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ASSÉDIO MORAL ENTRE TRABALHADORES BRASILEIROS DA ATENÇÃO

PRIMÁRIA E HOSPITALAR EM SAÚDE

NOME: Adriano Souza de Oliveira

RA: F0627F2

TUMA: PS7A34

RESUMO: TRINDADE L. M.; SCHOENINGER M. D.; BORGES E. M. N.;


BORDIGNON M.; BAUERNANN K. B.; BUSNELLO G. F.; PAI D. D.; Assédio Moral
Entre Trabalhadores Brasileiros da Atenção Primaria e Hospitalar em Saúde. Rev.
Acta Paul Enferm. 2022. SCIELO. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ape/a/zsWcgZcwWy5cX6YHJTdBBLD/abstract/?
format=html&lang=pt

O presente artigo é um estudo de uma pesquisa realizada nas unidades de


saúde da Atenção Primaria à Saúde de 23 município de Santa Catarina – SC e um
hospital publico da região. Foram aplicados questionários com perguntas
estruturadas à 647 trabalhadores da área da saúde.

Quando se trata de assédio moral, muitas pesquisas são encontradas na


internet, que espanam como ocorre, em que locais mais frequentes ocorrem, e quem
são os maiores públicos-alvo desse acontecimento. O artigo explica através de
pesquisa que a prevalência de assédio moral é maior em locais de trabalho com a
porcentagem em 28,4% e mais especificamente com os profissionais de
enfermagem, com a porcentagem de 30%.

Os públicos-alvo vulneráveis a essas ocorrências são direcionadas


intencionalmente aos funcionários da instituição, aos colegas de trabalhos e aos
gestores, causando serias consequências incluindo as biológicas e psicológica, além
da grave violação dos direitos e a interrupção no desenvolvimento produtivo dentro
da instituição, desenvolvendo isolamento social, desgastes emocionais, diminuição
da autoconfiança, e além do sentimento de desamparo.

O artigo, após a aplicação do questionário com os 647 profissionais da área


da saúde, chegou ao resultado que, 22,41% dos profissionais entrevistados
ASSÉDIO MORAL ENTRE TRABALHADORES BRASILEIROS DA ATENÇÃO
PRIMÁRIA E HOSPITALAR EM SAÚDE

passaram por algum tipo de assédio moral no trabalho no último ano. neste estudo
foram entrevistadas 90,10% pessoas do sexo feminino.

As principais reações diante desses assédios, relatados pelos entrevistados


foram:

 Contar a um colega (32,41%).


 Contar a um chefe (48%)
 Contar a amigos e familiares (41%)
 Pedir para a pessoa parar (31,03%)
 Não tiveram nenhuma reação (24,14%)

Evidenciou-se também as consequências comportamentais que esses


profissionais que sofreram assédio moral tiveram e incluíam:

 Permanecer muito/extremamente “superalertas”


 Apresentar sentimento de que as atividades realizadas se tornaram penosas.
 Evitar pensar e falar sobre o ocorrido
 E relembrar os traumas ocorridos no ambiente de trabalho.

Neste estudo, a maioria das vítimas que não relatou o incidente e considerou que
nenhuma ação seria tomada, de qualquer forma, ou relatou medo de ser punida,
com consequências negativas.

Evidenciou-se que as principais reações dos participantes em relação ao ocorrido


incluíram relatar aos colegas, superiores, amigos e familiares; alguns informaram ter
pedido à pessoa/agressor que parasse, e um número significativo não reagiu.

O contexto de saúde necessita de inovações, especialmente no que se refere à


proteção e segurança de seus trabalhadores e à preservação dos direitos e da
cidadania das pessoas.

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