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Portugués
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CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA
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Atividade: Ouça alguns trechos da Carta de Pero Vaz de Caminha e responda:
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2- Quais foram as primeiras impressões de Caminha quanto à população que habitava o Brasil?
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3- Como você se imagina que foi o encontro entre os portugueses es os indígenas? Justifique.
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Descobrimento do Brasil
Em 1501, uma frota de apenas três navios é enviada por Portugal para explorar a nova
terra. Américo Vespúcio é um dos integrantes do grupo e faz algumas das anotações mais
importantes da viagem. A expedição margeia a costa brasileira do Rio Grande do Norte até
a altura de Cananéia (SP) e dá nome aos acidentes geográficos litorâneos. Durante essa
viagem, Vespúcio constata que o território descoberto não é uma ilha, e sim parte de um
grande continente. Os exploradores verificam também a abundância de pau brasil, madeira
valorizada na Europa para uso no tingimento dos tecidos.
Atividade:
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Para fazer um resumo:
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Um pouco da história do Pau-Brasil
Em 1500, na chegada de Cabral, Pero Vaz Caminha
descreveu: “mataria que é tanta, e tão grande, tão densa e
de tão variada folhagem, que ninguém pode imaginar”
Diante da exuberância encontrada pelos portugueses,
estes descobriram a existência de uma riqueza para eles
inesgotável: o pau-brasil. Os índios brasileiros já
utilizavam essas árvores para a confecção de arcos,
flechas, e para pintura de enfeites, com um corante
vermelho intenso extraído do cerne. A técnica foi ensinada
aos portugueses pelos próprios índios, que também foram
encarregados de cortar, aparar e arrastar as árvores até o litoral, onde carregavam os navios a
serem enviados para a Europa. O ciclo econômico teve início em 1503 e até 30 anos após a
chegada dos portugueses, era o único recurso explorado pelos colonizadores. Nesse período
calcula-se que foram exploradas 300 toneladas de madeira por ano, sempre aumentando nos anos
posteriores.
Atividade:
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Curiosidades:
- Sua floração ocorre do final do mês de -Atualmente, a espécie está tão ameaçada
setembro até meados de outubro. Entre os quanto diversas outras que povoam a Mata
meses de novembro e janeiro ocorre a Atlântica, que apesar de ser um dos
maturação dos frutos. ecossistemas de maior diversidade é também
um dos mais ameaçados do planeta. Para que
- O pau-brasil era considerado extinto, quando
a árvore do pau-brasil, tão importante para a
em 1928 verificou-se a existência de uma
nossa história, não se torne desconhecida, o
árvore de pau-brasil em um lugar denominado
Jardim Botânico de São Paulo implantou, em
Engenho São Bento, hoje Estação Ecológica da
1979, um “bosque de pau-brasil”, na intenção
Tapacurá, pertencente à Universidade Federal
de preservá-lo para que mais brasileiros
Rural de Pernambuco (UFRP).
conheçam esta espécie.
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O Ciclo da Cana-de-Açúcar
A sociedade que explorava o açúcar durante o período colonial era dividida entre os
donos de terra e de escravos ou pessoas que plantavam cana de forma independente.
Os poderes da sociedade que dependia do açúcar estavam nas mãos do senhor de
engenho. Ele oferecia proteção e auxílio em troca dos serviços das pessoas. O açúcar
foi escolhido para ser o principal produto produzido no Brasil, porque os portugueses
já conheciam o processo de plantio da cana e da produção do açúcar e esse era um
produto muito aceito pelos europeus. Com a intensa procura pelo produto, os
holandeses também investiram no país e instalaram engenhos.
Produção
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Os trabalhadores utilizados eram os índios e os escravos africanos. Várias áreas
de vegetação foram destruídas para que fossem plantados os canaviais e para que o
engenho fosse construído. O produto de subsistência que era mais produzido em paralelo
à cana, era a mandioca, pois ela resultava a farinha, um item essencial para a alimentação
dos brasileiros na época. Além disso, o algodão e o fumo eram muito importados do Brasil.
Os empregados assalariados eram poucos. Faziam parte da propriedade, ainda, o canavial,
as áreas da mata e uma pequena área para a plantação de gêneros como a mandioca, o
milho e o feijão.
Os escravos, que viviam nas senzalas, trabalhavam desde o nascer do sol até a
noite, tanto no cultivo da cana como na fabricação do açúcar. O negro, na verdade, foi o
grande elemento que sustentou a economia açucareira nordestina por mais de 300 anos.
O jesuíta Antonil deixou-nos um testemunho de seu trabalho: “Os escravos são as mãos e
os pés do senhor do engenho”. Por causa dessa vida difícil e dura, o negro cometia suicídios
e empreendia fugas para a floresta, onde formava os quilombos (aglomeração de negros
fugitivos).
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Atividade:
1- Por que o Nordeste brasileiro foi grande produtor de açúcar?
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4- Não se pode falar da produção de açúcar sem considerar a presença do negro escravo. Explique.
Fale sobre a qualidade de vida desse elemento no engenho.
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Ciclo do Ouro
descobertas em Minas Gerais, Goiás e Mato Por fim, o ciclo do ouro perdurou até o ocaso
Grosso, onde foram divididas em forma de lavras do século XVIII, quando se esgotaram as
(lotes auríferos para exploração, a exemplo das minas, aproximadamente em 1785, em pleno
sesmarias latifundiárias de monocultura) e, desenrolar da Revolução Industrial.
durante auge deste ciclo, no
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Atividade:
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•Derrama – uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano que deveria ser atingida
como meta pela colônia, caso contrário, penhoravam-se os bens dos senhores de lavras;
•Capitação – imposto pago pelo senhor de lavras por cada escravo que trabalhava em seus lotes.
