Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Profº Dra.
Orientadora (PROFCIAMB-UFS)
____________________________________________________________
Profº Dra.
Co-Orientadora (PROFCIAMB-UFS)
____________________________________________________________
Profº Dr.(a)
Banca Examinadora PROFCIAMB-UFS
____________________________________________________________
Profº Dr.(a)
Banca Examinadora Externa - PROFCIAMB-UFS
____________________________________________________________
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Oscilação do Pensamento Convergente e Divergente
Figura 2. Contribuições do Design Thinking para sala de aula
Figura 3. Localização do Município de São José da Coroa Grande
Figura 4. Imagem da área frontal e lateral da escola
Figura 5. Percepção socioambiental dos estudantes da Escola São Francisco de Assis
Figura 6. Os estudantes realizando a tarefa
Figura 7. Modelos dos protótipos proposto pelos estudantes.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Pressuposto para aplicação do processo de Design Thinking
Quadro 2. Aplicação de Design Thinking para a Educação
Quadro 3. Comparativo dos encontros planejados e executados
Quadro 4. Descrição da paisagem pelos estudantes
Quadro 5. Problemas socioambientais de saneamento ambiental
Quadro 6. Frases para formulação do desafio
Quadro 7. Insights dos estudantes
Quadro 8. Matriz de feedback
Lista de Gráficos
Gráfico 1. Identificação da infraestrutura do Bairro
LISTA DE APÊNDICE
Apêndice 1. Matriz de Feedback
Apêndice 2. Quadro de rubrica - Avaliação do protótipo
Apêndice 3.Avaliação dos protótipos
Apêncide 4. Rubrica de autoavaliação
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 01. EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA NA ESCOLA PARA DISCUTIR A
PROBLEMÁTICA DO SANEAMENTO AMBIENTAL UTILIZANDO O DESIGN THINKING
1.1. Educação ambiental crítica para formação de sujeitos
ecopolíticos.................................................14
1.2. O papel da escola para discutir problemas
socioambientais.............................................................22
CAPÍTULO 02. SANEAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA
2.1. Saneamento ambiental: perspectivas no
Brasil.................................................................................24
2.2. Políticas públicas de saneamento ambiental em
Pernambuco..........................................................27
2.3. Estrutura do saneamento
ambiental..................................................................................................29
CAPÍTULO 03. METODOLOGIA ATIVA E DESIGN THINKING
3.1. Metodologias e práticas ativas para discutir o saneamento ambiental na
escola.............................33
3.2. Design Thinking como caminho para repensar problemas de saneamento ambiental na
escola.....34
CAPÍTULO 04. CAMINHOS METODOLÓGICOS
4.1. Caracterização da área de
pesquisa...................................................................................................44
4.2. Estudantes da escola, sujeitos envolvidos na
pesquisa.....................................................................46
4.3. Método e técnicas da
pesquisa..........................................................................................................46
4.4. Aplicação das etapas de Design Thinking3
4.4.1. Etapa de descoberta- o problema do saneamento ambiental na
escola.............................48
4.4.2. Etapa de imersão-saneamento e impactos socioambientais diretos e
indiretos................49
INTRODUÇÃO
O Design Thinking (DT) aparece como uma abordagem potencial para impulsionar um
processo educativo, por ser centrada nas pessoas e em suas necessidades (BROWN, 2020).
Assim, direciona os indivíduos a olhar para sua realidade, e identificar problemas a serem
solucionados, favorecendo a contextualização de um tema com a realidade (LIMA et al,
2020).
Nesse contexto, o DT é uma abordagem que admite conexão com outras metodologias,
sendo flexível, interdisciplinar, colaborativa, criativa, crítica e inovadora (GONSALES,
2018). Estas são características que estão no cerne da Educação Ambiental Crítica, na qual
estimula práticas educativas em que os sujeitos busquem soluções para problemas
enfrentados, de forma que exista reflexão e compreensão da gênese dos problemas e suas
consequências, e assim possa haver intervenção sobre a realidade (PIRES, 2014).
Por essa razão, articular DT a Educação Ambiental Crítica parece ser um caminho
possível para a promoção de uma transformação social em prol da realidade socioambiental,
capaz de levar os indivíduos a protagonizarem uma nova história em relação a sua visão de
mundo e a realidade vivida. Um tema presente no cotidiano de todo cidadão é o saneamento
ambiental, pois reúne um conjunto de ações e serviços para promoção de saúde ambiental
(MORAES, 1997).
Para Cunha e Borja (2018), o acesso aos serviços públicos é uma necessidade de
garantir os direitos sociais do cidadão, a qual necessita ser universalizada e reconhecida
enquanto direito de todos e dever do Estado, assim sendo essencial na execução de ações e
serviços de saneamento. É possível compreender que os sujeitos necessitam se munir de
conhecimentos sobre saneamento ambiental para que possam buscar, cobrar e fiscalizar ao
poder público e prestadores de serviços, o que está previsto em lei (LHAMAS; MENDES;
MAIA, 2020).
