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HISTÓRIA DO ACRE – Prof.

Kelsen Pantoja

INDÍCE DO MATERIAL
01. AS INSURREIÇÕES E DISPUTA PELO ACRE (questão acreana) ................................................................................2
01.1 TRATADO DE AYACUCHO (1867) ......................................................................................................................2
01.2 JOSÉ MANUEL PANDO (O ‘’X9”)........................................................................................................................3
01.3 COMISSÃO DEMARCATÓRIA (A LINHA CUNHA GOMES) ..................................................................................3
01.4 AS INSURREIÇÕES PELA CONQUISTA DO ACRE ................................................................................................4
>> O GOVERNO DE JOSÉ PARAVICINI....................................................................................................................4
>> A PRIMEIRA INSURREIÇÃO ...............................................................................................................................5
>> POSSÍVEL ARRENDAMENTO DO ACRE AOS E.U.A ............................................................................................6
>> O GOVERNO DE LUIZ GALVEZ (02ª INSURREIÇÃO) ..........................................................................................6
>> A EXPEDIÇÃO DOS POETAS (03ª INSURREIÇÃO) ..............................................................................................7
>> O “BOLIVIAN SYNDICATE” ................................................................................................................................8
>> PLÁCIDO DE CASTRO E A REVOLUÇÃO ACREANA ............................................................................................8
02. A QUESTÃO ACREANA E O TRATADO DE PETRÓPOLIS (17 DE NOVEMBRO DE 1903)..........................................11
>> TRATADO DE PETRÓPOLIS (1903) ..................................................................................................................11
>> CRIAÇÃO DO TERRITÓRIO FEDERAL DO ACRE (1904) ....................................................................................13

LEI DO DIREITO AUTORAL – Nº 9.610 de 19 de FEVEREIRO de 1998 1


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HISTÓRIA DO ACRE – Prof. Kelsen Pantoja

PROCESSO DE OCUPAÇÃO DAS TERRAS ACREANAS


PERÍODO COLONIAL
Excelente preparação, futuros(as) servidores públicos! Me chamo professor Kelsen Pantoja e ajudarei vocês na
disciplina de História do Acre por meio desse material teórico. Deixo claro que iremos seguir os tópicos do seu edital e dominar
as questões que poderão ser objeto na sua prova e para a nossa live de hoje preparei um material sobre um conteúdo cobrado
em todo edital: AS INSURREIRÇÕES E ANEXAÇÃO DO ACRE AO BRASIL.

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01. AS INSURREIÇÕES E DISPUTA PELO ACRE (questão acreana)


Vimos na LIVE do dia 18/06/2023 que o ciclo econômico da borracha TENSIFICOU, ou seja, gerou uma tensão nas
relações entre Brasil e Bolívia. Isso se deve ao fato de ambas as regiões possuírem seringais, tanto a região do Beni (Bolívia),
quanto a região do Alto Madeira (Brasil). Nesse ponto, os seringalistas brasileiros NÃO RESPEITAVAM os limites de fronteira e
exploravam seringais em terras bolivianas.

Nessa época – Século XIX – o ACRE pertencia ao território boliviano e era constantemente invadido por brasileiros, o
que gerou um grande conflito territorial. Durante tal período estava em vigor um tratado diplomático assinado entra Brasil e
Bolívia no ano de 1867, o qual ficou conhecido como “TRATADO DE AYACUCHO”.

01.1 TRATADO DE AYACUCHO (1867)


• O TRATADO DE AYACUCHO foi um acordo diplomático firmado entre BRASIL e BOLÍVIA.

• O TRATADO DE AYACUCHO também é denominado de “TRATADO DE AMIZADE, COMÉRCIO, NAVEGAÇÃO, LIMITES


e EXTRADIÇÃO” ou “TRATADO MUNÕZ NETO” (pode vir esses nomes na sua prova – fique ligado).

• CONTEXTO DA ASSINATURA DO TRATADO: o tratado de Ayacucho foi firmado na época da guerra do Paraguai.

-> O Brasil, Argentina e Uruguai estavam em guerra com o PARAGUAI.

-> A Bolívia era neutro na guerra. Entretanto, o território boliviano poderia servir de caminho para o Paraguai
invadir o território brasileiro.