Percebemos que os altos impostos, as taxas, as punições e os abusos de poder político exercido
pelos portugueses sobre o povo que vivia na região e no Brasil, gerava conflitos que culminariam
em várias revoltas e, concomitantemente em que essa economia trouxera um crescimento
demográfico ao país e desenvolvera uma economia baseada na atividade pecuária em diversas
regiões isoladas do território brasileiro, ela também derivou em pobreza e desigualdade. Ao final
deste ciclo, a população ficara à margem da sociedade, tendo de se sujeitar à agricultura de
subsistência para sobreviver.
Adaptação: http://www.todamateria.com.br/ciclo-do-ouro/
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FERIADO NACIONAL BRASILEIR0
TRABALHE EM GRUPO.
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O Ciclo da Borracha
A cidade de Manaus no século XIX: o desenvolvimento urbano proporcionado pela extração do látex
A mão de obra utilizada para a extração do látex nos seringais era feita com a
contratação de trabalhadores vindos, principalmente, da região nordeste. Os seringueiros
adotavam técnicas de extração indígenas para retirar uma seiva transformada em uma
goma utilizada na fabricação de borracha. Não constituindo em uma modalidade de trabalho
livre, esses seringueiros estavam submetidos ao poder de um “aviador”. O aviador
contratava os serviços dos seringueiros em troca de dinheiro ou produtos de subsistência.
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cidade de Belém. Este centro urbano representou a riqueza obtida pela exploração da
seringa e abrigou um suntuoso projeto arquitetônico profundamente inspirado nas
referências estéticas europeias. Posteriormente atingindo a cidade de Manaus, essas
transformações marcaram a chamada belle époque amazônica.
Esse duro golpe sofrido pelos produtores de borracha da região norte ainda pode
ser compreendido em razão da falta de estímulo do governo imperial. Atrelado ao interesse
econômico dos cafeicultores, o governo monárquico não criou nenhuma espécie de
programa de desenvolvimento e proteção aos produtores de borracha. Em certa ocasião,
atendendo ao pedido de industriais norte-americanos, chegou a proibir que o governo do
Pará criasse taxas alfandegárias protecionistas maiores aos exportadores estrangeiros.
Graduado em História
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Complete esse organizador gráfico com informações retiradas do texto
acerca do Ciclo da Borracha
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O Café
Depois dos engenhos de açúcar no apresentavam terras cansadas,
Norte e Nordeste, foi a vez da entraram, então, em decadência.
mineração do ouro no século XVIII em
O interior paulista cobriu-se de
Minas Gerais. Em meados do século
fazendas. Apareceram as estradas-de-
XIX, no entanto, com as minas já
ferro e cidades como Campinas e
decadentes, surgiu, na região
Ribeirão Preto cresceram rapidamente.
sudeste, a cultura do café. Esta seria
uma fonte de riqueza tão grande ou Até aquele tempo a mão-de-obra era
Guarantinguetá, São José dos O café já anos antes, tinha feito nascer
Campos. Mais tarde, descobriu-se, no uma nova “aristocracia” – a dos “barões
interior paulista, a terra roxa*, do café” – constituída de grandes
fertilíssima para o plantio de café e a fazendeiros brasileiros, do Vale do
marcha tomou esse rumo. As Paraíba, que acumularam fortunas
fazendas do Vale do Paraíba, que já
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fabulosas e viviam como verdadeiros Uma avenida tornou-se o símbolo de
nobres abastados. toda esta riqueza, a Avenida Paulista,
com suas mansões e palacetes. Hoje
Com a riqueza trazida pelo café, São
estas residências cederam lugar a
Paulo, cidade provinciana, acanhada,
imensos edifícios, muitos deles sedes
começou a se transformar, abrindo
de bancos, que continuam, por assim
novas ruas, avenidas e bairros, por onde
dizer, símbolos de poder e riqueza.
corria muito dinheiro.
Responda.
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3. Como era São Paulo antes do ciclo do café? Qual foi a influência do café sobre o desenvolvimento
de São Paulo?
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5. Que efeito teve sobre São Paulo a vinda em massa de imigrantes italianos?
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6. Em cem anos, a Avenida Paulista foi construída duas vezes. Explique.
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Um pouco de música
Escola de Samba: X-9 PAULISTANA
LETRA DO SAMBA
Enredo: QUEM É VOCÊ, CAFÉ?
COMPOSITORES: ARMENIO POESIA/ FERNANDO LEAL/ FRED VIANNA/
Carnavalesco: LUCAS PINTO DIEGO POESIA/ MARCOS PELOSO/ WANDER/ EDSON DINO/ LÓ DO
CAVACO/ PIXUCA
INTÉRPRETE: ROYCE DO CAVACO
O tesouro que Palheta levou ao __________ Só não toma quem não quer
Atividade:
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Unidade 2
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*Complete o segundo mapa com os estados brasileiros e suas capitais. Utilize as informações da página seguinte.
