Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
16672017 3225
ARTIGO ARTICLE
o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
Abstract This essay presents the singular arrange- Resumo Neste ensaio se apresenta o singular
ment named Health Surveillance in Brazil and arranjo denominado Vigilância em Saúde no
the specificities of its components: public Health Brasil e as especificidades das vigilâncias que o
Surveillance, Worker’s Surveillance, Environmen- compõem: Vigilância Sanitária, Vigilância Epide-
tal Surveillance, Sanitary Surveillance, as well as miológica Ampliada, Vigilância em Saúde do Tra-
the constitutional determination to carry out the balhador e Vigilância Ambiental em Saúde, bem
actions of sanitary and epidemiological surveil- como a determinação constitucional de realização
lance and Worker’s Surveillance. The two national das ações de Vigilância Sanitária e Epidemiológi-
systems of protection and promote health are also ca e de Saúde do Trabalhador. São discutidos os
presented - National Public Health Surveillance dois sistemas nacionais de proteção da saúde - Sis-
System and National Sanitary Surveillance Sys- tema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema
tem, with an emphasis on the regulatory issues in Nacional de Vigilância Sanitária, ressaltando-se
health made by the latter and some constraints to a regulação sanitária efetuada por este último e
its action by the Legislative Branch. It reaffirms alguns constrangimentos à sua ação pelo Poder
the Brazilian State’s constitutional duty to pro- Legislativo. Reafirma-se o dever constitucional do
tect health, and to provide the means for adequate Estado brasileiro na proteção da saúde, provendo
functioning of the two systems, bearing in mind meios para o adequado funcionamento dos dois
that defense of the public interest in health prod- sistemas, tendo em vista que a defesa dos interesses
ucts and services means confronting oligopolies of sanitários representa o enfrentamento de interes-
transnational economic interests. This paper states ses econômicos transnacionais oligopolizados. O
the opinion that the financial constraints facing argumento da crise financeira do Estado brasileiro
the Brazilian State from time to time cannot be não pode prevalecer sobre direitos da cidadania,
allowed to prevail over the rights of citizenship, in- na vigência do subfinanciamento público da saú-
dependently of the public underfunding of health de no Brasil.
in Brazil. Palavras-chave Sistema Nacional de Vigilância
1
Centro Colaborador em Key words National Sanitary Surveillance Sys- Sanitária, Regulação sanitária, Vigilância Epide-
Vigilância Sanitária, Escola
Nacional de Saúde Pública tem, Regulatory issues in health, Epidemiological miológica, Vigilância em Saúde do Trabalhador,
Sérgio Arouca, Fiocruz. R. Surveillance, Worker’s Surveillance, Environmen- Vigilância Ambiental em Saúde
Leopoldo Bulhões 1480/7º, tal Surveillance
Manguinhos. 21.041-900
Rio de Janeiro RJ Brasil.
deseta@ensp.fiocruz.br
3226
De Seta MH et al.
levar em conta que as vigilâncias representam a De forma coerente, a lei orgânica da saúde
face universal do SUS. Desse SUS que, afora as prevê que o município é o executor preferencial
vigilâncias, tem sofrido um processo de segmen- das ações de saúde. Além de definir as vigilân-
tação e privatização “por dentro” e “por fora”14 – cias epidemiológica, sanitária e a saúde do tra-
com terceirização das atividades finalísticas e da balhador, a lei orgânica da saúde dispôs sobre a
gestão, e da quarteirização na área da atenção à criação de comissões intersetoriais no âmbito do
saúde. Conselho Nacional de Saúde (CNS), integradas
A política que tem sido implementada não pelos Ministérios e órgãos competentes, além de
tem considerado que ao menos três dessas vigi- entidades representativas da sociedade civil, com
lâncias têm atuação para além das redes de aten- a finalidade de articular políticas e programas de
ção à saúde, especialmente quando defendem interesse para a saúde, cuja execução envolva áre-
interesses sanitários e públicos, tendo em vista o as não compreendidas no âmbito do SUS, sendo
conflito capital/trabalho, capital/consumo e ca- nominadas as seguintes comissões: alimentação e
pital/ambiente. nutrição, saneamento e meio ambiente, vigilân-
As vigilâncias sanitária e epidemiológica, fo- cia sanitária e farmacoepidemiologia, recursos
ram inscritas entre as competências do sistema humanos, ciência e tecnologia, saúde do traba-
de saúde brasileiro – dois anos antes da sanção lhador2.