-> Inteligentemente, o Brasil procurou logo firmar um acordo com a Bolívia, que buscasse celebrar a amizade
entre os dois países. Sendo assim, garantiu segurança ao Brasil de que a Bolívia não permitiria o Paraguai
atacar por terras bolivianas.

• Através do tratado de AYACUCHO, estabeleceu-se também um LIMITE FROTEIRIÇO, em que o território ACREANO
ficou pertencente à BOLÍVIA.

Entretanto, tal tratado não fora respeitado pelos brasileiros, ocorrendo diversas invasões dos seringalistas brasileiros
nas terras bolivianas (Acre). Por quê?

-> Não havia fiscalização e ocupação por parte do governo boliviano, razão pela qual o Acre era denominado de
“TERRAS NÃO DESCOBERTAS”.

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-> Apesar da assinatura do tratado em 1867, reconhecendo as terras acreanas como sendo da Bolívia, não ocorreu
uma delimitação certa das linhas de fronteiras em Brasil e Bolívia.

As duas tentativas de demarcação territorial fronteiriça formadas fracassaram. Com isso, os limites do tratado
foram entrando em esquecimento.

01.2 JOSÉ MANUEL PANDO (O ‘’X9”)


Até então os avanços e explorações ilegais nos seringais bolivianos (terras Acreanas) estavam
dando super certo e não ocorria ingerência por parte do governo boliviano. Por quê? Como já
mencionado antes, apesar do Acre ser reconhecido como terra boliviana por força do Tratado de
Ayacucho, não ocorreu a demarcação fronteiriça e as terras acreanas não eram ocupadas por
bolivianos. O Acre funcionava como “quintal” da Bolívia e era denominado de “terras não descobertas”.

Entretanto, na região havia um CORONEL DO EXÉRCITO BOLIVIANO, que vivia exilado por
questões políticas no Rio Beni (próximo ao Rio Madeira – território brasileiro). Esse coronel era
chamado JOSÉ MANUEL PANDO.

“Professor! Professor! E por que ele é X9?”

José Manuel Pando, quando viu os seringalistas brasileiros invadindo as terras acreanas para extrair a borracha, saiu
correndo para “fuxicar” ao governo boliviano. O coronel exilado denunciou às autoridades bolivianas, em 1894, a invasão de
seringueiros brasileiros na região acreana, a qual era pertencente à Bolívia por força do tratado de Ayacucho.

Diante da denúncia, Pando pôde voltar à sua pátria, perdoado por seu governo, pois relatou os perigos que aquelas
invasões poderiam causar.

ATENÇÃO! Após os relatos de Manuel Pando, o governo boliviano insistiu e apressou o governo brasileiro para que fosse
realizada o mais breve possível a real demarcação das fronteiras entre os dois países, conforme estabelecido no tratado de
Ayacucho.

01.3 COMISSÃO DEMARCATÓRIA (A LINHA CUNHA GOMES)


Após os relatos do “X9” (Coronel Pando) e as pressões do governo boliviano para que fosse feita a demarcação
territorial conforme o tratado de Ayacucho, uma nova comissão foi formada para que tais limites territoriais fossem
decretados.

Essa comissão foi chefiada pelo lado brasileiro e pelo lado boliviano.

• Do lado brasileiro, quem chefiava a comissão era o Coronel THAUMATURGO DE AZEVADO (representante brasileiro).
• Do lado boliviano, quem chefiava a comissão era o “X9”, o exilado Coronel JOSÉ MANUEL PANDO (representante
boliviano).

Ao fazer o estudo da demarcação, Thaumaturgo de Azevedo não aceitou o que estava sendo proposto pelo Tratado
de Ayacucho, pois percebeu que o Brasil perderia uma das áreas mais econômicas à época – o Acre – por causa dos inúmeros
seringais ali presentes, os quais já estavam sendo ocupados por seringalistas brasileiros.

Essa perda de terra seria extremamente prejudicial para a província do Amazonas, a principal produtora de borracha.

Mesmo diante da análise e crítica do Coronel Thaumaturgo, o governo brasileiro determinou que o tratado de
Ayacucho fosse respeitado e demarcação fosse feita conforme o mandamento.

