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Aula – 22/05

Idade Moderna (1452-1789)

 Metalismo
 Antigo regime
o Absolutismo
 Colonialismo
o Escravidão
o América Espanhola
o América Portuguesa
 Concentração de renda
 Economia voltada para fora
 Autocracia agrária/extrativista (que comanda mesmo após a
independência)
o América Inglesa
 Divisão Norte / Sul (esse último mais similar com as Américas Portuguesa e
Espanhola. Comércio com as Antilhas acontecia com o Norte
 O Norte tem economia de subsistência, com colonos que vinham para
estabelecer suas vidas fora da Europa. Também tem condições climáticas
mais similares com a Europa e não consegue abastecer a metrópole com
as matérias-primas demandadas
 Dinâmica economia diferente, voltada para dentro e autopropulsada.
 Classe dirigente era a pequena burguesia
 Capitalismo comercial -> Capitalismo industrial
o Acumulação primitiva ocorreu aqui

Crise – sistema colonial

o Baixa produtividade (escassez de capitais e trabalho escravo)


o Economia de mercado limitada (trabalho escravo, que não consome para seu próprio
sustento e restringe a circulação monetária)

EUA

o Muito concentrado na faixa litorânea, inicialmente

Contraste com o Brasil

o Brasil não se industrializa na primeira metade do XIX


o EUA já considerado nação industrializada nesse período

Simonsen e Prado: O QUE IMPEDIU nosso desenvolvimento foram os acordos protecionistas


ingleses. E o que permitiu o desenvolvimento dos EUA foi o seu protecionismo

Furtado discorda, diz que esses acordos não tiveram efeito. Protecionismo não é fator decisivo
para o desenvolvimento. Nossa depreciação monetária foi um grande embargo, mais do que o
protecionismo.
Manufatura dos EUA

o Contexto colonial distinto: núcleos de povoamento e grande lavoura


o Articulação com a economia açucareira das Antilhas
o Guerra da independência: estímulo à produção de manufatura para abastecer o mercado
interno
o Guerras napoleônicas: novas oportunidades de acumulação (Antilhas)
o Classe dirigente: burguesia
o Forma de financiamento do déficit público com emissão de títulos (o Brasil emite moeda)

Guerra da independência

o Cortou o suprimento de manufaturas inglesas, criando estímulo à produção interna que já


dispunha de base técnica para se expandir
o Diferença entre as classes dominantes: Hamilton e Visconde de Cairu. O primeiro paladino
da industrialização, que advoga pela classe de pequenos proprietários (protecionismo,
subsídio no crédito). O segundo crê cegamente na mão invisível do mercado, que reforça
os laços de dependência da agroexportação.
o Experiência acumulada desde o período colonial: política inglesa de fomentar na colônia
indústrias sem competição na metrópole para esta não importar produtos de outros países
(para as colônias não se transformarem em pontes de déficits comerciais). Lembrando que
as 13 colônias não exportavam nada, então foi mais estratégico estimular a indústria do
que a Inglaterra não produzia, e fornecer para as 13 colônias o que fosse produzido na
Metrópole
o Esses fatores são insuficientes para explicar as transformações do país (Furtado). Precisa
do mercado externo, que fornece as divisas para se desenvolver o parque industrial.
o A experiencia técnica e a lucidez de alguns dirigentes somadas com a acumulação do
período de guerra napoleônica não são suficientes, porque falta o vínculo com o mercado
externo
o O que os EUA têm que o Brasil não?
o Capacidade técnica
o Classe dirigente cujos interesses coincidiam com o desenvolvimento interno
o Oportunidade de acumulação no comércio
o Os EUA têm tudo isso mais um produto que os conecta ao exterior, que era o
algodão
o A causa principal foi o estancamento das exportações, segundo Furtado

A presença inglesa no Brasil

o Principais financiadores da dívida externa brasileira

Relações diplomáticas entre Portugal e Inglaterra

o Os primeiros tratados:
o Afonso Henriques e a aproximação das duas nações no século XII
o Tratado de 1373: Perpetua amizade, sindicato e aliança
o Tratado de Windsor: renovação do 1373
o Tratados no século XVII
o 1640: restauração do trono portugues
o Coroa busca apoio e reconhecimento e resulta no fortalecimento da relação com a
Inglaterra
o Inglaterra garante unfluencia dominante no comercio portugues pelos tratados
complementares, que vem de uma longa linha de parcerias
o Portugal era o emporio de duas correntes de comércio: das colonias, através da metrópole,
para a Inglaterra, e da Inglaterra, através de Portugal, até suas colonias.
o

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