da lei que instituiu o Sistema Único de Saúde Nos anos 1990, as normas operacionais – di-
(SUS) – na Constituição Federal de 1988, ao lado versas entre si e mais ou menos negociadas entre
da Saúde do Trabalhador, uma construção mais os atores do SUS – instituíram repasses financei-
recente do Movimento da Reforma Sanitária. ros regulares e automáticos para estados e muni-
A Constituição enumera, além de outras atri- cípios e induziram a realização de ações, inclusi-
buições do SUS, as relacionadas às vigilâncias. ve, das vigilâncias. As transferências regulares de
Essas atribuições apresentam uma gradação que recursos financeiros foram muito bem recebidas
abrange desde a execução direta de ações de vi- pelos gestores, mas a indução foi combatida como
gilância epidemiológica, sanitária e da saúde do restrição à autonomia das esferas de governo.
trabalhador à colaboração na proteção do meio Além dos gestores, parte do movimento social
ambiente, nele compreendido o do trabalho; in- manifestou-se contra o “carimbo” nas chamadas
crementa, em sua área de atuação, o desenvolvi- verbas do SUS, numa referência ao repasse de re-
mento científico e tecnológico e a inovação6. Esta cursos financeiros federais destinados a finalida-
concepção da época, reflete a responsabilidade des específicas. Vários relatórios finais das Con-
direta do setor saúde, e reconhece a sua corres- ferências de Saúde contêm recomendações para a
ponsabilidade nas atribuições que, no desenho extinção do “carimbo” e produziu-se considerável
constitucional da estrutura do Estado brasileiro, volume de bibliografia sobre o caráter tutelado ou
encontram-se sob a responsabilidade de outros incompleto da descentralização, mediante indu-
órgãos governamentais, por exemplo, o sanea- ção pelas normas e estímulos financeiros9. Para as
mento básico, o controle das substâncias tóxicas vigilâncias, contudo, essa indução pautou a vigi-
e radioativas, o meio ambiente, o ambiente de lância sanitária na agenda dos municípios e forta-
trabalho6. leceu os serviços estaduais de vigilância.
A clara determinação constitucional, que não Esses conflitos e a ênfase deslocada da muni-
foi deixada para lei específica dispor, não foi sufi- cipalização das ações de saúde para a regionaliza-
ciente para motivar a estruturação, nas três esfe- ção, resultaram no Pacto 2006. Entre outras coisas,
ras de governo, das ações e serviços para efetivar ele mudou as regras gerais de financiamento do
todos os quatro componentes do que veio a se SUS, agregando os recursos destinados para cer-
chamar de Vigilância em Saúde, no Brasil. Ainda tas ações em blocos de financiamento, dentre os
sobre a Constituição, é determinado que: cuidar quais, o de Vigilância em Saúde, formado por dois
da saúde é uma competência comum a todos en- componentes: Vigilância em Saúde e Vigilância
tes federados; legislar sobre a proteção da saúde Sanitária. Houve perda relativa da capacidade de
e do ambiente é competência concorrente da es- indução não só da Anvisa, mas também do SUS
fera federal, estadual e distrital; aos Estados são como um todo15, e não se fez avançar, na medida
reservadas as competências que não lhes sejam desejada, a regionalização da atenção à saúde.
