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desesperada

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desesperada
fem. sing. part. pass. de desesperar
fem. sing. de desesperado

de·ses·pe·rar - Conjugar
verbo transitivo, intransitivo e pronominal
1. Fazer perder a esperança a.
2. Fazer perder a paciência a.
3. Encolerizar.

Palavras relacionadas: desesperado,


desesperação, desespero, desesperadamente,
aflito, exasperar, heróico.

de·ses·pe·ra·do
adjectivo
1. Que está em desesperação.
2. Que está irremediavelmente perdido.
3. Furioso, muito zangado.
nome masculino
4. Indivíduo alucinado, arrebatado.

Palavras relacionadas: aflito, desesperadamente,


todavia, heróico, si, pescoço, desespero.

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deservagem deservar

desescalada desescalar

desescolarização

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aferroar arrepelar

desesperador desesperante

desesperar desesperativo

exasperar

Esta palavra em blogues Ver mais

...mente como algo que ele queria evitar, e poderia


ter contribuído para sua tentativa desesperada de
manter a posição..
— Em NOTÍCIAS SOBRE AVIAÇÃO AVIATION NEWS

...expressão “(…) os comunistas e os socialistas


(…) , que só acontece numa tentativa
desesperada de procurar apoios com recurso à
linguagem populista utilizada quando faltam
argumentos para desconstruir...
— Em momentos

...podem ainda ser profundos, mas ela nunca


revelará os seus segredos – uma promessa
desesperada que fica comprometida quando
Shane a mantém refém numa cabana isolada e a
submete...
— Em As Leituras do Corvo

...nos livre de que um dia se repita o que acontece


quando, esfomeada, espezinhada, desesperada ,
a multidão sai à rua e levanta forcas..
— Em TEMPO CONTADO

...não tem o costume de sair e não dar notícias,


assim, a família está desesperada com seu
desaparecimento..
— Em Rede Brasil de Noticias - O Point da Informação
Blogues do SAPO

Dúvidas linguísticas

porque / por que, porquê / por quê

Qual é a distribuição dos usos de porque,


porquê, por que e por quê?

Em português europeu, a confusão gráfica entre


porque e por que deve-se à dificuldade em
distinguir algumas construções. As principais
construções passíveis de gerar confusão são as
que se apresentam de (1) a (5).

(1) Orações subordinadas causais introduzidas


pela conjunção subordinativa causal porque: Não
fizemos compras porque não tínhamos dinheiro.

(2) Orações coordenadas explicativas introduzidas


pela conjunção coordenativa explicativa porque:
Eles devem ter chegado, porque o cão está a
ladrar.
A diferença entre as conjunções exemplificadas
em (1) e (2), assim consideradas tradicionalmente
(cf. Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática
do Português Contemporâneo, 14.ª ed., Lisboa,
Edições João Sá da Costa, 1998, p. 577 e p. 581),
é muito ténue. Em (1) a oração subordinada
(porque não tínhamos dinheiro) apresenta uma
causa para a oração principal (não fizemos
compras), depreendendo-se que o motivo para a
ausência de compras foi a falta de dinheiro. Em
(2) a oração coordenada (porque o cão está a
ladrar) apresenta uma explicação para a
enunciação da primeira oração (eles devem ter
chegado), não se depreendendo que o motivo de
alguém ter chegado foi o facto de o cão ladrar,
tratando-se apenas de uma dedução do emissor.
Esta distinção pouco nítida reflectiu-se na
Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e
Secundário (2004, Ministério da Educação -
Departamento do Ensino Secundário, versão
online 1.0), entretanto renomeada Dicionário
Terminológico pelo Ministério da Educação, que
propunha apenas a designação de conjunção
subordinativa causal para porque (cf. 1). De
acordo com esta classificação, porque é usado
para estabelecer uma relação entre uma causa
(expressa na oração subordinada) e a sua
consequência (expressa na oração principal).
A primeira versão da nova terminologia linguística
reclassificou ainda o homónimo porque de
advérbio interrogativo de causa para pronome
interrogativo (o mesmo sucedendo com porquê).
Tal reclassificação poderia estar relacionada com
o facto de a palavra que já ser considerada
tradicionalmente um constituinte interrogativo (ex.:
que esperam eles?). Posteriormente, uma revisão
dessa terminologia linguística restabeleceu a
classificação de conjunção coordenativa
explicativa (cf. 2) e de advérbio interrogativo, cujo
uso se ilustra em (3).

(3) Orações interrogativas (directas e indirectas)


introduzidas pelo advérbio interrogativo porque:
Porque esperas? Perguntei porque esperas.
Como no caso de outros constituintes
interrogativos, a função de porque em (3) é
questionar, neste caso a causa, sendo substituível
por qual o motivo de/para, qual a causa de/para,
qual a razão de/para. Assim, a pergunta Porque
esperas? é parafraseável por Qual o motivo de
estares à espera?. A resposta a esta interrogativa
directa deve explicitar uma causa, sendo
habitualmente introduzida pela conjunção causal
referida em (1): - Espero porque o médico ainda
não me chamou.

