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A senha para o seu sucesso!

Professora Sabrine Menezes

PASSWORD IDIOMAS - R. General João Antônio 1291, salas 2 e 4


(PRÉDIO DO SICREDI)
Informações pelo fone 8139-7981
Intensivo Redação
®

Adianta escrever se ninguém corrige?

Claro que sim! Escrevendo todos os dias você vai se


desinibindo. Vai adquirindo jeito para a coisa. Vai
tirando dúvidas de ortografia, vai adquirindo
vocabulário, enfim, vai ficando fluente!

Escrever sobre o que? Sobre qualquer coisa. No começo, é aconselhável escrever sobre coisas
que aconteceram com você. Depois sobre uma notícia, um comentário. Mais tarde um tema
abstrato. Ou então reescrever as redações que voltam da correção.

O que fazer até o dia da prova?

 Mantenha-se bem informado;


 Fazer leituras atentas, observando o
encadeamento das idéias e o uso da
pontuação;
 Treinar é preciso: A única maneira de
aprender é fazendo;
 Largue o computador de lado e escreva
à mão;
 Olho no relógio!


Intensivo Redação
®

O que fazer na hora da redação?

1. Leia a proposta com todo cuidado.


2. Destaque os elementos que compõem o tema
proposto.
3. Elabore um breve questionamento com base nos
dados apresentados pela prova.
4. Anote as idéias que lhe vêm a cabeça sobre o tema.
5. Organize essas idéias.
6. Procure ser o mais claro e simples possível.
7. Finalizada a redação, não se esqueça da
REVISÃO! Antes de passar a limpo, faça uma
leitura cuidadosa em busca de possíveis erros ou
trechos vagos e confusos, avalie se seu texto está
claro.
8. Depois de tudo isso...
Intensivo Redação
®

AUTONOMIA
O texto precisa ser compreendido por si. O
autor deve imaginar um leitor que não leu a
proposta feita na prova. PASSANDO A LIMPO
COERÊNCIA E CLAREZA Não esqueça! Não podem
A coerência diz respeito ao ponto de vista e
faltar na redação:
à progressão dos argumentos. O autor deve
posicionar-se diante do tema de forma
 Título curto, claro e
ponderada, evitando radicalizações e
objetivo;
panfletagens. Durante o desenvolvimento
da redação, é importante ter como objetivo  Introdução,
convencer o leitor da lógica de seu texto. desenvolvimento e
conclusão;
 Coerência e clareza;
SIMPLICIDADE
 Português correto,
Escrever de forma simples é o caminho
simples e sem
certo para quem tem poucas linhas para
rebuscamentos;
expressar sua opinião sobre um tema da
atualidade. O candidato deve evitar  Letra legível;
períodos muito longos ou o uso de  Revisão
vocabulário rebuscado.

NÃO CAIA NESSA!


Não caia nessa!
Texto rebuscado é uma expressão
A redação não é umentre
usada palanque para
os corretores para
panfletagens.redações
Os vestibulares não exigem
que insistem numa
que o candidato resolva os
linguagem problemas
poética do O ideal
exagerada.
mundo em 30é linhas,
a ordeme édireta.
por isso mesmo que
a dissertação não deve apresentar soluções
definitivas.

DESCRIÇÃO
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 Retrato de pessoas, ambientes, objetos;


 Uso de verbos de ligação;
 Freqüente emprego de metáforas, comparações e outras figuras de linguagem;
 Tem como resultado a imagem física ou psicológica;
 Predomínio de atributos;
 A descrição é ESTÁTICA. Na descrição, o ser, o objeto ou o ambiente são mais
importantes, ocupando lugar de destaque na frase o SUBSTANTIVO e o ADJETIVO.

EXEMPLO:

“Manhã cinzenta. Partida de Lisboa. Os primeiros aspectos da


campina ribatejana: touros, campinos de vara ao alto, searas infinitas.
Depois mutação de cenário: florestas de pinheiros verdenegros,
outeiros”.
(R. Lapa)

NARRAÇÃO

 Relato de fatos;
 Presença de narrador, personagens, enredo, cenário, tempo;
 Apresentação de um conflito;
 Uso de verbos de ação;
 Geralmente é mesclada de descrições;
 O diálogo direto e o indireto são freqüentes;
 A narração é DINÂMICA. Nela predominam os verbos. Aqui o importante está na ação.

