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HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

PROF: SD. GALVÃO


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Tráfico Transatlântico de escravos para terras
pernambucanas
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas

Para falar do trafico negreiro nós temos que entender toda estrutura
montada para o recebimento e comercialização dos escravos no Brasil e
em Pernambuco desde o sec. XVI até o sec. XIX. Tínhamos 3 importantes
Portos aqui no Brasil, Um no Rio de Janeiro, Salvador e aqui no RECIFE-
PE, esses tinham toda uma estrutura tanto para o recebimento de
escravos como de mercadoria e especiarias. E são esses três que têm
documentos registrando a movimentação de tudo, mas vamos ver que
aqui em Pernambuco, Vário acessos e portos clandestinos foram a “porta
de entrada” para mão de obra escrava durante muito tempo.
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas


Sabemos que tudo que é legalizado no brasil, se torna caro, então a forma
de lucrar mais com os escravos era a chegada de forma ilegal nos portos
clandestinos. E como eram as estruturas desses portos? Eram precárias!
Porém os historiadores afirmam que para uma chegada “tranquila”
dessas mercadorias e dos escravos, era preciso que os portos naturais
tivessem bom acesso para o ancoramento dos Navios negreiro ou
“Tumbeiros”, e acesso a Agua potável. A água potável era importante pela
questão da hidratação tanto da tripulação como dos escravos, pois as
navegações duravam dias, e até meses, trazendo para eles muitas doenças
e mortes. Em uma escala de 100 escravos trazidos, mais ou menos 30
eram jogados no mar, por adoecerem e morrerem, Por isso o nome de
“NAVIO TUMBEIRO” por parecer uma tumba. e muitos nem chegavam a
morrer, simplesmente por estarem com alguma doença que possa
contagiar os demais e gerar “prejuízo”, era deixado para trás.
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Tínhamos Portos clandestinos em: OLINDA, ITAMARACÁ, PORTO DE
GALINHAS, RECIFE, TAMANDARÉ, GOIANA E CABO DE SANTO
AGOSTINHO. Todos eram “fiscalizados, porem os “donos da praia”
burlavam o sistema e todos faturavam.

Para acontecer o desembarque desses escravos era montada uma certa


“força tarefa” que além do acesso a agua potável, esses tripulantes e
escravos precisavam de alimentos FRESCOS, os senhores de escravos e os
traficantes não tinham conhecimento medicinal de entender o teor de
vitaminas C, A, B e etc... Mas observavam que após o tratamento desses
homens com agua potável e alimentos frescos como frutas e legumes, os
escravos melhoravam rapidamente, estando aptos para o trabalho pesado
em pouco tempo.
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A forma que esses escravos eram trazidos dos seus países de origem era
algo terrível! E era constante no meio deles doenças como, gripe,
pneumonia, doenças transmitidas por dejetos de animais vindos
juntamente nas embarcações, ratos, galinhas e porcos. Doenças de pele e
nos olhos era muito constante por esse contato com bactérias
transmitidas pelos animais e outros escravos. E além das doenças que
foram relatadas a cima, tem as questões psicológicas e emocionais que
afetavam bastante esses HOMENS e MULHERES, a depressão, por exemplo,
já se fazia presente no meio deles causada pela distancia dos parentes,
distancia da sua língua, cultura, amigos e amores, faziam com que o
escravo se isolasse, perdesse peso e morresse aos poucos... E quando era
identificado esses sintomas os escravos, capatazes e donos de escravos
falavam assim: “ó lá, fulano de tal ta com o BANZO”.
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas


Vimos como eram trazidos os escravos, como eram “acomodados” nesses
“luxuosos” navios, a forma de tratamento com eles e como eram os
desembarques tanto nos portos legalizados, como nos ilegais e mais
frequentes.
Vamos ver agora de onde vieram. A maioria dos escravos vindos para o
Brasil eram da GINÉ, CONGO, ANGOLA, MOÇAMBIQUE e dois grupos
étnicos se destacavam OS SUDANESES e os BANTOS. Outro grupo étnico
de destaque eram os MALÊS destacavam-se por serem convertidos ao
islamismo e sabiam ler e escrever, tornando-se, mesmo que escravizado,
a fazer funções mais leves. Detalhe importante!!! Havia escravo e
escravizado.... Como assim Professor? Muitos já viviam na condição de
escravos em suas terras, por questões de disputas e batalhas, as tribos
vencedoras escravizavam os perdedores que sobreviviam a essas
disputas.
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas


Como eram feitas as negociações? Eram feitas diretamente com os
Negros ou brancos que capturavam esses escravos em terras africanas,
avaliando as estruturas físicas e a arca dentaria deles, isso dizia muito
sobre a saúde do escravo. Os escravos eram comprados em dinheiro, mas
também trocados por mercadorias como madeira, tecido, especiarias,
joias ou pedras preciosas e etc.

