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Reformulada em 08/08/2022
OBS: APÓS O INÍCIO DA AULA TERÁ UMA TOLERANCIA DE 15 MINUTOS, PASSANDO ESSA
TOLERANCIA NENHUM ALUNO PODERA MAIS ENTRAR NO LABORATORIO.
Química Orgânica Experimental I
INTRODUÇÃO
2 CADERNO DE LABORATÓRIO
3 MEDIDAS DE SEGURANÇA
• Não aquecer sistemas fechados.
• Não misturar ou aquecer qualquer material próximo ao rosto.
• Verificar com atenção os rótulos de reagentes e soluções.
• Não usar solventes voláteis e inflamáveis próximo a chama.
• Informar-se sobre a toxicidade das substâncias a utilizar.
Química Orgânica Experimental I
• Não fumar.
• Usar guarda-pó, calçado fechado, anti-derrapante e isolante e óculos de segurança.
6. http://www.colby.edu/chemistry/cmp/cmp.html Welcome to the Organic Compounds Melting Point +-5C__ Boiling Point +-5C
Database Index of Refraction, nD20 +-0.005_ Molecular Weight
+-2amu Formula: C H N O Cl Br I S, etc
10. http://www.chemistry.ccsu.edu/glagovich/teaching/472/ Organic Qualitative Analysis Página sobre análise orgânica qualitativa: Teses de
qualanal/qualanal.html solubilidade e testes químicos
T
11. http://jchemed.chem.wisc.edu/JCESoft/CCA/CCA5/MAIN/C
15. http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/cis/pro International Chemical Safety Cards (ICSC) Propriedades físicas e toxicológicas reunidas em duas
ducts/icsc/dtasht/index.htm página em forma de tabelas. Dados de solubilidade como
precisamos para o curso.
Química Orgânica Experimental I
16. http://www.orgsyn.org/orgsyn/default.asp?formgroup=base_f Busca no Organic Syntheses com várias entradas. Abre o
orm_group&dbname=orgsyn método como está no livro.
2
2
Química Orgânica Experimental I
Final
Relatório 10,00
pontos
Total 30 pontos
Introdução
Um composto orgânico puro é aquele que não lhe detectáveis impurezas. A recristalização e
sublimação são formas de purificar materiais impuros. A técnica da recristalização depende do
aumento da solubilidade de um composto no solvente quente. A solução saturada a elevada
temperatura normalmente tem mais soluto que o mesmo par soluto - solvente a baixa temperatura.
Pelo que, o soluto precipita quando a solução saturada arrefece. A recristalização é o processo no qual
o material cristalino se dissolve em solvente quente e depois retorna a sólido por cristalização no
solvente arrefecido. Porque a concentração das impurezas no sólido que nos interessa é normalmente
significativamente inferior à concentração da substância a ser purificada, assim que a mistura arrefece
as impurezas mantêm-se em solução enquanto o produto em elevada concentração cristaliza.
A formação do cristal do soluto a partir da solução é um processo seletivo. Quando o sólido cristaliza
à velocidade adequada e em condições apropriadas de concentração e de solvente, o material
cristalino é perfeitamente puro, porque somente moléculas de forma adequada “encaixam” na matriz
do cristal.
Materiais e Reagentes
Água destilada Papel de filtro
Funil de filtração Composto 1
Bequer Composto 2
Quitasato Erlenmeyers
Funil de buchner Bico de bussen
Algodão
Bastão de vidro
Química Orgânica Experimental I
Pinça
Anel para funil
Suporte Universal
Procedimentos
1) Recristalização
Pese 0,5 g de composto e transfira para um erlenmmeyer. Solubilize este sólido na menor
quantidade de água possível. Para isso, adicione uma pequena quantidade de solvente e aqueça,
se o sólido não solubilizar totalmente, retire erlenmmeyer do aquecimento e adicione mais uma
pequena quantidade de solvente. Repita esse procedimento até observar a completa dissolução
do sólido no solvente quente. (atenção à possibilidade da existência de impurezas insolúveis).
