Você está na página 1de 35

PESQUISA DA FEIRA DE CIÊNCIAS

ACERVO GERAL:

YUME: A imediata associação que o pensamento comum nos traz sobre a Alquimia é
o seu papel como precursora da química, para a qual contribuiu com diversos achados
e técnicas. Esta contribuição pode de fato ter acontecido, porém quando nos
deparamos com a materialidade dos textos e imagens que chegaram até nossos dias,
nada vemos que nos remeta à química, exceto talvez a construção de misturas e
reações entre elementos com o intuito de uma transformação ou produto final
diferenciado, assim como, o nome de algumas substâncias principais tais como os
Sais, o Enxofre e o Mercúrio. Estas três substâncias são recorrentes, porém também
recorrente é a afirmação de que não correspondem às substâncias químicas reativas e
vulgares que recebem estes nomes, mas sim, a estados ou “fases” separadas de uma
mesma matéria inicial. Temos, portanto, o direito de desfocarmos nossos
pensamentos da opinião comum materialista e caminharmos num sentido de análise
filosófica metafísica nos levando não mais para o campo da química, mas agora, para
as sinergias da alquimia para com as práticas biológicas de cultivo celular.

Elaboramos uma listagem comentada dos procedimentos básicos descritos nos textos
alquímicos:

• Decantação: deposição da parte sólida de um composto por ação da gravidade.

• Calcinação: secagem dos elementos através do calor.

• Dissolução: solubilização de elementos coagulados.

• Separação: separação de elementos por filtragem ou decantação.

• Conjunção: reunião de elementos.

• Putrefação: coagulação de uma camada negra sobre o Mercúrio, ou meio líquido.

• Coagulação: solidificação da matéria líquida.

• Umidificação: Saturação das matérias secas com líquido.

• Sublimação: extração por destilação ou volatilização.

• Exaltação: aumento do poder ou vitalidade do Elixir ou da Pedra Filosofal.

• Multiplicação: aumento vegetativo na quantidade do Elixir ou da Pedra Filosofal.


• Projeção: transmutação de metais.Tendo assim um bom esboço de nosso objeto,
podemos agora expandir nossa memória reflexiva buscando sistemas semelhantes ao
que esboçamos. Assim, imediatamente nos ocorre a semelhança surpreendente com
um sistema de textos e imagens atuais que conhecemos bem: os protocolos de cultivo
de células tronco de medula-óssea.De acordo com nossa metodologia, podemos
agora compor estes dois sistemas em um circuito ressonante, pois verificamos que o
cultivo de células-tronco de medula óssea possui todas as características que esboça-
mos em nosso resumo, visto que é um pro-cesso realizado em estufas a partir de um
tecido semelhante a sangue espesso, que se encontra no interior dos ossos: a medula
óssea. Atualmente utilizam-se meios de cul-tura comerciais especialmente formulados,
porém o “soro” ou plasma sanguíneo; a fração líquida e translúcida do sangue; poderia
perfeitamente ser usado como um meio de cultivo natural, desde que previamente
preparado para isso através de processos semelhantes àqueles descritos na
alquimia.A utilização de frações purificadas de célu-las mononucleares[1] de medula
óssea já demonstrou sua eficácia terapêutica em diversos trabalhos científicos,
havendo indícios de rejuvenescimento em animais experimentais (SANTOS, 2010),
além da cura de paralisias por sequelas neuronais até então incuráveis (BRITO et al.,
2010). Para aqueles que pesquisam nesta área, fica claro que a utilização desta
terapêutica só não se generaliza devido às idiossincrasias socioeconômicas de nossa
era.Quanto à transmutação dos metais, sabemos que a utilização de culturas de
bactérias e fungos unicelulares para a aceleração da transmutação de metais – por
exemplo, o Manganês (Mg) em Ferro (Fe) (VYSOTS-KII; KORNILOVA, 2011) – já é
uma tecnologia incorporada à ciência das fusões a frio, uma das promessas
tecnológicas para a gera-ção de energia limpa. Será então assim tão absurdo pensar
que as células-tronco poderiam, mediante certos protocolos de cultivo que
desconhecemos, transmutar metais inferiores em ouro?Mas será que poderíamos
realmente conectar o processo alquímico com um protocolo de extração e purificação
de células-tronco de medula óssea?

Aqui é mostrada claramente a origem da “Matéria Inicial” dos alquimistas. Trata-se das
quatro extremidades do fêmur (epífi-ses) de uma criança recém-morta, colocadas em
uma garrafa por um homem de aspecto selvagem com o crescente do Islã no peito
(ossos de crianças pagãs?). As extremidades do fêmur de bebês ou de fetos
abortados seriam fontes abundantes de medula óssea e, portanto, das chamadas
células-tronco pluripotentes, aquelas que ainda são totalmente indiferenciadas. Estas
células seriam extremamente vigorosas, ainda possuindo longos telômeros[4] devido à
sua juventude, e muito adequadas à terapia celular visando rejuvenescimento e
regeneração.

Considero o grão metálico como a medula dos ossos… Nos ossos há também
medulas de diferentes espécies, a melhor está no tubo dos ossos, e a outra, menos
perfeita, está nas suas extremidades…esta porém está a caminho da perfeição da
melhor medula; pois este osso esponjoso é coberto por uma cartilagem, e essa
cartilagem é acompanhada de glândulas mucilaginosas, nas quais se coze e prepara a
sinóvia, que, sob certos aspectos pode ser vista como uma matéria prima das
cartilagens e da medula (anônimo, 2006).Admirável rebuscamento e meticulosidade
na descrição da medula óssea da diáfise dos ossos, contendo células medulares
prontas, diferenciadas (“…e a outra, menos perfeita, com células-tronco
indiferenciadas, está em suas extremidades…esta porém está a caminho da perfeição
da melhor medula;…”) em uma época em que o estudo da anatomia em cadáveres era
crime que levava à fogueira!Nicolas Flamel também é bastante explícito quanto à
origem da Obra:Foram estas as coisas que me obrigaram a pôr essas figuras dessa
maneira e num lugar como um cemitério, já que se alguém obtiver o bem inestimável
da conquista de este rico velo, que pense como eu, que não se deve manter enterrado
o talento de Deus comprando terras e propriedades, que são as vaidades deste
mundo, mas que deve socorrer os seus irmãos, recordando-se de que este
conhecimento foi adquirido com base nos ossos dos mortos… (FLAMEL apud
ZALBIDEA et al., 1980)[5]Olhando-se a questão deste ângulo, compreende-se o
grande interesse de Flamel por um cemitério de crianças e suas doações generosas
ao Cemitério dos Inocentes adqui-rem uma conotação não tão inocente. e) Em uma
estufa de gás carbônico artesanal, realiza-se o cultivo da medula óssea de cada uma
das cabeças de fêmur, pois há lugar na estufa para quatro frascos de cultivo.
Inicialmente deve-se remover toda a medula por meios mecânicos, utilizando-se
qualquer instrumento pontiagudo esterilizado no fogo, e colocar o tecido semelhante a
sangue espesso em solução no meio nutriente previamente preparado com o
precipitado de sangue, plasma e a água destilada. Guardam-se os ossos já limpos de
medula para sua utiliza-ção em fase posterior (Prancha 5, quadro f).

The rebellion of Paracelsus, a Swiss physician, surgeon and alchemist against the
orthodox medicine of the time in 1527, laid open the way for modern chemical medicine
to develop. He burned Avicenna’s great Canon of Medicine based on Galen’s
teachings in a bid to found his own new system. He supported giving small doses of
poisons in order to cure and wrote the first treatise on industrial disease. We follow the
theory of his hermetic-spagyric methods of extracting constituents from the whole herb
and then re-combining the extractions for a ‘wholistic’ medicine. These methods are
found also in the ancient cultures of China and India and from western history in
Ancient Egypt.

After its birth in ancient Alexandria, alchemy was embraced by Islamic scholars and
became an Arabic science. In fact, the very word “alchemy” reveals these origins – “al”
is the Arabic word for “the.” From northern Africa, alchemy spread throughout the
Islamic world, including Spain. Beginning in the 12th century, it spread from Spain to
the rest of Europe, reaching its peak in the 16th and 17th centuries, when it
commanded the attention of scientific greats like Robert Boyle and Isaac Newton.

While today we think of metals like gold and tin and lead as elements, the alchemists
believed these metals were compounds, produced underground through the
combination of simpler substances – a wet substance, which they called mercury, and
a dry one, which they called sulfur.

By combining these simpler substances in the laboratory in just the right ratios,
alchemists believed, they could turn base metals like lead into gold. But it was a
laborious process requiring many steps. The better way, Principe says, was to use the
shortcut known as the Philosophers’ Stone – “if only you could figure out how to make
it.”