vedadas pela Constituição; aos municípios cabe Emitiu-se um decreto presidencial16 sobre a
“prestar, com a cooperação técnica e financeira organização do Sistema Único de Saúde (SUS),
da União e do Estado, serviços de atendimento à seu planejamento e a assistência à saúde organi-
saúde da população”3. zada em regiões de saúde, instituídas pelos esta-
3229
lhe cabe exercer sua função no SUS, de zelar pela de prazos para o registro de medicamentos novos
qualidade dos bens e serviços ofertados para e para a avaliação das pesquisas clínicas, ou ain-
contribuir na melhoria da qualidade de vida da da, por registro de medicamentos considerados
população brasileira e garantir o direito à saúde inseguros ou inefetivos pela avaliação da Agên-
como direito fundamental, conforme reza nossa cia Nacional de Vigilância Sanitária. Vale desta-
Constituição Federal. Ele precisa, para a defesa da car que essa avaliação é realizada por um corpo
vida e da cidadania, colocar-se ao lado do interes- técnico altamente qualificado e pela Câmara
se coletivo, pressupondo haver um desequilíbrio Técnica de Medicamentos da Anvisa (Cateme),
entre a produção e o consumo de bens e serviços instância colegiada consultiva, composta por es-
de saúde, onde o lado mais frágil é o consumidor, pecialistas externos, que tem por finalidade asses-
ou seja, sua regulação deve-se dar em defesa dos sorar a Anvisa nos procedimentos de registro de
interesses sanitários. medicamentos, especialmente no que diz respei-
Esta função estatal não tem sido, entretanto, to à eficácia e segurança dos mesmos.
desempenhada com facilidade pois é fonte per- Vale ressaltar alguns exemplos em que a regu-
manente de conflito. Os interesses econômicos lação se deu com apoio das instâncias de partici-
encontram eco em distintos setores da sociedade pação democrática do SUS, de parte importante
e exercem forte influência e pressão sobre a atua- da comunidade científica e, muitas vezes, de con-
ção do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. sumidores, com justificativa técnica e visando o
O conflito entre os interesses sanitários e econô- interesse sanitário, o que tem sido difícil de se re-
micos tem se expressado de diferentes maneiras alizar a contento. O Conselho Nacional de Saúde,
nestes anos, após a criação da Anvisa, para abor- após 2007, tem feito moções em defesa da atua-
dar apenas a esfera federal do SNVS. ção da Anvisa, especialmente em temas polêmi-
No âmbito mais geral, três estudos contri- cos, a maior parte deles relacionados à regulação
buem para este debate26-28. Autores evidencia- de grandes corporações transnacionais – agro-
ram o déficit de transparência nos mecanismos tóxicos, propaganda de medicamentos, propa-
virtuais de consulta em relatórios de pareceres ganda de alimentos infantis, comercialização de
públicos das Agências de Saúde Suplementar e medicamentos – e alguns referentes a interesses
Vigilância Sanitária e da Comissão Nacional de locais como o controle de antimicrobianos.
Incorporação de Tecnologias no SUS/MS e a ne- Dois casos – um de interesse das grandes cor-
cessidade de padronização dos dados que estas porações – regulação da propaganda de alimen-
instituições apresentam27. tos – e outro de atores mais locais - anorexígenos
A análise dos contratos de gestão da Agência – envolvem questões de interesse da Saúde Pú-
Nacional de Vigilância Sanitária com o Ministé- blica e de proteção da saúde, cujo resultado final
rio da Saúde indicou a importância da fase deno- beneficiou o interesse do setor regulado e não o
minada de “legitimação ante o segmento produ- interesse sanitário.