EXEMPLO:
(...) Pedro sentou-se, cruzou as pernas, tirou algumas notas da flauta, como para
experimentá-las e depois, franzindo a testa, entrecerrando os olhos, alçando muito
as sobrancelhas, começou a tocar. Era uma melodia lenta e meio fúnebre. O agudo
som do instrumento penetrou Ana Terra como uma agulha, e ela se sentiu ferida,
trespassada. (...)

O continente. In: O tempo e o Vento. Érico Veríssimo.

DISSERTAÇÃO

 Defesa de um argumento;
a) Apresentação de uma tese que será defendida (INTRODUÇÃO)
b) Desenvolvimento ou argumentação (DESENVOLVIMENTO)
c) Fechamento (CONCLUSÃO)
 Predomínio de linguagem objetiva;
 Prevalece a denotação.
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EXEMPLO:

- INTERNET, MENTE E SOCIEDADE.

A Internet chegou. Desde já, é séria candidata a símbolo da passagem do século.


Eta Brasil rico de contrastes: pouca gente tem telefone, computador e "modem”, mas a rede está
ai pra virar o jogo: cinco séculos em cinco anos e, na virada do milênio, quem sabe temos pinta de nação?
Enquanto tem gente morrendo de diarréia por falta de educação, já podemos mapear doenças raras
via satélite. As massas excluídas da história podem ser libertadas pela informação: ou definitivamente
sepultadas.
Sem "modem" e sem endereço eletrônico, o que dizer do coitado que, antes excluído porque
analfabeto, agora tem um fliperama pós-cultural à frente sem ter passado pelo estágio da cultura tradicional?
Que não seja clip-tecnológico, efêmero, que arrasa e aliena. Quem antes era dominado porque desconhecia,
pode continuar dominado porque é incapaz de escolher entre tanta informação que lhe chega.
A Internet merece uma grande discussão: não porque seja uma revolução tecnológica, mas porque
é um símbolo ambíguo.
A memória antes estava no cérebro e na circunstância. A ela uniu-se a memória coletiva
amplificada pelo chip e agora globalizada via satélite.
A ciência supõe que funções psíquicas surjam da interação do cérebro com o meio. Quando esse
meio deixar de ser o vizinho e a igreja da praça, permitindo a cada um ter sua Notre Dame virtual, haverá
também uma outra mente.
A liberdade de navegar pela rede e discutir qualquer fórum pode emancipar os cidadãos. Se, no
entanto, for o prelúdio de um tempo sem política, sem Estado e sem identidade histórica, então a utopia
emancipadora fará o ideal voltar para trás.
Pulverizar a consciência biológica, distribuindo-a pelo planeta, criará uma mente diversa da que
conhecemos. A memória e a identidade, privadas e coletivas, exigirão novos conceitos.
Não se tente entender essa menteO quê? Assunto
e seus – Tema-
desvios com a mesmaponto de vista
psicologia - TESE
intuitiva e sincrética
usada por alguns para explicar a atual. Uma nova ciência da mente, uma antropologia do novo homem e de
suas relações sociais e políticas devem analisar o tempo que está chegando.
A consciência virtual que brota da rede pode unir povos e credos. Porém, sem conceitos e valores
claros, pode reunir, numa lista anônima, psicopatia Por quê?
que, sem Razão – do
os limites objetivo
tempo, do espaço e do segredo,
esfacele nosso ideal de civilização, instaurando a barbárie "high-tech".
Para quê? Objetivo – finalidade
Henrique Schutzer Del Nero, médico psiquiatra. Folha de S. Paulo, 30/5/95.
Causas
Os textos narrativos e descritivos
Conseqüências
produzem uma representação do mundo.
Circunstâncias: como?
Os dissertativos analisam, interpretam,
Analogias = comparações
explicam e avaliam dados da realidade.