While many people today think of alchemy as the misbegotten effort to turn lead into
gold, it was actually much more than this. Alchemists made all sorts of materials for
commerce, including medicines, pigments, metallic alloys, perfumes and cosmetics. In
working with these materials, the alchemists learned an enormous amount about the
nature of matter and how different materials could be isolated and combined. They
handed this knowledge down to modern science.

Alchemists invented experimental techniques (distillation, for example) and laboratory


tools (funnels, flasks, cupels, etc.) still used by chemists today. They were also the first
to isolate certain metals we now know to be elements, including antimony, arsenic and
zinc. There’s no better illustration of how alchemy contributed to scientific knowledge
than the story of the discovery of phosphorus.

Alchemy can generally be defined as an ancient art form that seeks purification of the
soul and immortality in parallel with the transmutation of chemical elements where gold
symbolizes perfection. Alchemists made medicines and pharmaceuticals, and
endeavoured to understand the material basis of the world. Although the alchemists
practiced actual chemistry and medicine, turning lead into gold symbolized a spiritual
transmutation equivalent to an awakened consciousness present in all forms and which
created the universe.

Alexander the Great invaded India in 325 BC, which suggests that there may have
been some influence between Indian and Greco-Egyptian alchemy. Indian alchemy or
Rasayana, which means the art of manipulating Rasa, meaning nectar, mercury or
juice, was closely associated to the Dharmic faiths (Hinduism, Buddhism, Sikhism and
Jainism). Indian alchemy began in approximately 1200 BC and is an early from of
Ayurvedic medicine focused on extending lifespan. Indian alchemists created
medicines composed of various metals, including mercury and other substances that
were combined with herbs.

Alchemy made important contributions to metalworking, refining, production of


gunpowder, ceramics, glass, ceramics, ink, dyes, paints, cosmetics, extracts, liquors
etc. Alchemists conceptualized chemical elements into the first rudimentary periodic
tables and introduced the process of distillation to Western Europe. They were also
among the first to extract metals from ores and compose various inorganic acids and
bases.

Some examples:

Sulfuric acid was first described (approx. 1300 AD) by the alchemist, Pseudo-Geber.
Sulfuric acid is the most used substance in chemical industries today after water, air,
coal and oil.
The alchemist Andreas Libavius (1555 – 1616 AD) was the first to describe the
preparation of free hydrochloric acid, of tin tetrachloride, and of ammonium sulfate.

Libravius and Pseudo-Geber described the preparation of aqua regia (“royal water”), a
mixture of nitric acid and hydrochloric acid, which can dissolve gold.

The alchemist Albertus Magnus (1193-1280 AD) is often credited for the discovery of
arsenic, although it was probably known to earlier alchemists.

Chinese alchemists invented gunpowder or black powder  in the 9th century.

Indian alchemy made important contributions to metallurgy. High-quality, high carbon


steel was already being produced in India between 300-200 BC, and was exported
throughout Asia and Europe.

In the modern paradigm of herbal medicine, the integration of and synergy between
science and spirituality is critically important. Science and spirituality are often seen as
diametrically opposed ways of viewing the world. One is materialistic, mechanistic, and
reductionistic, and the other is circular and based in faith and belief and things that to
most people haven’t been scientifically proven—though biology of belief and quantum
physics are now providing scientific explanations for the invisible aspects of life. 

Alchemy is an ancient system that unites these two worlds. The root of our word
chemistry comes from alchemy. Historically, alchemy was not only the original science
but was also seen as a sacred science. Not only was there observation and exploration
of the natural world and looking at chemical virtues, but there was also seeing a deep
meaning, that there’s purpose, that there’s sentience, that there’s intelligence, that
anywhere there is life there is a spirit, but there is also a body, a material side.

Throughout history, alchemy gradually became desacralized and turned into chemistry.
That gradual removal of the spirit happens in a lot of different areas of life and
knowledge and history and traditions, and they became more mechanistic and
reductionistic. Alchemy turned into chemistry, astrology turned into astronomy, and
herbal medicine turned into modern pharmaceutical medicine. 
Alchemy can offer herbalism a critically important balance of being able to look at a
plant and understand it on a pharmacological biochemical level but also to understand
the spiritual side side of that plant, to see it as a living, sentient, conscious being that
has the capacity to heal us on the spiritual level as well as the physiological level. That
is the kind of healing people are looking for these days and the level of healing needed.
Many of my students and fellow herbalists say that more and more people are coming
to them asking for help on levels beyond the body, looking for help in their psychology,
looking for emotional support, and looking for spiritual support. Alchemy is an incredibly
sophisticated and refined system for helping people on that level. I’m excited to be
opening up this doorway for you and sharing what I see as some of the core
fundamental philosophical aspects and practical applications of alchemy that you can
put to use in your work with herbal medicine.

Alchemy was to reassert itself with a vengeance, though, in a most unan- ticipated
arena at the beginning of the twentieth century. In an often quoted exchange between
chemist Frederick Soddy (1877-1956) and physicist Ernest Rutherford (1871-1937) in
their lab at Canada's McGill University in 1901, when they discovered that radioactive
thorium was transforming into an inert gas, "Soddy recalled, 'I was overwhelmed with
something greater than joy-I cannot very well express it a kind of exaltation.' He blurted
out, 'Rutherford, this is transmutation!' 'For Mike's sake, Soddy,' his companion shot
back, 'don't call it transmutation. They'll have our heads off as alchemists'" (Weart
1988, 5-6). Indeed, within a decade of the 1896 discovery of radiation by French
physicist Henri Becquerel (1852-1908), the newly emerging science of radioactivity
routinely generated comparisons to alchemy. The transformation that radioactive
elements underwent into other elements-Rutherford and Soddy's discovery-was
frequently figured as alchemical transmutation. Some even imagined the highly
radioactive element radium, only discovered in
In chapter 1, the interests of occult alchemists and mainstream chemists combine in
the founding of the Alchemical Society in London in 1912. The mid-nineteenth-century
occult understanding of alchemy as primarily about spiritual transformation (so-called
spiritual alchemy) and not material trans- mutation was supplanted by an increasing
certitude that ancient and medieval alchemy had always been a material process,
though one with spiritual im- plications. Reciprocally, scientists in the Alchemical
Society came to see the relevance and even spiritual significance of alchemy to
modern atomic sci- ence. Chapter 2 tells how the close relationship between
Theosophical theo- ries of matter and the new atomic science led Theosophists to
launch, in 1895, a decades-long research program of "clairvoyant chemistry." (This
research continued across the twentieth century: It has even occupied recent and con-
temporary scientists with doctoral degrees in chemistry and physics.) In chapter 3 I
describe a "transmutational gold rush" between 1904 and the 1920s. Academic
chemists, portraying their work in terms provided by the alchemy

Yet the resurrection of alchemical tropes at the birth of modern atomic science
demands a third version of the story. Weart notes that the word "transmutation" offered
"a clue that could help explain almost every strange image that would later appear in
nuclear energy tales" (6). In order to under- stand fully the relationships between
alchemical transmutation and the science of radioactivity, I take a path that branches
off from both the traditional history of scientific discovery and the image history that
Weart provides. In Modern Alchemy, I reconstruct the history of how scientific
knowledge was produced and how it was elaborated in a broader cultural and spiritual
context. That is, I look at science, its public elaboration, and its spiritual* dimensions as
mutually interacting realms, and tell a story of how science and occultism were
entwined.

1898 by the Curies, to be a modern-day Philosopher's Stone. Moreover, the little


understood effects of mysterious radiation on living tissue evoked the alchemical Elixir
of Life for many. By the 1920s, atomic physics and radio- chemistry were regularly
called "modern alchemy" in the press. Multiple text- books on the new subject took that
name.1 Though Rutherford was initially wary of alchemical comparisons, as the above
conversation attests, even he titled his last book The Newer Alchemy (1937).

understand Nature by reducing complex matter into its basic constituents or principles
(i.e., "elements"), which undergo physical change from one element into another. For
Aristotle and his medieval followers, natural philosophy was fundamentally the study of
change and all its attributes.