tivo” (2001-2004), com ênfase na “satisfação dos A obesidade infantil tem sido considerada
clientes diretos”, cujo cerne estava na redução do um grave problema de Saúde Pública. O alto con-
prazo de análise para atender às demandas do se- sumo de sal, que também favorece a hipertensão
tor produtivo28 e não necessariamente em benefí- arterial, por esta faixa etária e a alimentação sau-
cio dos interesses sanitários. dável têm sido tematizadas por especialistas no
Na análise do Conselho Consultivo da Anvisa campo da nutrição e da Saúde Pública nacional29
como espaço de participação política, de 2000 a e internacional30. O CNS tem feito moções sobre
2010, ele foi considerado de participação restrita, o tema e também promulgou a Resolução CNS
utilizado principalmente em benefício dos inte- nº 408, de 11 de dezembro de 2008, que aprova
resses privados, com atuação mais burocrática do diretrizes para a promoção da alimentação sau-
que democrática. Além disso, destacou o distan- dável, com impacto na reversão da epidemia de
ciamento e a baixa articulação com o CNS26. obesidade e prevenção das doenças crônicas não
No âmbito específico, alguns exemplos refle- transmissíveis.
tem a fragilidade dos interesses sanitários frente Dentre as diretrizes, algumas relacionam-se
aos econômicos. Esses se expressam na pressão diretamente a ações de regulação da Anvisa, quais
pela flexibilização da regulação sanitária, que sejam: 1. adequação da rotulagem nutricional de
extrapola o Sistema Nacional de Vigilância Sa- alimentos para informar os teores de gorduras
nitária e envolve outros órgãos governamentais, saturadas, gorduras trans, gorduras totais, sódio
como a Advocacia Geral da União (AGU), e mes- e açúcar; 2. regulamentação da publicidade, pro-
mo o Congresso Nacional. Há por encurtamento paganda e informação sobre alimentos, direcio-
3231
1. Lobato LVC, Giovanella L. Sistemas de saúde: origens, 15. De Seta MH, Dain S. Construção do Sistema Brasileiro
componentes e dinâmica. In: Giovanella L, Escorel S, de Vigilância Sanitária: argumentos para debate. Cien
Lobato LVC, Noronha JC, Carvalho AI, organizadores. Saude Colet 2010; 15(3):3307-3317.
Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: 16. Brasil. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regu-
Fiocruz; 2013. p. 89-120. lamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para
2. Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990. Dispõe dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde
sobre as condições para a promoção, proteção e recu- - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e
peração da saúde, a organização e o funcionamento a articulação interfederativa, e dá outras providências.
dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 2011; 29 jun.
Diário Oficial da União 1990; 20 set. 17. Silva ACP, Pepe VLE. Vigilância sanitária: campo da
3. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. promoção e proteção da saúde. In: Giovanella L, Es-
Brasília. [acessado 2017 jun 10]. Disponível em: http:// corel S, Lobato LVC, Noronha JC, Carvalho, AI, orga-
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui- nizadores. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de
caocompilado.htm Janeiro: Fiocruz; 2012. p. 709-738.
4. Sarlet IW, Figueiredo MF. O direito fundamental à pro- 18. Lucchese G. A Vigilância Sanitária no Sistema Único de
teção e promoção da saúde no Brasil: principais aspectos Saúde. In: De Seta MH, Pepe VE, Oliveira GO, organi-
e problemas. [acessado 2016 ago 24]. Disponível em: zadores. Gestão e Vigilância Sanitária: modos atuais do
http://www.editorajuspodivm.com.br/i/f/ingo.pdf pensar e fazer. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008. p. 33-47.
5. Ministério da Saúde (MS). Portaria nº 3.252, de 22 de 19. Schilling CM, Reis AT, Moraes JC, organizadores. A po-
Dezembro de 2009. Aprova as diretrizes para execução lítica regulação do Brasil. Brasília: OPAS; 2006.
e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela 20. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá ou- Econômico (OCDE). Regulatory policy and the road
tras providências. Diário Oficial da União 2009; 23 dez. to sustainable growth. 2010. [acessado 2016 ago 15].
6. De Seta MH, Reis LGC, Pepe VLE. Vigilâncias do cam- Disponível em: http://www.oecd.org/regreform/poli-
po da saúde: conceitos fundamentais e processos de cyconference/46270065.pdf
trabalho. In: Gondim R, Grabois V, Mendes Junior WV, 21. Castro JD. Regulação em saúde: análise de conceitos
organizadores. Qualificação dos Gestores do SUS. 2ª ed. fundamentais. Sociologias 2002; 4(7):122-136.