Filtre a solução para um Erlenmeyer com um funil e papel de filtro previamente aquecidos de
modo a evitar cristalização do composto nas paredes do papel. Se necessário lave com uma
pequena quantidade de solvente aquecido as paredes do papel de filtro. Tape o Erlenmeyer com
um vidro de relógio e deixe arrefecer a solução à temperatura ambiente.
2) Sublimação
Este experimento poderá ser realizado utilizando uma aparelhagem específica para sublimação
(tubo com saída lateral para vácuo e condensador tipo "dedo frio") ou uma aparelhagem mais
simples (cápsula de porcelana, folha de papel filtro e funil de vidro atuando como condensador).
Prepare a aparelhagem conforme indicado por seu professor. Coloque de 0,5 a 1g da amostra
do composto 2 no tubo de vidro ou na cápsula de porcelana e adapte o sistema de condensação.
Aqueça suavemente o recipiente que contém a amostra e observe o processo de sublimação.
Evite que a amostra funda. Ao final da reação, raspe o sólido condensado no funil com uma
espátula e pese para calcular o rendimento do processo. Anote e procure explicar suas
observações.
Recristalização Composto 1
Sublimação Composto 2
Química Orgânica Experimental I
Bibliografia Recomendada
- Vogel, Arthur I. Química Orgânica, vol. 1,2 e 3.
Introdução
A natureza orgânica
CxHy → A+B
Química Orgânica Experimental I
∆ CuO
∆ Na
Teste para o X:
NaX + AgNO3 → G (s) + H
Materiais e reagentes
Bico de Bunsen Sol. Aquosa a 10% de Ba(OH)2
Fosforo Sol. Aquosa a 10% de HOAc
Tubo de ensaio Sol. Aquosa a 10% de Pb(CH3COO)2
Conta gotas Sol. Aquosa a 10% de HN03
Pinça de madeira Sol. Aquosa a 10% de AgNO3
Béquer 50 mL Sol. Aquosa a 10% de FeSO4
Funil pequeno Sol. Aquosa a 10% de H2SO4
Papel de filtro CuO
Água destilada Compostos orgânicos diversos
Procedimentos:
1. Avaliação da natureza orgânica (Caracterização de C e H)
Coloque duas pontas de espátulas do composto 1 num tubo de ensaio, adicione uma ponta de
espátula de CuO e misture por meio de pequenos golpes no fundo do tubo de ensaio. Prenda o
Química Orgânica Experimental I
tubo de ensaio inclinadamente a um suporte e adapte um tubo de vidro dobrado em “L” ao tubo
de ensaio com auxílio de uma rolha.
Coloque cerca de 2 mL de solução de Ba (OH)2 num segundo tubo de ensaio. Segurando esse
tubo com uma pinça de madeira, faça com que a extremidade do tubo curvado fique submerso
na solução de Ba (OH)2. Aqueça, cuidadosamente, com bico de Bunsen, o tubo de ensaio que
contêm na solução de hidróxido de bário e aparecimento de gotículas de água nas paredes do
tubo de ensaio sob aquecimento.
Coloque uma ponta de espátula do composto num tubo de ensaio pequeno contendo
um pequeno pedaço de sódio metálico (Na). Prenda-o com uma pinça de madeira e aqueça-o,
cuidadosamente, no bico de Bunsen (pode haver liberação de gases combustíveis, portanto o
aquecimento no início deve ser feito retirando o tubo de ensaio periodicamente da chama).
Continue o aquecimento até que o conteúdo se torne vermelho (sinal de fusão e
consequentemente decomposição da amostra).