It is worthwhile to pause for a moment in order to trace the phi- losophy of change to its
classical origins. Heraclitus (ca. 535–475 BC), a pre-Socratic from the city of Ephesus
in Ionia, first established a meta- physics for "change" with his insistence that all things
flow within an equilibrium of oppositional contraries. Not long after Heraclitus her- alded
his affirmation of change, Parmenides of Elea (fl. 480 BC) wrote a three thousand-line
philosophical poem ("On Nature") that expressed his failure to accept the possibility of
"being" arising from "non-being," or something from nothing. In other words, he
contradicted Heraclitus with the assertion that change is a logical impossibility. In fact,
Zeno's paradox, which considers change of place (i.e., motion), is a well-known
demonstration of this philosophical crux. But for Aristotle, it was com- monsense to
acknowledge that transient changes take place in the sensible world. Aristotle first
accepted the reality of change and then proceeded to construct a suitable framework
for its existence. How did Aristotle

Em seu cerne, a alquimia postulava uma matéria ou estado fundamental, a Prima


Materia, base para a formação de todas as substâncias. As definições de Prima
Materia são amplas, em parte químicas, em parte mitológicas: azougue, ferro, ouro,
chumbo, sal, enxofre, água, ar, fogo, terra, mãe, lua, dragão, orvalho. Em um nível
mais filosófico, foi definida como Hades ou como Terra. Outra figura de um livro
alquímico do século XVII foi identificada por Jung como a Prima Materia uma Terra
também musculosa sendo amamentada pelo "filho dos filósofos". Esta figura também
tem os seios de uma mulher; tal ser herma- frodita remete à criação de Eva a partir de
Adão, e à subsequente semeadura da espécie humana.
Voltemo-nos à analogia com a Terra, pois ela parece nos ajudar a entender a
presença dos elementos em suas entranhas. A pequena figura na parte superior

A primeira mulher reconhecida que se tem registros foi a babilónica Tapputi

Belatekallim, nascida em 1200 a.C e que trabalhou na produção de perfumes e


fármacos (TRINDADE, BELTRAN, TONETTO, 2016).

Figura 2: Tablete de argila que apresenta o nome de Tapputi e a sua receita para a

produção de uma pomada feita com flores e óleo de cálamo, obtido por destilação.
(FONTE: TRINDADE, BELTRAN, TONETTO, 2016).

Outra mulher que teve bastante representatividade na história da quimica foi

a Maria judia, inventora do Banho-Maria, técnica utilizada até hoje nos laboratórios e
na cozinha. Maria também teria descoberto o ácido clorídrico e desenvolvido dois
aparelhos usados para a destilação, nomeados Dibikos e Tribikos, e um aparelho de

development of a clean, decentralised (gridless) source of power. This opens up


limitless possibilities, as virtually every house can then create its own electricity using
clean sources of fuel like water, without producing any radioactive or hazardous waste.
Also, when perfected, cold fusion can yield results of the kind described in the Birla
temple inscriptions.

Mahadeva Srinivasan, former associate director of Bhabha Atomic Research Centre


(BARC), who was among the first to conduct research in this field in India and is now
one of the country's foremost advocates of cold fusion, believes this kind of alchemical
conversion is perfectly possible. "I am personally convinced that alchemy, namely
conversion of mercury to gold is true," he asserts. The basis of Srinivasan's confidence
lies in the research he conducted between 1989 and 1994 at BARC which, he says,
yielded very positive results. "Because of the results we got, we started pursuing this
field with great interest and hope. Unfortunately, it was killed in India by some senior
scientists," he says.G

Paul T. Kayser

Hot/Wet), and (hardest of all) Water may become Fire if both Cold and Wet pass away
and Hot and Dry come to be. So much for atomic physics- chemistry involves mixtures
or blends of the four elements. Ever since Anaximenes had postulated that the
elements transform into one another by rarefaction and condensation, the notion that
mathematics might enter chemistry was about. Plato in the Timaeus tries to construct
the elements from fundamental triangles grouped into four of the five "Platonic" solids
(thus betraying his Pythagoreanism). Aristotle too allows arithmetic-there are
differences in degree of the four elements and a compound will exhibit a certain ratio of
combination: this is effectively Dalton's "Law of Definite Proportions" of 1808.

This theory remained not without application.35 For example we read that substances
made of Earth plus Water are solidified by heat because it drives off the water, and by
cold which drives out the natural heat-in this case (if Earth predominates) heat will
again liquify them. The example of iron is given-it can be melted by extraordinary heat
(and this is part of the making of xáλvy, steel).36 Again, gold, silver and other metals
are composed of water for they are all melted by heat. Aristotle wisely refrained,
however, from assigning specific numbers to the compounds (cp. Meteor. 4. 10 [389a7-
23]). Plato (who also made metals of water) did assign definite numerical ratios to the
elemental transformations: 2 Fire = 1 Air, 2.5 Air = 1 Water (Tim. 56e).

Aristotle does not mean that ordinary water and earth combine to form substances
such as gold or iron. In fact both stones and metals are formed by the agency of an ill-
defined pair of "exhalations" (άvalvμιάoεis)- metals primarily by the moist exhalation,
stones primarily by the dry. But all metals are affected by fire and contain some earth
(from the dry exhalation) only gold is not affected by fire.37 Presumably the baser the
metal the more earth or "dry exhalation" it contained. Plato too indicates

Theophrastus (De Odor. 22)." It is not impossible that she made some modification or
improvement-stills had been known for ages as well (to this point I shall return). One of
her procedures involved the use of "our lead" or "four-body" (tetrasoma), an alloy of
copper, iron, lead and tin which is "killed," corrupted and then whitened and yellowed to
produce gold; another involved "salting" the base metal (this procedure was called
taricheia, which is the ordinary word for mummification). The notion of preliminary
corruption and later ennobling is consistent with Aristotle's doctrine of elemental
change (as noted already). She also mentions the standard alchemical "divine water"
usually interpreted as sulfuretted water (i.e. a solution of hydrogen sulfide or calcium
sulfides) which was used in the yellowing stage.

Maria's tribikos was based on earlier stills. Since it is not usually realised how early is
the evidence of distillation, allow me to digress a moment. Earlier I warned that Tepe
Gawra would be mentioned again. It is from this site that the world's oldest still comes-
a 3500 B.C. Sumerian device (Fig. 5). This seems to have been used to distill botanical
essences-which would collect in the double rim and would later be sponged out, so the
texts tell us.50 The stages in the evolution of the alchemical still are shown in Fig. 6.51
In the first century A.D. Greco-Roman writers record the distillation of mercury (Diosc.
MM 5. 95 [110]) and pitch (Diosc. MM 1. 72. 3 [96]). Experiments have shown that the
ancient styles of stills could easily have distilled the water off from vinegar to
concentrate acetic acid, and, as well, could have been used to distill alcohol.52 Maria's
early stills (the tribikos) were made of copper-late in the first century A.D. blown glass
was invented and she preferred glass for her later apparatus. From the first century

Sound Bite: An Element that Glowed - While Brandt

did not find the Philosophers' Stone, Principe notes, he did discover an element with
remarkable properties:

phosphorus.

Alchemists developed many instruments later used in chemistry, including bellows and
flasks.

One night in 1669, German alchemist Hennig Brandt, searching for a way to make
gold, instead discovered phosphorus

- one of several chemical elements discovered by the alchemists.

What prompted the detailing of these experiments on the walls of the Birla temples?
The reason, according to V K Mishra, administrator of the Birla temple in Delhi, was to
make people aware of the vast alchemical knowledge possessed by ancient Indian
rishis, who apparently knew the secret of converting mercury into gold.

In fact, there are plenty of references in ancient Indian texts to this kind of alchemy.
Researchers say that if they indeed occurred, they'd be a type of low-energy nuclear
reaction, popularly termed cold fusion. This is a field that has always been surrounded
by controversy, as modern science has consistently refused to believe that cold fusion
♦♦♦ essentially a nuclear reaction taking place at room temperature ◆◆◆ is possible.
"With our present knowledge of the known facts of condensed matter of physics, there
is no explanation for cold fusion," admits Amit Roy, director of the Inter-University
Accelerator Centre in Delhi. "However, if proven, it could re-write the rules of science,"
he adds. Among other benefits, cold fusion could lead to the

Na Inglaterra John Locke (1632-1704) preconiza a educação das futuras mães para
serem boas instrutoras dos filhos. Daniel Defoe (1660-1731) e Jonathan Swift (1667-
1745) estimam, por seu lado, que uma mulher instruída é a melhor companheira do
marido. Mulheres esclarecidas, entre as quais Catherine Macaulay e Mary
Wollstonecraft (1759-1797), se

actions of anthropomorphic deities alone but also in terms of "natural" forces. The
earliest of these thinkers were hylozoistic monists-they explained everything in terms of
one thing, which was some material endowed with life-like properties. Thus Thales
thought everything was originally water, out of which earth and living things grew;
others suggested air or fire.

