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É com grande entusiasmo que apresento este ebook sobre a implementação de taxonomias
de aprendizagem na educação de crianças, jovens e adultos. Ao longo dos anos, minha
jornada profissional e experiência no campo da educação me levaram a uma profunda
convicção sobre o poder transformador da aprendizagem. Acredito que todos têm o direito
de acessar uma educação de qualidade que promova o desenvolvimento pleno de seus
potenciais.
Ao longo dos anos, tive o privilégio de trabalhar com diversas taxonomias de aprendizagem
e testemunhar seu impacto na prática. A Taxonomia de Bloom, a Taxonomia de Solo de
Biggs, a Taxonomia de Raciocínio de Bloom para a Era Digital e a Taxonomia de
Aprendizagem de Krathwohl são apenas algumas das abordagens que exploraremos neste
ebook.
Meu objetivo ao escrever este livro prático é fornecer aos educadores, pais, profissionais de
e-learning e demais interessados no campo da educação uma compreensão clara e
acessível de como implementar essas taxonomias de aprendizagem em seus contextos
específicos. Acredito que, ao adotar estratégias instrucionais baseadas em taxonomias de
aprendizagem, podemos enriquecer a experiência de aprendizagem dos alunos, promover
uma compreensão mais profunda do conhecimento e facilitar seu engajamento ativo no
processo educacional.
Neste ebook, você encontrará uma combinação de teoria e prática, com exemplos
concretos e formas de implementação adaptadas para crianças, jovens e adultos. Através
dessas páginas, espero capacitar os leitores a desenvolverem ambientes de aprendizagem
estimulantes, alinhados com as necessidades individuais dos alunos e com os objetivos
educacionais.
Estou animado para compartilhar minha expertise e experiência com vocês neste ebook.
Vamos embarcar nesta jornada juntos e promover uma educação de qualidade, inspiradora
e acessível para crianças, jovens e adultos. Juntos, podemos fazer a diferença na vida dos
nossos alunos e moldar um futuro brilhante através da aprendizagem. Vamos começar!
Atenciosamente,
Alan Dantas
Introdução às Taxonomias de Aprendizagem: Conceitos e Fundamentos
A história das taxonomias remonta a séculos atrás, quando os filósofos gregos, como
Aristóteles, começaram a classificar os diferentes tipos de seres vivos com base em suas
características comuns. No entanto, foi no campo da educação que as taxonomias
ganharam maior destaque.
A Taxonomia de Bloom, desenvolvida por Benjamin Bloom na década de 1950, é uma das
taxonomias mais conhecidas e influentes. Bloom e sua equipe classificaram o conhecimento
em seis níveis hierárquicos: lembrar, entender, aplicar, analisar, avaliar e criar. Essa
taxonomia é amplamente utilizada para definir objetivos de aprendizagem e desenvolver
atividades e avaliações.
Outra taxonomia importante é a Taxonomia de Solo de Biggs, criada por John Biggs. Ela se
concentra em três componentes principais: presage (contexto), process (estratégias de
ensino e aprendizagem) e product (resultados de aprendizagem). Essa taxonomia enfatiza a
importância do contexto educacional, das estratégias de ensino e das metas de
aprendizagem.
Nível 1: Lembrar
No nível de lembrar, os alunos são capazes de recordar informações ou conceitos básicos.
Exemplo de atividade:
Nível 2: Entender
No nível de entender, os alunos demonstram compreensão do significado ou das ideias
apresentadas. Exemplo de atividade:
Nível 3: Aplicar
No nível de aplicar, os alunos são capazes de usar as informações ou conceitos aprendidos
em novas situações. Exemplo de atividade:
Nível 4: Analisar
No nível de analisar, os alunos são capazes de examinar os componentes ou elementos de
um conceito e identificar as relações entre eles. Exemplo de atividade:
Nível 5: Avaliar
No nível de avaliar, os alunos são capazes de fazer julgamentos ou decisões com base em
critérios específicos. Exemplo de atividade:
Nível 6: Criar
No nível de criar, os alunos são capazes de gerar novas ideias ou produzir algo original a
partir do conhecimento adquirido. Exemplo de atividade:
Esses exemplos ilustram como a Taxonomia de Bloom pode ser aplicada em diferentes
disciplinas e níveis educacionais. Ao alinhar as atividades e avaliações com os diferentes
níveis da taxonomia, os educadores podem promover uma progressão adequada no
desenvolvimento cognitivo dos alunos, desafiando-os a alcançar níveis mais elevados de
pensamento e habilidades.
