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Legalização da maconha / Terapia medicamentosa

Recife

2022

ANA CAROLINA ALVES

GERLIZABETH VITÓRIA

LIGIA GOMES DE LIMA

RENATA SANTOS

RHANNYELE MISLENE
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O que é e qual é a história da maconha

A planta Canabis , mas popularmente conhecida como maconha é numa planta

exótica ou seja não é natural do Brasil , ela foi trazida para cá atravéz dos

escravos negros o seu uso desseminou-se rapidamente entre os negros

escravos e os nossos Índios que passaram a cultivala ,séculos mas tarde como

a popularização da planta ela passou a ser considerada em nosso meio um

excelente medicamento pós possui ações psicoterapeuticas que modificam a

maneira de agir sentir e pensar ,.

Em 1930 começaram as perseguições as usuários da maconha alegando que

ela seria mas perigosa que o ópio.

Em 2001 foi realizada a primeiro levantamento domiciliar no Brasil que

contatou que 6,7% da pulação já havia consumindo maconha pelo menos uma

vez na vida .

Atualmente a maconha está entre as drogas mas consumidas no Brasil mas

sendo proibida , Diante disso surgiram movimentos buscando expor o lado

positivo e o negativo sobre a legalização da maconha para fins terapêuticos e

medicinais.
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Quais são os efeitos da maconha sobre a saúde

Uso da maconha causa sensação de relaxamento e bem-estar, no entanto,

também pode causar efeitos desagradáveis logo após o uso, como coração

acelerado, desorientação, enjôo e dificuldade de raciocínio, por exemplo. Além

disso, também há riscos relacionados ao uso prolongado como dependência e

dificuldade de memória.

Embora alguns medicamentos que contêm tetrahidrocanabinol (THC) e

canabidiol (CBD) estejam aprovados por órgãos oficiais, o uso da maconha

natural não é aconselhado, já que pode conter impurezas, além de ser difícil de

medir a quantidade de THC e CBD na sua composição, o que pode trazer

riscos à saúde. Conheça algumas indicações de medicamentos derivados da

maconha.

Em caso de suspeita de dependência ou complicações possivelmente

relacionadas ao uso da maconha, como esquizofrenia ou doenças do coração,

é importante buscar ajuda, preferencialmente de um clínico geral ou psiquiatra.


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Efeitos imediatos do uso

Os principais efeitos negativos podem demorar até 30 minutos para ocorrer


após o uso da maconha e incluem:

Coração acelerado;

Arritmias;

Tosse;

Visão embaçada;

Dificuldade de raciocínio;

Perda da coordenação;

Sonolência;

Tonteira;

Confusão ou desorientação;

Perda de memória;

Dificuldade de atenção;

Boca seca;

Náusea.

Estes efeitos podem ocorrer mesmo que a maconha seja utilizada apenas uma
vez e geralmente são passageiros. Outros efeitos colaterais como psicose e
paranoia também podem ocorrer, mas geralmente quando a maconha é
utilizada em grande quantidade.
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O que dizem os defensores da legalização da maconha?


A maconha é uma droga. Os defensores de sua legalização dizem que há
drogas piores sendo vendidas legalmente em padarias, supermercados e
farmácias. Eles alegam também que a maconha já é amplamente vendida nas
esquinas das ruas.
Lembrando que não são todos os que querem a liberação geral da droga, mas
sim um uso disciplinado ou o chamado uso medicinal.
Nos Estados Unidos, Canadá, Espanha, entre outros. Já existem leis mais
permissivas em relação à venda e ao uso da maconha. Muitos querem o
mesmo no Brasil.
Alguns dos principais motivos dos defensores da legalização da maconha
são:

1. Uso da maconha como investimento no país


Em vez de o Estado gastar com apreensões, julgamentos e prisões, poderia
estar arrecadando com os impostos do comércio legalizado da maconha. O
montante poderia ser usado em vários investimentos.
Os defensores dizem que o dinheiro poderia inclusive ser usado no
tratamento daqueles com dependência crônica.
Geração de empregos através da maconha
Com a legalização da maconha para fins medicinais e recreativos, muitas
pessoas seriam empregadas na produção da maconha que seria vendida.
Com a permissão, milhares de pessoas seriam regularmente empregadas,
o que seria bom para a sociedade.
Diminuição da população carcerária
A intenção é reduzir o número de prisões relacionadas à cannabis. O
benefício seria a diminuição de pessoas comuns que usam maconha, tendo
contato com criminosos reais, para aqueles que defendem a legalização da
maconha, a prisão é uma escola do crime e não é coerente encarcerar
usuários de maconha ou os ditos “microtraficantes”.
A maconha salvaria vidas: O uso medicinal da maconha poderia salvar
vidas se ela fosse legalizada. Aqueles que concordam com este raciocínio
baseiam-se nos efeitos positivos dos medicamentos fabricados a partir da
droga.  Menos mortes aconteceriam por causa da maconha

Menos mortes aconteceriam por causa da maconha


A legalização da maconha, defendem eles, reduzirá o número de mortes
causadas por disputas sobre pontos de venda e por acertos de conta. A
esperança é que, com a descriminalização, a criminalidade diminua.
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Legalização da maconha para o uso medicinal