Os centros urbanos caracterizam-se pela existência das periferias e pela carência de
serviços como abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e
drenagem de águas pluviais (BORJA; MORAES, 2020). Necessariamente, a qualidade
ambiental urbana perpassa por investimento em estruturas que possam mitigar os efeitos de
degradação ambiental derivado da cultura do consumo da população e do avanço da
urbanização (LIMA, 2013).
Dessa forma, os problemas sanitários e socioambientais decorrentes do crescimento
urbano afetam diretamente a saúde e a qualidade de vida das populações. Neste contexto, o
11
No que se refere à estrutura, este estudo está dividido em cinco capítulos: O primeiro
capítulo trata da relação da Educação Ambiental Crítica no ambiente escolar, em razão de
discutir saneamento ambiental através do Design Thinking. O referido capítulo discorre sobre
a Educação Ambiental Crítica e suas características voltadas à emancipação dos sujeitos, bem
como a atuação da escola em razão de discutir problemas socioambientais. O segundo
capítulo discute a estrutura do saneamento ambiental, desde um breve processo histórico da
formação do saneamento no Brasil, até as perspectivas e políticas públicas de ampliação e
melhorias na oferta do serviço para a população. Já o terceiro conta com a descrição
conceitual do Design Thinking, tido enquanto abordagem norteadora deste estudo, orientado
para repensar questões socioambientais em especial os problemas de saneamento ambiental
no entorno da escola. O capítulo quatro apresenta os caminhos metodológicos da pesquisa em
que consta a caracterização da área de estudo e dos sujeitos participantes, traz o método
fenomenológico como norteador da pesquisa, as etapas do Design Thinking e a análise dos
dados. O quinto capítulo do estudo se apresenta os resultados e discussão resultando dos
dados coletados na aplicação do Design Thinking.
O capítulo sobre o produto?
14
CAPÍTULO I
15
De acordo com Loureiro (2008), é no período de 1980 que o debate ambiental emerge
no Brasil, através de pressão internacional e nacional, baseada no crescimento dos
movimentos de ambientalistas, movimentos sociais, educadores e estudos acadêmicos, haja
vista que o país estava sob o regime militar. A política ambiental brasileira se consolidou de
maneira centralizadora e tecnocrática.
A Lei Federal 6.938, de 31 de agosto de 1981 instituiu a Política Nacional de Meio
Ambiente. Esse documento é essencialmente a materialização da dimensão ambiental da
Educação. No entanto, o objetivo da política versava sobre preservação e melhoria do meio
ambiente necessária à vida, com a missão de garantir, condições de desenvolvimento
socioeconômico (BRASIL, 1981).
Ao longo das décadas de 1980 e 1990 o debate ambiental acalorou-se, como resultado
da realização de conferências e assinaturas de protocolos que visavam diminuir o abismo
entre o progresso econômico e as questões ambientais, a exemplo da Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio de Janeiro, em
1992; e a terceira Conferência das Partes (COP-3), no Japão, em 1997 (BESKOW; MATTEI,
2012). Esses eventos, bem como os documentos produzidos e ações propostas, colocaram em
ênfase a responsabilidade ambiental das nações. Havia uma previsão de mediações entre as
dimensões econômica, social e ambiental que rumasse para o desenvolvimento (BESKOW;
MATTEI, 2012).
No Brasil, em meados de 1980 o discurso ambientalista se aprimorou, com o advento
da redemocratização. A EA visava disseminar ideias ambientalistas através de ações
militantes, e com isso surgem as iniciativas junto aos órgãos competentes pela educação, com
o tempo chega às universidades (LOUREIRO, 2008). Dessa forma, o processo de formação
de educadores ambientais aconteceu por meio de militâncias que aos poucos chegaram às
escolas (GUIMARÃES, 2013).
Vale ressaltar que a EA é destacada como dever do estado e direito da população pela
Constituição Federal de 1988. No Art. 225 Incube ao Poder Público “promover a educação
ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do
meio ambiente” (BRASIL, 1988). Nesse caso, a EA é tida como um direito social que deve
estar presente em todas as escolas, convertendo-se em área de conhecimento e prática
educacional, a qual sofreu pressão dos modelos da lógica capitalista de países que
priorizavam o desenvolvimento econômico desprezando as questões ambientais (VIANA et
al., 2020). No entanto, o direito à educação está garantido em lei, na qual está inserida a
dimensão ambiental, para assegurar aos sujeitos uma formação ambiental.