Criar: No nível mais alto da taxonomia, os alunos demonstram a capacidade de criar algo
novo a partir do conhecimento adquirido. Isso envolve a combinação de elementos para
formar um todo integrado, a elaboração de hipóteses ou soluções originais e a geração de
produtos criativos. Exemplos de atividades neste nível incluem projetar, inventar, compor e
criar.
Benefícios da Taxonomia de Bloom na educação
A Taxonomia de Bloom oferece uma série de benefícios para educadores e alunos. Aqui
estão alguns dos principais benefícios:
Rigidez e linearidade: A taxonomia pode ser interpretada como uma progressão linear de
habilidades, sugerindo que os alunos devem seguir uma ordem sequencial estrita de
desenvolvimento cognitivo. No entanto, a aprendizagem é um processo individual e
complexo, e os alunos podem desenvolver habilidades cognitivas de maneiras não lineares
e em diferentes ritmos.
Taxonomia de Marzano
● Conhecimento e Informação
○ Recordação de informações básicas.
○ Compreensão de conceitos e princípios.
○ Aplicação do conhecimento em situações familiares.
○ Análise e interpretação de informações.
● Processamento Cognitivo
○ Comparação e contraste de informações.
○ Classificação e organização de ideias.
○ Análise e síntese de informações.
○ Elaboração e conexão de conceitos.
● Metacognição
○ Autoconhecimento e autorregulação.
○ Planejamento e gerenciamento do próprio aprendizado.
○ Monitoramento e ajuste da compreensão.
○ Reflexão e avaliação do próprio aprendizado.
● Disposições e Habilidades Interpessoais
○ Participação em atividades colaborativas.
○ Desenvolvimento de habilidades sociais.
○ Prática de comportamentos éticos.
○ Demonstração de responsabilidade e resiliência.
A Taxonomia de Webb
Aplicação prática
Vamos considerar um exemplo de aplicação da Taxonomia de Webb em um curso de
Ciências Naturais para estudantes do ensino fundamental:
● Objetivos:
○ Estudo dos ecossistemas locais, incluindo seus componentes, interações e
impacto humano.
○ Identificação e classificação de espécies de plantas e animais.
○ Investigação dos processos e ciclos naturais nos ecossistemas.
○ Conscientização sobre a importância da conservação e sustentabilidade.
● Aplicação prática por nível de Taxonomia de Webb:
○ Nível 1 (Recuperação e Reprodução): Memorização e identificação de
espécies de plantas e animais locais com base em características físicas.
○ Nível 2 (Habilidades Conceituais): Compreensão das interações entre os
diferentes organismos em um ecossistema e a análise das adaptações que
eles desenvolveram para sobreviver em seus ambientes.
○ Nível 3 (Raciocínio Complexo): Investigação de um problema ambiental
específico em um ecossistema local, como a poluição de um rio, e a
formulação de soluções baseadas em evidências científicas e raciocínio
lógico.
○ Nível 4 (Pensamento Estendido): Pesquisa e avaliação crítica de
estratégias de conservação e sustentabilidade, propondo um projeto de
impacto para a comunidade local, como a criação de um programa de
educação ambiental ou a implementação de práticas de reciclagem.
Taxonomia de Fink
A Taxonomia de Fink, desenvolvida por L. Dee Fink, é uma estrutura que auxilia no
planejamento e design de cursos e atividades educacionais de forma a promover uma
aprendizagem significativa e profunda. Essa taxonomia se concentra em seis
dimensões-chave do ensino e da aprendizagem, fornecendo orientações sobre como
abordar cada dimensão de maneira eficaz.
Aplicação prática:
Vamos considerar um exemplo de aplicação da Taxonomia de Fink em um curso de
Educação Financeira para estudantes do ensino médio:
● Objetivos:
○ Conceitos básicos de economia e finanças.
○ Planejamento financeiro pessoal.