Thaumaturgo NÃO ACEITOU AS DETERMINAÇÕES GOVERNAMENTAIS e pediu demissão.

Após a demissão do representante brasileiro, assumiu o posto o Capitão-Tenente CUNHA GOMES.

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Cunha Gomes respeitou o tratado de Ayacucho, traçando uma linha divisória como o acordo mandava. As terras ao
sul desta linha seriam da Bolívia e as terras ao norte seriam do Brasil.’

As terras acreanas ficavam ao sul, ou seja, pertencentes ao governo boliviano. Essa linha divisória ficou conhecida como “A
LINHA CUNHA GOMES”.

CURIOSIADE!

Thaumaturgo de Azevedo foi nomeado como prefeito do Alto Juruá, após o Acre se
tornar território brasileiro.

>> OS PROTESTOS CONTRA A LINHA CUNHA GOMES


Os seringalistas brasileiros e o Estado do Amazonas não aceitaram o limite traçado pelo tratado de Ayacucho, pois já
estavam ocupando as terras acreanas e tirando economia de lá. A grande preocupação consistia se o governo boliviano passaria
a cobrar altos impostos pela extração da borracha em sua região.

Entretanto, o governo brasileiro foi decisivo ao afirmar que o Acre era da Bolívia, prevalecendo e fazendo respeitar
todos os limites de Ayacucho. Logo, o Estado do Amazonas viu que única forma de ter as terras acreanas novamente seria por
meio da luta armada. Dessa forma, o Amazonas passou a financiar diversas tomadas de território, as quais foram denominadas
de INSURREIÇÕES.

01.4 AS INSURREIÇÕES PELA CONQUISTA DO ACRE


O governo boliviano, com a finalidade de mostrar sua autoridade sobre o território acreano, enviou o ministro JOSÉ
PARAVICINI para governar a região. O ministro boliviano, intitulado Delegado da Bolívia no Acre, instalou-se na região acreana
em 02 de janeiro de 1899, fundando ali uma cidade chamada de PUERTO ALONSO (atual Porto Acre).

CURIOSIDADE!

O nome da cidade foi dado em homenagem ao presidente boliviano Severo Alonso.

>> O GOVERNO DE JOSÉ PARAVICINI


José Paravicini impôs diversas normas na administração acreana, tais como, a taxação de impostos e a presença de
soldados bolivianos na região.

Dessa forma, toda extração da borracha na região acreana seria taxada em uma “duana” localizada em Puerto Alonso.

ATENÇÃO1! Os impostos variavam de 15 a 40% do valor do produto. Como não havia muita circulação de dinheiro na região,
muitas vezes esse percentual era pago com borracha.

ATENÇÃO2! José Paravicini foi o responsável pela instalação inicial da Bolívia no Acre, ao fundar a cidade de Puerto Alonso
(atual Porto Acre) em 1899.

Os seringalistas brasileiros e o governo do Amazonas não aceitaram as imposições do governo boliviano, decidindo-
se então pela primeira investida contra os bolivianos, ocorrendo a primeira insurreição.

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>> A PRIMEIRA INSURREIÇÃO


Lembra do “X9”? Pois é, agora ele não é mais coronel, mas sim, general. O general José Manuel Pando se tornou
também presidente da Bolívia.

CURIOSIDADE!

O General Pando tirou o presidente Severo Alonso do poder pela força.

* Pando ordenou que José Paravicini saísse do território acreano e voltasse ao seu cargo de ministro.

* No lugar de Paravicini assumiu o Delegado Moisés Santivanez, representando o governo da Bolívia no Acre, instalado em
Puerto Alonso.

* Santivanez tentou agradar os seringalistas brasileiros, mas não foi bem recepcionado.

* Um seringalista, que também era advogado e jornalista, patrocinado pelo Estado do Amazonas, liderou a primeira rebelião –
tratava-se do cearense JOSÉ DE CARVALHO.

• José de Carvalho, com várias pessoas armadas, embarcaram no navio Botelho com destino a Puerto Alonso.

• Chegaram em Puerto Alonso no dia 01º de MAIO de 1899, às 7h00.