Prós: argumentos a favor


Contras: argumentos contrários
Análise: situação atual
Síntese

Observação: perspectivas
Soluções
Conclusão
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Ao redigir é importantíssimo que o candidato Lembre sempre


de...
NÃO escrever difícil;
NÃO criticar a universidade, as autoridades, as instituições..;
NÃO ser negativista;
Evite definições;
NÃO esquecer o ponto final;
Evite estrangeirismos;
Evite gírias;
Não abrevie palavras;
Evite repetir palavras,
NÃO escreva demais!
NÃO “encha lingüiça”;
NÃO aumente o tamanho da letra para parecer que escreveu bastante;
NÃO diga que não escreveu mais porque o tempo foi pouco;

Letra maiúscula nos títulos;


Pensamento novo, período novo.
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O INÍCIO DA REDAÇÃO

Esse é o seu maior desafio na hora de escrever? Pois então veja como não é tão difícil
assim, você pode iniciar um assunto utilizando os seguintes recursos:

 Dados retrospectivos;
 Uma citação;
 Uma cena descritiva;
 Uma pergunta;
 Um dado geográfico precisando um fato;
 Dados estatísticos (se forem precisos, não invente!);
 Narrativa de um ato;
 Linguagem figurada;
 Idéias contrastantes

O importante é que na introdução de uma redação


dissertativa apareça o tema, o ponto de vista, a tese,
enfim o ASSUNTO do texto.

Os termos de transição ajudam a dar maior organização ao pensamento, o que faz


o texto progredir mais facilmente. MAS é preciso uma advertência: não devemos usa-
los a cada frase começada. Se fizermos isso, tornaremos o texto “pesado”.
Eis as mais importantes e suas respectivas funções:

1. AFETIVIDADE: felizmente, queira Deus, pudera, ainda bem (que);


2. AFIRMAÇÃO: com certeza, por certo, certamente, de fato;
3. CONCLUSÃO: em suma, em síntese, em resumo;
4. CONSEQUENCIA: assim, conseqüentemente, com efeito;
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5. CONTINUIDADE: além de, ainda por cima, bem como, também;


6. DÚVIDA: talvez, provavelmente;
7. ÊNFASE: até, até mesmo, no mínimo, no máximo, só;
8. EXCLUSÃO: apenas, exceto, menos, salvo, só, somente, senão;
9. EXPLICAÇÃO: a saber, isto é, por exemplo;
10. INCLUSÃO: inclusive, também, mesmo, até;
11. OPOSIÇÃO: pelo contrário, ao contrário de;
12. PRIORIDADE: em primeiro lugar, primeiramente, antes de tudo, inicialmente; acima de tudo;
13. RESTRIÇÃO: apenas, só, somente, unicamente;
14. RETIFICAÇÃO: aliás, isto é, ou seja;
15. TEMPO: antes, depois, então, já, posteriormente.

Numere os parágrafos a seguir, identificando o tipo de redação apresentado. Grife os


elementos que ajudem a comprovar cada tipologia:

1) descrição 2) narração 3) dissertação

( ) Acreditamos firmemente que só o esforço conjunto de toda a nação brasileira conseguirá vencer os
gravíssimos problemas econômicos, por todos há muito conhecidos. Quaisquer medidas econômicas, por si só,
não são capazes de alterar a realidade, se as autoridades que as elaboram não contarem com o apoio da opinião
pública, em meio a uma comunidade de cidadãos conscientes.

( ) Nas proximidades deste pequeno vilarejo, existe uma chácara de beleza incalculável. Ao centro avista-se um
lago de águas cristalinas. Através delas, vemos a dança rodopiante dos pequenos peixes. Em volta deste lago
pairam, imponentes, árvores seculares que parecem testemunhas vivas de tantas histórias que se sucederam pelas
gerações. A relva, brilhando ao sol, estende-se por todo aquele local, imprimindo à paisagem um clima de
tranqüilidade e aconchego.

( ) As crianças sabiam que a presença daquele cachorro vira-lata em seu apartamento seria alvo da mais rigorosa
censura de sua mãe. Não tinha qualquer cabimento: um apartamento tão pequeno que mal acolhia Álvaro,
Alberto e Anita, além de seus pais, ainda tinha de dar abrigo a um cãozinho! Os meninos esconderam o animal
em um armário próximo ao corredor e ficaram sentados na sala à espera dos acontecimentos. No fim da tarde a
mãe chegou do trabalho. Não tardou em descobrir o intruso e a expulsá-lo, sob os olhares aflitos de seus filhos.
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( ) Joaquim trabalhava em um escritório que ficava no 12º andar de um edifício da Avenida Paulista. De lá
avistava todos os dias a movimentação incessante dos transeuntes, os freqüentes congestionamentos dos
automóveis e a beleza das arrojadas construções que se sucediam do outro lado da avenida. Estes prédios
moderníssimos alternavam-se com majestosas mansões antigas. O presente e o passado ali se combinavam e,
contemplando aquelas mansões, podia-se, por alto, imaginar o que fora, nos tempos de outrora, a paisagem desta
mesma avenida, hoje tão modificada pela ação do progresso.