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Região Norte:
Região Nordeste:
Região Centro-Oeste
Goiás - Capital: Goiânia. Extensão territorial: 340.086,698 km²
Mato Grosso - Capital: Cuiabá. Extensão territorial: 903.357,908 km² Região Sudeste
Mato Grosso do Sul - Capital: Campo Grande. Extensão territorial: Espírito Santo - Capital: Vitória. Extensão territorial: 46.077,519 km²
357.124,962 km² Minas Gerais - Capital: Belo Horizonte. Extensão territorial: 586.528,293 km²
Distrito Federal - Capital: Brasília. Extensão territorial: 5.801,937 km² São Paulo - Capital: São Paulo. Extensão territorial: 248.209,426 km²
Rio de Janeiro - Capital: Rio de Janeiro. Extensão territorial: 43.696,054 km²
Região Sul
Paraná - Capital: Curitiba. Extensão territorial: 199.314,850 km²
Rio Grande do Sul - Capital: Porto Alegre. Extensão territorial: 281.748,538 km²
Santa Catarina – Capital: Florianópolis. Extensão territorial: 95.346,181 km²
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Composição: Lenine e Lula Queiroga
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Atividade:
1) Trabalhem em grupos. Ouçam a música e completem as palavras que faltam no texto.
https://www.youtube.com/watch?v=hkiSUKxYBVE
2) Digam que palavras são novas para vocês, encontrem seus significados e escolham uma para
explicá-la ao resto da turma.
3) Analisem e compartilhem o que pensam das frases sublinhadas...
4) Que tal um pouco de karaokê? Cante com a sua turma:
https://www.youtube.com/watch?v=yZRUtNGy4ZM
O Brasil é um país que possui uma vasta diversidade cultural. Aspectos como culinária,
dança, religião, são elementos que integram a cultura de um povo.
A cultura faz parte da totalidade de uma determinada sociedade, nação ou povo. Essa
totalidade é o que configura o viver coletivo. São os costumes, os hábitos, a maneira de
pensar, agir e sentir, as tradições.
Somos pessoas diferentes, com culturas diferentes, mas somos iguais vivendo na
mesma nação chamada Brasil. Descendentes de Europeus, Africanos, Índios, enfim, uma
mistura de cores e gêneros que compõe o país.
A música Sob o mesmo Céu de Lenine nos faz refletir sobre a nossa identidade
nacional. Será que realmente temos uma única identidade? Somos um povo que carrega a
grande diversidade cultural na qual nosso país é composto.
Diante do exposto na música, temos a certeza de nossas particularidades e diferenças,
do multiculturalismo. Devemos lembrar que somos iguais nas diferenças e não podemos nos
enganar com o discurso de igualdade gerado pela cultura dominante.
Por isso a cultura de cada região de nosso país se mistura e
forma esse país, dividido, mas ao mesmo tempo unido.
Outro momento da música relata nossas origens. De onde
viemos, e quem somos. Qual o caminho que percorremos e qual
iremos percorrer.
Entender como tudo começou nos levará a compreender a
grande diversidade cultural que caracteriza nosso país. Já que a
cultura é um dos instrumentos de análise e compreensão do
comportamento humano social.
A música de Lenine faz questionamentos sobre de onde viemos:
dos índios ou dos portugueses? Qual é o nosso espaço geográfico: o fundo da floresta ou a
área urbana dos arranha-céus? Fazendo alusão a nossa posição socioeconômica.
As práticas sociais, os comportamentos passados de geração em geração são
diferentes nos quatro cantos do país e nessa diversidade cultural, é que nos adaptamos,
vamos nos transformando, adequando da melhor maneira para a sobrevivência.
Somos indivíduos do mesmo país, um grupo em busca das mesmas afinidades. Tanta
diversidade, tantas diferenças que nos fazem ser únicos. (http://socializandoeaprendendo.blogspot.com.uy/)
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Pantanal
O bioma Pantanal é a maior planície abril a setembro. Possui região plana, levemente
inundável do mundo. Com uma área de cerca de 250 ondulada, com alguns raros morros isolados e com
mil Km², o Pantanal estende-se pela Bolívia, muitas depressões rasas. As altitudes não
Paraguai e Brasil, sendo aproximadamente 62% no ultrapassam 200 metros acima do nível do mar e a
Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso declividade é quase nula.
do Sul. Inserido na parte central da bacia O solo do Pantanal é principalmente
hidrográfica do Alto Paraguai, o Pantanal é arenoso e argiloso, esse fator associado à baixa
influenciado pelo rio Paraguai e por seus vários declividade e aos muitos rios dessa região contribui
afluentes que alagam a região formando extensas para o alagamento do Pantanal. As primeiras chuvas
áreas alagadiças. caem sobre um solo poroso e são facilmente
absorvidas, com o umedecimento da terra várias
espécies de vegetais rebrotam e a planície se torna
verde. Em poucos dias o solo não consegue mais
absorver a água que passa a se acumular nas áreas
mais baixas. O nível dos rios e lagoas aumenta
provocando enchentes e o Pantanal se torna um
enorme alagado. Durante a seca, a água fica restrita
aos leitos dos rios, lagoas e banhados.
Há regiões altas que nunca são alagadas,
como os morros isolados que se destacam nas
áreas inundadas como verdadeiras ilhas cobertas
de vegetação e são usados por animais que fogem
da subida das águas e procuram abrigo. Algumas
regiões ficam quase sempre submersas e outras se
apresentam alagadas durante alguns meses.
A flutuação no nível da água é fundamental
para o funcionamento desse bioma. Durante a seca,
Pantanal brasileiro. Foto: Filipe Frazão / Shutterstock.com
o material que se decompõe no solo contribui para o
O Pantanal é caracterizado pela alternância
enriquecimento da água de inundação durante a
entre períodos de muita chuva, que acontecem de
cheia. Quando as águas recuam, elas deixam uma
outubro a março, e períodos de seca nos meses de
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rica camada de nutrientes no solo, que servirão de desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação
base para o surgimento de uma extensa vegetação. rasteira e nas regiões mais altas a paisagem é
A fauna do Pantanal é bastante parecida com a da Caatinga, com árvores de grande
diversificada, levantamentos registraram porte. No Pantanal é comum a presença de
325 espécies de peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 formações vegetais como o carandazal, formado
aves e 159 mamíferos. Jacarés, capivaras e onças pelas palmeiras carandá, e o buritizal, onde
estão entre os principais animais. Destacam-se predominam os buritis.
também a arara-azul e o tuiuiú (ave símbolo do As principais atividades econômicas são a pecuária,
Pantanal). pesca e o turismo. As maiores ameaças ao Pantanal
A flora dessa região também é bastante são o desmatamento e o manejo inadequado de
diversificada, formando um mosaico de plantas terras para agropecuária, a construção de
do Cerrado, Floresta Amazônica, Mata Atlântica e hidrelétricas e o crescimento urbano e populacional.