• De primeiro ato, já intimou o delegado Moisés Santivanez a deixar o acre – demonstrando claramente que
os bolivianos estavam sendo expulsos daquele território.

• Santivanez, com medo, não reagiu, disse que sairia, mas exigiu uma intimação por escrito.

ATENÇÃO! A rebelião de José de Carvalho não precisou de “tiros”, pois o Delegado Boliviano Santivanez deixou o Acre dois
dias depois, em 03 de MAIO de 1899.

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>> POSSÍVEL ARRENDAMENTO DO ACRE AOS E.U.A


A Bolívia não aceitou a tomada do Acre pelos seringalistas brasileiros. Como forma de poder manter o controle da
região, começou a articulação de uma negociação de “arrendamento de terras” aos americanos.

Como assim? A Bolívia estava pensando em ceder o uso das terras acreanas para empresários norte-americanos, delegando
assim a responsabilidade de fiscalizar tais terras.

Entretanto, tal atitude jamais seria aceita pelos países vizinhos, pois colocaria em risco a segurança fronteiriça de suas
nações.

Essa estratégia boliviana foi descoberta por um espanhol que morava no Brasil, chamado de LUIZ GALVEZ.

CURIOSIDADE!

LUIZ GALVEZ era espanhol e havia sido embaixador da Espanha na Argentina.

Posteriormente mudou-se para o Brasil, vindo residir na cidade de Manaus (Amazonas), em 1899. Em Manaus trabalhou como
jornalista.

De Manaus foi para Belém (Pará), onde também trabalhou como jornalista.

No Pará, Galvez fez amizade com o consulado boliviano, momento em que acabou descobrindo os planos do governo da Bolívia
de arrendar as terras acreanas aos americanos.

E o que Galvez fez? A “Reviravolta do X9” para o lado brasileiro. Como assim, professor? Galvez deu com a língua nos
dentes para a impressa brasileira inteira, publicando no jornal em que ele trabalhava os planos bolivianos.

• A Bolívia negou todos os fatos, mas toda a imprensa nacional passou a divulgar as intenções bolivianas, principalmente
o governo Amazonense.

• O governo americano não querendo conflitos com o Brasil (Essa porra mesmo – a gente meteu medo até no Tio Sam),
resolveu naquele momento não negociar o arrendamento das terras acreanas com os bolivianos

>> O GOVERNO DE LUIZ GALVEZ (02ª INSURREIÇÃO)


Como o Amazonas era “peidado/puto” com o governo Boliviano, eles se
amarraram no “cagueta” do Luiz Galvez. Logo, quando Luiz retornou para
Manaus, foi recepcionado pelo governador Ramalho Júnior e financiado a
tomar conta das terras acreanas.

• Galvezão, todo sincero, foi para o Acre a bordo do navio a vapor “Cidade
do Pará”, levando homens, armas, dinheiro e alimentos.

• Galvez partiu de Manaus no dia 04 de junho de 1899.

• Chegou na cidade de Puerto Alonso em 14 de julho de 1899.

• Recebeu apoio dos revolucionários seringalistas brasileiros, liderados por José de Carvalho.

• Galvez, em 14 DE JULHO 1899, DECLAROU o Acre como um país independente, denominado ESTADO INDEPENDENTE
DO ACRE. Também se autointitulou presidente.

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CURIOSIDADE!

Galvez mal falava o português direito, mas, mesmo assim, escreveu a países
como Alemanha, França, Inglaterra, Portugal e Argentina para que
reconhecessem o Acre como um país independente.

Também escreveu ao presidente brasileiro da época – Campos Sales – pedindo-


lhe que aceitasse a independência do Acre.

• O Brasil, por óbvio, não reconheceu a intitulação de Galvez e continuou


considerando o Acre pertencente à Bolívia.

• O governo de Galvez passou a sofrer dificuldades, principalmente pela


falta de apoio de muitas regiões seringalistas importantes.

• Outro problema enfrentado fora que as casas Aviadoras de Manaus e Belém se recusaram a pagar os impostos
estipulados por Galvez sobre a exportação da borracha.

> Como resposta, o presidente do Estado Independente do Acre fechou a livre navegação dos navios
brasileiros no Acre e proibiu a exportação da borracha por Manaus e Pará.