○ Tomada de decisões financeiras responsáveis.
○ Desenvolvimento de habilidades de gerenciamento de dinheiro.
Benefícios
Desvantagens
Presage (Antecipação):
O componente de Presage refere-se aos fatores anteriores à experiência de aprendizagem.
Isso inclui as características individuais do aluno, como conhecimentos prévios, habilidades,
motivação, experiências de vida, contextos sociais e culturais. Além disso, também abrange
fatores externos, como recursos disponíveis, ambiente de aprendizagem, apoio familiar e
características do sistema educacional. O Presage é essencial para compreender as
circunstâncias e influências que moldam a experiência educacional de um aluno.
Processo:
O componente de Processo diz respeito às atividades, estratégias e interações que ocorrem
durante o processo de aprendizagem. Envolve a relação entre o aluno e o ambiente de
aprendizagem, incluindo o professor, colegas de classe, materiais didáticos e tecnologias
educacionais. O processo educacional pode incluir instrução direta, discussões em grupo,
trabalho em equipe, atividades práticas, projetos, tutoriais, entre outros. O processo é
fundamental para a promoção do engajamento, da compreensão e do desenvolvimento de
habilidades e conhecimentos dos alunos.
Produto:
O componente de Produto refere-se aos resultados ou produtos finais do processo
educacional. Isso pode incluir o desempenho acadêmico, a aquisição de habilidades, a
compreensão conceitual, o desenvolvimento de competências, a criatividade, a resolução
de problemas, entre outros. Os produtos podem ser medidos e avaliados de várias
maneiras, como exames, trabalhos escritos, projetos, apresentações, portfólios,
observações e feedback. O produto é uma medida dos resultados alcançados pelos alunos
como resultado do processo de aprendizagem.
Avaliação formativa: A avaliação formativa é uma estratégia contínua que ocorre ao longo
do curso para monitorar o progresso dos alunos. Pode incluir observações do professor
durante as atividades práticas, feedback construtivo fornecido durante as apresentações e
discussões em grupo, revisões periódicas do desempenho do aluno e registros de
autoavaliação. Essa abordagem permite que os alunos recebam feedback regular e façam
ajustes com base nele.
Avaliação por pares: A avaliação por pares envolve os alunos na avaliação dos trabalhos
uns dos outros. Por exemplo, após cada apresentação oral, os alunos podem fornecer
feedback construtivo uns aos outros com base em critérios estabelecidos, como clareza,
organização, postura e uso adequado de linguagem. Isso não apenas alivia a carga do
professor, mas também incentiva a autoavaliação e a reflexão dos alunos sobre suas
próprias habilidades.
Portfólios: Os alunos podem criar portfólios digitais ou físicos para documentar seu
progresso e demonstrar seu crescimento ao longo do curso. Isso pode incluir registros de
apresentações orais, reflexões sobre o desenvolvimento de habilidades, exemplos de
atividades realizadas, feedback recebido e metas de aprendizagem estabelecidas. Os
portfólios fornecem uma visão abrangente do desempenho do aluno e podem ser usados
para autoavaliação, discussões com o professor ou revisão posterior.
Avaliação somativa: A avaliação somativa ocorre no final do curso e tem como objetivo
fornecer uma visão geral do desempenho dos alunos. Pode incluir uma apresentação final,
um discurso formal ou uma atividade avaliativa que englobe as habilidades de comunicação
oral desenvolvidas ao longo do curso. O foco aqui é medir o nível de domínio alcançado
pelos alunos e fornecer um resumo dos resultados obtidos.
A Taxonomia de Raciocínio de Bloom para a Era Digital, também conhecida como Bloom's
Digital Taxonomy, é uma adaptação da taxonomia original proposta por Benjamin Bloom
para refletir o uso de tecnologias digitais na aprendizagem e no ensino. Essa versão da
taxonomia é especialmente relevante na era digital, em que a tecnologia desempenha um
papel cada vez mais importante no processo educacional.
Criar: é o nível mais alto da taxonomia e envolve a criação de novos produtos, ideias ou
conceitos. Os alunos podem usar ferramentas digitais para desenvolver projetos multimídia,
blogs, vídeos, animações, apresentações interativas ou colaborar em ambientes virtuais de
criação coletiva.