Chaco (paraguaio e boliviano). Nas áreas alagadas http://www.infoescola.com/biomas/pantanal/
encontramos gramíneas, nas regiões intermediárias
Atividade:
Piranha /Tuiuiú /Vitória Régia / Jacaré /Cambará-lixeira / Dourado / Canjiqueira / Sucuri / Carandá / Anta
/Tamanduá-bandeira / Arara-azul / Capivara / Pacu / Macaco-prego /Bicho-preguiça / Beija-flor / Onça-
pintada.
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Atividade:
1. Descreva a imagem acima. O que ela lhe sugere? Que particularidades apresenta?
2. Assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=qPz5wdci1eY e exponha o seu conteúdo e o
que lhe chamou a atenção.
3. Faça uma lista no seu caderno das comidas típicas de cada região do Brasil
4. Que comidas brasileiras você conhece? Como é o seu sabor?
5. Qual gostaria de experimentar? Por quê?
6. Escolha uma delas, pesquise a sua receita e ingredientes e conte a todos como se prepara.
Com a sua turma escolha uma comida simples, de fácil elaboração e preparem-na juntos.
Bom apetite!
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DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL
Desde o início de sua história, após a colonização europeia, o Brasil é marcado pela
extensa diversidade cultural.
O Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade
cultural. Os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos foram os
primeiros responsáveis pela disseminação cultural no Brasil. Em seguida, os imigrantes italianos,
japoneses, alemães, árabes, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Brasil.
Aspectos como a culinária, danças, religião são elementos que integram a cultura de um povo.
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O Centro-Oeste brasileiro tem sua cultura representada pelas cavalhadas e
procissão do fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A
culinária é de origem indígena e recebe forte influência da culinária mineira e paulista. Os pratos
principais são: galinhada com pequi e guariroba, empadão goiano, pamonha, angu, cural, os peixes
do Pantanal – como o pintado, pacu e dourado.
As representações culturais no Norte do Brasil estão nas festas populares como o círio
de Nazaré e festival de Parintins, a maior festa do boi-bumbá do país. A culinária apresenta uma
grande herança indígena, baseada na mandioca e em peixes. Pratos como otacacá, pirarucu de
casaca, pato no tucupi, picadinho de jacaré e mussarela de búfala são muito populares. As frutas
típicas são: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti.
Feijoada
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O Sul apresenta aspectos culturais dos imigrantes portugueses, espanhóis e,
principalmente, alemães e italianos. Algumas cidades ainda celebram as tradições dos antepassados
em festas típicas, como a festa da uva (cultura italiana) e a oktoberfest (cultura alemã), o fandango
de influência portuguesa e espanhola, pau de fita e congada. Na culinária estão presentes: churrasco,
chimarrão, camarão, pirão de peixe, marreco assado, barreado (cozido de carne em uma panela de
barro) e vinho.
http://brasilescola.uol.com.br/brasil/a-diversidade-cultural-no-brasil.htm
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Traços do Brasil: Tipos Tradicionais Brasileiros
Os tipos humanos típicos, encontrados pelo Brasil, são retratados na nova série de imagens assinada por Lu Paternostro.
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A Mulher Rendeira - Os portugueses do arquipélago de Açores,
em 1748, trouxeram a atividade da renda para enfeitar trajes,
toalhas, cortinas, lençóis e as peças de vestuário da nobreza.
Característica de Santa Catarina e Ceará, graças a maior
concentração de açorianos, as rendeiras executam os mais
variados trabalhos em renda. Hoje a cidade de Florianópolis,
que reúne o maior número de rendeiras do sul do Brasil, se
orgulha em ter o bilro como referência cultural associada ao
município. A renda de bilro vem de uma longa tradição, passada de mãe para filha. Trabalham tecendo
suas rendas sobre uma almofada cilíndrica feita de pano grosso, dura, recheada de ‘barba de velho’,
capim de colchão, palha de bananeira, serragem, ou, ainda, esponja sintética, também denominada
de espuma, misturada com estopa. Chama-se rebolo, nome dado à mesma almofada em Portugal. O
rebolo é posicionado sobre as cangalhas, um tipo de caixote desmontável, em madeira, que segura a
almofada. Sobre o rebolo é colocado o desenho, um cartão de papel com desenhos perfurados
chamado pique. Nestes furinhos, a renderia espeta os alfinetes que seguram os fios. Pode-se usar
também espinho de laranjeira ou espeto de jurumbeva, palavra tupi-guarani para designar espécie de
cacto. Os fios são manipulados através dos bilros ou birros, pequenas peças de madeira esculpida,
que variam em formato e tamanho. Servem para enrolar a linha que a rendeira usa para tecer, como
carreteis.