A legislação brasileira classifica a maconha como substância ilícita e proíbe o


seu
Uso. Porém, a liberação medicinal vem sendo postulada desde 2014,
principalmente por pais
De crianças com epilepsia e outras enfermidades, que procuram liberar a
aquisição, o plantio e
O transporte. A partir da divulgação na mídia dos resultados conseguidos com
o uso do
Canabidiol, diversos pacientes passaram a recorrer à Justiça para conseguir
aprovação e
Importar medicamentos que utilizam o princípio ativo da maconha como
principal elemento.
Sabe-se que a Cannabis, pode ser usada para o tratamento de muitas
doenças, como
Glaucoma, anorexia e caquexia associada à Aids; dores crônicas, inflamações
como artrite
Reumatoide; doença de Crohn, náuseas, falta de apetite e diferentes efeitos
nocivos
Ocasionados pela quimioterapia ou tratamento da Aids e câncer, redução do
apetite, avanço do Alzheimer, insônia, hepatite C, Parkinson, síndrome de
Tourette, esclerose múltipla (reduz
Espasmos, justeza muscular, falta de sono, e dores); depressão, asma e
epilepsia, diminuindo
Ataques epiléticos em pacientes que tem doenças resistentes a algum outro
tipo de
Medicamento, tal como a síndrome de Dravet.
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O que é terapia medicamentosa

Terapia medicamentosa consiste na administração de substâncias químicas


que modificam o funcionamento corporal, de modo a obter um efeito
terapêutico

Os quatro critérios de uma terapia medicamentosa.


•Quatro critérios -IESA : indicação, efetividade,segurança e adesão

Indicação

Existem dois tipos de indicação e uma delas é a sem prescrição, que é feita
diretamente pelo farmacêutico não exigem a prescrição médica e sempre de
acordo com os sintomas apresentados ou declarados pelo paciente. Já a
indicação prescrita é definida pelo médico após uma análise clínica do quadro
do paciente por meio da anamnese e exames laboratoriais, sendo a mais
adequada para qualquer doença ou complicação.

Alguns dos problemas mais apresentados nesta fase da terapia


medicamentosa são a baixa adesão do paciente ao tratamento, prescrição
inapropriada de um fármaco ou má interpretação da prescrição (por ausência
ou desconexão das informações nela expressas e, até mesmo, pela ortografia
ilegível).

Efetitividade

São pessoas rigorosamente escolhidas


É possível que uma substância mostre bom desempenho em um ensaio clínico
(ou seja, é eficaz), mas na aplicação em pacientes fora de um ambiente
controlado seja falha (não tem efetividade). Isso acontece pois, enquanto nos
estudos clínicos os pacientes são escolhidos dentro de critérios rigorosos e sua
adesão ao programa posológico é estrita, tudo sob a supervisão de uma equipe
de especialistas, na realidade prática podem surgir alguns problemas, tais
como a prescrição de medicamento inadequado ou interrupção do tratamento
pelo paciente por efeitos colaterais sem o conhecimento do médico
responsável.
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Segurança

Não é possível definir com precisão a segurança de um medicamento, pois


ainda que seja eficaz contra uma doença em determinada parte do corpo, pode
gerar complicações em outras partes. A segurança medicamentosa está
relacionada à posologia e é basicamente a diferença entre a dose eficaz
habitual e a dose que produz efeitos adversos graves ou leva ao óbito, como
ocorre nas chamadas overdoses.

Os problemas mais comuns nesta fase da terapia medicamentosa ocorrem


quando: ocorre interação medicamentosa ou incompatibilidade
independentemente da dose; administração muito rápida do medicamento; o
fármaco provoca uma reação alérgica; o medicamento é contraindicado devido
a fatores de risco.

Adesão

A fase da adesão (ou conformidade) é considerada uma das mais complexas


da terapia medicamentosa, uma vez que dependerá não só da capacidade de
explicar e conscientizar do médico, mas também da assimilação dessas
informações pelo paciente e de fatores externos que influenciam a produção do
fármaco, como o custo
Nesta fase de adesão à terapia medicamentosa, cabe ao médico e ao
farmacêutico conscientização do paciente sobre o correto uso do fármaco e
fornecer o máximo de informações possíveis sobre o tratamento indicado, o
que inclui: o nome comercial ou genérico; ler atentamente a bula; compreender
para que o medicamento está sendo tomado, saber identificar se ele está
funcionando e seus possíveis efeitos colaterais; informar de quais formas e por
quanto tempo o medicamento deve ser tomado e quais outras substâncias
evitar durante a medicação, entre outros.
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Conclusão
Maconha resultado de ética e moral

Em tempos onde a modernização toma conta do espaço, é difícil resistir à


mudanças, tanto individuais quanto em relação à sociedade. O uso de drogas
diante de uma situação lícita está no meio de adaptações que, busca seu
desenvolvimento numa série de críticas e sugestões, éticas e morais.
O Brasil, não diferente de muitos países, tem sua cultura estabelecida em base
de tabus e proibições. A generalização da legalização de drogas não poderia
ser divergente, tanto que, no país, o uso de compostos ilícitos é de grande
escala e a proibição passa despercebida.
A descriminalização da maconha está sendo tratada de forma manipuladora,
errada. Legalizar a maconha não legaliza automaticamente outros tipos de
drogas, o uso legal e individual da maconha só irá proporcionar maior controle
de usuários e, quebrar a crítica moral baseada na dependência do indivíduo.
Assim como, a universalização do álcool e do cigarro, a maconha está lutando
para ter seu espaço. Não há reclamações ao usuário de nicotina ou álcool, pois
são considerados lícitos e, todos já estão acostumados. Mesmo sabendo das
consequências do uso, os preconceitos à integridade já foram quebrados.
O uso aberto de maconha não deve ferir os valores de ninguém, muito menos
acreditar na marginalização dos jovens. A maconha já é conhecida
popularmente, a sua descriminalização só irá abrir a fiscalização do governo. É
preciso deixar valores antiquados de lado e, investir no que realmente tem
necessidade.

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