A Taxonomia de Raciocínio de Bloom para a Era Digital fornece um guia útil para os
educadores no planejamento de atividades que integram as tecnologias digitais de maneira
significativa e promovem habilidades cognitivas mais avançadas nos alunos. Ela incentiva a
utilização das tecnologias como ferramentas para aprimorar a aprendizagem, promovendo a
criatividade, a colaboração e a resolução de problemas.
Além disso, na Educação de Jovens e Adultos, as taxonomias podem ser utilizadas para
promover a aprendizagem autodirigida e o desenvolvimento de habilidades de
aprendizagem ao longo da vida. Os alunos adultos podem ser incentivados a definir metas
de aprendizagem, buscar recursos relevantes, aplicar estratégias de autorregulação e
refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem. As taxonomias podem servir como um
guia para a autoavaliação e para o planejamento de atividades de aprendizagem que
atendam às necessidades individuais dos alunos adultos.
Avaliação Formativa:
Durante a atividade de aprendizagem, os alunos serão avaliados formativamente por meio
de interações em sala de aula, discussões em grupo e feedback individualizado do
professor. Serão observados aspectos como:
● Participação ativa na resolução dos problemas, demonstrando compreensão do
conceito do Teorema de Pitágoras.
● Habilidade de aplicar corretamente o Teorema de Pitágoras para encontrar medidas
desconhecidas em triângulos retângulos.
● Capacidade de analisar e abordar problemas de geometria que requerem o uso do
Teorema de Pitágoras.
● Habilidade de justificar o raciocínio utilizado na resolução dos problemas, explicando
passo a passo os cálculos e procedimentos adotados.
Avaliação Somativa:
Como avaliação somativa, os alunos serão solicitados a resolver um conjunto de problemas
de geometria que envolvem o Teorema de Pitágoras. Eles terão que aplicar o teorema de
forma correta, justificar seus cálculos e demonstrar compreensão dos conceitos
relacionados. A avaliação somativa será realizada por meio de uma prova escrita.
Justificativas de Aplicação:
● A atividade de resolução de problemas de geometria com o uso do Teorema de
Pitágoras proporciona uma oportunidade para os alunos aplicarem o conhecimento
matemático em situações práticas e contextualizadas.
● O trabalho em grupo e as discussões em sala de aula incentivam a colaboração
entre os alunos, promovendo o compartilhamento de ideias e a construção conjunta
de conhecimento.
● A avaliação formativa permite ao professor acompanhar o progresso dos alunos em
tempo real, fornecendo feedback imediato e orientações adicionais para a melhoria
do desempenho.
● A avaliação somativa por meio de uma prova escrita avalia a capacidade dos alunos
de aplicar o Teorema de Pitágoras de forma independente, justificar seus raciocínios
e apresentar soluções corretas.
Ao aplicar a Taxonomia de Aprendizagem de Krathwohl nessa atividade, os alunos são
desafiados a compreender, aplicar e analisar conceitos matemáticos, desenvolvendo
habilidades de raciocínio crítico e resolução de problemas. Além disso, a avaliação
formativa e somativa proporciona oportunidades para os alunos refletirem sobre seu próprio
aprendizado e receberem feedback valioso para aprimorar suas habilidades matemáticas.
Compreendendo as Dimensões Afetivas da Aprendizagem na Taxonomia de
Krathwohl
Aqui estão alguns exemplos práticos de atividades que promovem as dimensões afetivas da
aprendizagem na Taxonomia de Krathwohl:
Receber (Receiving):
Criar um mural ou espaço de exposição na sala de aula onde os alunos possam exibir suas
descobertas, interesses ou ideias relacionadas ao tópico em estudo.
Realizar atividades de "Brainstorming" em grupo para que os alunos possam compartilhar
suas opiniões e experiências relacionadas ao conteúdo.
Responder (Responding):
Realizar debates em sala de aula sobre questões controversas relacionadas ao tópico,
permitindo que os alunos expressem suas opiniões e argumentem suas posições.
Criar um espaço online, como um fórum ou blog, onde os alunos possam compartilhar suas
reações emocionais ou reflexões sobre um texto, vídeo ou atividade.