Ensaio nitrogênio
Pegue o tubo de “1” e adicione duas gotas de solução de FeSO4, aqueça até a fervura e, então,
acidifique com algumas gotas de solução de H2SO4 até notas mudança de coloração para azul
(cerca de três gotas) (AMINOACIDO)
Ensaio do enxofre
Pegue o tubo “2” e acidifique a solução com três gotas de solução de HOac. Adicione algumas
gotas de solução de Pb(CH3COO)2 até notar formação de precipitado cinzento ( cerca de três
gotas).
Ensaio de Halogênio
Pegue o tubo “3” e acidifique a solução com três gotas de solução de HNO3. Adicione algumas
gotas de solução de AgNO3 até a formação de precipitado branco (AgCl), ou amarelado (AgBr),
ou esverdeado (AgI). Se a amostra deu resultado positivo no ensaio do enxofre, haverá formação
de precipitado escuro (Ag2S) e, portanto, não se pode tirar conclusões sobre o ensaio do
halogênio. Neste caso será necessário repetir o ensaio com a solução totalmente livre do
enxofre. Pegue o tubo “2” com o precipitado escuro, adicione uma gota de solução de HOAc e
duas gotas de solução de Pb(CH3COO)2 e filtre o conteúdo do tubo colocando o filtrado no tubo
“4”. Submeta a solução do tubo
Química Orgânica Experimental I
Resultados:
Número do composto Elementos Pesquisados Resultados Obtidos
C
H
S
N
X
(+) POSITIVO; (-) NEGATIVO
Introdução
Materiais e Reagentes:
Manta de aquecimento Glicerina
condensador Borracha de dinheiro
aparelhagem para destilação simples Agitador Magnético com aquecimento
Termômetro Álcool etílico
Pedras de Porcelana Diclorometano
Proveta Graduada 100 mL Hexano
Capilar Álcool-sec-butilico
Béquer de 500 ml Álcool t-butilico
Água destilada Álcool iso-butilico
cápsula de porcelana
Procedimento Experimental:
Determinação do ponto de ebulição
Montar uma aparelhagem para destilação simples e proceder a destilação de 50 mL de
amostra utilizando um balão de capacidade apropriada. Juntar fragmentos de porcelana porosa
e aquecer vagarosamente o líquido.
Química Orgânica Experimental I
Determinação da densidade
Pesar um cilindro graduado (Proveta) de 100 mL limpo e seco. Acrescentar 50 ml da
amostra líquida e pesar novamente. Dividir o peso da amostra pelo volume medido para obter
uma densidade aproximada.
Aquecer esse conjunto usando banho de óleo. Para manter o aquecimento uniforme e
evitar superaquecimento agitar o banho com o auxílio de um bastão de vidro ou de uma barra
magnética. Observar atentamente a temperatura em que os primeiros cristais se fundem
(temperatura inicial de fusão) e aquela em que a massa sólida passa totalmente ao estado
líquido (temperatura final de fusão). Os dois valores registrados correspondem à faixa de fusão
da substância.
3. Determinação da solubilidade
Procedimento 1.
Uma substância será considerada solúvel se 0,2 mL de um líquido ou 0,1 g de um sólido
são dissolvidos completamente em 3 mL de determinado solvente, à temperatura ambiente.
Procedimento 2.
Colocar cerca de 3 mL de água destilada em 4 tubos de ensaio, separadamente, codifique-os.
Adicione, a cada tubo de ensaio, 2 mL de álcool. Para montar essa sequência, utilize os isômeros
constitucionais: n-butílico, isobutilico, sec-butilico e terbutílico. Agite o tubo após cada adição,
e classifique em solúvel, parcialmente solúvel e insolúvel.