Empedocles, Plato and Aristotle contributed to the development of the "Four-Element"


Theory which persisted down to the seventeenth century A.D. (Shakespeare and
Milton). In this model everything was made of some combination of the four elements
(Fire, Air, Water, Earth), related as in Fig. 2.33 In this theory the two pairs of primary
opposites Hot/Cold, Dry/Wet- themselves like our modern quarks never separately
observable combine to produce the four elements. Each element has its natural place
and a natural motion towards that place (up/down). To explain the perpetual circular
motions of the seven planets Aristotle added a separate and distinct material "first
body" which he called aither, and a non-material "fifth substance" to explain the soul.
Later in the third century B.C. these two concepts were blurred and merged under the
name "quintessence." 1134

To this last point I shall return, but first I must explain the chemical theories which result
from this four-element model. First, elements (stoicheia) may transform into one
another by a change in their constituent opposites thus Water becomes Earth when the
Wet leaves and the Dry comes, a mixture of Fire and Water may become Earth plus Air
by a kind of double decomposition reaction (Cold/Wet + Hot/Dry Cold/Dry +

Sound Bite: Alchemy's Legacy - In working with materials, alchemists developed many
instruments and laboratory processes later handed down to chemistry - even the very
idea of doing experiments.
Mais de The Mystery of Matter

Sound Bite: The Many Uses of Urine - In 1669, a German alchemist named Hennig
Brandt decided the path to the Philosophers' Stone started with human urine,

which, as Principe explains, was one of the alchemists' favorite materials.

caso das moças das classes mais ricas, na prática das artes recreativas, Música,
Canto, Dança, etc. Excluídas de toda função política, as mulheres só podiam
pretender adquirir uma educação a nível primário.

Na Inglaterra John Locke (1632-1704) preconiza a educação das futuras mães para
serem boas instrutoras dos filhos. Daniel Defoe (1660-1731) e Jonathan Swift (1667-
1745) estimam, por seu lado, que uma mulher instruída é a melhor companheira do
marido. Mulheres esclarecidas, entre as quais Catherine Macaulay e Mary
Wollstonecraft (1759-1797), se insurgem contra as idéias de Rousseau e defendem o
mesmo nível de ensino para homens e mulheres.21

As mulheres na ciência dos séculos XVII e XVIII

Como acontecera no passado, as mulheres dos séculos XVII e XVIII participaram de


diversas atividades científicas ou técnicas nas quais a tradicional habilidade manual, a
destreza, o sentido de observação, a inteligência, a imaginação e capacidade de
trabalho de que sempre fizeram prova, foram amplamente aproveitados. No entanto,
salvo contadas exceções, só puderam penetrar na fortaleza do saber pela porta dos
fundos. Algumas dessas mulheres, pertencentes às classes nobres ou burguesas,
tiveram a chance de receber uma boa educação, o que permitia transpor barreiras e
interdições. No entanto, ficaram relegadas à condição marginal de assistentes ou, no
melhor dos casos, de colaboradoras de cientistas conhecidos, ficando freqüentemente
ignoradas para a posteridade. Mas houve também mulheres que tomaram posições
feministas e defenderam seu direito à mesma educação e o acesso às mesmas
atividades intelectuais dos homens.
Figura 2: Tablete de argila que apresenta o nome de Tapputi e a sua receita para a
produção de uma pomada feita com flores e óleo de cálamo, obtido por destilação.
(FONTE:

TRINDADE, BELTRAN, TONETTO, 2016).

Outra mulher que teve bastante representatividade na história da química foi a Maria
judia, inventora do Banho-Maria, técnica utilizada até hoje nos laboratórios e na
cozinha. Maria também teria descoberto o ácido cloridrico e desenvolvido dois
aparelhos usados para a destilação, nomeados Dibikos e Tribikos, e um aparelho de

Com o grande incentivo da leitura e publicação de livro na Europa, abriu-se o espaço


para algumas mulheres publicarem suas obras, como é o caso de Isabella Cortese,
que publicou uma coletânea constituída por quatro livros, sendo os três primeiros
sobre procedimentos químicos e alquímicos utilizados para a produção de
medicamento, tintas, corante e produtos diversos, enquanto o último continha saberes
para a produção

de cosméticos como sabões e águas perfumadas (TRINDADE REI TRAN TONETTO

seemingly mysterious set of images and symbols emerged, too, in the Greek, Arabic,
and medieval literatures of alchemy. These included the tail-eating serpent, Ouroboros,
symbolizing the unity of the cosmos, and various images. representing the stages of
the "Great Work" of alchemy (e.g., the black raven for the nigredo stage or the white
dove for the albedo). Alchemy moved in phar- macological directions as well, using the
logic of the purification of matter to seek chemical cures for ailments-and even for
aging, which would be van- quished by the fabled Elixir of Life. Just as alchemy
represented the chemistry of the Middle Ages, figures such as Paracelsus (1493-1541)
helped direct al- chemical thinking toward the practice of medicine.

By the eighteenth century, though, alchemy was under assault and largely dismissed
by those supporting the rigorous scientific method and new ways of understanding
matter that laid the groundwork for modern chemistry. Eighteenth- and nineteenth-
century scientists pronounced alchemy's methods of reasoning and experimentation
nonscientific. But, perhaps most important, they rejected alchemy's understanding of
the nature of matter. Alchemy held
The chapters focus on key moments in the developing relationship between occultism
and the science of atomic transmutation primarily in the Anglophone West. Though the
work that launched the fields of nuclear physics and radiochemistry spanned several
countries, many crucial early discoveries about the transmutability of the elements
were made in Britain, Canada, and the United States. Rutherford and Soddy’s 1901-
1902 experiments demonstrating radioactive “transmutation” at McGill were central to
the emerging importance of alchemical tropes, as were Soddy and Ramsay’s
confirmations in London that helium was created in the transmutation. Ramsay’s own
efforts to transmute na element artificially, first published in 1907, initiated a frenzy of
alchemical aspirations, as did Rutherford’s 1919 successful artificial transmutation of
nitrogen at the Cavendish Lab. Ernest O. Lawrence’s early work with cyclotrons at the
University of California at Berkeley in the 1930s was also crucial. Ramsay and Soddy’s
lectures, books, and articles aimed at the broader public made alchemical
interpretations of the new science of intense interest in Britain and the United States.
Moreover, Britain and America both had thriving occult movements during the period
that positioned alchemy as one of the most important Hermetic sciences. Their
translations and numerous publications of key alchemical texts helped launch new
histories of chemistry that included chapters on alchemy and fueled the broader public
interest in the subject. Thus, while Modern Alchemy explores international dimensions
of its subject, it focuses specifically on Britain and America, where boundaries carefully
erected between the sciences and occultism across the nineteenth century became
more noticeably permeable. Even boundaries between the sciences of chemistry and
physics, and between those sciences and economics, were blurred by the presence of
alchemy as a trope or even as a religious belief guiding the new understanding of
matter and energy.

A bruxaria e a alquimia guardaram estreita relação. Na Idade Média, mulheres bruxas


e homens alquimistas exerciam funções muito semelhantes, mas eram tratados de
forma totalmente contraditória. Os alquimistas eram homens valorizados e
considerados fundamentais para o desenvolvimento científico; enquanto as bruxas,
perseguidas, torturadas e mortas. Não há, portanto, como entender a história da
ciência sem considerar a história da bruxaria, da alquimia.

O primeiro tratado prático de alquimia, datado do século 3 e escrito pelo egípcio


Zosimo de Panópolis, cita as escritas e realizações daquela que foi considerada a
primeira alquimista mulher do mundo ocidental, Maria, a Judia. Seu real nome, origem
e os detalhes de sua vida são incertos, mas não há dúvidas de que ela existiu e suas
realizações serviram de base para a alquimia e para a química moderna.

Jean-Chrétien-Ferdinand Hofer, médico franco-alemão com vasta obra sobre a história


da ciência, imputou a Maria, a Judia a descoberta do ácido clorídrico, considerada
uma mais importantes descobertas no campo da química. Contudo, talvez o mais
importante legado desta alquimista foi a invenção de três instrumentos de laboratório
utilizados até os dias de hoje. Em seu tratado, Zosimo descreve os instrumentos que
seriam o que chamamos hoje de banho-maria, destilador (alambique) e aparato para
sublimação.

Séculos passaram e mulheres como Maria, a Judia descobriram elementos químicos,


criaram equações matemáticas, construíram instrumentos, solucionaram problemas
nos mais diversos campos da ciência, desenvolveram poções que curaram enfermos e
desvendaram a causa de doenças atrás de bancadas de laboratórios. A maioria
destas mulheres só puderam mostrar ao mundo suas descobertas científicas através
de seus maridos, que levavam o crédito pelos feitos de suas esposas geniais. Outras,
só conseguiram graduar em universidades fazendo-se passar por homem.

Parece haver indícios de que o homem usava propriedades magnéticas de certas


substâncias num passado longinquo. Registros históricos indicam que no ano de 2637
a.C., as tropas do imperador chinês Huang-ti se perderam na ene- voada planície de
Tchu-lu, quando perseguiam as tropas inimigas do príncipe rebelde Tchi-yu. Dadas as
circuns- tâncias, Huang-ti construiu uma carruagem sobre a qual uma grande figura
feminina, de braços abertos, girava livremente de modo a sempre indicar o sul,
qualquer que fosse a direção tomada pela carruagem. Suspeita-se, com muita razão,
que ligada a essa figura houvesse uma espé- cie de agulha magnética que lembrasse
uma bússola [1]. A este registro tão antigo seguem-se outros, todos na China.