Valorizar (Valuing):
Conduzir discussões em grupo sobre a relevância e aplicabilidade dos conceitos e
habilidades aprendidos em situações da vida real.
Convidar pessoas de diferentes profissões ou especialidades para compartilharem suas
experiências e a importância do conteúdo em suas respectivas áreas.
Organizar (Organizing):
Realizar atividades de reflexão pessoal, como escrever um diário ou criar um portfólio, onde
os alunos possam registrar seus valores, crenças e atitudes relacionados ao tópico em
estudo.
Promover discussões em grupo sobre os valores e princípios éticos que são importantes na
área de estudo e como eles se aplicam em diferentes contextos.
Caracterizar (Characterizing):
Designar projetos ou trabalhos práticos que incentivem os alunos a aplicar os
conhecimentos e valores aprendidos em situações reais ou projetos comunitários.
Realizar simulações de casos em que os alunos assumam papéis e tomem decisões com
base nos valores e atitudes discutidos durante a aprendizagem.
Essas são apenas algumas ideias de atividades que promovem as dimensões afetivas da
aprendizagem. É importante adaptá-las ao contexto e aos interesses dos alunos,
incentivando sua participação ativa, reflexão e expressão emocional. Ao incorporar essas
atividades, os educadores podem ajudar os alunos a desenvolver uma conexão pessoal e
significativa com o conteúdo, promovendo uma aprendizagem mais profunda e duradoura.
Desenvolvendo a Inteligência Emocional por Meio da Taxonomia de Krathwohl
A Taxonomia de Krathwohl pode ser uma ferramenta útil para desenvolver a inteligência
emocional dos alunos. Aqui estão algumas sugestões de como utilizar a Taxonomia de
Krathwohl para desenvolver a inteligência emocional:
Receber (Receiving):
Iniciar a aprendizagem com atividades que ajudem os alunos a reconhecer e identificar suas
próprias emoções. Isso pode ser feito por meio de questionários de autoavaliação
emocional ou discussões em grupo sobre as diferentes emoções que os alunos
experimentam.
Responder (Responding):
Promover atividades de discussão em sala de aula para que os alunos expressem suas
emoções em relação a diferentes situações. Isso pode envolver compartilhar experiências
pessoais ou debater questões emocionalmente carregadas.
Valorizar (Valuing):
Incentivar os alunos a refletir sobre a importância da inteligência emocional em suas vidas.
Isso pode ser feito por meio de atividades de reflexão pessoal ou discussões em grupo
sobre como a inteligência emocional afeta relacionamentos, tomada de decisões e
bem-estar emocional.
Organizar (Organizing):
Auxiliar os alunos a organizar suas emoções e desenvolver habilidades de autorregulação
emocional. Isso pode ser feito por meio de técnicas de respiração, práticas de relaxamento
ou atividades de mindfulness.
Caracterizar (Characterizing):
Promover a aplicação prática da inteligência emocional em situações do cotidiano. Os
alunos podem ser desafiados a identificar suas emoções em diferentes contextos e a tomar
decisões com base em uma compreensão emocional mais ampla.
Taxonomia de Bloom:
Conhecimento: Utilize recursos online, como vídeos, sites educacionais e aplicativos
interativos, para fornecer informações e conceitos básicos aos alunos.
Compreensão: Crie atividades de discussão online, fóruns ou salas de bate-papo para que
os alunos possam discutir e compartilhar suas compreensões sobre o conteúdo.
Aplicação: Desenvolva simulações online, jogos educacionais ou atividades práticas
baseadas em tecnologia que permitam aos alunos aplicar o conhecimento em situações do
mundo real.
Análise: Utilize ferramentas de visualização de dados, como gráficos interativos ou
softwares de análise, para que os alunos possam analisar e interpretar informações de
forma mais aprofundada.
Síntese: Promova atividades de criação e produção de conteúdo usando ferramentas
digitais, como editores de vídeo, apresentações multimídia ou plataformas de criação
colaborativa.
Avaliação: Desenvolva avaliações online, questionários interativos ou ferramentas de
feedback digital para acompanhar o progresso dos alunos e avaliar seu desempenho.