17
1988). No entanto, na prática não funciona assim, pois a população fica entre os jogos de
interesses de exploração dos recursos naturais pela classe dominante (QUINTAS, 2004).
Então é preciso construir uma visão sobre o ambiente, como o local que se vive, e que todos
possuem responsabilidades e dependência sobre o que é produzido, consumido e descartado
(PIRES et al, 2014).
A formação a que a sociedade é submetida, através de contextos históricos e culturais,
constroem significados que refletem na concepção do mundo. Assim, a prática educativa
ambiental quando voltada para historicidade, transforma-se em formação do movimento
histórico de discussões e lutas da manifestação humana, por conseguinte, constituição de
pensamento significativo da sociedade com a natureza (MORALES, 2009).
Nesse contexto, para estudos de EA Crítica realizar uma reflexão da realidade a partir
da influência dos processos históricos é essencial, permitir aos estudantes possibilidades de
perceber a pluralidade e diversidade histórica, em virtude da superação de paradigmas em prol
da geração de atitudes que promovam um ambiente saudável (MATOS, 2009).
Para Layrargues (2012) a práxis da EA Crítica se configura pelo caráter
problematizador da realidade e pela intencionalidade de intervenção através de um projeto de
sociedade alternativo em contraposição aos modelos de alienação. A ação político-pedagógica
segue intervenções práticas diversas sobre política, ética, sociedade, desenvolvimento,
educação, natureza, meio ambiente e economia. A práxis constitui um princípio educativo, na
qual em uma visão emancipatória da EA a humanidade representa parte da natureza
(LOUREIRO, 2005).
Na Educação Ambiental a práxis desenvolve novas formas de compreensão dos seres
humanos e o meio, possibilitando o surgimento de novos comportamentos. Sabe-se que
muitos foram os avanços técnico-científicos e com eles as informações chegam mais rápido às
pessoas, muitas vezes sem filtro, e isso favorece a uma cultura de alienação em favor da
degradação ambiental e consumismo em favor de lucro (ADÃO, 2005).
Desta forma, é necessário repensar as ações por novas abordagens teórico-
metodológicas, para desenvolver processos educativos ambientais que discutam e reflitam a
questão ambiental sob diversas óticas. Para Guimarães (2013), a construção de uma Educação
Ambiental Crítica, caminha para a transformação da sociedade em consequência da relação de
cada sujeito com o seu processo de se educar, em um ensino que reúna teoria e prática.
Uma práxis que torne crítica uma atividade já existente, requer formação de
educadores em bases teóricas e epistemológicas, para que consigam conduzir os debates em
contradição ao sistema de mercado expressa por visões fragmentadas e ideologias que
20
Os sujeitos são vistos como seres que exercem ação e reflexão, diante de uma prática
que reúna uma teoria que o direcione para o fazer, ou seja, esse fazer constitui a relação de
teoria e prática. É através de uma manifestação crítica desenvolvida pelas relações sociais por
meio de ação educativa, que há possibilidade de transformação da noção de progresso voltada
para expansão de capital (SAUVÉ, 2005). A preocupação da época estava ligada a escassez
de recursos naturais, resultante do consumo acelerado em favor do aumento populacional e
busca pelo desenvolvimento, desse modo a Educação Ambiental esteve ligada com os estudos
ecológicos (SANTOS; TOCHI, 2015).
A Educação Ambiental no Brasil se consolidou dentro de uma proposta conservadora
quanto a visões ambientais e pedagógicas. Um modelo dominante que dialogava com o
discurso político e econômico, não havendo problematização das questões ambientais, e isso
era importante para manutenção da ordem estabelecida (SANTOS; TOCHI, 2015).
É nesse período que o debate ambiental emerge no Brasil, através de pressão
internacional, visto que o país estava sob o regime militar. De acordo com Loureiro (2008), a
política ambiental brasileira se consolidou de maneira centralizadora e tecnocrática. Em 1980
a formulação da Lei Federal 6.938, de 31 de agosto de 1981 instituiu a Política Nacional de
Meio Ambiente (PNMA). Esse documento é essencialmente a materialização da dimensão
ambiental da Educação, um processo oriundo de cerca de duas décadas com a visão de
instaurar no Brasil um novo valor ético entre a relação da sociedade com a natureza
(GUIMARÃES, 2020).
Houve uma propagação gradativa de uma consciência ecológica pela sociedade, que
difunde novos parâmetros de convivência ecológica (LAYRARGUES, 2002). No Brasil, em
21
vida social, em atuações e transformações sociais em busca de uma nova sociedade ambiental.
