Você está na página 1de 16

HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

PROF: SD. GALVÃO


Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido
COLONIZADOR
Guerra dos Bárbaros
TAPUIAS
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


RESUMO

A guerra dos Bárbaros foi o que podemos dizer, um CONJUNTO de


CONFLITOS, em toda região Nordeste, entre os Indígenas que habitavam o
interior do estado(Agreste e Sertão) e os colonizadores, esses com a
intenção de expandir a PECUÁRIA. Temos que destacar que essas disputas
ocorreram por um longo período de mais ou menos 70 anos, entre 1650 e
1720 e foi responsável pelo completo extermínio de algumas tribos
indígenas e o enfraquecimento das que resistiram.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


Como iniciou?

Com a expulsão dos holandeses das terras Brasileiras, houve um


enfraquecimento da produção açucareira onde muitos proprietários de
terras resolvem começar a criar gado(pecuária) e outros pecuaristas vindo
de Portugal para implementar o novo negocio das terras Nordestinas
criando problemas para os proprietários de plantações de açúcar, pois o
gado devastava todo plantio. A coroa sabendo de toda essa problemática
resolve expandir a ocupação do seu território para o interior das capitanias
chamados de SERTÃO oferecendo assim espaço para a pecuária.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


Como iniciou?

Os pecuaristas que chegaram nessas terras para se estabelecerem ao longo


dos rios do sertão se depararam com outro problema ... Os Índios(Tapuias)
que habitavam o interior e que não queriam conversa com os colonizadores
que começaram a expulsar os índios que habitavam a região. Como eles
ofereciam resistência, começaram a chamá-los de tapuias que significa
bárbaros.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


“Guerra justa”

Foi uma nomenclatura ou “apelido” que os colonizadores deram a tal


“Guerra dos Bárbaros” para Justificar seus ataques aos Índios TAPUIAS e
interesse em expandir a pecuária, pois muitos desses índios tinham uma
certa “proteção” da igreja. Eles(a igreja) entendiam que por serem naturais
da terra, Brasileiros nato, os índios deveriam ser protegidos como forma de
preservação do que seria Original daquelas terras colonizadas. Mas
sabemos que não era bem assim que a banda tocava do lado de cá ...

Os colonizadores passavam para a coroa portuguesa a imagem de que tais


índios eram de difícil comunicação e de comportamento hostil, politeístas e
poligâmicos, trazendo com esses adjetivos a imagem de “BÁRBAROS” e
ganhando da coroa portuguesa uma certa autonomia para enfrentamento (
Morte e escravidão) aos Índios do interior dos estados Nordestino.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


Guerra do recôncavo.

As primeiras lutas armadas de caráter genocida aconteceram no Recôncavo


Baiano e o conflito ficou conhecido como “A guerra do Recôncavo” (1651-
1679). Os conflitos tiveram início na expulsão dos holandeses e ganharam
tamanha dimensão que os colonos e autoridades deixaram de lado os
ataques ao Quilombo de Palmares para concentrar os esforços contra os
indígenas.
Tropas que lutaram em Guararapes (1648 - 1649) foram convocados para
combater os índios que estavam em conflito com fazendeiros no recôncavo
Baiano. Boa parte dessa tropa era composta por índios e negros aliados dos
portugueses.
Depois de muitos anos de conflitos é solicitado o auxilio de BANDEIRANTES
PAULISTAS, homens experientes na captura de índios/negros, para
controlar a situação.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


Guerra do Açu (1687-1693)

O segundo episódio da Guerra dos Bárbaros foi ainda mais violento e


estendeu-se pelo território compreendido por Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Piauí e Paraíba. O período mais crítico dessa fase ocorreu entre os
anos 1687 e 1693. Em 1687, os índios realizaram um ataque surpresa
violento que matou muitos colonos, milhares de cabeças de gado e destruiu
fazendas na capitania do Rio Grande (do Norte).
O governador-geral Mathias da Cunha pediu ajuda ao governador de
Pernambuco, João da Cunha Souto Maior, e ao capitão-mor da Paraíba,
Amaro Velho de Sequeira para que enviassem pessoal, armas, munição e
mantimentos.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


Guerra do Açu (1687-1693)

Tais efetivos, contudo, não foram suficientes para combater a enorme


resistência dos Cariris. Novamente foram convocados os índios do Terço
de Felipe Camarão e os negros do Terço de Henrique Dias. Mas o
elemento determinante para o sucesso português nos combates foi a
entrada dos bandeirantes paulistas a partir de 1688. Domingos Jorge
Velho que já se encontrava no Nordeste para combater o Quilombo dos
Palmares.

