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Relatorio de Bioquimica Enzimas - Compress
Relatorio de Bioquimica Enzimas - Compress
OBJETIVOS
III. MATERIAL
• Pipetas de 1, 2 e 5 mL
• Pró-pipetes
• Tubos de ensaio
• Cubetas
• Béckers
b. Equipamentos:
• Vortex
Marca: Vertex
Modelo: QL – 901
Voltagem: AC 110V
• Banho-maria (37°C)
Marca: De Leo & Cia. Ltda.
• Espectrofotômetro
c. Reagentes:
IV. MÉTODOS
Tabela 1
b. CURVA DE SUBSTRATO:
De acordo com o horário específico de cada tubo, adicionou-se aos mesmos 1,0 mL
de NaOH 2M/L também em intervalos de 30’’, rigorosamente, homogeneizando-os a cada
adição.
Ao término de tais métodos, amostras das soluções contidas nos tubos foram postas
em cubetas, as quais foram levadas ao espectrofotômetro, a fim de ler as suas absorbâncias,
a 405 nm.
Tabela 2
c. INFLUÊNCIA DO INIBIDOR:
Assim como nos procedimentos anteriores, a leitura das absorbâncias dos tubos foi
realizada no espectrofotômetro e devidamente analisadas.
V. RESULTADOS
Fator Diluição:
(Volume inicial / Volume Final) x Concentração Inicial:
(0,3 / 4,2) x 0,1 = 0,7142857.10-2
A melhor reta foi traçada entre os pontos marcados no gráfico através do fator de
calibração médio (FCM), que permite a obtenção do valor do coeficiente angular desta reta.
O cálculo está demonstrado abaixo:
a = 16,9267 (mmol/l)-1
b. CURVA DE SUBTRATO:
A partir da leitura das absorbâncias em cada tubo, pôde-se relaciona-las na tabela abaixo:
Tabela 6
c. INFLUÊNCIA DO INIBIDOR:
Com o auxílio do espectrofotômetro, as absorbâncias analisadas foram devidamente
tabeladas, como se encontram a seguir:
Tabela 7
VI. DISCUSSÃO
b. CURVA DE SUBSTRATO:
O PNPP, um substrato comumente usado na identificação da enzima fosfatase
alcalina em um meio, naturalmente se decompõe, por ação da luz e do calor, em PNP,
liberando uma molécula de Fosfato inorgânico, podendo ser visualizado facilmente com a
mudança na coloração da solução, de incolor para amarelo. Dessa forma, podemos
demonstrar a reação:
Desse
modo, na
determinação da absorbância de uma substância, comumente se utiliza um tubo
denominado “branco”. O “branco” então, na curva de substrato, é muito importante na tara
do espectrofotômetro, descartando a Absorbância correspondente à formação de PNP
inespecífico.
A partir dos dados, pôde-se construir dois tipos de gráficos: o de Michaelis-Menten
e o de Lineweaver-Burk (ou Duplo-recíproco). Segundo a análise feita dos gráficos,
observou-se uma linearidade inicial e depois a formação de uma curva, seguida de uma
espécie de plator. A linearidade indica que, conforme há o aumento da concentração de
substrato, a velocidade da reação tende a subir. Porém, como indicado pela curva, de forma
cada vez mais lenta, até um ponto em que não será mais possível aumenta-la, já que todos
os sítios ativos da enzima estarão ocupados, efeito demonstrado pelo plator.
c. INFLUÊNCIA DO INIBIDOR:
De acordo com os valores obtidos, foi feita a construção de dois gráficos, o de
Michaelis-Menten e o de Lineweaver-Burk, juntamente com os da Curva de Substrato, pois
é necessária a comparação entre eles para se determinar qual o tipo de inibidor utilizado.
A partir do gráfico segundo Michaelis-Menten, pôde-se observar que se trata de um
inibidor competitivo, já que, tanto na curva de substrato quanto na de inibidor, as
velocidades máximas eram as mesmas, além do Km na curva de inibidor ser maior do que
na curva de substrato.
A posição da curva de inibidor é muito mais abaixo em relação à curva de substrato,
o que pode ser explicado pela presença do inibidor na solução. Este faz com que o substrato
precise desloca-lo para se ligar à enzima, sendo necessário muito mais moléculas de
substrato para se chegar à metade da Velocidade máxima. Desse modo, o Km é muito maior,
o que pode-se concluir que somente com uma concentração muito alta de substrato a reação
atingirá sua velocidade máxima.