( ) Dizem as pessoas ligadas ao estudo da Ecologia que são incalculáveis os danos que o homem vem causando
ao meio ambiente. O desmatamento de grandes extensões de terra, transformando-as em verdadeiras regiões
desérticas, os efeitos nocivos da poluição e a matança indiscriminada de muitas espécies são apenas alguns dos
aspectos a serem mencionados. Os que se preocupam com a sobrevivência e o bem-estar das futuras gerações
temem que a ambição desmedida do homem acabe por tornar esta terra inabitável.

( ) O candidato à vaga de administrador entrou no escritório onde iria ser entrevistado. Ele se sentia
inseguro, apesar de ter um bom currículo, mas sempre se sentia assim quando estava por ser testado. O
dono da firma entrou, sentou-se com ar de extrema seriedade e começou a lhe fazer as perguntas mais
variadas. Aquele interrogatório parecia interminável. Porém, toda aquela sensação desagradável dissipou-
se quando ele foi informado de que o lugar era seu.

ATIVIDADE:

Preencha os espaços abaixo para dar sentido a narração. Em cada espaço, pode haver apenas
uma palavra.

“A casa da velha senhora fica na encosta do morro, tão bem situada que dali se aprecia o bairro
inteiro, e o mar é uma de suas riquezas visuais. Mas o terreno em volta da casa vive __________________
__________________. O jardineiro despediu-se há tempos; _________________, não se encontra nem por
milagre. A velha moradora _____________________ ao ver crescer a tiririca ___________ ____________
que antes era ____________ ____________. Até ____________ começou a passear entre a folhagem, com
indolência; é _____________ ____________ de nada, mas sempre assusta.
O verdureiro que faz ponto na rua lá embaixo ofereceu-se para ___________ . A boa senhora
______________, mas não pode viver com _____________ ___________ tomando banho de sol junto ao
portão, e a ______________ é liquidada a pau. Bom rapaz, o verdureiro, cheio de atenções para com os
_____________. Na ocasião, um problema o preocupa: não tem onde guardar à noite a ____________ de
__________.
- Ora, o senhor pode guardar aqui em casa. Lugar não falta.
- Muito agradecido, mas vai _______________ a madame.
- ________________ não, meu filho.
A _____________passa a ser recolhida nos fundos do terreno. Todas as manhãs o dono vem retira-
la, trazendo _______________ frescos para a gentil senhora. Cobra-lhe menos e até não cobra nada. Bons
amigos.
- Madame gosta de __________________ ?
- Não posso tomar, me dá dispepsia, me põe nervosa.
- Pois eu sou doido por _____________. Mas está tão _____________ que nem tenho
______________ de comprar. Posso fazer um pedido? Quem sabe se a madame, com esse
________________ todo sem aproveitar, não me deixa plantar uns ______________, pouquinha coisa, só
para o meu consumo?
Claro que deixa. Em poucas horas o quintal é _______________, tudo ganha outro ____________.
Mão boa é a desse moço: o que ele planta é _______________ de imediato. A pequenina cultura de
______________ toma ______________outra vez a terra ______________. Não faz mal que a
____________ se vá estendendo por toda área. A velha senhora sente _______________ em ajudar o
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___________ lavrador. __________ que precisa fazer exercício, caminhando com _______________ pois
enxerga mal, ela rega as _______________, que lhe _____________ a atenção rapidamente.
- Madame sabe: minha intenção era colher só uma pequena _____________. Mas o chá saiu tão
___________ que os ____________ vivem me pedindo um pouco e eu não vou negar a eles. É pena madame
não _______________. Mas não aconselho: se faz mal, não deve mesmo tocar neste ____________.
O filho da velha senhora chegou da _____________ esta noite. Lá ficou anos _____________.
Achou a mãe _______________, bem disposta.
- E eu trabalho, sabe, meu querido? Todos os dias rego a plantação de ____________ que um moço
me pediu _____________ para fazer no quintal. Amanhã de manhã você vai ver a ______________ que está.
O verdureiro já havia saído com a ______________. A senhora estende o braço, mostra com
______________ a lavoura que; pelo esforço em _____________, é também um pouco sua.
O filho quase cai ____________.
- A senhora está ________________ ? Isso nunca foi ______________, nem aqui
nem na Índia. Isso é ________________, mamãe!”
1. Procure organizar as diferentes partes do texto abaixo colocando-as em ordem
cronológica, de modo que voltem a construir um texto bem organizado. Para isso
coloque números nos parênteses:

A velha contrabandista

( ) Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velinha e, todas as vezes, o que ela levava no
saco era areia.
( ) – Escuta aqui, vovozinha a senhora passa por aqui todos os dias com esse saco de areia aí atrás.
Que diabo a senhora leva nesse saco?
( ) a velinha saltou, o fiscal esvaziou o saco, e dentro só tinha areia. Muito encabulado ordenou a
velinha que fosse em frente.
( ) Diz que era uma velinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira
montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro
velho – começou a desconfiar da velinha.
( ) Diz que foi aí que o fiscal a chateou:
- Olha vovozinha, eu sou fiscal a Alfândega com 14 anos de serviço. Manjo essa coisa de
contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia – insistiu a velinha.
( ) Ela montou e foi embora, com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda,
talvez a velinha passasse um dia com areia e outro com muamba, dentro daquele maldito saco.
( ) Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velinha saltar da
lambreta para examinar o saco.
( ) E já ia tocar a lambreta quando o fiscal lhe propôs?
- Eu prometo a senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto
nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por
aqui todos os dias?
( ) A velinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no
odontólogo, e respondeu:
- É areia!
( ) No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra
vez. Perguntou o que é que levava no saco e ela respondeu que era areia uai! O fiscal examinou e
era mesmo.
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( ) – O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velinha.


- Juro – prometeu o fiscal.
- É lambreta.
 ( ) Um dia, quando ela vinha na lambreta com um saco atrás, o fiscal da
alfândega mandou ela parar. A velinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:

PONTO FINAL: É utilizado na finalização de frases declarativas ou imperativas.


EXEMPLO:
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PONTO DE INTERROGAÇÃO (?): É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase,


indicando uma pergunta direta.
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PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!) : É usado no final de frases exclamativas, expressando


espanto, admiração, surpresa, apelo, ênfase, etc.

VÍRGULA : A vírgula é usada nos seguintes casos:

1. Para separar termos sintáticos iguais em uma enumeração:


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2. Indica a elipse de uma palavra (geralmente um verbo). Observe:

Maria deu a todos os seus irmãos um presente de Natal; ao namorado, apenas um beijo.

A vírgula após o substantivo namorado indica a elipse do verbo dar (deu).

3. - Para separar vocativo:

4. Para separar aposto:

Vitória, capital do Espírito Santo, é uma ilha que tem belas praias.

5. Indicando que um adjunto adverbial foi utilizado fora de sua posição habitual. Observe, no
texto do anúncio, a posição em que aparecem os adjuntos adverbiais de lugar:
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6. Para indicar que COMPLEMENTOS VERBAIS OU NOMINAIS foram deslocados para


o início da oração. Observe:
DE SUA TERRA NATAL, ele sente saudades.
UMA DOR PAVOROSA, o jogador sentiu quando quebrou a perna.

7. Indicando CONJUNÇÕES intercaladas.


A ferida já foi tratada. É preciso, PORÉM, cuidar para que não infeccione.

8. Isola NOMES DE LUGARES, quando se transcrevem datas.


NOVA YORK, 11 de setembro de 2001.

9. Para separar expressões explicativas ou retificativas, tais como: isto é, aliás, além, por
exemplo, além disso, então, em suma, ou seja, vale dizer, a propósito. Ex: O presidente afirmou,
ALIÁS, que não haverá aumento de impostos.

1. Separa a ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL que ocorre antes da oração principal.


Caso a subordinada adverbial venha depois da principal, a vírgula é facultativa.

LOGO QUE SOUBE DO NASCIMENTO DO FILHO, correu para maternidade.

Correu para maternidade, LOGO QUE SOUBE DO NASCIMENTO DO FILHO.

Correu para maternidade LOGO QUE SOUBE DO NASCIMENTO DO FILHO.

2. Separa a ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA da oração principal.


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As frutas, que estavam maduras, caíram no chão.

3. Para separar ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS.

CHEGUEI, PEGUEI O LIVRO, VOLTEI CORRENDO PARA O COLÉGIO.

4. Para separar ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS.

Há aqueles que se esforçam muito, PORÉM NUNCA SÃO PREMIADOS.