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A Baiana do Acarajé - Hoje, no Brasil, é um bem cultural de natureza
imaterial, inscrito em 2005 no Livro dos Saberes do Instituto do
Patrimônio Histórico e artístico Nacional. Vai desde a produção até a
venda, sempre em tabuleiros onde são expostas as chamadas
comidas de baiana, geralmente feitas com azeite de dendê, ligadas
ao culto dos orixás do Candomblé. Uma personagem típica da cidade
de Salvador, capital do estado da Bahia, em praças, ruas, feiras e
outras celebrações que marcam a cultura da cidade. A culinária
baiana é uma culinária forte e um tanto quanto exótica por conta da mistura. Ela recebe a influência
do índio, do português e do negro da África. A junção deu para o povo baiano firmeza, força e
sabedoria. Dentre os quitutes da baiana o mais conhecido é o Acarajé, um bolinho feito de feijão
fradinho, moído no pilão de pedra, a chamada pedra de acarajé.
O Sanfoneiro - Figura típica, um personagem que não pode faltar nas festas populares seja forrós,
quadrilhas, festas de imigrantes e tantas outras. Toca o ano todo, em todo o Brasil. Junto a ele, a
sanfona foi ganhando espaço em todo o país, “Acordeão” (do alemão “akkordium”) e “Sanfona” (do
grego “symphonía”) significam o mesmo objeto, mas o nome
sanfona é mais popular. Pode ser chamada de acordeão, fole ou
sanfona, o fato é que seu sucesso é garantido, crescendo a cada
ano o gosto do brasileiro pelo instrumento. Foi trazido para o
Brasil através dos imigrantes italianos e alemães. É formado pelo
teclado, que pode representar até acordes mais sofisticados; pelo
fole, responsável pela passagem de ar que resulta na liberação
do som; pelas caixas harmônicas de madeira e pelos baixos, que
são os botões tocados pela mão esquerda e responsáveis pelas
notas mais graves, determinando o ritmo.
O Pescador Artesanal - Há 250 anos, o litoral era dos índios e, posteriormente, dos açorianos, um povo
com muita experiência com o mar. Unindo aos escravos negros, o litoral brasileiro foi se tornando
fortemente povoado por pescadores, que, unido ao recorte favorável de nosso litoral, impulsionou o
desenvolvimento da pesca artesanal por todo o país. Por isso, o
Brasil é o país da pesca artesanal que dá sustento a milhares
de brasileiros e abastece diversos municípios e comunidades.
Feita em pequena escala e de forma sustentável, representa
mais da metade do que é consumido internamente no país. Por
todo o litoral, de norte a sul do Brasil, em cerca de 8.000
quilômetros de praias, baias, ilhas, recôncavos, verdadeiros
berçários naturais, encontramos embarcações pequenas, de
vários tipos, espalhadas pela orla, próxima as costas, que acaba
caracterizando as paisagens do litoral brasileiro. Trabalham perto de casa, primeiro para suprir o
consumo da família, da sua comunidade e depois do mercado, quando os peixes são comercializados.
Nas vilas de pescadores podemos encontra-los ao lado de suas redes, tecendo, consertando-as para
a próxima pesca.
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vaqueiros, que cantam quando conduzem seus bois para o pasto ou curral. Eles aboiam também
quando precisam orientar o gado que se perde na serra, ou se extravia numa caatinga.
Quando um boi se desgarra, foge, eles saem como um raio, por entre a paisagem seca, passando por
galhos, pontas de pau e espinhos dos cactos. É a pega de boi. Neste momento, o vaqueiro corre o
risco de se ferir na vegetação. E para que isso não aconteça, ele aprende a desenvolver técnicas de
se safar dos galhos, utilizadas com muita maestria e habilidade. Por isso o vaqueiro precisa de uma
roupa especial, que funcione como uma armadura ou couraça, o que acaba se tornado sua segunda
pele.
Convite:
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chaleira
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O chimarrão gaúcho
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ATIVIDADE
*Com sua turma, elaborem um painel grupal com os tipos brasileiros apresentados.
*Pesquisem na web imagens reais destes personagens típicos, escolham as mais significativas e
coloque-as no painel.
O modo subjuntivo é empregado em orações subordinadas quando essas expressam sentimento, hipótese,
probabilidade ou incerteza. Observe os exemplos:
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SUL
REGIõES DO BRASIL
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A cultura de um povo é traduzida pela sua música, literatura, suas lendas, danças e festas. É uma forma de
preservar a lembrança de seus locais de origem, os costumes trazidos por seus antepassados e suas lutas e vitórias
em um novo território. As festas populares são manifestações capazes de reunir em um mesmo ambiente ou por
um mesmo objetivo, pessoas de diferentes classes sociais, idades e religiões, sem discriminações.
No Brasil, a maioria das festas populares está relacionada à religião. São comuns no país as celebrações em
homenagem aos santos e santas padroeiras, como Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil). Até a festa
que representa o país internacionalmente, o Carnaval, está ligado à religião católica, pois apesar de ser
considerada uma festa profana, seu encerramento marca o início do período da Quaresma (os 40 dias que
antecedem a Páscoa). Entretanto, há outras manifestações que marcam a cultura popular brasileira e não estão
relacionadas à religiosidade como, por exemplo, o Réveillon e o Boi Bumbá (ou Bumba-meu-Boi) que é
representado durante o já famoso Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas.
