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FEUP | Porto
E?
= 1/Fs
Fricção lateral, fs fs
Pressão neutra, u
u2
Tempo de chegada da onda de corte
Downhole, ts u1
60o
qc
Fricção lateral, fs fs
Pressão neutra, u
u2
Tempo de chegada da onda de corte
Downhole, ts u1
60o
qc
Osciloscópio
Disparo
Static Load Go = r.(Vs)2
Marreta
Ondas 1m
Geofones
S
120
degradação
60
G s itu /G lab = 2.0
40
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0.0001 0.001 0.01 0.1 1 10
s hear s train, g (% )
el=0.0008% n=1
r=0.1% 120
E'v/E0
100
0.5
80
n=0.7 60
r=0.01%
40
20
0
0
0.0001 0.001 0.01 0.1 1 10
0.0001 0.001 0.01 0.1 1 10
Axial strain (%) s hear s train, g (% )
g f controla a
E q
1 f deformação para a
E0 q ult resistência de pico
G0 = aG (qt - svo)
aG = KG / Qtn
aG = (r /pa) avs
Deduzindo a relação
para solos novos
aE = KE / Qtn &
RJ (Brasil)Área = 93.000 m2
Aterro de rejeitos de
minas sobre solos
moles
q s1 q s2
P
2 1
12
P ARGILA
(a (b
) )
Po
Po u e (0)
u= 0 s c (t) sc
u e (t) u= 0
Po
Po
Pd u e (0) Pd
u e (t) Pd
Pd
Fm Fm Fm Fm
Fm = Pd Fm = Pd Fm = Pd + Po . U Fm = Pd + Po
S .u e (0) = P o S .u e (t ) = P o (1 -U)
Fm + S .u e (0) = P d + P o Fm + S .u e (t) = P d + P o
(S - área do disco) (0 < U < 1)
Analogia
(a) de Terzaghi para
(b) os fenómenos(c)do carregamento (d)
e da
consolidação de estratos confinados de argila
v = qs
Compressibilidade/ Assentamento
v0
v
s v = q s
qs
v0
CONSOLIDAÇÃO
u e = qs
ARGILA
u
u 0 = uss
(b)
(a)
, v0 , u Assentamento imediato, si
v (areia) t
Consolidação / Adensamento
v 0
v = qs
Assentamento por
consolidação, sc
(argila)
Assentamento
v0
v (c)
qs
?
Amostrador Sherbrooke
(talha blocos de 250mm de diâmetro e
350mm de altura)
e0 |Declive| = C r
e1
e
ŕes v́0
Amostragem ṕ
e 2 e0 2
|Declive| = C c 1
Curva in situ
3
Curva de laboratório
v0 p s v 0 v log v
1 Situação in situ
v
2 Início do ensaio
10 cm2
Profundidade de 0,1m ou 1%
penetração
5 5
10 10
Depth (m)
qt
u2
15 15 fs
qt
fs u2
20 20
25
25
0 20 40 60 80
0 20 40 60 80
fs (kPa)
fs (kPa)
qt and u2 (MPa)
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3
0
Fibrous peat
Depth (m)
2
Increasing sedge and wood
3
qt
fs u2
qt (MPa)
0 0.2 0.4 0.6
0
Depth (m)
4
Cone imersed in site water
before test
6
No correction
5 5 5
Upper bound
10 10 10
Depth [m]
Upper bound
15 15 15
Lower bound
20 20 20
25 25 25
Lower bound
Note change of scale for fs
u2 menor variação
Parâmetros de projeto baseados em u2
Medições de u2 devem ser Standard (CPTU) u2
A designação de módulo qs
M a m qc
em que am, varia com o tipo de solo e para o qual
existem propostas detalhadas, já muito divulgadas,
transcrevendo-se algumas relações no quadro seguinte.
s v0 2.31 e s v 1
M
a Cc mv
em que figuram o índice de compressibilidade, Cc, e o
coeficiente de compressibilidade volumétrica, mv.
1a
sv
M m pa
pa
em que:
m – número de módulo adimensional;
pa – tensão de referência (100 kPa);
a – expoente de tensão (–1 < a < 1).