Tristão e Isolda, em que a poção mágica tem decisiva importância na trama que leva a

Heroina aos braços do herói.

Também teve branda aplicação como soporifero e anestésico, tendo registros como o
Papiro de Ebers com escrita hieroglífica, deixado pelos antigos egípcios, indicam que
esta planta era usada em poções medicamentosas cerca de 1500 anos a.C para
aliviar a dor e induzir estado de total inconsciência (COUTEUR, BURRESON, 2006).
Todavia, o meimendro possuía propriedades venenosas conhecidas, sendo citado na
literatura de Shakespeare, como um “destilado venenoso” no momento em que Hamlet
ouve o fantasma do pai

Essas três plantas se assemelham por apresentar os alcaloides hiosciamina

E hioscina. Os alcaloides são compostos derivados das aminas, encontrados e


extraídos principalmente de plantas, porém podem ser encontrados em alguns fungos
e animais ou sintetizados em laboratório.

A atropina consiste na mistura racêmica de (+)-hiosciamina e (-)-hiosciamina, formada


durante o processo de extração, sendo que os efeitos anticolinérgicos se devem
praticamente à forma (-)-hiosciamina. A mistura racêmica de (+)-hioscina e (-)-hioscina
é chamada de atroscina, sendo a escopolamina correspondente à (-)-hioscina que é
muito mais ativa que a (+)-hioscina. Estes alcaloides possuem efeitos psicoativos
alucinógenos, caracterizados por um estado de embriaguez, seguido de um sono
profundo acompanhado de amnésia (BRUNTON, LAZO, PARKER, 2012). Causam
delírios e, ao que parece, a sensação de levitação, fato que explica as viagens
fantasiosas das supostas bruxas.

A atropina e a escopolamina são ésteres formados pela combinação de um

Praticamente à forma (-)-hiosciamina. A mistura racêmica de (+)-hioscina e (-)-hioscina


é chamada de atroscina, sendo a escopolamina correspondente à (-)-hioscina que é
muito mais ativa que a (+)-hioscina. Estes alcaloides possuem efeitos psicoativos
alucinógenos, caracterizados por um estado de embriaguez, seguido de um sono
profundo acompanhado de amnésia (BRUNTON, LAZO, PARKER, 2012). Causam
delírios e, ao que parece, a sensação de levitação, fato que explica as viagens
fantasiosas das supostas bruxas.

A atropina e a escopolamina são ésteres formados pela combinação de um ácido


aromático (ácido trópico) e bases orgânicas complexas, tropina ou escopina, que se
diferem uma da outra apenas pela presença de uma ligação de hidrogênio entre os
átomos de carbonos 6 e 7.

Ambas se comportam como antagonistas dos receptores muscarinicos, isto


É, são compostos químicos que se ligam a esse receptor sem ativá-lo. Essas
moléculas

Evitam os efeitos da acetilcolina, por meio do bloqueio da sua ligação aos receptores.
Colinérgicos, proteina integral de membrana que gera uma resposta a partir de uma
molécula de acetilcolina, nos locais neuroefetores dos músculos lisos e cardiacos, nos
ganglios periféricos (acúmulos de neurônios localizados fora do sistema nervoso
central) e no sistema nervoso central. Em doses altas os efeitos centrais causados
consistem na estimulação do sistema nervoso central, seguida de depressão
(BRUNTON, LAZO, PARKER, 2012).

Os receptores muscarinicos são receptores biológicos que podem ser

Os receptores muscarinicos são receptores biológicos que podem ser conceituados


como proteínas intrínsecas inseridas na estrutura das biomembranas. Eles
reconhecem de maneira especifica grande variedade de moléculas (ligantes) para
desencadear uma resposta fisiológica. São possuidores de regiões ou sitios
extracelular, transmembrana e um dominio intracelular (citoplasmático) (ROBERTS et
al, 2002). São receptores do tipo metabotrópico, onde o ligante abre um canal iônico
indiretamente e usa a presença de um segundo mensageiro para modificar a resposta
celular de uma maneira mais demorada. O segundo mensageiro denominado proteina
G é uma molécula complexa que funciona como um transdutor de sinais. Receptores
muscarinicos existem em muitos tipos de células e participam da sinalização celular
ativados pelo ligante acetilcolina.

O receptor muscarmee regura a aventura de Canan de potassio atraves

Proteína G. (FONTE: ROBERTS et al 2002).

A acetilcolina é uma amina produzida no citoplasma das terminações nervosas. Sua


precursora é uma vitamina pertencente ao complexo B, a colina é obtida a partir da
alimentação ou da própria degradação da acetilcolina por uma enzima especifica
(acetilcolinesterase), sendo então sequestrada para o interior do neurônio a partir do
líquido extracelular. Presente principalmente no sistema nervoso central, é o
neurotransmissor mais abundante do nosso sistema. No sistema nervoso periférico, a
acetilcolina pode auxiliar nas contrações cardiacas e nos músculos (GOODMAN,
GILMAN
O ácido livre ou o álcool não produzem atividade antimuscarinica significativa, sendo
assim, a integridade do éster trópico e a existência do grupo OH livre na porção
acíclica do éster são essenciais para a atividade da molécula. A atropina e
escopolamina competem com a acetilcolina e outros antagonistas muscarinicos por
um local de ligação comum entre eles. O suposto local de ligação competitiva entre os
antagonistas e a acetilcolina está provavelmente na fenda formada por várias das sete
hélices transmembranas do receptor. O ácido aspártico presente na porção N-terminal
da terceira hélice dos cinco subtipos de receptores muscaríneos forma uma ponte
iônica com o nitrogênio catiônico da acetilcolina e com o nitrogênio terciário ou
quaternário dos antagonistas. O ácido aspártico é um dos aminoácidos codificados
pelo código genético, é, portanto, um dos componentes das proteínas dos seres vivos
(BRUNTON, LAZO, PARKER, 2012).

No coração, o efeito principal da atropina é a alteração da frequência cardíaca,


embora a resposta predominantemente observada em doses mais altas seja a
taquicardia, com doses consideradas clínicas (0,4 a 0,6 mg) a frequência cardíaca
diminui transitoriamente. Já a escopolamina em baixa dosagem (0,1 a 0,2 mg) causa a
também a redução da frequência cardíaca, mais facilmente observada do que com a
atropina. Com alta dosagem observa-se uma desaceleração transitória (BRUNTON,
LAZO, PARKER, 2012).

Essa sensação de excitação era almejada pelas bruxas ao manusear a belladona,


meimendro e mandrágora para a produção dos unguentos de voo com os alcaloides
atropina e escopolamina, as chamadas bruxas, eram na verdade detentoras de
conhecimentos fitoterápicos e provavelmente sabiam que a ingestão dessas plantas
poderia causar a morte, logo os unguentos eram aplicados na pele, sendo absorvidas
por liberação transdérmica. Várias imagens e representações das bruxas da época
retratam esses estados eufóricos dançando em volta de caldeirões e os momentos de
aplicação dos unguentos na pele.

Segundo alguns relatos, os unguentos eram aplicados ao longo de cabos de vassoura,


no quais as bruxas montavam e esfregavam as membranas genitais, sabendo que
assim a absorção dos alcaloides seria mais eficiente devido à pele mais fina e a
presença de diversos vasos sanguineos abaixo da superficie (COUTEUR,
BURRESON, 2006). Supõe-se que devidos aos efeitos alucinógenos as bruxas tinham
a impressão de estarem realmente voando nas vassouras, assim muitas imagens de
bruxas foram representadas como mulheres nuas ou seminuas montadas em cabos
de vassouras.

VICTOR:A alquimia é uma prática antiga que se originou no Egito, por volta do século
IV a.C. Os alquimistas procuravam a "pedra filosofal", uma substância que, segundo a
crença popular, poderia transformar metais em ouro e conferir a imortalidade aos seus
usuários. Segundo algumas teorias, a alquimia também buscava a transmutação
interna do alquimista, levando-o a um estado superior de consciência.

Os grimórios eram manuais de magia utilizados pelos alquimistas e outros praticantes


de ocultismo. Esses manuais continham rituais, encantamentos e fórmulas para a
criação de elixires de longa vida e outras substâncias que concediam poderes
sobrenaturais.

A alquimia sofreu perseguição por parte da Igreja Católica, que a considerava uma
prática pagã e herética. Vários alquimistas foram torturados e executados sob a
acusação de bruxaria.

A transmutação de metais e a busca pelo elixir de longa vida foram temas centrais da
alquimia. Acredita-se que muitos alquimistas tenham realmente produzido pequenas
quantidades de ouro através de reações químicas complexas, mas nunca
conseguiram encontrar a pedra filosofal ou criar uma substância que proporcionasse a
vida longa.
No entanto, a alquimia teve um papel importante no desenvolvimento da química
moderna, já que muitas técnicas e práticas utilizadas pelos alquimistas foram a base
para o desenvolvimento da química experimental.