Rio de Janeiro: Fiocruz; 2011. p. 199-237. 22. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
7. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria nº 1.378, de Agenda Regulatória. Biênio 2013-2014. Brasília: Anvisa;
9 de Julho de 2013. Regulamenta as responsabilidades 2014.
e define diretrizes para execução e financiamento das 23. Lucchese G. Globalização e regulação sanitária: os rumos
ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Dis- da vigilância sanitária no Brasil [tese]. Rio de Janeiro:
trito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacio- Fundação Oswaldo Cruz; 2001.
nal de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vi- 24. Mendonça CS, Reis AT, Moraes JC, organizadores. A
gilância Sanitária. Diário Oficial da União 2013; 10 jul. política de regulação do Brasil. Brasília: Organização
8. Aith F, Dallari, SG. Vigilância em Saúde no Brasil: os Pan-Americana da Saúde; 2006. Série técnica Desen-
desafios dos riscos sanitários do século XXI e a necessi- volvimento de Sistemas e Serviços de Saúde.
dade de criação de um Sistema Nacional de Vigilância 25. Alves FNR, Peci A. Análise de Impacto Regulatório:
em Saúde. Rev Dir Sanit 2009; 10(2):94-125. uma nova ferramenta para a melhoria da regulação da
9. De Seta MH. A construção do Sistema Nacional de Vigi- Anvisa. Rev Saude Publica 2011; 45(4):802-805.
lância Sanitária: uma análise das relações intergoverna- 26. Lucena RCB. Os dilemas da participação institucionali-
mentais na perspectiva do federalismo [tese]. Rio de Ja- zada: o caso do Conselho Consultivo da Agência Nacional
neiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2007. de Vigilância Sanitária [tese]. Brasília: Universidade de
10. De Seta MH, Reis LGC. Construção, estruturação e Brasília; 2013.
gestão das vigilâncias do campo da saúde. In: Gondim 27. Dallari SG, Aith FMA, Ventura DFL, Guerra LDS, Silva
R, Grabois V, Mendes Junior WV, organizadores. Qua- RR, Falcão MZ, Bujdoso Y, Balbinot RAA. A e-demo-
lificação dos Gestores do SUS. 2ª ed. Rio de Janeiro: Fio- cracia sanitária no Brasil: em busca da identificação
cruz; 2011. p. 239-276. de atores de mecanismos virtuais de participação na
11. Silva Júnior JB. Epidemiologia em serviço: uma avalia- elaboração de normas de direito sanitário. Saude e Soc
ção de desempenho do Sistema Nacional de Vigilância 2016; 25(4):943-949.
em Saúde [tese]. Campinas: Faculdade de Ciências Mé- 28. Moreira EMM, Costa EA. Avaliação de desempenho da
dicas; 2004. Agência Nacional de Vigilância Sanitária no modelo de
12. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento contrato de gestão. Cien Saude Colet 2010; 15(3)3381-
Econômico (OCDE). Brasil: fortalecendo a governança 3391.
regulatória. Relatório sobre reforma regulatória. Brasília: 29. Oliveira CL, Fisberg M. Obesidade na infância e adoles-
OCDE; 2008. cência: uma verdadeira epidemia. Arq Bras Endocrinol
13. Mendes EV. 25 anos do Sistema Único de Saúde: resul- Metab 2003; 47(2):107-108.
tados e desafios. Estudav 2013; 27(78):27-34. 30. Veerman JL, Van Beeck EF, Barendregt JJ, Mackenbach
14. Santos NR. SUS, política pública de Estado: seu desen- JP. By how much would limiting TV food advertising
volvimento instituído e instituinte e a busca de saídas. reduce childhood obesity? Eur J Public Health 2009;
Cienc Saude Colet 2013; 18(1):273-280. 19(4):365-369.
3234
De Seta MH et al.