Mi mi qn mi qt s v 0
em que mi varia de 5 a 15, que no caso das argilas mostra uma boa concordância
para um valor médio de mi = 10.
com a expressão: qn Nm s v 0 a
Kulhawy e Mayne (1990), propõem uma solução mais geral, ajustada à regressão linear de um
M a m qt s v 0 ,
conjunto de 32 observações.
tendo deduzido a m 8.25
n
qt s v 0 pa 2
sendo Q
a2 v 0
p s '
M = KM pa (s'vo /pa)a
onde:
Mayne (2007) mostrou que aM varia com o tipo de solo e a resistência total do cone em
valores desde 1 até 10, onde os valores mais baixo são aplicáveis a argilas.
Baseados nas tendências dos gráficos anteriores obtém-se:
aM = Qtn quando Qtn < 14
Quando Ic > 2,2 usar:
aM = 14 quando Qtn > 14
O COEFICIENTE DE CONSOLIDAÇÃO
Na figura ->
ilustra-se algumas
curvas de dissipação
típicas, numa argila
mole (Bothkennar),
para várias posições
do filtro e transdutor
de pressões, com
representação em
logaritmo de tempo.
ut u0
U
ui u0
sendo,
ut = a pressão neutra no tempo t;
ui = a pressão neutra para t=0;
uo = a pressão neutra de repouso.
Os resultados foram
replotados com os valores
normalizados e são
representados na figura
seguinte:
Ao longo dos últimos anos, várias soluções teóricas e semi-empíricas foram apresentadas
nas quais se derivam o coeficiente de consolidação a partir destes resultados.
O quadro seguinte apresenta um resumo das principais soluções disponíveis para cálculo
do coeficiente de consolidação a partir das curvas de dissipação.
T50 2 sendo o factor tempo T50 dado pelas soluções teóricas, t50 medido a
ch r0 50% de dissipação e r0 o raio do furo de penetração (modelo cilindrico)
t50 com raio do penetrómetro equivalente num modelo esférico.
Um estudo bem fundamentado da dissipação das pressões neutras foi feita por Levadoux e
Baligh (1980, 1986), usando o método da trajectória de deformação plana (Baligh, 1985) para
prever a distribuição das pressões neutras e o MEF para acoplar na análise da consolidação
isotrópica.
Algumas conclusões importantes:
• as soluções simples não acopladas fornecem uma boa previsão do processo de dissipação;
• a consolidação dá-se predominantemente em recompressão para dissipações menores do
que 50%;
• a distribuição inicial de excesso de pressões neutras à volta do dispositivo de penetração tem
uma forte influência no processo de dissipação;
• a dissipação é predominantemente realizada por fluxo com direcção horizontal.
É interessante verificar
(ilustração na figura) que as
soluções mais recentes dos
autores citados concordam muito
razoavelmente com as de
Torsetenssen, muito em
particular para a posição “u2”.
c h m / M I r r 2
2
Cs kv Cs
ch (NC ) ch (CPTU ) cv ch (CPTU )
Cc k h Cc
ut u0
U
ui u 0
definir o tempo para 50% de dissipação (t50);
com o valor de t50 utilizar a formulação de Houlsby e Teh (1988) com expressão no
quadro anterior; se não se possuir qualquer indicação de Ir estima um valor tipo entre
50 e 500;
se a espera de dissipação não tiver sido suficientemente longa para se reconhecer
com fiabilidade t100, deve-se recorrer à metodologia alternativa de estimar cu pela
linearização quadrática da resposta inicial (método apresentado por Teh, 1987).
Assim, obtém-se: kv
cv ch
kh
A permeabilidade do solo (k) pode ser estimada pelos ensaios de dissipação CPTu
kh = (ch g w ) / M
onde:
M é o módulo confinado 1D e gw é o peso volúmico da água, em unidade compatíveis.
Uma velovidade de V
penetração do cone (v),
para certo diâmetro do cone
(dc) e um valor derivado do
coeficiente de consolidação
do solo (ch) incorre em
condições distintas de
drenagem, que pode ser
equacionada por:
V = dc/ch
V = dc/ch
Kim et al (2010) mostrou que a resistência do cone não varia para V > 1,
correspondente a um ch ~ 7x10-4 m2/s.
Baseado na relação t50 e ch, isto corresponde a um fator t50 < 0,5 min (30 s).
Por isso, um método simples para avaliar se a penetração CPT está a ocorrer
em condições não drenadas ou parcialmente drenadas é efetuar um ensaios
de dissipação.