Química Orgânica Experimental I
P. Fusão P. Ebulição
Substância Substância Substância Densidade
(°C) (°C)
1,4-Benzo-quinona 113-115 Acetonitrila 82 Clorofórmio 1,492
Vanilina 82-83 Acetona 56 Heptano 0,684
Acetato de
Ácido benzoico 122-123 76 Nitrobenzeno 1,196
etila
Acetato de
Benzofenona 50-51 Etanol 78 0,902
etila
1,2,3-
43-45 Diclorometano 40 Água 1,000
trimetoxibenzeno
Composto 1 Composto 2 Composto 3
Cloreto de sódio
Acetato de sódio
Referências bibliográficas:
1. Shriner, R. L. e col., Identificação Sistemática dos Compostos Orgânicos, 6a ed., Guanabara
Dois, R.J, 1983.
2. Soares, B. G. e col., Química Orgânica Teórica e Técnicas de Preparação, Purificação e
Identificação de Compostos Orgânicos, Guanabara, R. J., 1988.
3. Vogel, A.I., Química Orgânica, 3a ed., Ao Livro Técnico, R. J. 1985.
Química Orgânica Experimental I
Fundamentação teórica:
A vitamina C, também conhecida como ácido L-ascórbico, foi isolada pela primeira vez sob
forma de pó cristalino branco, em 1922, pelo pesquisador húngaro Szent-Györgi.
Por apresentar comportamento químico fortemente redutor, atua, numa função protetora, como
antioxidante; na acumulação de ferro na medula óssea, baço e fígado; na produção de
colágeno (proteína do tecido conjuntivo); na manutenção da resistência a doenças bacterianas
e virais; na formação de ossos e dentes; na manutenção dos capilares sanguíneos, entre
outras.
O ácido ascórbico (I) é uma cetolactona de seis carbonos, sendo um potente agente redutor
que se oxida facilmente e de modo reversível a ácido deidroascórbico (II) que possui ainda
propriedades de vitamina C. A atividade biológica da vitamina C se perde quando o ácido
deidroascórbico se transforma pela compressão irreversível do anel lactônico em ácido 2,3-
dicetogulónico (III) (Figura 1). A transformação de ácido ascórbico (I) em deidroascórbico (II) e
em produtos subseqüentes varia com as condições existentes, sendo o fator de maior influência
a pressão parcial do oxigênio, o pH e a temperatura, entre outros.
HO OH O O
O O
[O] H2O
O OH O OH HOOC OH
O O
OH [Red] HO
I II OH OH
III
ácido L-ascórbico ácido deidroascórbido
Conceitos envolvidos
A adição de iodo à solução amilácea (água + farinha de trigo ou amido de milho) provoca no
meio uma coloração azul intensa, devido ao fato do iodo formar um complexo com o amido.
Graças a sua bem conhecida propriedade antioxidante, a vitamina C promove a redução do
iodo a iodeto, que em solução aquosa e na ausência de metais pesados é incolor. Dessa forma,
quanto mais ácido ascórbico um determinado alimento contiver, mais rapidamente a coloração
azul inicial da mistura amilácea desaparecerá e maior será a quantidade de gotas da solução
de iodo necessária para restabelecer a coloração azul. A equação química que descreve o
fenômeno é:
HO OH O O
O O OH
+ I2 O O OH
OH + 2HI
OH
ácido L-ascórbico ácido deidroascórbido
Objetivos de Aprendizagem:
1. Compreender a reação de oxidação do ácido ascórbico (vitamina C);
2. Determinar o teor de vitamina C em sucos;
Verificar a manutenção da vitamina C nos sucos após exposição ao calor e O2.
Metodologia:
Recursos necessários:
Aparelhagem e vidraria:
Reagentes:
Química Orgânica Experimental I
Exercícios:
Bibliografia:
a) SOLOMONS, Graham; FRYHLE, Craig. Química Orgânica. Vol. 1. 8 ed. Rio de Janeiro:
LTC Editora, 2004.
b) McMURRY, John. Química Orgaânica - Combo. 6 ed. São Paulo: Pioneira, 2004.
c) Silva, S. L. A.; Ferreira, G. A. L.; Silva, R. R. Química Nova na Escola 1995, 2, 31-32.