> Essa proibição do comércio da borracha com as duas grandes potências desse produto (Amazonas e Pará)
foi o estopim para queda de Galvez.

Devido a tais problemas originados pelas proibições impostas por Galvez, este acabou sendo destituído do poder pelos
próprios seringalistas e sendo posteriormente preso pelo governo brasileiro.

Galvez foi levado muito doente para Manaus e Belém, depois foi transferido para Recife e de lá enviado de volta para
a Europa.

ATENÇÃO! O governo brasileiro ao retomar o Acre de Galvez, devolveu para o governo boliviano a quem de fato pertencia o
direito por força do tratado de Ayacucho.

>> A EXPEDIÇÃO DOS POETAS (03ª INSURREIÇÃO)


O governo do Amazonas ainda insatisfeito com o Acre pertencente à Bolívia, resolve financiar mais uma insurreição
para a tomada das terras acreanas.

> Essa insurreição é denominada de FLORIANO PEIXOTO, mas ficou conhecida como sendo a “expedição dos POETAS”.

> A insurreição era composta por professores, poetas, advogados, médicos, engenheiros, os quais eram acompanhados
de soldados, armas e alguns canhões.

> Foi liderada pelo engenheiro civil Orlando Correia.

> O combate ocorreu em 29 de dezembro de 1900, em que os “poetas” fugiram quando os primeiros tiros começaram
a ser disparados nas suas direções. Ou seja, a insurreição foi totalmente fracassada.

CURIOSIDADE!

Participou dessa expedição o primeiro GOVERNADOR do Território Federal do Acre – EPAMINONDAS JÁCOME.

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>> O “BOLIVIAN SYNDICATE”


Após a tentativa fracassada do governo amazonense em tomar o Acre, a Bolívia resolveu optar uma outra forma de
administrar a terras acreanas, diminuindo os seus custos e melhorando a segurança. Como? Através da ideia antiga de arrendar
as terras.

Entretanto, dessa vez não era apenas um “possível” arrendamento, pois, de fato, ocorreu.

O Acre foi arrendado para um grupo empresarial norte americano e inglês conhecido como BOLIVIAN SYNDICATE.

> MOTIVOS PARA O ARRENDAMENTO: o governo boliviano não possuía condições financeiras e nem militares para
administrar as terras acreanas.

> O arrendamento foi proposto pelo embaixador boliviano Félix Aramayo e aceitado pelo presidente José Manuel
Pando.

CONDIÇÕES DO ARRENDAMENTO

Vejamos quais eram as consequências do arrendamento das terras acreanas para o Bolivian Syndicate:

- O grupo empresarial Bolivian Syndicate, localizado em Nova Iorque, teria a administração fiscal do território acreano, podendo
cobrar qualquer espécie de imposto ou direito sobre as terras.

- Esse direito de cobrança de impostos possuía um prazo de 30 anos.

- O Bolivian Syndicate possuía o direito de assegurar o domínio das terras acreanas pelo uso da força (inclusive armada com
navios de guerra).

- Concessão de livre navegação por todos os rios acreanos ao Bolivian Syndicate.

- Concessão para explorar qualquer mina existente no território do Acre.

- 60% dos lucros ficava para o governo boliviano e 40% para o Bolivian Syndicate.

Quando o arrendamento foi noticiado, os países vizinhos (Brasil e Peru) não aceitaram a ação, pois colocaria em risco
a segurança de suas fronteiras.

Os Estados Unidos, querendo apoio brasileiro nos conflitos que estavam tendo com os países da américa central,
convenceu o governo boliviano a desfazer o contrato com o Bolivian Syndicate.

ATENÇÃO! A rescisão contratual previa indenização e quem pagou foi o Brasil.

>> PLÁCIDO DE CASTRO E A REVOLUÇÃO ACREANA


Mesmo com o cancelamento contratual entre a Bolívia e o Bolivian Syndicate, o governo
boliviano permanecia dominando as terras acreanas. O governo do Amazonas inconformado com
tal situação, resolve investir mais uma vez na tentativa de conquistar o território.

A quarta investida (insurreição) ficou conhecida como REVOLUÇÃO ACREANA.