A alquimia é uma crença antiga que surgiu na Grécia Antiga e foi praticada em muitas
culturas ao longo dos séculos. Acredita-se que a alquimia tenha sido a precursora da
química moderna e da ciência dos materiais.

A palavra "alquimia" tem sua origem no egípcio "khemeia", que significa "a arte de
transformar metais". A alquimia foi praticada por filósofos, sacerdotes e cientistas que
acreditavam que era possível transformar metais de menor valor em ouro ou prata.

Os alquimistas também buscavam encontrar a pedra filosofal, uma substância mística


que, segundo a crença, podia curar doenças, prolongar a vida e transformar metais em
ouro. Muitas vezes, a busca pela pedra filosofal era vista como uma busca pelas
verdades espirituais mais profundas.

Durante a Idade Média e o Renascimento, a alquimia foi ensinada em universidades e


mosteiros, e muitos alquimistas notáveis, como Paracelso, foram influentes em suas
épocas. No entanto, com o tempo, a alquimia acabou sendo vista como uma ciência
pseudocientífica e se tornou cada vez mais marginalizada.

Nos tempos modernos, a alquimia foi resgatada por escritores como Carl Jung, que via
a alquimia como uma metáfora para a busca da transformação pessoal. Hoje, a arte
da alquimia permanece como um exemplo de como os seres humanos buscam
entender e controlar o mundo natural.
KAUÃ:Da alquimia para a Química

Não há registros de quando a alquimia foi criada,se considera que foi em meados de
300.a.C. a 1500.d.C,ela desenvolveu técnicas que depois de muito tempo seriam úteis
para os laboratórios de Química.

A alquimia é a mistura de ocultismo,superstições,mistérios e religião,somado com os


conhecimentos de vários sábios.

A alquimia tinha vários ideais inatingíveis como:

A pedra filosofal:que os alquimistas achavam que dava para transformar chumbo em


ouro,através da transmutação com uma peça partucular de matéria,a pedra
filosofal(que é o conceito que toda matéria é feita de ar,terra,água e fogo,e que cada
uma delas tinha duas qualidades opostas:frio ou quente,seco ou úmido.E que esses
elementos poderiam se transformar uns nos outros removendo ou adicionando essas
qualidades),essa ideia justificou o fatos dos alquimistas tentarem transformar criar
ouro apartir de outros materiais

Elixir da longa vida:os alquimistas queriam criar uma forma de se obter a vida eterna,a
imortalidade.

Quando chegou o renascimento,o modo de pensar dogmático,supersticioso e místico


da alquimia passou a ser mudado para uma nova forma de se obter conhecimento,a
ciência esperimental,no ano de 1493 foi criada a iatroquímica,em que o foco era criar
remédios para combater doenças.

Com o tempo a nasceu vários pessoas que contribuíram para a separação da alquimia
da Química,como Francis Bacon,Renê Descartes,Galileu Galilei e outros.

Robert Boyle considerado o pai da Química,ele criou o método científico,onde ele


defendia o uso de experiências para comprovar fatos.

Lavosier comsiderado o fundador da Química moderna,que usava vários métodos


diferentes que ajudavam ele a explicar fatos que outros cientistas não conseguiam,a
partir desse ponto a Química passou a ser uma ciência estabelecida e fundamentada
na sociedade.
JÚLIO:Biologia e Alquimia

Origem histórica: A Alquimia, uma prática antiga que buscava a transformação de


substâncias, foi precursora da Química moderna. Muitos alquimistas, como Paracelso
e Geber, também estudaram conceitos biológicos em suas pesquisas.

Transmutação e transformação: Na Alquimia, um dos principais objetivos era


transformar metais comuns em metais preciosos, como a transmutação do chumbo em
ouro. Esse processo de transformação é semelhante ao estudo da Biologia, que
explora a capacidade dos organismos de transformar substâncias e energia através de
processos metabólicos.

Medicina alquímica: A Alquimia também se interessava pela busca de elixires, poções


e remédios para prolongar a vida e curar doenças. Essa prática está relacionada ao
estudo da Biologia em áreas como a farmacologia, que busca entender os efeitos das
substâncias nos organismos vivos e desenvolver medicamentos.

concebe

Embora a Alquimia tenha sido substituída pela Química moderna, seu legado continua
a influenciar o pensamento científico e algumas áreas da Biologia. Vale ressaltar que a
Biologia se baseia em um sólido corpo de conhecimento científico, enquanto a
Alquimia era uma prática mais especulativa e mística.

Conceitos de transformação e energia: A Alquimia buscava transformar substâncias,


enquanto a Física estuda as transformações da energia e da matéria. Ambas as áreas
compartilham o interesse em compreender como a matéria pode ser alterada e
transformada.
Alquimia como precursora da Química: A Alquimia, que surgiu antes do
desenvolvimento da Química moderna, foi influenciada por conceitos físicos, como a
teoria dos elementos. Alquimistas buscavam compreender as propriedades e
transformações da matéria, incluindo fenômenos como a evaporação, combustão e
condensação, que também são estudados na Física.

Transmutação e radioatividade: A Alquimia tinha como objetivo a transmutação de


elementos, transformando metais comuns em metais preciosos. Embora a Alquimia
não tenha alcançado esse objetivo, no século XX, com o surgimento da Física nuclear,
descobriu-se a possibilidade de transmutar elementos através da radioatividade, como
a conversão de urânio em outros elementos por meio de reações nucleares.

Leis da natureza

Transmutação de metais: Um dos objetivos mais conhecidos da Alquimia era a


transmutação de metais comuns em metais preciosos, como transformar chumbo em
ouro. Embora essa meta não tenha sido alcançada, a busca pela transmutação levou
ao desenvolvimento de técnicas de metalurgia e ao entendimento dos processos de
reações químicas.

Teoria dos elementos: A Alquimia propôs uma teoria dos elementos que desempenhou
um papel importante no desenvolvimento da Química. Os alquimistas identificaram e
estudaram vários elementos, atribuindo-lhes propriedades específicas. Essa
abordagem contribuiu para o estudo dos elementos químicos e a construção da tabela
periódica moderna.

Alquimia medicinal: Uma alquimia também

Embora a Química moderna tenha se afastado das práticas místicas e simbólicas da


Alquimia, é inegável que a Alquimia desempenhou um papel significativo na evolução
do pensamento científico e no estabelecimento dos fundamentos da Química. Hoje, a
Química é uma ciência rigorosa, baseada em princípios científicos sólidos e métodos
experimentais bem estabelecidos.

KAMILLY:Podemos definir a Astrologia como o campo do conhecimento que se dedica


a estudar a influência dos astros na vida do indivíduo. Ou seja, ela pressupõe que a
forma como os astros se posicionam e se movimentam no universo interfere
diretamente no construção da identidade de cada um, podendo até mesmo nos
influenciar individual e coletivamente através de desafios e potências.

Ao estabelecer essa relação clara entre os astros e cada um de nós, pode-se dizer
que a Astrologia se baseia em uma perspectiva holística, ou seja, na ideia de que
absolutamente tudo aquilo que existe no universo está correlacionado de alguma
maneira. Por exemplo: a forma como os planetas estão alinhados no exato momento
em que nasce uma nova vida diz muito sobre os talentos, missões e propósitos da
existência deste ser.

Ciências Ocultas : Astrologia

Astrologia é o estudo dos corpos celestes - sua localização e movimento - em relação


a com o ser humano. Baseia-se no estudo da posição inicial de uma estrela no
momento do nascimento da pessoa, atribuindo assim ao indivíduo o seu signo do
zodíaco e, a partir disso, um certos traços de comportamento e personalidade que
seriam comuns a todos os nascidos sob o mesmo sinal.

Esse corpo de conhecimento é considerado parte das chamadas ciências ocultas,


estando presente desde a Antiguidade - intimamente ligada à Astronomia em
diferentes civilizações, até o Renascimento, passando a ser tomado como superstição
- e, portanto, mera pseudociência.
A astrologia era, como a maioria dos ramos das ciências ocultas, condenados pelo
cristianismo. A Igreja acusou este estudo das estrelas de ir contra Sua doutrina,
embora não perseguida da mesma maneira que outras das disciplinas do mistério, que
chegou a ser rotulada como bruxaria. Além disso, durante a Idade Média, há muitos
monarcas que tinham um astrólogo entre seus Conselheiros.

É no Renascimento que a astrologia se torna uma arte simples divinatório. Nicolau


Copérnico declarou, mesmo com a recusa da Igreja Católica, que o planetas se
moviam ao redor do Sol, e não ao redor da Terra, contradizendo assim o Astrólogos.
Dessa forma, a astrologia tornou-se, como reconheceu o matemático alemão
Johannes Kepler, uma simples manobra para tirá-lo dela. dinheiro para nobres e reis.