PRÁTICA 5- CROMATOGRAFIA
Introdução
Este mecanismo de separação envolve uma fase estacionária polar representada pela
água, que exibe uma grande afinidade por hidroxilas existentes nas fibras de celulose do papel,
permanecendo, portanto, retida no mesmo, e uma fase móvel menos polar constituída de
solventes orgânicos, que é repelida pela estrutura formada pela tira de papel saturada com a
fase estacionária aquosa.
A migração no papel dos diferentes componentes de uma determinada mistura, que estão
sendo separados, é regida pelas solubilidades relativas na fase estacionária e na fase móvel.
Assim, na cromatografia em papel, o princípio de separação de um componente da mistura
baseia-se na sua partição por solubilidade entre a fase estacionária e a fase móvel, de acordo
com o seu coeficiente de partição, em um equilíbrio constante definido como:
Kp = Concentração na fase estacionária
Concentração na fase móvel
Por conseguinte, o componente é separado de acordo com a sua polaridade, ou seja, as
moléculas não polares apresentam uma movimentação mais rápida do que as moléculas
polares.
Após a frente da fase móvel ter percorrido uma distância apropriada ao longo da tira de papel,
procede-se a remoção dela da cuba cromatográfica, submetendo-a em seguida à secagem
(eliminação da fase móvel).
Química Orgânica Experimental I
Uma vez separados os componentes de uma mistura, eles podem ser detectados
(revelados) através de diversas técnicas, entre as quais podemos destacar a utilização de um
reagente capaz de formar um produto colorido ao reagir com a substância sob investigação, por
exemplo, alfa-aminoácidos e aminas primárias reagem com ninhidrina formando um composto
de coloração púrpura.
6,6 cm
CROMATOGRAFIA EM COLUNA:
Química Orgânica Experimental I
A cromatografia em coluna é uma técnica de partição entre duas fases, sólida e líquida,
baseada na capacidade de adsorção e solubilidade. O sólido deve ser um material insolúvel na
fase líquida associada, sendo que os mais utilizados são a sílica gel (SiO2) e alumina (Al2O3),
geralmente na forma de pó. A mistura a ser separada é colocada na coluna com um eluente
menos polar e vai-se aumentando gradativamente a polaridade do eluente e consequentemente
o seu poder de arraste de substâncias mais polares. Uma sequência de eluentes normalmente
utilizada é a seguinte: éter de petróleo, hexano, éter etílico, tetracloreto de carbono, acetato de
etila, etanol, metanol, água e ácido acético.
Material e Reagentes:
Procedimento Experimental:
Em uma placa cromatográfica previamente preparada faça um spot da substância A um, spot da
substância B, e um spot da substância C. Deixe evaporar o solvente e em seguida transfira para
uma cuba de vidro contendo etanol e promova a eluição da placa cromatográfica. O etanol não
deve ultrapassar a altura dos spots das substâncias em estudo. Dentro da cuba deve ser colocado
um pedaço de papel de filtro, apoiado em uma das paredes, de preferência atrás da placa
cromatográfica. A cuba deve ser permanecer tampada até o final da eluição. Após o final da
eluição, a placa cromatográfica deve ser retirada e seca a temperatura ambiente, para remover
a análise do resultado. Identifique os “spots” com auxílio de agentes físicos (luz uv 256 e 366
nm) e/ou agente químicos vapores de iodo. Meça o Rf (em cm) de cada substância.
Cromatografia em Coluna
Lave a coluna cromatográfica (Bureta), usando acetona comercial, e em seguida deixe secar
completamente. Coloque na extremidade inferior, logo acima da torneira, um pequeno
chumaço de algodão seco, levemente compactado, e introduza sílica gel, cuidadosamente, até
a marca de 6 mL. Transfira a sílica para um béquer e molhe com álcool. Transfira a mistura
homogeneizada, novamente, para a coluna e espere decantar. Passe 10 mL de etanol na coluna
e recolha em um erlenmeyer. Adicione a mistura a ser separada, com cuidado. Acrescente 10
mL etanol, não deixando ocorrer a secura da coluna. Colete as frações em erlenmeyer de 50 mL
ou vidros de penicilina. Adicione 20 mL de uma mistura etanol/ácido acético (5%) 1:1 e recolha
as frações. Observe as separações que ocorreram.
