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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP ENFERMAGEM ELABORADO:

REVISADO:
VALIDADO:

Código: Data de Emissão: Data de Vigência: Próxima Revisão: Versão Nº 01


POPENF01 26/10/2022 01/11/2022 26/10/2023

POP: Organização da Sala de Vacina e Fluxograma da administração do imunobiológico.

RESULTADOS ESPERADOS: Padronizar a organização e funcionamento da sala de vacinação na


atenção primária em saúde a fim de otimizar o atendimento, o acolhimento aos usuários e prevenir
possíveis acidentes e/ou erros de imunização e registros.

APLICAÇÃO: Este POP aplica-se a sala de vacina.

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS: Técnico de enfermagem e Enfermeiro da unidade.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

 Verificar se a sala está limpa e em ordem;


 Verificar a temperatura do(s) equipamento(s) de refrigeração, registrando-a no mapa de registro diário de
temperatura e resetar o termômetro após a leitura;
 Higienizar as mãos;
 Retirar as bobinas reutilizáveis do equipamento de refrigeração, colocando-as sobre a pia ou a bancada
até que desapareça a “névoa” que normalmente cobre a superfície externa da bobina congelada;
 Colocar as bobinas nas laterais internas das caixas térmicas de uso diário após o desaparecimento da
“névoa” e a confirmação da temperatura;
 Mensurar a temperatura interna da caixa térmica por meio do termômetro de cabo extensor certificando-se
de que esteja entre +2ºC e +8ºC (ideal +5ºC) antes de colocar as vacinas em seu interior. O sensor do
termômetro deve ser posicionado no centro da caixa. Resetar o termômetro;
 Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas e separar os diluentes correspondentes na quantidade
necessária ao consumo na jornada de trabalho, considerando os agendamentos previstos para o dia e a
demanda espontânea;
 Organizar as vacinas e diluentes na caixa térmica, já com a temperatura recomendada;
 Verificar se é o dia da DTP e VOP na unidade, conforme calendário de rodízio dessas vacinas do PNI
municipal;
 Atentar para o prazo de utilização após a abertura do frasco para as apresentações em multidoses
conforme recomendações do PNI. No momento de abertura de novos frascos multidoses, registrar a data e
horário de abertura no frasco;
 Organizar sobre a mesa de trabalho os impressos e os materiais necessários para realização de registros;
 Ao iniciar o atendimento, acolher o usuário;
 Verificar a situação vacinal atual, identificando quais vacinas devem ser administradas;
 Obter informações sobre o estado de saúde do usuário, avaliando as indicações e as possíveis precauções
e contraindicações, à administração dos imunobiológicos, EAPV à dose anterior, evitando as falsas
contraindicações;