(4a) Orações interrogativas (directas e indirectas)


que correspondem a um argumento introduzido
pela preposição por seguida do
pronome/determinante interrogativo que: Por que
esperas? Por que peças trocaste os copos que
recebeste no Natal? Perguntei por que esperas.
Não sei por que peças trocaste os copos que
recebeste no Natal.
A sequência por que não tem aqui qualquer valor
de causa. Efectivamente, na pergunta Por que
esperas?, a preposição por pertence à regência
do verbo esperar (ex.: tu esperas por alguma
coisa) e o pronome interrogativo que corresponde
ao argumento nominal do verbo esperar (ex.: tu
esperas por alguma coisa). Assim, a pergunta Por
que esperas? é parafraseável por Por que coisa
esperas?.

(4b) Orações interrogativas (directas e indirectas)


introduzidas pela preposição por seguida do
determinante interrogativo que com nomes
expressos como motivo, causa, razão: Por que
motivo chegaram tarde? Indaguei por que motivo
chegaram tarde.
Nestes casos, a sequência por que tem valor
causal pois, ao contrário de (4a), a preposição por
não pertence à regência do verbo (ou de outra
classe gramatical). As respostas à interrogativa
directa Por que motivo chegaram tarde? devem
explicitar uma causa, sendo habitualmente
introduzidas pela conjunção causal referida em
(1): - Porque adormeceram.

(5a) Orações relativas introduzidas por uma


preposição argumental por seguida do pronome
relativo que: Chegou a encomenda por que
esperava.
Tal como em (4a), em (5a) a preposição por é
regida pelo verbo esperar e o pronome relativo
que é o seu argumento nominal, sendo a
sequência por que substituível por pela qual:
Chegou a encomenda pela qual esperava.

(5b) Orações relativas introduzidas pela


preposição por seguida do pronome relativo que:
Explicaram o motivo por que chegaram tarde.
No caso de (5b), a preposição por não é regência
do verbo chegar mas introduz um complemento
circunstancial de causa (ex.: chegaram tarde por
motivos alheios à sua vontade). Tal como em (5a),
a sequência por que é substituível por pelo qual:
Explicaram o motivo pelo qual chegaram tarde.

Após esta análise, e em jeito de resumo, no


português europeu (de Portugal), a grafia porque
é usada para explicitar uma causa, sendo
substituível por pois, já que, visto que, dado que,
uma vez que (cf. 1 e 2, onde se comporta como
conjunção) e quando é substituível por qual o
motivo de (cf. 3, onde se comporta como advérbio
interrogativo). A grafia por que é usada quando
antecede substantivos como razão, motivo, causa
ou afins (cf. 4b) e quando é substituível pelo
sintagma por que coisa (cf. 4a) ou por pelo
qual/pela qual/pelos quais/pelas quais (cf. 5a e
5b).

Convém referir que a ortografia é um conjunto de


regras convencionadas, e, como tal, artificiais. A
prova disso é a discrepância das normas de
justaposição e de separação em Portugal e no
Brasil, relativamente à escrita de porque/por que.
Assim, e ao contrário da ortografia portuguesa, a
ortografia brasileira preconiza porque sempre
separado nas orações interrogativas (Por que
mentiram? Não sei por que mentiram.). Tal
acontece porque a terminologia gramatical
brasileira não considera a existência de um
constituinte interrogativo justaposto porque, ao
contrário da actual terminologia linguística
portuguesa, que o considera um advérbio
interrogativo (cf. 3).
O mesmo acontece com porquê e por quê. Em
Portugal, escreve-se sempre justaposto quando é
advérbio interrogativo (ex.: Porquê complicar?
Devolveu a mercadoria, não sei porquê.) ou
quando é substantivo masculino (ex.: Desconheço
o/s porquê/s daquele comportamento.). No Brasil,
escreve-se justaposto apenas quando é
substantivo; quando é usado em orações
interrogativas, é escrito separadamente (ex.: Por
quê complicar? Devolveu a mercadoria, não sei
por quê.).

Para uma análise mais aprofundada deste


fenómeno, aconselha-se a consulta de algumas
secções de obras de referência (cf., por exemplo,
João Andrade PERES e Telmo MÓIA, Áreas
Críticas da Língua Portuguesa, Lisboa: Caminho,
1995, pp. 340-353 ou Maria Helena Mira
MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel
Hub FARIA et al., Gramática da Língua
Portuguesa, 5.ª ed., Lisboa: Caminho, 2003, pp.
568-574).

regência do verbo informar (II)

Gostaria de saber qual destas frases não


segue as regras gramaticais:
A. informei-o que o curso iria começar em
Fevereiro.
B. por que razão vens tão tarde?
C. há a constatação de que a terra está a
aquecer.

Nenhuma das três frases que refere pode ser


considerada incorrecta ou agramatical, embora a
estrutura da frase A, com a omissão da
preposição de pertencente à estrutura do verbo
informar (ex. informei-o [de] que o curso iria
começar em Fevereiro), não seja
consensualmente aceite e deva ser evitada em
contextos formais ou num discurso mais cuidado.

Relativamente à frase B e às dúvidas que a


distinção porque/por que possa suscitar, por favor
consulte a resposta porque / por que, porquê /por
quê.
Ver todas...

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Palavra do dia

cor·te·ché
(talvez alteração de corta-chefe)

nome masculino
[Carpintaria] Ferramenta de carpinteiro, com pegas
ou punhos laterais, usada para alisar superfícies
curvas. = CORTA-CHEFE, FACA INGLESA,
RASTILHA
Palavras relacionadas: corta-chefe, rastilha, faca.

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