Referências bibliográficas:
________________________________= ______= kd
Esta lei se aplica para as soluções muito diluídas e não se enquadra quando a espécie que se
distribui sofre dissociações ou associações em qualquer das fases.
Referências bibliográficas:
8. Shriner, R. L. e col., Identificação Sistemática dos Compostos Orgânicos, 6a ed., Guanabara
Dois, R.J, 1983.
9. Soares, B. G. e col., Química Orgânica Teórica e Técnicas de Preparação, Purificação e
Identificação de Compostos Orgânicos, Guanabara, R. J., 1988.
10. Vogel, A.I., Química Orgânica, 3a ed., Ao Livro Técnico, R. J. 1985.
INTRODUÇÃO
O processo de extração com solventes é um método simples, empregado na separação e
isolamento de substâncias componentes de uma mistura, ou ainda na remoção de impurezas
solúveis indesejáveis. Este último processo é geralmente denominado lavagem.
Quando as duas fases são líquidos imiscíveis, o método é conhecido como "extração líquido-
líquido". Neste tipo de extração o composto estará distribuído entre os dois solventes. O sucesso
da separação depende da diferença de solubilidade do composto nos dois solventes.
Geralmente, o composto a ser extraído é insolúvel ou parcialmente solúvel num solvente, mas
é muito solúvel no outro solvente. A água é usada como um dos solventes na extração líquido-
líquido, uma vez que a maioria dos compostos orgânicos é imiscível em água e porque ela
dissolve compostos iônicos ou altamente polares. Os solventes mais comuns que são
compatíveis com a água na extração de compostos orgânicos são: éter etílico, éter diisopropílico,
benzeno, clorofórmio, diclorometano e éter de petróleo. Estes solventes são relativamente
insolúveis em água e formam, portanto, duas fases distintas. A seleção do solvente dependerá
da solubilidade da substância a ser extraída e da facilidade com que o solvente possa ser
separado do soluto. Nas extrações com água e um solvente orgânico, a fase da água é chamada
"fase aquosa" e a fase do solvente orgânico é chamada "fase orgânica".
Descontínua
Química Orgânica Experimental I
Consiste em agitar uma solução aquosa com um solvente orgânico num funil de separação, a
fim de extrair determinada substância. Agita-se o funil cuidadosamente, inverte-se sua posição
e abre-se a torneira, aliviando o excesso de pressão. Fecha-se novamente a torneira e relaxa-se
a pressão interna. Repete-se este procedimento algumas vezes. Recoloca-se o funil de separação
no suporte, para que a mistura fique em repouso. Quando estiverem formadas duas camadas
delineadas, deixa-se escorrer a camada inferior (a de maior densidade) em um erlenmeyer.
Repete-se a extração usando uma nova porção do solvente extrator. Normalmente não são
necessários mais do que três extrações, mas o número exato dependerá do coeficiente de
partição da substância que está sendo extraída entre os dois líquidos. Contínua
Quando o composto orgânico é mais solúvel em água do que no solvente orgânico, são
necessárias grandes quantidades de solvente orgânico para se extrair pequenas quantidades da
substância. Isto pode ser evitado usando o extrator tipo Soxhlet, aparelho comumente usados
para extração contínua com um solvente quente. Neste sistema apenas uma quantidade
relativamente pequena de solvente é necessária para uma extração eficiente. A amostra deve
ser colocada no cilindro poroso A (confeccionado) de papel filtro resistente, e este, por sua vez,
é inserido no tubo interno do aparelho Soxhlet. O aparelho é ajustado a um balão C (contendo
um solvente como n-hexano, éter de petróleo ou etanol) e a um condensador de refluxo D. A
solução é levada à fervura branda. O vapor do solvente sobe pelo tubo E, condensa no
condensador D, o solvente condensado cai no cilindro A e lentamente enche o corpo do
aparelho. Quando o solvente alcança o topo do tubo F, é sifonado para dentro do balão C,
transpondo assim, a substância extraída para o cilindro A. O processo é repetido
automaticamente até que a extração se complete. Após algumas horas de extração, o processo
é interrompido e a mistura do balão é destilada, recuperando-se o solvente.