De origem portuguesa, o Boi Bumbá possui diferentes nomes e diferentes versões para sua história. Nela, é
retratado um casal de negros que mata o boi preferido do patrão e ele, desolado com a situação, chama médicos,
padres e um pajé para ressuscitar o boi. Após o animal ganhar nova vida, é feita uma grande comemoração que
se repete até hoje. Também conhecido como Bumba-meu-Boi, a festa é realizada principalmente nas regiões
norte e nordeste, com destaque para o estado do Maranhão e o município de Parintins (AM). Nesse último, a
história conta que quando a negra Catirina sentiu desejo de comer língua de boi durante sua gestação, seu marido,
o negro Francisco, matou o boi predileto do fazendeiro e, assim que a morte foi descoberta, ele fugiu para não
ser preso. Na fuga, Francisco encontra um pajé e pede que ele o ajude, o índio então ressuscita o boi do patrão e
tudo acaba em uma grande festa. Em Parintins, a festa é realizada desde 1965 durante três dias, no último final
de semana de junho, e dentro do “Bumbódromo”. Nesse local ocorre a disputa entre os bois Garantido e
Caprichoso em apresentações de 3 horas de duração, com a participação de 5.000 pessoas e um público de até
35.000 espectadores. Após os três dias de apresentação, o boi que tiver somado maior número de pontos é
declarado vencedor.
No mês de fevereiro, o Brasil é tomado por sua festa mais famosa, é o mês do Carnaval. Essa festa tem
diversas origens, algumas contam que era a celebração pela chegada da primavera, época de colheitas, outras
relacionam a comemoração com os últimos dias de pecado e consumo de carne antes do período sagrado da
Páscoa. Trazida da Europa, a festa foi adaptada aos costumes e ao clima brasileiro. O calor e a alegria do povo
atraem turistas de todas as partes do mundo para assistir e participar do Carnaval, seja ele nos desfiles de escolas
de samba do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), nos trios elétricos de Salvador (BA), nos blocos de rua e com
os bonecos gigantes de Olinda e Recife (PE) ou nos bailes à fantasia em salões espalhados pelo Brasil.
Em junho, são as Festas Juninas que movimentam o país. De caráter religioso, essas festas são realizadas
para homenagear São Pedro, Santo Antônio e São João com danças, pratos típicos, balões, bandeirinhas,
fogueiras e música caipira. Na festa ocorre também uma encenação que retrata um casamento forçado, em que
o noivo tenta fugir, mas a família da noiva o leva novamente ao altar e, sob a mira de uma espingarda, eles se
casam e começa a quadrilha. Realizada em todo Brasil, a festa ganha destaque nas cidades de Caruaru (PE) – a
capital do forró – e em Campina Grande (PB) – o maior São João do mundo –, que disputam o título de melhor
festa junina do país.
Fora essas, outra celebração bastante popular e divulgada internacionalmente é o Réveillon brasileiro. Na
virada do último para o primeiro dia de um ano, as pessoas se reúnem homenageando Iemanjá (rainha do mar
pela religião do Candomblé), realizando simpatias para boa sorte no ano que começa e para assistir aos shows
com música e fogos de artifício que iluminam o céu à meia noite do dia 1º de janeiro. Salvador (BA),
Florianópolis (SC), a Avenida Paulista em São Paulo (SP) e a Praia de Copacabana no Rio de Janeiro (RJ) são
locais de destaque dessa comemoração no Brasil.
( http://www.sppert.com.br/Artigos/Brasil/Cultura/Festas_populares/As_principais_festas_do_Brasil/)
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Coloque o nome da festa correspondente nas imagens abaixo:
Atividade oral:
De qual gostaria de participar?
Explique os motivos.
Consiga imagens para decorar a sala de aula.
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Você conhece as histórias da
bandeirinha, balão e fogueira de São
João?
Forró, quentão e canjica não podem faltar nos festejos juninos. Mas para
um arraiá ser bom de verdade, é preciso caprichar na decoração.
Bandeirinhas, balões e fogueiras deixam o arrasta-pé ainda mais
animado. Você conhece a história de cada um desses três símbolos?
De origem europeia, a tradição junina acabou se incorporando à cultura
brasileira. No nordeste, principal reduto dessa manifestação popular, esses apetrechos não passam despercebidos por quem
visita a região no mês de junho.
Há muitos anos, era comum que nas festas juninas as imagens dos três santos do mês (Santo Antônio, São João e São
Pedro) fossem gravadas em grandes bandeiras coloridas. Essas bandeiras eram colocadas em água em evento conhecido
como lavagem dos santos. A ideia era a purificação da água e de quem se banhasse com ela. Com o passar do tempo, as
grandes bandeiras – ainda presentes em alguns lugares – deram lugar às famosas bandeirinhas em alusão a esse ritual.
Por trás do aconchego trazido pela fogueira nas frias noites de inverno, história também não falta. Para os cristãos, a fogueira
representa o nascimento de São João Batista. Isso porque Santa Isabel teria usado o recurso para avisar a Maria que seu
filho ia nascer e de que precisava de ajuda no parto. Alguns contam ainda que a fogueira protege dos maus espíritos, com
poder de arrasar plantações inteiras.
Já os balões serviam como uma forma de comunicação. Alguns eram soltos com o objetivo de avisar a parentes e vizinhos
da região que a festança estava por começar. Vale lembrar que no Brasil a prática de soltar balões é crime. Além de ser um
perigo para as pessoas, pode causar incêndios de grandes proporções.
Normalmente representado em imagens segurando o menino Jesus, ele é o famoso santo casamenteiro. É invocado para
auxiliar solteiras e solteiros a encontrarem seu par ideal e "arrumar casamento". Inclusive, há várias simpatias para
“pressioná-lo” a ajudar os desesperados: é possível deixá-lo de cabeça para baixo ou, então, separá-lo do menino Jesus até
o pedido ser atendido.
A conta de afazeres do padroeiro dos pobres já é grande, mas ele ainda encontra tempo para ajudar quem quer encontrar
objetos perdidos.
Todo dia 13 de junho, as igrejas costumam distribuir os tradicionais pãezinhos de Santo Antônio. Em vez de comê-lo, o pão
deve ficar guardado em uma lata de mantimento para garantir fartura de comida durante o ano.