A força dos índios, neste momento, era assustadora pois reuniam um maior
número de tribos. Além disso, estavam usando cavalos e armas de fogo que
haviam tomado dos colonos e aprenderam a manusear.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros

A tática de guerrilhas e emboscadas usada pelos indígenas deixava os colonos aturdidos. Guerrilhas, aquarela, Rugendas, c. 1835.
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


Mesmo estando em vantagem numérica e conhecendo bem o terreno, os
indígenas não suportaram muito tempo os ataques devastadores que os
colonos proporcionavam a eles, e a guerra foi tomando caráter cada vez
mais explicito de “extermínio”. E chegando próximo a década de 1720 os
colonos já haviam dominado boa parte do interior Nordestino e
pernambucano, sempre visando a criação de gado as margens de rios e um
dos mais famosos foi o Rio São Francisco, levando a extinção de muitas
tribos e o enfraquecimento das que resistiram fazendo com que muitos
fosse capturados e escravizados.
Guerra dos Bárbaros

VAMOS PARA A QUESTÃO.


Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido
Guerra dos Bárbaros
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

(PM-PE 2016) Segundo o historiador Pedro Puntoni, no livro “A Guerra dos Bárbaros”, Sem dúvida
alguma, a compreensão dos povos ditos tapuias como uma unidade histórica e cultural, em oposição
não só ao mundo cristão europeu mas aos povos tupis, habitantes do litoral, foi um dos elementos
mais importantes na caracterização coeva da unicidade dos conflitos ocorridos no Nordeste, ao longo
das décadas finais dos Seiscentos e início dos Setecentos, no contexto específico do processo de
expansão da pecuária e, portanto, da fronteira. De fato, a extensa documentação colonial refere-se ao
conjunto de confrontos e sublevações dos grupos tapuias do sertão nordestino como uma “Guerra
dos Bárbaros”, unificando, dessa maneira, situações e contextos peculiares. Por isso, tal como no
episódio da chamada Confederação dos Tamoios, inventada pela intuição de Gonçalves de Magalhães,
a Guerra dos Bárbaros foi igualmente tomada pela historiografia como uma confederação das tribos
hostis ao império português, um genuíno movimento organizado de resistência ao colonizador. (...)
Câmara Cascudo, que conhecia bem a documentação colonial do Rio Grande, criticou em sua História
aqueles que, “lembrando a dos tamoios”, chamavam a Guerra dos Bárbaros, “romanticamente‟, de
confederação dos cariris “Não houve plano comum nem unidade de chefia.”

A partir do texto acima, assinale a alternativa CORRETA.


Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Guerra dos Bárbaros


A) O autor defende que a existência de uma confederação dos cariris, ou mesmo, de
uma Guerra dos Bárbaros generalizada são criações dos historiadores que mal
interpretaram a documentação colonial.

B) O autor associa a Guerra dos Bárbaros à Confederação dos Tamoios, defendendo que
ambas foram movimentos sociais indígenas contra a colonização.

C) O autor defende a existência de um confronto entre as forças da colonização e as


populações indígenas sertanejas, organizadas em uma frente comum.

D) O texto defende que nunca existiu um levante indígena sertanejo contra a


colonização, tendo sido a Guerra dos Bárbaros apenas uma invenção da historiografia.

E) Segundo o autor, por não haver unidade na resistência indígena contra a colonização,
essa resistência não teria existido.
Guerra dos Bárbaros
Guerra dos Bárbaros

Resposta 01: A
Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

PROF: SD. GALVÃO


Licenciado para - Matheus Henrique - 07591771396 - Protegido

Você também pode gostar