Praça 11 de Setembro, 72 – Centro - Jurema-PE


CEP: 55480-000 CNPJ: 10.141.489/0001-75
E-mail: pnijurema@gmail.com
 Orientar o usuário sobre a importância da vacinação e da conclusão do esquema básico de acordo com o
grupo-alvo ao qual o usuário pertence e conforme o calendário de vacinação vigente do PNI;
 Abrir os documentos padronizados do registro pessoal de vacinação (caderneta de vacinação, prontuário
etc);
 Anotar na caderneta de vacinação a data de aplicação, a dose, o lote e o nome legível do vacinador;
 Registrar a dose administrada no sistema de informação;
 Registrar no livro;
 Aprazar a data de retorno para vacinação à lápis na caderneta de vacinação, considerando intervalos
indicados entre as doses bem como vacinas recomendadas conforme o calendário nacional de
vacinação;
 Reforçar as orientações, informando ao usuário sobre a importância da vacinação, os próximos retornos
e as condutas na possível ocorrência de eventos adversos pós-vacinação;
 Ao administrar o imunobiológico, verificar o imunobiológico a ser administrado, conforme indicado no
cartão;
 Higienizar as mãos antes da realização do procedimento;
 Observar a via de administração e a dosagem;
 Selecionar a seringa e a agulha apropriadas e acoplar a seringa à agulha, mantendo-a protegida;
 Examinar o imunobiológico, observando a aparência, o estado da embalagem, o número do lote, o prazo
de validade do produto e o prazo de validade após abertura do frasco;
 Preparar o imunobiológico se necessário;
 Manter a agulha encapada até o momento da administração;
 Retornar com o frasco do imunobiológico para o interior da caixa térmica, caso o frasco seja multidose,
logo após aspirar a dose;
 Administrar o imunobiológico segundo a técnica relativa a cada imunobiológico, sem aspirar;
 Desprezar na caixa coletora de material perfurocortante as seringas/agulhas utilizadas e os frascos
vazios ou vencidos;
 Higienizar as mãos após a realização do procedimento;
 Ao finalizar o expediente, retirar as vacinas da caixa térmica de uso diário, observando o prazo de
validade após a abertura, guardando no refrigerador aquelas que estejam dentro do prazo de validade e
desprezando vacinas com prazo de validade vencido ou com rótulo danificado;
 Organizar os imunobiológicos no refrigerador de modo que fique à frente os com datas de validades
próximas ou com maior tempo de armazenamento;
 Retirar as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, proceder à sua limpeza acondicionando-as no
evaporador do equipamento de refrigeração ou freezer;
 Proceder à limpeza da caixa térmica, guardando-a seca;
 Verificar a lista de faltosos (pessoas agendadas que não compareceram) com a finalidade de realizar a
busca ativa;
 Verificar e anotar corretamente a temperatura do equipamento de refrigeração no mapa de controle diário
de temperatura e resetar o termômetro após a leitura;
 Verificar se há formulários a serem respondidos, conforme calendário do PNI municipal;
 Verificar se há necessidades de imunobiológicos ou insumos e realizar solicitação conforme calendário
do PNI municipal;
 Verificar e registrar data para limpeza da geladeira, seguindo o Manual de Rede de Frios com limpeza a
cada 15 dias ou quando atingir 0,5cm de gelo;
 Certificar-se de que os equipamentos de refrigeração estão funcionando adequadamente e a porta do
refrigerador fechado;
 Deixar a sala limpa e em ordem.

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ANEXO

 ORIENTAÇÕES SOBRE CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA E


ADOLESCENTE DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI) E FORMAS
DE REGISTROS

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS


AO NASCER 1. BCG – ID Dose Única  Formas graves de tuberculose
2. Hepatite B Dose  Hepatite B

2 MESES 1. Pentavalente 1ª dose  Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B,
meningite e outras infecções causadas pelo
Haemophilus influenzae tipo B;
2. Poliomielite 1ª dose  Poliomielite – Paralisia infantil;
Inativada – VIP
3. Rotavírus 1ª dose  Diarreia por rotavírus;
4. Pneumocócica 10 1ª dose  Doenças invasivas e otite média aguda
causadas por Streptococcus pneumoniae
sorotipos 1, 4, 5,6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e
23F.

3 MESES 1. Meningocócica C 1ª dose  Doenças invasivas causadas por Neisseria
meningitidis do sorogrupo C.

4 MESES 1. Pentavalente 2ª dose  Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B,


meningite e outras infecções causadas pelo
Haemophilus influenzae tipo B;
2. Poliomielite 2ª dose  Poliomielite – Paralisia infantil;
Inativada – VIP
3. Rotavírus 2ª dose  Diarreia por rotavírus;
4. Pneumocócica 10 2ª dose  Doenças invasivas e otite média aguda
causadas por Streptococcus pneumoniae
sorotipos 1, 4, 5,6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e
23F.

5 MESES Meningocócica C 1ª dose  Doenças invasivas causadas por Neisseria


meningitidis do sorogrupo C.