Em vez de junina, muitos chamam os festejos de São João, pois dia 24 é o auge das festividades, exatamente quando se
comemora o aniversário de São João Batista, o santo festeiro.
A lenda diz que nesse dia ele prefere dormir o dia todo para não ver as fogueiras na Terra e ficar com vontade de descer e
comemorar também.
Por isso mesmo, as pessoas soltam fogos de artifício para tentar acordá-lo. Entre os costumes católicos, a Festa Junina é
marcada pelo levantamento do mastro de São João. Foi São João quem criou o batismo e que batizou o primo Jesus.
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Conheça dez simpatias tradicionais das festas juninas
Junto a quadrilhas, o forró e as comidas típicas, as comemorações populares dos dias
de Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho) também
têm como tradição as simpatias. As finalidades são diversas: trazer proteção, felicidade e
dinheiro. Porém, os maiores pedidos nos festejos juninos são relacionados ao amor. A maioria
das simpatias serve para ajudar quem quer "arrumar um casamento". Ou, como dizem no
interior, “um casório”.
1 – Para descobrir o nome do futuro amado (a): Na véspera da festa de São João, encha
a sua boca de água e fique escutando a conversa de alguém atrás de uma porta. O primeiro
nome próprio (de homem ou mulher) que você escutar será o nome do próximo namorado ou
namorada.
2 – Faca na bananeira mostra a inicial do seu futuro namorado (a): Essa simpatia tem que ser feita na véspera da festa
de São João (23 para 24 de junho). Pegue uma faca nunca utilizada e coloque no caule de uma bananeira. No outro dia, tire
a faca. O leite da planta vai formar uma letra, que é a inicial do seu amor.
3 – Cravo, alecrim e manjericão garantem proteção e felicidade: O banho que garante felicidade e proteção tem que ser
feito com cravo, alecrim e manjericão. No dia 24 de junho, tome um banho com a
mistura e peça proteção e alegria para São João.
4 – Tire suas dúvidas sobre com quem namorar na noite de São João: Se
você está balançada (o) entre dois amores e não sabe quem escolher, a dica é
escrever o nome dos (as) pretendentes em um pedaço de papel e jogar em uma
bacia com água. O primeiro que desenrolar é o escolhido. Detalhe: a simpatia tem
que ser feita na noite de São João.
6 – No dia de São Pedro, seu amor vai aparecer em seus sonhos: Depois das
celebrações do dia 29, pegue um pouco do que sobrou do almoço e jantar. Prepare a mesa
com toalhas brancas, a comida e os talheres. No sonho dessa noite, você conhecerá o seu
amor.
7 – Pular três vezes a fogueira para garantir a realização dos desejos pedidos: Pedir três desejos ao santo da festa
Pensá-los ou dizê-los com firmeza enquanto se pula a fogueira ou uma brasa dela.
8 – Pão de Santo Antônio para não lhe faltar comida: No dia 13, vá a igreja receber o “pãozinho de
Santo Antônio”. O pão abençoado deve ser deixado com outros mantimentos da casa para que ele “não
faltem jamais”.
9 – Santo Antônio casamenteiro parte 1: A primeira dica para conseguir um namorado (a) com a ajuda
de Santo Antônio é pegar uma fita vermelha e amarrar na imagem do santo. Dê nós e faça o seu pedido. Depois reze e
coloque o santo de cabeça para baixo. Só o desvire depois que conseguir conquistar o seu amor.
10 - Santo Antônio casamenteiro parte 2: Na noite de 12 de junho, pegue um palito de dente e escreva o seu nome e o do
(a) pretendente em uma vela branca. Passe a vela no mel e acenda. Dizem que Santo Antônio traz a pessoa amada em
poucos dias.
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Festas Juninas no Nordeste Brasileiro fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=TPA8TZ_G1pk
a) Assista a um trecho do vídeo sem o som e descreva o que você vê. O que lhe chama a atenção?
Compartilhe suas impressões com os colegas.
b) Assista novamente com o áudio completo e retire as principais características das Festas Juninas
em cada estado do Nordeste do Brasil.
c) Escolha o lugar onde preferiria passar as próximas Festas Juninas. Escreva um convite para ser
postado nas redes sociais que você utiliza, convidando seus amigos a irem com você. Dê sugestões
e dicas de por que acha que vai ser algo inesquecível e que não podem perder. Tente convencê-los.
Após assistir o vídeo Tô de Folga mostra as festas juninas em Sergipe (Jornal Hoje
03-06-2016) https://www.youtube.com/watch?v=O_vjfKff0J0, responda:
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5) Qual a atração principal das Festa Juninas de Estância? Como é construída? Quem foram os seus
criadores? _______________________________________________________________________
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Arquitetura no Brasil Assim como ocorre em qualquer país, o patrimônio arquitetônico se
estrutura com base em influências artísticas, políticas e econômicas de cada época. E com
o Brasil não poderia ser diferente. Por isso, a evolução da arquitetura no mundo ocidental teve
reflexos diretos no país. O rompimento ocorreu apenas no início do século XX, com a criação do
movimento Modernista. Os períodos que compõem a história arquitetônica brasileira são:
Predominante na Europa no século XVI, o estilo maneirista português foi implantado na colonização
brasileira e pode ser visto até os dias de hoje em fortalezas, igrejas, conventos e mosteiros. Eram
construções compostas por fachadas geométricas e simétricas para edifícios civis e militares, como
órgãos públicos e fortificações, e mais ornamentadas para igrejas e mosteiros.