ATENÇÃO: Não se usa vírgula para separar orações coordenadas sindéticas ligadas pela conjunção E,
exceto quando os SUJEITOS forem diferentes ou quando o E aparecer repetido.
ELAS sairão de férias, E EU tomarei conta da casa.
Trabalhava, E estudava, E tomava conta dos irmãos menores.

5. Delimitando ORAÇÕES INTERCALADAS:


E o ladrão, PERGUNTEI EU, foi condenado ou não?

PONTO-E-VÍRGULA: - Emprega-se o ponto e vírgula nos seguintes casos:


 Para itens de uma enumeração:

Exemplo:
As vozes do verbo são:
A. voz ativa;
B. voz passiva;
C. voz reflexiva.

 Para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas –


mas, porém, contudo, todavia – e substituir a vírgula.
Exemplo:
Deveria entregar o documento hoje; porém só o entregarei amanhã à noite.

DOIS PONTOS: São usados:


a) Antes de uma citação ou fala de alguém. Veja:
Já diz o ditado: tal pai, tal filho.
O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do crime.

b) Para iniciar uma enumeração. Observe:


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c) Para introduzir um esclarecimento ou explicação a respeito de algo previamente


mencionado. Veja o anúncio abaixo.

ASPAS: São usados nos seguintes casos:


- na representação de nomes de livros e legendas.
Exemplo:
Já li “O Ateneu” de Raul Pompéia.
“Os Lusíadas” de Camões tem grande importância literária.
-
Nas citações ou transcrições.
Exemplo:
“Tudo começou com um telefonema da empresa, convidando-me para trabalhar lá na sede. Já havia
mandado um currículo antes, mas eles nunca entraram em contato comigo. Quando as seleções
recomeçaram mandei um currículo novamente”, revelou Cleber.

- destacar palavras que representem estrangeirismo, vulgarismo, ironia.


Exemplo
Que “belo” exemplo você deu.
Vamos assistir a “show” de mágica.
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RETICÊNCIAS: Indicam uma interrupção ou suspensão na seqüência normal da frase. São


usadas nos seguintes casos:
- Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
Exemplo:

PARÊNTESES: UTILIZA-SE PARA INTERCALAR, EM ALGUM MOMENTO DO


TEXTO, OBSERVAÇÕES, EXPLICAÇÕES OU COMENTÁRIOS ACESSÓRIOS. VEJA O
EXEMPLO:

[...] Eu sou do tempo do mimeógrafo. Para quem não sabe, é uma máquina em que você coloca
álcool e dá manivela para imprimir o que está na folha matriz. Por sua vez, essa matriz precisa ser
datilografada (ver “datilografia” no dicionário) na tal máquina de escrever, sem a fita (o que faz
com que você só descubra os erros depois do trabalho feito), com o papel carbono invertido...
Enfim, procure na internet que deve haver algum site de antiguidades que fale sobre mimeógrafo,
papel carbono, essas coisas.
RAMIL, Kledir. Tipo assim; crônicas. Porto Alegre; RBS
Publicações, 2003. p. 18 (fragmento)

TRAVESSÃO: Indica o discurso direto. Observe:

ATIVIDADES:

Leia a tira a seguir para responder à questão 1:


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar. Gerenciando razão e emoção. São Paulo:

Ateliê Editorial, 1999.

BARBOSA, Severino. Redação: escrever é desvendar o mundo. São Paulo: Papirus, 1994.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucena, 2003.

BELLINE, A. H. C. A dissertação. São Paulo, Editora Ática, 1988.

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO. Prova de redação.

CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo, Scipione, 2003.

MAZZAROTTO, Luiz Fernando; CAMARGO, Davi Dias; SOARES, Ana Maria; Manual de
Redação: Guia prático de Língua Portuguesa. São Paulo; Editora DCL, 2001.
MEDEIROS, Martha. Aos estudantes. Tema de redação. Zero Hora, julho 1997.

OLIVEIRA, Sandra. Polígrafo de Língua Portuguesa/ Letras 2004.

OLIVEIRA, Sandra. Polígrafo de Língua Portuguesa/ Letras 2005.

PILLAR, Jandira. A redação de vestibular. Um apanhado sobre o texto satisfatório.

Santa Maria, Pallotti, 2006.

Redação de vestibular 2008: Guia do estudante. Editora Abril, 2008.

SARMENTO, Leila Lauar. Português: literatura, gramática, produção de texto. São

Paulo, Moderna: 2004.

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