Tipos de escravo:

• ESCRAVO DE GANHO
• AMA DE LEITE
• ESCRAVO DE ALUGUEL
• PROSTITUIÇÃO
• ESCRAVO DE LIDA
• ESCRAVO RURAL
VAMOS PARA A QUESTÃO.
Tráfico de escravos
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas


(PMPE-2016) O “desembarque de Sirinhaém”, em 1855, em Pernambuco, teria sido apenas mais um
dos vários episódios de contrabando de escravos, caso não tivesse dado errado. Tudo começou
quando o comandante do palhabote (espécie de embarcação também utilizada para o tráfico
atlântico de escravos), invés de ancorar no engenho de João Manuel de Barros Wanderley, acabou
parando nas terras do seu vizinho. Este, por sua vez, prontamente denunciou o caso às autoridades. A
notícia acabou ganhando grande destaque na imprensa, por ter sido o último negreiro apreendido na
costa brasileira com cativos africanos a bordo.
(CARVALHO, M.J.M de. O desembarque nas praias: o funcionamento do tráfico de escravos depois de
1831. Revista de História, São Paulo, n° 167, julho/dezembro 2012. pp. 223-260).

Em relação ao tráfico de escravos em Pernambuco, assinale a alternativa CORRETA.

A) O desembarque de cativos africanos nos portos naturais das diversas praias que ficavam na
Província de Pernambuco, mas distante o suficiente para dificultar a vistoria das autoridades
imperiais, foi uma estratégia desenvolvida pelos atores que participavam do contrabando de
africanos, para continuar fornecendo cativos para a capitania.
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B) Embora conhecida como “Lei para Inglês ver”, a Lei de 1831 contribuiu bastante para frear o ímpeto
dos traficantes. Exemplo disso é que, em finais da década de 1830 e durante a década de 1840, o
número de escravos que ingressaram na Província de Pernambuco diminuiu de forma vertiginosa.

C) Embora a lei antitráfico tenha entrado em vigor desde 1831, as autoridades imperiais nada fizeram
para deter o comércio ilegal nos portos das capitais provinciais. Exemplo disso foi o porto do Recife,
que não teve seu cotidiano alterado, no que tange ao comércio atlântico de escravos.

D) Embora muito alarmado pela imprensa provincial e nacional, o “Desembarque de Sirinháem” pode
ser considerado uma exceção, pois a forte fiscalização da coroa impedia que fatos como este fossem
corriqueiros.

E) Por ser, à época do “Desembarque de Sirinhaém”, uma província com forte tendência abolicionista,
Pernambuco quase não recebia mais escravos. Além disso, os políticos e as elites latifundiárias
estavam mais interessados em fomentar a vinda de mão de obra livre do exterior, principalmente a
dos chineses.
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas


(PMPE-2018) Ao sair da província de Pernambuco, Darwin, cientista inglês, escreveu em diário, que
posteriormente daria origem ao livro “A Origem das Espécies”: “No dia 19 de agosto, finalmente
deixamos a costa do Brasil. Eu agradeço a Deus, nunca mais ter que visitar um país escravista.”

(Charles Darwin). A história do Brasil está marcada pela presença da mão de obra escrava e de tudo o
que ela representou para seudesenvolvimento econômico e cultural.

Em relação ao tráfico de escravos para as terras pernambucanas, é CORRETO afirmar que

A) na primeira metade do século XIX, a dinâmica do tráfico atlântico de escravos envolvia uma série
de produtos, que eram levados pelos navios saídos da província de Pernambuco, rumo aos portos
africanos. Dentre esses produtos, havia, inclusive, artigos das manufaturas europeias e norte-
americana.

B) a Lei de 7 de novembro de 1831, que declarava livre todos os escravos vindos de fora a partir
daquela data, não impactou o comércio escravista de Pernambuco, pois estes continuaram sendo
desembarcados nos portos desta província, sem qualquer fiscalização.
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas


C) os dados sobre a importação de escravos entre os anos de 1815 e 1824 sugerem que tanto a
Insurreição Pernambucana de 1817 como a Confederação do Equador (1824) diminuíram
consideravelmente a entrada da mão de obra escrava. Em 1817, por exemplo, houve uma queda de
cinquenta por cento em relação a 1815.

D) os tratados de 1826 assinados entre Brasil e Inglaterra previam o fim do comércio atlântico de
escravos em três anos. A partir daí, o número de importações cairia até não se registrar mais a
entrada de africanos escravizados pós 1850.

E) após várias revisões historiográficas, hoje é possível se afirmar que, ao menos na capitania de
Pernambuco, o único fator que contribuiu para o fim do tráfico atlântico de escravos foi a pressão
internacional.
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Tráfico de escravos para terras Pernambucanas

Trafico de escravos

Resposta 01: C

Resposta 02: E
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