O estado do Amazona encontrou um militar preparado para comandar uma possível guerra
contra os bolivianos – tratava-se de JOSÉ PLÁCIDO DE CASTRO.

PLÁCIDO DE CASTRO:

• Nascido no Rio Grande do Sul (gaúcho);


• Ex-militar;
• Estrategista de guerra;
• Trabalhava na Amazônia desde 1899 como agrimensor na demarcação dos seringais.

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Plácido era o líder ideal, tanto que foi convidado pelo


governo amazonense por seringalistas (empresários da
borracha) para comandar um exército de seringueiros.

Plácido aceitou o convite, recebendo a patente de


CORONEL, ganhando também armas, homens, alimentos e
transportes, indo em direção às terras acreanas.

Em solo acreano, o coronel foi muito estrategista e


primeiro treinou os seringalistas para a guerra, já que estes
eram despreparados.

CURIOSIDADE!

Plácido contava com 04 batalhões:

> Batalhão LIBERDADE (360 soldados);

> Batalhão INDEPENDÊNCIA (400 soldados);

> Batalhão FRANCO ATIRADOR (350 soldados);

> Batalhão ACREANO (360 soltados).

Vejamos abaixo os principais fatos ocorridos durante a quarta insurreição:

A TOMADA DE MARISCAL SUCRE (XAPURI):

Plácido não tomou Puerto Alonso de início, pois o seu primeiro ataque ocorreu em MARISCAL SUCRE (Atual cidade DE
XAPURI).

Em 06 de agosto de 1902, quando os soldados bolivianos comemoravam o aniversário da independência boliviana,


Plácido e seus soldados seringueiros invadiram e conquistaram a cidade.

A PRINCIAL DERREOTA (SERINGAL EMPRESA)

O governo boliviano sabendo da tomada de Mariscal Sucri pelo exército de Plácido de Castro e que estes desceriam o
rio Acre, preparam uma emboscada.

Essa emboscada aconteceu em um lugar chamado SERINGAL EMPRESA (atual município de Rio Branco). Ao passarem
pelo seringal, Plácido e seu exército foram surpreendidos pelos soldados bolivianos, perdendo grande parte de seu batalhão e
tendo que recuar.

A REVIRAVOLTA NO SERINGAL EMPRESA

Após a derrota pela passagem do Seringal Empresa, o exército de Plácido se preparou novamente para enfrentar os
soldados bolivianos que ali estavam.

O conflito durou cerca de 09 (nove) dias, resultando na derrota do lado boliviano.

Importante frisar que Plácido respeitava os pactos internacionais de guerra, não fuzilando seus prisioneiros.

Essa vitória foi de extrema importância, pois, a partir de então, Plácido e seu exército dominaram toda a região do
Alto Rio Acre.

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A ESTRATÉGIA QUE ENFRAQUECEU O LADO BOLIVIANO

Plácido não concentrou a luta somente no território acreano, mas também invadiu o território boliviano. Essa
estratégia foi importantíssima, pois, antes mesmo dos soldados bolivianos chegarem às terras acreanas para dar reforço aos
soldados que lá estavam, já eram atacados pelos seringalistas brasileiros.

Esses ataques minavam a força dos soldados bolivianos já localizados em solo acreano, pois ficavam impedidos de
receber mais armamentos e alimentos, por exemplo.

A TOMADA DE PUERTO ALONSO (PORTO ACRE)

Antes mesmo das tropas de Plácido de Castro chegarem à Puerto Alonso, o representante boliviano local, D. Lino
Romero, já havia declarado “derrota”.

D. Lino Romero havia enviado uma carta ao presidente boliviano José Manuel Pando alegando que a derrota seria
inevitável por diversas razões, dentre elas:

> Falta de comunicação com outras tropas bolivianas;

> Difícil adaptação ao clima quente do Acre;

> Imensa distância que os separavam da Bolívia.

O exército de Plácido partiu rumo à Puerto Alonso, em que o ataque se iniciou no dia 15 de janeiro de 1903 e terminou
no dia 24 de janeiro de 1903 com vitória do lado brasileiro.