A astrologia centrada no horóscopo desenvolveu-se, de acordo com alguns estudos,


em Egito durante os séculos I e II a.C. C., embora se considere que o ramo mais
antigo se desenvolveu no período védico, antes do hinduísmo.

Assim, o método mais utilizado pelos astrólogos hoje é o chamado mapa astral. Esta é
uma representação do céu, dividida em doze setores iguais, que Ele coleta as
posições de planetas e estrelas em um determinado lugar e tempo. A partir disso
mapa, a interpretação e posterior previsão é feita.

Com isso, os signos que correspondem aos setores - Áries, Touro, Gêmeos, Leão,

Sagitário, Câncer, Virgem, Libra, Escorpião, Capricórnio, Peixes, Aquário-, Eles


correspondem, por sua vez, à posição dos corpos celestes, e podem ser agrupados
por elementos. fogo, água, terra e ar- ou por qualidades-fixo, mutável e cardinal.

Esses signos do zodíaco podem ser considerados exclusivos da astrologia. Ocidental.


Na astrologia indiana, a visão é diferente, pelo menos no Interpretação das estrelas,
focando apenas nas estrelas que não se movem. Para o seu Em parte, a astrologia
chinesa diferencia os signos de acordo com o ano de nascimento da pessoa e não
com o dia, atribuindo a cada um Um animal.

Atualmente, a astrologia foi reduzida a adivinhação e horóscopo, mas mantém um


mapa complexo de corpos celestes, incluindo o Sol e a Lua, onde a posição da Terra
e, a partir disso, as diferentes características do sinais através da linguagem simbólica.

É justamente esse tipo de linguagem simbólica que vemos nos livros. supostamente
especializados, ou defendidos por "grandes astrólogos" os mais apontados de certa
forma Negativo, e há muitas teorias astrológicas refutadas com base em duras críticas:
os gêmeos temporal, casais e a relação com seus signos, a imprecisão de suas
previsões, o ponto de visão geocêntrica, etc.

Por fim, devemos ter claro que a verdadeira astrologia tem pouco ou nada O que fazer
com as previsões zodiacais que encontramos na imprensa todos os dias, porque a
metodologia, Levado a sério, ele precisa de muitos cálculos e medições que não são
levados em conta. Conta nas supostas adivinhações que são publicadas nos jornais.

Júlio César: As teorias quânticas e a alquimia são conceitos que se desenvolveram em


momentos históricos diferentes e pertencem a campos distintos da ciência. No
entanto, é possível estabelecer algumas relações entre eles:

Transformação da matéria: Tanto a alquimia quanto as teorias quânticas estão


relacionadas à transformação da matéria. Na alquimia, os alquimistas buscavam
transformar metais comuns em metais nobres e obter o elixir da imortalidade. Embora
essas transformações não fossem baseadas em princípios científicos sólidos, elas
envolviam a noção de transformação da matéria. Da mesma forma, na física quântica,
ocorrem fenômenos de transformação da matéria em nível subatômico, como a
transição eletrônica e a criação de novos estados quânticos.

Exploração dos mistérios da natureza: Tanto a alquimia quanto as teorias quânticas


têm raízes na exploração dos mistérios da natureza. Os alquimistas buscavam
compreender os segredos ocultos dos elementos e a relação entre os processos
químicos e a vida. Da mesma forma, as teorias quânticas surgiram da necessidade de
entender o comportamento das partículas subatômicas e a natureza fundamental da
realidade.

Abordagem simbólica: A alquimia frequentemente empregava simbolismos e


metáforas para descrever seus processos e conceitos. Os alquimistas usavam
símbolos e alegorias para representar as transformações que ocorriam em seus
experimentos. Da mesma forma, a física quântica também usa uma linguagem
simbólica e abstrata para descrever as propriedades e os fenômenos das partículas
subatômicas, recorrendo a equações matemáticas complexas e modelos teóricos
abstratos.

No entanto, é importante destacar que a alquimia não estava fundamentada em um


método científico rigoroso, enquanto as teorias quânticas são baseadas em evidências
empíricas e modelos matemáticos. As teorias quânticas foram desenvolvidas ao longo
do século XX por cientistas como Max Planck, Albert Einstein, Niels Bohr e outros, e
forneceram uma descrição precisa dos fenômenos quânticos observados
experimentalmente.

Em resumo, embora a alquimia e as teorias quânticas estejam relacionadas à


transformação da matéria e à exploração dos mistérios da natureza, as teorias
quânticas representam um avanço científico fundamentado em evidências empíricas,
enquanto a alquimia é considerada uma prática precursora da química moderna e não
está baseada em fundamentos científicos sólidos

A relação entre radioatividade e alquimia está relacionada ao desenvolvimento da


compreensão científica sobre a natureza dos elementos químicos. Vou explicar um
pouco mais sobre cada um desses conceitos:

Alquimia: A alquimia é uma antiga prática que se desenvolveu em várias culturas ao


longo da história. Os alquimistas buscavam transformar substâncias comuns em
materiais nobres, como a busca da transmutação do chumbo em ouro. Além disso,
eles também buscavam a elixir da imortalidade e a pedra filosofal, que teria poderes
extraordinários.

Radioatividade: A radioatividade é um fenômeno natural que envolve a emissão de


partículas e radiação por núcleos atômicos instáveis. Foi descoberta no final do século
XIX por cientistas como Marie Curie e seu marido Pierre Curie. A radioatividade pode
ocorrer em diferentes formas, como a emissão de partículas alfa, partículas beta e
radiação gama.
A relação entre a radioatividade e a alquimia está no fato de que, durante o
desenvolvimento da alquimia, os alquimistas acreditavam que era possível transformar
um elemento em outro. Essa ideia de transmutação de elementos está diretamente
ligada ao conceito de radioatividade, pois a descoberta da radioatividade e a
compreensão dos processos nucleares revelaram que a transmutação dos elementos
realmente ocorre, mas não por meio de práticas alquímicas, e sim através de reações
nucleares.

A alquimia foi uma precursora da química moderna, enquanto a radioatividade


desempenhou um papel fundamental na compreensão da estrutura atômica e na
descoberta de novos elementos químicos. A partir dos estudos sobre radioatividade,
cientistas como Ernest Rutherford e Frederick Soddy puderam entender melhor a
natureza dos átomos e das reações nucleares, levando ao desenvolvimento da física
nuclear e da química nuclear.

Portanto, a relação entre radioatividade e alquimia está no fato de que a alquimia


buscava a transmutação dos elementos, enquanto a radioatividade mostrou que essa
transformação realmente ocorre, mas através de processos nucleares naturais e não
por meio de práticas alquímicas

LUCAS:

com elevação do ânimo, euforia e alucinações.

Já a “poção do sono", outro "feitiço" muito comum, continha ingredientes como o


extrato de flores de dedaleiras ou lírios, sapos secos, extrato de raízes de serpentina e
óleo de amêndoas, que possuíam como princípios químicos ativos glicosídeos
(digitoxina, proveniente das dedaleiras) e alcaloides (bufoteninas e reserpinas,
oriundos do sapo e serpentina, respectivamente). Essa poção, quando ingerida,
resultava na diminuição dos batimentos cardíacos, temperatura do corpo e da pressão
sanguínea, levando a um estado letárgico profundo, facilmente confundido com a
morte clínica.

Conhecendo as propriedades das substâncias presentes nas plantas usadas pelas


bruxas, podemos entender qu a fama foi muito moldada pelas habilidades
nosso humor, sono, disposição etc.

Dois exemplos muito conhecidos são a "poção do amor" e a “poção do sono". A


"poção do amor" era um preparado típico das bruxas que continha substâncias
Escopolamina, Atropina e como a

Hiosciamina, presentes em plantas como a Beladona (Atropa belladonna), meimendro


Ou belenho (Hyosciamus niger) e mandrágora (Mandragora officinarum).

Estas ervas eram tipicamente utilizadas em rituais pagãos. Elas contêm alcaloides
que, quando consumidos, inibem a ação da acetilcolina no organismo que, em
grandes doses, pode provocar estimulação seguida de depressão e, em pequenas
doses, diminuição salivar, brônquica e a sudorese. A mistura dessas substâncias,
portanto, resultava em efeitos afrodisíacos com elevação do ânimo, euforia e
alucinações. Já a "poção do sono", outro "feitiço" comum, continha ingredientes como
o iluminadas então passaram a ser utilizadas por Jack para fugir da escuridão e
iluminar seu caminho.

Para que serve as abóboras de Halloween?