Caracterizada pela riqueza de detalhes e de materiais, como ouro e pedras preciosas, a arquitetura
barroca se firmou no País justamente graças ao ciclo do ouro, no século XVII. As primeiras
construções foram nas cidades litorâneas, como Salvador, Recife e Rio de Janeiro, que eram as
portas de saída de todo o ouro retirado de Minas Gerais. E somente no século XVIII, as famosas
igrejas mineiras de Ouro Preto, São João Del Rei e Mariana começaram a ser construídas. O interior
talhado a ouro é a principal característica do período. O rococó é considerado a última fase do barroco
e foi criado na França. No Brasil, está presente nas fachadas tridimensionais e nas cúpulas das
igrejas. O período foi eternizado pelo trabalho de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como
Aleijadinho (1730 – 1814), que esculpiu as obras sacras das mais importantes igrejas das cidades
históricas de Minas Gerais.
Igreja do Convento de São Francisco – João Pessoa Igreja de São Francisco – Ouro Preto
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Neoclassicismo (1770 - 1830)
O neoclassicismo é marcado pela volta dos traços simétricos e geométricos e é inspirado na
arquitetura greco-romana. O período marca o final do ciclo do ouro, a chegada da família real
portuguesa ao Brasil e a ânsia da população pela independência. Foi mais forte no Rio de Janeiro,
devido à necessidade de reurbanizar o local para acomodar a corte recém-chegada da Europa. A
Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, é uma das principais construções do período.
Igreja da Candelária – RJ. Teatro da Paz – Belém do Pará Palácio da Quinta da Boa Vista – RJ.
MARGS – Porto Alegre Pinacoteca do Estado de São Paulo Teatro Amazonas – Manaus
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Neogótico (início do século XX)
O ressurgimento do estilo gótico na arquitetura aconteceu em diversos países do ocidente, e é notado
essencialmente em construções religiosas, com suas enormes cúpulas de metal. Dizem até mesmo
que foram construídas mais catedrais góticas nessa época do que no próprio período gótico, no século
XII. O maior símbolo do estilo no Brasil é a Catedral da Sé, em São Paulo, que foi iniciada em 1913 e
entregue apenas em 1954.
Catedral Metropolitana de São Paulo Catedral de São João Batista – Santa Cruz do Sul, RS
Faculdade de Direito da USP Escola Estadual Dom Pedro II, em Belo Horizonte
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Modernista (1922 - 1970)
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Contemporâneo (1970 até os dias de hoje)
As rupturas ocorridas no Modernismo, não só no Brasil como no mundo, originaram uma colisão de
estilos e inspiraram uma nova geração de arquitetos a utilizar formas geométricas lineares
(construtivismo), não-lineares (desconstrutivismo) e a assimetria. Apesar de não ter sido tão inovadora
quanto a arquitetura modernista, a contemporânea foi marcada por nomes e construções de projeção
nacional e internacional, além da produção contínua de Oscar Niemeyer até os dias de hoje. Lina Bo
Bardi, arquiteta que projetou o Museu de Artes de São Paulo (MASP), apesar de ter iniciado suas obras
ainda no período modernista, deu grandes contribuições para a arquitetura brasileira contemporânea,
como o prédio do Sesc Pompéia, em São Paulo. Mas o nome de maior destaque e mais premiado do
período ainda é Paulo Mendes da Rocha, que tem sua obra caracterizada por grandes vãos livres e
linhas simétricas de concreto aparente. Sua proposta é sempre criar ambientes funcionais, mas que
estimulem, ao mesmo tempo, a integração humana. Entre suas obras mais famosas estão a marquise
da Praça do Patriarca, a reforma da Pinacoteca do Estado, a construção do Museu da Língua
Portuguesa e do Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), todas em São Paulo. Por seu trabalho na
Pinacoteca, o arquiteto recebeu o prêmio Mies van der Rohe, em 2001. E, em 2006, foi laureado com o
Prêmio Pritzker, considerado informalmente o “Nobel da Arquitetura”, pelo conjunto de sua obra.
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Atividade:
d) Complete o seguinte acróstico com os diferentes tipos de prédios que aparecem no texto.
A
R
Q
Gênero de composição poética U
bem antigo, que consiste em IGREJA
formar palavras ou mesmo
T
frases inteiras com as letras
iniciais, intermediárias ou finais. E
T
U
R
A
Trabalho de Pesquisa:
1) Está chegando o dia do Patrimônio e você não pode ficar fora desse evento. Portanto, ande
pelo centro da sua cidade e escolha três dos prédios mais importantes.
Observe a edificação deles, relacione com a data de construção e procure saber como era
a base da economia da época.
2) Procure informação acerca da arquitetura indígena do Brasil.
*Compartilhe com a turma o seu trabalho de pesquisa.
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Assista ao clipe Inclassificáveis de Arnaldo Antunes, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=DR4DqROavy8 e faça o que se pede.
1- Qual é o assunto dessa canção? ________________________________________
2- Explique o título.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3- Retire oito palavras que estejam relacionadas à composição étnica do brasileiro.
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4- Estabeleça associações entre as palavras retiradas e os tópicos trabalhados neste
módulo.
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Expressões Idiomáticas
Conceituam-se como expressões idiomáticas aquelas que, perante os estudos
linguísticos, são destituídas de tradução. Pode considerar-se que fazem parte daquilo que
chamamos de variações da língua, uma vez que retratam traços culturais de uma
determinada região. Dotadas de um evidente grau de informalidade são geradas por meio
das gírias e tendem a se perpetuar ao longo de toda uma geração.
Trabalho em duplas:
a) O que significa a palavra sublinhada no texto?
b) Analisem as expressões e encontrem o significado de cada uma. O que levaram em conta
para fazer às associações?
b) Criem um diálogo no qual apareçam, pelo menos, oito expressões idiomáticas.
c) Apresentem o diálogo para a turma.
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