D. Lino Romero e os soldados bolivianos foram derrotados e com eles a tentativa boliviana de permanecer no domínio
da região. O representante boliviano e os soldados derrotados foram enviados para Manaus e de lá deportados para a Bolívia.

Plácido de Castro foi aclamado governador do Estado Independente do Acre, fazendo de Xapuri a sede de seu
governo.

OBSERVAÇÕES!

Para alguns historiadores, considera-se “REVOLUÇÃO ACREANA” todo o período em que ocorreram as investidas para a
conquista do Acre.

Para outros historiadores, considera-se “REVOLUÇÃO ACREANA” apenas a 04ª (quarta) insurreição comandada por Plácido de
Castro.

Independe disso, grave que a REVOLUÇÃO ACREANA foi uma revolta contra o governo boliviano e aconteceu no período da
PRIMEIRA REPÚBLICA BRASILEIRA.

Para fins de provas, não podemos afirmar em “GUERRA DA BORRACHA” – esse termo é errado. A GUERRA DA BORRACHA
OCORREU SOMENTE NO SEGUNDO CICLO.

Aconteceram conflitos pela disputa do território acreano e um dos motivos que gerava cobiça pelas terras era a vantagem
econômica da borracha. Uma guerra teria proporções muito maiores entre Brasil e Bolívia, entretanto, tal situação foi evitada
por intermédio de negociações e acordos diplomáticos.

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02. A QUESTÃO ACREANA E O TRATADO DE PETRÓPOLIS (17 DE NOVEMBRO DE 1903)


A derrota boliviana deixou o governo da Bolívia extremamente “puto” elevado ao quadrado, fazendo com que
organizassem uma grande expedição militar para aniquilar todo o exército de Plácido de Castro.

Plácido contava apenas com 400 homens que restaram da luta, ou seja, a sua derrota e extermínio seria inevitável.

Prevendo tal situação, o governo brasileiro resolveu intervir no conflito, pois não poderia deixar seus nacionais
morrerem.

Entretanto, essa intervenção não poderia ser armada, pois estariam iniciando uma guerra com a Bolívia. Sendo assim,
a melhor via de proteger os brasileiros e evitar um conflito maior seria pela via diplomática e por meio de negociações.

Logo, surge a figura de BARÃO DO RIO BRANCO, diplomata brasileiro que tomou a frente das negociações com o
governo boliviano. Essas negociações resultaram na assinatura do TRATADO DE PETRÓPOLIS.

>> TRATADO DE PETRÓPOLIS (1903)


* O TRATADO DE PETRÓPOLIS foi um acordo diplomático firmado entre BRASIL e BOLÍVIA.

* O TRATADO DE PETRÓPOLIS é denominado de “PERMUTA DE TERRITÓRIOS e OUTRAS COMPENSAÇÕES”.

* CONTEXTO DA ASSINATURA DO TRATADO: o tratado de Petrópolis foi firmado na época da GUERRA DO ACRE ou
REVOLUÇÃO ACREANA.

-> Como já mencionado, muitos seringueiros (nordestinos) e seringalistas (empresários da borracha), foram
explorar a borracha em território boliviano, mais precisamente no ACRE – território boliviano na época.

-> Entretanto, os seringueiros nordestinos encontraram resistência no território acreano, por parte das
autoridades bolivianas. Como o Acre pertencia à Bolívia, esta, por sua vez, resolveu taxar e cobrar imposto
em relação a extração de látex realizada no território.

ATENÇÃO! A taxação de impostos aos seringueiros brasileiros, foi uma das medidas que o governo boliviano
adotou para manter controle e domínio sobre o território acreano, o qual a época pertencia à Bolívia.

-> A decisão de cobrar tributo da extração de Látex não foi recepcionada pelos seringueiros brasileiros que
ali estavam, gerando uma “revolta”, iniciando uma guerra entre SERINGUEIROS BRASILEIROS e BOLIVIANOS.

ATENÇÃO1! A revolta dos seringueiros brasileiros contra o governo boliviano ficou conhecida como
REVOLUÇÃO ACRIANA.

PLÁCIDO DE CASTRO era o líder revolucionário que comandou os seringueiros contra as autoridades
bolivianas.

ATENÇÃO2! Mais uma vez, reitero e lembro que, nesse momento, o Brasil já era País e estava vivendo a época
da chamada PRIMEIRA REPÚBLICA.