METODOLOGIA
Neste experimento será separada uma mistura de quatro compostos orgânicos: naftaleno, fenol,
ácido benzoico e difenilamina, usando solventes reativos. A difenilamina pode ser removida da
fase etérea por extração, com uma solução aquosa de ácido clorídrico, a qual converte a base
no seu respectivo sal. O ácido benzoico poderá ser extraído da fase etérea com adição de solução
Química Orgânica Experimental I
aquosa de bicarbonato de sódio. O fenol, por ser menos ácido que o ácido benzoico, poderá ser
extraído com solução aquosa de hidróxido de sódio.
EXPERIMENTAL
Pese 1 g de cada um dos seguintes compostos: naftaleno, fenol, ácido benzoico e difenilamina.
Transfira a solução para um funil de separação e extraia com soluções aquosas na ordem descrita
abaixo, mantendo a fase orgânica no funil (nota: durante o processo de extração abra a
torneira do funil de separação periodicamente, permitindo a equiparação de pressão).
1- Extrair com HCl 10% (3x) usando porções de 30 mL. Combinar as frações aquosas e
neutralizar com NaOH (conc.). Recuperar o precipitado por filtração a vácuo. Qual o composto
isolado?
2- Extrair com NaHCO3 10% (3x) usando porções de 30 mL. Combinar as frações aquosas e
neutralizar, vagarosamente, com HCl concentrado e com agitação branda. Recuperar o
precipitado por filtração a vácuo. Que composto foi extraído?
3- Extrair com NaOH 10% (3x), com porções de 30 mL. Combinar as frações aquosas,
neutralizar com HCl concentrado. Recuperar o precipitado por filtração a vácuo. Que composto
foi extraído agora?
4- Lavar a solução etérea com H2O, transferir a fase orgânica para um erlenmeyer, secar
com Na2SO4, filtrar para um balão ou erlenmeyer e evaporar o solvente em um evaporador
rotatório ou em banho-maria. Que composto foi recuperado na fase orgânica?
5- Secar os produtos sólidos entre papéis de filtro e depois em dessecador a vácuo. Pesar
todos os compostos e calcular a porcentagem de material recuperado. Determinar o ponto de
fusão de cada sólido.
QUESTIONÁRIO
3- Por que a água é geralmente usada como um dos solventes na extração líquido-líquido?
4- Quais as características de um bom solvente para que possa ser usado na extração de um
composto orgânico em uma solução aquosa?
Química Orgânica Experimental I
5- Qual fase (superior ou inferior) será a orgânica se uma solução aquosa for tratada com:
6- Pode-se usar etanol para extrair uma substância que se encontra dissolvida em água?
Justifique sua resposta:
7- Deseja-se separar um composto A partir de 500 mL de uma solução aquosa contendo 8,0 g
de A. Utilizando-se éter etílico como solvente para a extração, quantos gramas de A seriam
extraídos:
b) estime a massa de ácido extraído de 100 mL de sua solução aquosa saturada, por uma única
extração usando 100 mL de éter;
c) estime a massa de ácido extraído de 100 mL de sua solução aquosa saturada por duas
extrações sucessivas, empregando 50 mL de éter em cada uma.