6 MESES 1. Pentavalente 3ª dose  Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B,


meningite e outras infecções causadas pelo
Haemophilus influenzae tipo B;
2. Poliomielite 3ª dose  Poliomielite – Paralisia infantil;
Inativada – VIP
9 MESES 1. Febre amarela 1ª dose  Febre amarela

12 MESES 1. Tríplice viral 1ª dose  Sarampo, caxumba e rubéola;


2. Pneumocócica 10 1º reforço  Doenças invasivas e otite média aguda
causadas por Streptococcus pneumoniae
sorotipos 1, 4, 5,6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e
Reforço 23F;
3. Meningocócica C  Doenças invasivas causadas por Neisseria
meningitidis do sorogrupo C.
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15 MESES 1. Poliomielite oral – 1º reforço  Poliomielite – Paralisia infantil;
VOP
2. Hepatite A Dose Única  Hepatite A;
3. DTP 1º reforço  Difteria, tétano e coqueluche;
4. Tetra viral Dose única  Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
(fazer 2ª
dose Tríplice
viral + 1ª
dose
varicela)

4 ANOS 1. Poliomielite oral – 2º reforço  Poliomielite – Paralisia infantil;


VOP
2. DTP 2º reforço  Difteria, tétano e coqueluche;
3. Varicela 2ª dose  Varicela – catapora;
4. Febre amarela Reforço  Febre amarela.

DE 5 A 11 1. Covid-19 2 doses  Covid-19.


ANOS
DE 9 ANOS 1. HPV 2 doses  Infecções pelo Papilomavírus Humano 6, 11,
quadrivalente 16 e 18.

11 A 14 1. Meningocócica 1 dose  Doenças invasivas causadas por Neisseria


ANOS ACWY meningitidis dos sorogrupos A, C, W e Y.

CAMPANHA 1. Influenza 2 doses ou  Infecções pelo vírus da influenza.


dose única

1) Vacina BCG – ID

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: BCG


Estratégia: Rotina
Dose: Única (DU)

2) Hepatite B – ao nascer

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: Hepatite B


Estratégia: Rotina
Dose: Dose (D)

Hepatite B – a partir de 7 anos

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: Hepatite B


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1), 2ª dose (D2) ou 3ª dose (D3)

3) Pentavalente

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: Pentavalente


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1), 2ª dose (D2) ou 3ª dose (D3)
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4) Poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP)

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: VIP – Poliomielite inativada


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1), 2ª dose (D2) ou 3ª dose (D3)

5) Poliomielite oral (VOP)

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: VOP – Poliomielite oral (Bivalente)


Estratégia: Rotina
Dose: 1º Reforço (R1) ou 2º Reforço (R2)

6) Vacina Oral Rotavírus Humano - VORH

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: VRH – Vacina rotavírus humano


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1) ou 2ª dose (D2)

7) Vacina Pneumocócica 10 valente

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: Pncc10V – Pneumocócica 10V


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1), 2ª dose (D2) ou Reforço (REF)

8) Vacina Meningocócica C (conjugada)

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: Men Conj C – Meningocócica


Conjugada C
Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1), 2ª dose (D2) ou 1º Reforço (R1)

9) Vacina Febre A

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: FA - Febre amarela


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1) ou Reforço (REF)

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10) Vacina Sarampo, Rubéola e Caxumba – Vacina Tríplice Viral - SCR

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: SCR – Tríplice Viral


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1) ou 2ª dose (D2)

11) Vacina Hepatite A

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: Hepatite A Pediátrica


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1)

12) Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis – Vacina Tríplice Bacteriana – DTP

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: DTP – Tríplice bacteriana


Estratégia: Rotina
Dose: 1º Reforço (R1) ou 2º Reforço (R2)

13) Vacina Varicela

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: VARC – Varicela (atenuada)


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1) ou 2ª dose (D2)

14) Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: HPV Quadri – HPV Quadrivalente


Estratégia: Rotina
Dose: 1ª dose (D1) ou 2ª dose (D2)

15) Vacina Meningocócica ACWY (conjugada)

Formas de registro: No e-SUS APS: Imunobiológico: MenACWY – Meningocócica


ACWY
Estratégia: Rotina
Dose: Dose (D)

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