* Paralelamente, enquanto ocorria os conflitos entre brasileiros e bolivianos no território acreano, o Brasil tentava firmar
acordo diplomático entre Brasil e Bolívia.

* Quem conduziu as negociações entre Brasil e Bolívia, visando o fim da guerra, foi o ministro das relações exteriores – BARÃO
DO RIO BRANCO (José Maria da Silva Paranhas Jr).

OBSERVAÇÃO: O presidente à época era RODRIGUES ALVES.

* Através das negociações realizadas por BARÃO DO RIO BRANCO, Brasil e Bolívia firmam o TRATADO DE PETRÓPOLIS (17 DE
NOVEMBRO DE 1903).

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HISTÓRIA DO ACRE – Prof. Kelsen Pantoja

* CONSEQUÊNCIAS do Tratado de Petrópolis:

-> O Brasil comprou o ACRE por DOIS MILHÕES DE LIBRAS. (O Acre se tornou território do Brasil).

-> Livre escoamento da mercadoria boliviana até o OCEANO ATLÂNTICO.

ATENÇÃO! Grave: a Bolívia queria livre acesso para escoar seus produtos até o OCEANO ATLÂNTICO.

Na negociação, esse “livre acesso” era perpétuo, pois não havia um tempo determinado.

Cuidado em prova, pois a questão poderá vir falando em “Oceano PACÍFICO”, o que está ERRRADO.

- Entretanto, havia um problema, a navegação realizada no Rio Madeiro e Mamoré era repleta
de cachoeiras, o que dificultava o transporte.

-> Nesse sentido, Bolívia exigiu, por meio do tratado, que o Brasil CONSTRUÍSSE UMA ESTRADA DE FERRO
(ESTRADA DE FERRO MADEIRA MAMORÉ), onde possibilitasse o escoamento de mercadoria até o Rio
Amazonas, que permitia acesso ao Oceano Atlântico.

CURIOSIDADE: O responsável pela construção da ferrovia foi o empreendedor estadunidense PERCIVAL FARQUHAR.

Percival contratou o sanitarista Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região.

CURIOSIDADE: A estrada de ferro deveria ligar o porto de Santo Antônio, localizado no Rio Madeira, até Guajará-Mirim,
no Rio Mamoré

-> Além disso, apesar de o Brasil ter comprado o Acre, também foi obrigado a ceder uma pequena porção
territorial brasileira, que ficou pertencente à Bolívia.

ATENÇÃO1! Essa pequena porção territorial fica compreendida entre o Rio Abunã e Madeira, na margem
direita do Rio Paraguai.

ATENÇÃO2! Essa pequena porção territorial também pode ser chamada em prova de “Áreas do Mato Grosso”.

ÁREA BRASILEIRA
CEDIDA À BOLÍVIA

ÁREA BOLIVIANA
CEDIDA AO ACRE

A área ESVERDEADA do mapa representa a parcela de terra que passou a ser do Brasil, ou seja, o território Acreano.

ATENÇÃO3! Nesse sentido, ao ganhar as terras acreanas, o Brasil ficou obrigado a demarcar a nova fronteira com o
Peru, pois tal área é fronteiriça com o referido país.

ATENÇÃO! Ao passo que o Brasil detém poder territorial do Acre, mas também cede uma pequena porção territorial à Bolívia
– tem-se que, nas provas, o Tratado de Petrópolis é considerado um TRATADO DE COMPENSAÇÃO TERRITORIAL.

A pequena área LARANJADA do mapa representa a parcela de terra brasileira que passou a ser da Bolívia.

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HISTÓRIA DO ACRE – Prof. Kelsen Pantoja

>> CRIAÇÃO DO TERRITÓRIO FEDERAL DO ACRE (1904)


Em 1904, após a anexação do Acre ao Brasil, foi aprovada a criação do Território Federativo do Acre. Através da
proposta de Lei, que foi sancionada pelo então presidente da república Rodrigues Alves, ficou determinada de início a divisão
deste território em três departamentos administrativos que foram denominados

• ALTO ACRE;
• ALTO PURUS;
• ALTO JURUÁ.

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