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1.

Segundo Descartes, o cogito é realmente distinto do corpo porque, num dos momentos
da sua argumentação, é possível duvidar da existência dessa substância material a que se
chama corpo, apesar de ser indubitável a existência do cogito.
2. Para Descartes, a crença na existência do mundo físico é uma verdade autoevidente e
imediata.
3. Uma das funções da dúvida cartesiana é mostrar que os céticos estão enganados, ou seja,
que a justificação das nossas crenças é possível e, consequentemente, que temos
conhecimento.
4. A dúvida cartesiana é metódica porque não é um fim, mas um meio para alcançar o
conhecimento.
5. A experiência mental do génio maligno justifica-se porque era necessária uma hipótese
altamente excessiva para pôr em causa proposições que tipicamente se consideram
inquestionáveis, como 3x7=21.
6. Para Hume, o conteúdo da mente resume-se a impressões e ideias.
7. Segundo Hume, as ideias são cópias das impressões, pois as primeiras são as perceções
originais.
8. Segundo Hume, o conhecimento da causalidade pertence às «Relações de Ideias».
9. Para Hume, a causalidade resume-se à conjunção constante entre fenómenos.
10. A experiência mental do génio maligno corresponde a uma radicalização da dúvida.
11. A ideia de Deus que o sujeito possui, segundo Descartes, teve origem numa ideia
proveniente dos sentidos, que o sujeito descobriu na sua própria razão.
12. Para Hume, o problema da existência de Deus coloca-se no âmbito da epistemologia.
13. Segundo Hume, o tipo de conhecimento denominado «Relações de Ideias» é substancial.
14. Para Descartes, a matemática é substancial, pois as leis da natureza são quantificáveis e
rigorosamente previsíveis.
15. Ainda que muitíssimo improvável, não é impossível, que dada a dificuldade de distinguir
sonho de realidade, as imagens que tenho da realidade não correspondam a nada real
fora de mim.
16. De acordo com Descartes, depois de demonstrada a existência de Deus, pode confiar-se
no critério da clareza e distinção das ideias, ou seja, no critério de verdade dessas ideias.
17. De acordo com a filosofia cartesiana, a existência do cogito está garantida porque Deus
existe.
18. De acordo com Descartes, os conteúdos da nossa mente podem classificar-se como
ideias inatas, ideias factícias e ideias adventícias.
19. Demonstrada a existência de Deus, Descartes chega à conclusão de que afinal tem um
corpo, de que existe um mundo à sua volta, o qual inclui outras pessoas e uma grande
diversidade de outras coisas captadas pelos seus sentidos, desde que adequadamente
usados.
20. Descartes é um cético radical porque a dúvida que propõe é metódica e provisória.
21. Descartes é um fundacionista porque consegue duvidar de tudo.
22. Ao utilizar a dúvida, Descartes põe em causa a fiabilidade das crenças obtidas
relativamente aos objetos que percecionamos.
23. Descartes usa a dúvida metódica para ver se encontra alguma crença básica,
autojustificada e indubitável.
24. Segundo Descartes, no uso do seu método, nunca temos qualquer razão para duvidar das
verdades matemáticas porque o nosso pensamento é sempre orientado por um processo
rigoroso e infalível.
25. Para Descartes, as provas da existência de Deus recorrem a argumentos de autoridade e
por analogia.
26. De acordo com Descartes, algo como “nado, logo, existo” não é semelhante a “penso,
logo, existo”, porque duvidar de que penso é ainda pensar, ao passo que em “nado, logo,
existo” posso perfeitamente estar a sonhar que nado sem estar realmente a nadar.
27. O argumento de um hipotético génio maligno destina-se, nomeadamente, a lançar a
suspeita de que sempre que faço cálculos e demonstrações matemáticas posso enganar-me,
pois o meu entendimento pode estar, sem eu o saber, a tomar o falso por verdadeiro e o
verdadeiro por falso.
28. No momento em que Descartes ainda não sabe se o mundo físico existe, nem se o
entendimento é digno de confiança, só tem como seguro aquilo que a dúvida nunca pôde
pôr realmente em causa.
29. No contexto da filosofia cartesiana, não existe qualquer diferença entre “Eu penso, logo,
existo” e “Descartes pensa, logo, existe”.
30. Segundo Descartes, o cogito é uma evidência racional que se impõe ao pensamento no
próprio ato em que este se exerce, pois o próprio ato de duvidar que se duvida implica que se
duvide, logo, que se pense, mesmo que se continue, pelo menos temporariamente até se
provar a existência de Deus, a duvidar que haja outras proposições verdadeiras.
31. Segundo Descartes, o critério de verdade é a clareza e a indistinção.
32. Descartes examina cada uma das crenças isoladamente para, assim, rejeitar todas as
crenças minimamente duvidosas.
33. O principal problema de Descartes é o de encontrar a garantia de que o nosso
conhecimento parte de uma base absolutamente segura.
34. Dizemos que Descartes é um pensador inatista, na medida em que afirma que todas as
ideias que possuímos são inatas.
35. Descartes é um racionalista, porque defende que o fundamento de todas as crenças
reside na razão. Mas daí não se segue que, após demonstrar a existência de Deus,
considere que os sentidos, quando corretamente utilizados, não sejam fonte de
conhecimento.
36. Assumindo como primeira premissa “Se não temos conhecimento, então as nossas
crenças não estão justificadas”, um cético radical, para defender a sua tese, apresentaria
um argumento seguindo a forma modus tollens.
37. O argumento cético “Se há conhecimento, algumas das nossas crenças estão justificadas.
Mas nenhuma das nossas crenças está justificada. Logo, não há conhecimento” enfrenta
a poderosa objeção que passa por perguntar a quem o defende se a segunda premissa é
ou não uma crença justificada; ora, se o cético disser que sim, então está a refutar-se a si
próprio, pois está a admitir que há, afinal, crenças justificadas (nomeadamente a crença
de que nenhuma crença está justificada); porém, se o cético disser que não, então estará
a admitir que também não temos boas razões para aceitar essa premissa. Logo, o seu
argumento não é bom.
38. Hume acaba por defender um ceticismo moderado quando propõe o hábito como
resposta para o problema da causalidade e como fundamento subjetivo para o princípio
da uniformidade da natureza.
39. Thomas Reid apresenta os contraexemplos da “causa única da origem do universo” e “do
dia e da noite” à conceção humeana da causalidade.
40. Descartes é criticado por pensar de modo circular quando relaciona a ideia de Deus e o
critério de verdade da clareza e distinção.

1. RESPOSTAS CORRETAS

____________/ em 40 questões.
2. RESPOSTAS INCORRETAS
Questão (nº) Analisando as respostas incorretas deverei rever os seguintes tópicos:
rever

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