Para afastar espíritos maus, eles esculpiam rostos assustadores em nabos. Só que o
vegetal não era tão abundante e, logo, os celtas passaram a usar abóboras, muito
mais comuns. A tradição católica passou algum tempo depois a ligar o halloween à
véspera do Dia de

com elevação do ânimo, euforia ealucinações.Já a “poção do sono", outro "feitiço"


muito comum, continha ingredientes como o extrato de flores de dedaleiras ou lírios,
sapos secos, extrato de raízes de serpentina e óleo de amêndoas, que possuíam
como princípios químicos ativos glicosídeos (digitoxina, proveniente dasdedaleiras) e
alcaloides (bufoteninas ereserpinas, oriundos do sapo e serpentina, respectivamente).
Essa poção, quando ingerida, resultava na diminuição dos batimentos cardíacos,
temperatura do corpo e da pressão sanguínea, levando a um estado letárgico
profundo, facilmente confundido com a morte clínica.Conhecendo as propriedadesdas

substâncias presentes nas plantas usadas pelas bruxas, podemos entender qu a fama
foi muito moldada pelas habilidades

O que significa a abóbora para o Halloween?

Conta a lenda que a prática de cortar a abóbora e colocar uma vela acesa dentro dela
surgiu da estória de Jack, homem que gostava muito de beber e que se encontrou
com o diabo no dia em que
bebeu em demasia. ... As abóboras iluminadas então passaram a ser

utilizadas por Jack para fugir da

escuridão e iluminar seu caminho.

Para que serve as abóboras de Halloween?

Para afastar espíritos maus, eles

Conforme você verá nos exemplos citados neste texto, os alcaloides causam
dependência química, ou seja, são substâncias viciadoras.

A cafeína, presente no café, no chá- preto, na erva-mate, nos refrigerantes de cola e


no chocolate é um alcaloide, conforme mostra a sua estrutura logo a seguir. Veja mais
detalhes sobre a sua atuação no organismo lendo o texto "Cafeína".

CH3

CH3

H3C

A cafeína presente no café é um alcaloide

GUILHERME:Radioatividade
Dentro da Alquimia havia a intenção de transformar elementos Em outros.De acordo
com a física moderna isso é possível, pelo fenômeno Da radioatividade.O fenômeno
se dá pela liberação de radiação por certos Elementos, considerados radioativos,
como o Urânio.A radiação é a propagação de energia de um ponto a outro.Quando um
átomo libera radiação (raios-x), ela pode ser de 3 Tipos:
• Alfa (2 prótons e 2 nêutrons);
• Beta- (pósitron) e Beta+ (elétron);
• Gama (apenas energia);
Átomos radioativos são instáveis, e não conseguem “suportar” Sua massa, por isso,
estão emitindo radiação constantemente.Em uma situação hipotética, de uma amostra
radioativa, após Certo tempo, ela perde metade da quantidade de átomos Anteriores,
a isso se dá o nome de meia-vida, por exemplo, o Tempo de meia vida do Actínio-227
é de 21,6 anos.A imagem abaixo (Figura 1) demonstra o decaimento radioativo Do
átomo de Urânio, onde ele decai várias vezes, liberando Radiação alfa e beta, até se
tornar um átomo mais estável, o qual Possa se manter, nesse caso o chumbo, sendo
um processo de Decaimento natural.Ao parar e analisar esse processo, é possível ver
a tão aclamada Transmutação que os alquimistas desejavam.Não é bem transformar
chumbo em ouro, mas ouve uma Transformação.Fissão nuclearO fenômeno citado
representa uma transmutação natural, mas Existem transmutações artificiais também,
pode-se falar da Fissão nuclear como uma delas.No processo de fissão, um átomo é
bombardeado com um Nêutron, assim ele fica instável, logo, liberando energia, mais
Nêutrons, e se transforma em outros átomos.A fissão tem aplicações práticas, como a
produção de energia em Usinas nucleares.O processo gera subprodutos também, o
conhecido lixo nuclear.Esse, permanece radioativo durante muito tempo, e parte dele
Não pode ser reutilizada, sendo um grande risco para qualquer Ser vivo.Fusão
nuclearElementos são fundidos dentro de estrelas.Normalmente hidrogênio é fundido
em hélio nas estrelas.Após a fusão de todo o hidrogênio, elas começam a fundir hélio
Em outros elementos, como o berílio.Em sua morte (supernovas), elementos mais
pesados também São criados.Esse processo se dá pela fusão de átomos, ele exige as
condições Certas para ocorrer, como elevadas temperaturas e pressões, por Isso
ainda é um campo de desenvolvimento, mas já existem Resultados interessantes aqui
na terra, como uma ignição de um Reator nuclear que se autossustentou por um
período de tempo.

LUCIANO:herbologia

O que é herbologia?

► A herbologia é o estudo do uso de plantas e ervas unicamente para fins medicinais.


Não é um ramo único de estudo, porque existem vários tipos de herbologia, sobre os
quais falaremos mais detalhadamente neste artigo. Mas podemos citar, por exemplo, a
Ayurveda, da Índia, e a Medicina Tradicional Chinesa.

► Além disso, essas aplicações são as mais famosas e conhecidas no mundo


ocidental, vindas do Oriente. Porém muitos outros povos e culturas estudaram e ainda
estudam herbologia, como as tribos indígenas da América e os povos das ilhas da
Oceania, que ainda hoje apostam na cura natural.

HERBOLOGIA ALQUÍMICA

As plantas contém um sistema de sensibilidade e inteligência natural que decodifica a


realidade de forma precisa e poética. Cada planta traz em si uma alquimia específica
que a permite ser e estar no ecossistema utilizando seus meios para sua
sobrevivência de forma harmônica e abundante. Ao entrarmos em contato com alguma
planta, seja em forma de medicamento encapsulado, chá, tempero, banho, óleo ou
perfume, acessamos essa inteligência que contribui para o alinhamento das forças
individuais. Portanto, é preciso ter muito cuidado e respeito com a forma com a qual
abordamos a inteligência vegetal, pois ela atua em canais que a capacidade humana
nem sempre é capaz de traduzir.

O uso de ervas é uma parte importante nos tratamentos de saúde integral mas não
deve ser isolada do quadro completo. Segundo o Ayurveda as plantas funcionam
melhor associadas a dietas e estilos de vida adequados. Elas fazem parte de um
método terapêutico orgânico e integral, e podem não ter eficácia no tratamento de
doenças se estiverem separadas do contexto global da vida.

Exemplos de herbologia.

►1

Medicina Tradicional Chinesa (MTC)

A Medicina Tradicional Chinesa é um conjunto de técnicas de cura acumulados ao


longo de séculos não só na China, mas em todo o continente asiático. Entre suas
principais técnicas terapêuticas, estão a acupuntura, a

Ventosaterapia, a terapia alimentar chinesa e, por fim, a fitoterapia.

▸ Em uma época em que não havia indústria farmacêutica, a Medicina Tradicional


Chinesa usava a fitoterapia, ou seja, as propriedades curativas e medicinais das
plantas para promover cura nos pacientes. Até hoje é aplicada como terapia
alternativa.

► 2 – Ayurveda

Também conhecida como Medicina Tradicional Indiana, a Ayurveda tem mais de dois
milênios de existência. Suas práticas incluem meditação, Yoga, massagem, enemas e
uso de óleos medicinais e essenciais. Era uma medicina avançada para sua época,
descrevendo extração de cálculos reinais, rinoplastias, entre outras práticas.

► Hoje, é considerada por muitos uma medicina alternativa, que não substitui o
tratamento convencional, pois suas práticas não têm comprovação científica. A
fitoterapia, especialmente nos óleos essenciais e de massagem, é parte fundamental
da Ayurveda; por isso, a herbologia é importante para ela.

► 3 – Medicina Tradicional Tailandesa


► Muitos afirmam que boa parte das práticas da Medicina Tradicional Tailandesa
estão incorporadas na Medicina Tradicional Chinesa. A diferença entre a prática
nascida na Tailândia e a daquela oriunda da China é que aqui há um foco maior na
fitoterapia, no uso de ervas medicinais e em dietas, pois a nutrição é bastante
importante.

► A herbologia é essencial para a Medicina Tradicional Tailandesa, já que, como


descrito anteriormente, a fitoterapia é um dos pilares fundamentais dessa prática, que,
desde os anos 1980, vem sendo resgatada e popularizada no Ocidente.

Obras importantes da herbologia.

► “Compilado Herbário” – Nicholas Culpeper

► “Herbário” – John Gerard

►O Jardim de Eichstätt” – Basilius Besler

Em resumo, herbologia é o estudo das propriedades curativas e medicinais das ervas


e plantas. Ainda que o reino vegetal ofereça a nós suas capacidades naturais de cura,
é essencial que a herbologia seja tratada como medicina alternativa. Ou seja, não
substitua o tratamento convencional. Em caso de doença ou problema de saúde,
procure um médico e discuta com ele o uso de plantas e ervas medicinais.

Você também pode gostar