Taxonomia de Krathwohl
Avaliação Sumativa
● Desenvolva avaliações finais ou exames que cubram os diferentes níveis da
taxonomia, abordando desde a retenção de conhecimentos básicos até a aplicação
e avaliação do conhecimento em situações complexas.
● Utilize rubricas claras e objetivas para avaliar o desempenho dos alunos em relação
aos diferentes níveis da taxonomia.
● Assegure-se de que as avaliações sumativas sejam abrangentes e abordem de
forma equilibrada os diferentes objetivos de aprendizagem estabelecidos pela
taxonomia.
● Utilize diferentes formatos de avaliação, como testes escritos, projetos de pesquisa,
apresentações orais, trabalhos práticos e portfólios.
Ao realizar avaliações formativas e sumativas baseadas em taxonomias, é importante que
os educadores sejam claros sobre os critérios de avaliação, forneçam feedback construtivo
e oportunidades para que os alunos reflitam sobre seu próprio aprendizado. Isso ajuda a
promover uma cultura de aprendizagem contínua, permitindo que os alunos monitorem seu
progresso e desenvolvam habilidades de autorregulação. Além disso, as avaliações
baseadas em taxonomias fornecem uma visão mais completa do desempenho dos alunos,
permitindo uma avaliação mais justa e precisa de seus conhecimentos e habilidades.
Avaliação adequada: Avaliar os alunos de acordo com os diferentes níveis das taxonomias
pode ser um desafio. É importante projetar avaliações que sejam autênticas, válidas e
confiáveis, e que reflitam o progresso dos alunos em relação aos objetivos de
aprendizagem estabelecidos.
Oportunidades
● Taxonomia de Bloom:
● Bloom, B. S. et al. (1956). Taxonomy of educational objectives: The classification of
educational goals. Handbook I: Cognitive domain.
● Anderson, L. W. et al. (2001). A taxonomy for learning, teaching, and assessing: A
revision of Bloom's taxonomy of educational objectives.
● Krathwohl, D. R. (2002). A revision of Bloom's taxonomy: An overview.
● Crowe, A. et al. (2008). Bloom's taxonomy revisited: Specifying assessable learning
objectives in computer science.
● Taxonomia de Solo de Biggs:
● Biggs, J. B. (1996). Enhancing teaching through constructive alignment.
● Biggs, J. B. (1999). Teaching for quality learning at university.
● Biggs, J. B. et al. (2001). Teaching for quality learning at university: What the student
does.
● Prosser, M. et al. (2003). The disconnection between teaching and research in higher
education.
● Taxonomia de Marzano:
● Marzano, R. J. (2000). Designing a new taxonomy of educational objectives.
● Marzano, R. J. (2001). Building background knowledge for academic achievement:
Research on what works in schools.
● Marzano, R. J. (2007). The art and science of teaching: A comprehensive framework
for effective instruction.
● Hattie, J. (2009). Visible learning: A synthesis of over 800 meta-analyses relating to
achievement.
● Taxonomia de Webb:
● Webb, N. L. (1997). Criteria for alignment of expectations and assessments in
mathematics and science education.
● Webb, N. L. et al. (2002). Webb's depth of knowledge guide.
● Hess, K. et al. (2009). Applying Webb's depth-of-knowledge levels in reading and
mathematics.
● Bailey, J. et al. (2019). Developing and validating a depth-of-knowledge measure of
science items in grades 3-5.
● Taxonomia de Fink:
● Fink, L. D. (2003). Creating significant learning experiences: An integrated approach
to designing college courses.
● Fink, L. D. (2013). Creating significant learning experiences: Revised and updated:
An integrated approach to designing college courses.
● Lundeberg, M. A. et al. (2011). Five practices for orchestrating productive disciplinary
discussions.
● Lattuca, L. R. et al. (2004). Using a taxonomy to define and assess college student
learning outcomes: A pragmatic approach.
É importante observar que essas referências fornecem uma base sólida para compreender
e aplicar as taxonomias de aprendizagem, mas também é recomendável explorar a
literatura científica atualizada e específica de cada taxonomia para obter informações mais
detalhadas e estudos recentes sobre seu uso e eficácia.
Ferramentas
● Acesso à planilha de planejamento das Taxonomias (link)
● Novos materiais e vídeos serão inseridos aqui em breve!
Considerações finais
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