Para Carvalho (2004) é possível perceber a diversidade do processo educacional voltado às
questões ambientais, essas variações demonstram a necessidade de reformular os sentidos das
posições pedagógicas, entretanto contemplem um diálogo com diferentes abordagens. Nesse
processo, espera-se que algo novo surja tanto no modo de observar, quanto no de interpretar e
valorizar o fazer educativo. Isso aponta para o reconhecimento da importância de uma
educação ambiental na formação de sujeitos contemporâneos (Ibid, 2004).
O processo educativo crítico reconhece relações entre finalidades e procedimentos
escolares, e como a sociedade valida os saberes construídos. A fim de entender a integração
de cultura e natureza, discussões dos padrões sociais acerca de autocrítica. Para Loureiro
(2007) que “crítica sem autocrítica é problematizar o movimento querendo ficar de fora”,
assim enfatiza que o caráter transformador é fundamental para formação de cidadãos na
tendência crítica.
Quando vivenciada na escola, essa tendência crítica resulta em capacidades de
problematização das questões ambientais sobre a égide da cultura, política, biologia entre
outras (LOUZADA, 2014). Forma-se um diálogo entre o mundo e a educação. Os sujeitos
compreendem seu papel político, e a tão necessária Educação Ambiental para materialização
do processo emancipatório, um passo relevante consiste em reformular as práticas educativas
ambientais (SORRENTINO et al, 2005), permeando conhecer e sentir-se parte.
Destarte a Educação Ambiental Crítica pode ser articulada a variados temas, a
exemplo do saneamento ambiental, em um processo educativo com ênfase na transformação
social dos envolvidos, em razão da superação da crise socioambiental (LLAMAS et al, 2019).
Um exemplo é a pesquisa de Ribeiro e Guntter (2002) que teve como objetivo a integração da
Educação Ambiental e o Saneamento como estratégia de promoção da saúde e do meio
ambiente. Embora, trata-se de um estudo baseado na Educação Ambiental, os resultados
denotam a mudança da realidade, convertidas em melhorias da condição de saneamento e de
noção de cidadania.
A Educação Ambiental também é contemplada dentro dos programas governamentais,
como o Programas de Educação e Saúde e Mobilização Social, Fundação Nacional de Saúde,
e Educação Ambiental. Os referidos programas corroboram pelo viés de ações educativas
participativas e a mobilização social. As políticas em torno do saneamento e ações de
aprendizagem contemplam iniciativas de participação e mobilização social (MOISES et al,
2010). Outros estudos que trazem a articulação da Educação Ambiental Crítica e o
saneamento Básico, como Lhamas (2019); Santos e Kuhnen (2022); Rocha e Silva (2022),
25
discutindo sobre a percepção e compreensão dos participantes sobre os serviços que envolvem
o saneamento.
CAPÍTULO II
26
A partir do século XIX, o abastecimento domiciliar através das redes começou a ser
implantado, sendo o aqueduto da Lapa, no Rio de Janeiro, o primeiro a ser construído no
Brasil, captando água do Rio Carioca até o chafariz do Largo do Rio Carioca; essa ideia virou
modelo para as demais cidades do país (DA SILVA, 1998).
E foi através do engenheiro Saturnino de Brito, considerado o pai da Engenharia
Sanitária e Ambiental no país, que as primeiras obras de saneamento foram criadas. Dentre
elas, destacam-se os canais de drenagem de Santos, criados em 1907 com o objetivo de evitar
a proliferação de insetos em áreas alagadas (RIBEIRO; ROOK, 2010).
As autarquias e mecanismos de financiamento para abastecimento de água começaram
a ganhar corpo a partir de 1940, por meio da influência do Serviço Especial de Saúde Pública
(SESP), que atualmente é conhecido como a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) para a
comercialização do saneamento (COSTA, 1994). E, em 1971, o Plano Nacional de
Saneamento (PLANASA) foi instituído no país, então, foram criados diretrizes, medidas e
infraestrutura para o saneamento básico no Brasil, o que acabou gerando disputas entre as
esferas de governos sobre quem gerenciaria essas normas.
Os órgãos que atuam no monitoramento dessas diretrizes são a Agência Nacional de
Águas (ANA), responsável pelos recursos hídricos, e o Sistema Nacional de Informação sobre
Saneamento (SNIS). Atualmente, o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) é o
norteador e condutor das políticas públicas, metas e estratégias para o setor de saneamento no
país (BRASIL, 2013).
Dentre os diversos fatores que dificultaram, e ainda embargam, o progresso do
saneamento no Brasil, é possível citar a falta de planejamento, a insuficiência de investimento
e qualidade técnica dos projetos, além da dificuldade para se conseguir financiamentos e
licenças para a execução das obras (CARNEIRO et al., 2018).
Dessa maneira, desde o ano de 2000, quando foi lançada a agenda dos “Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio”, muitas pessoas garantiram o acesso à água potável e
saneamento, embora tenham ampliado o serviço para a população, isso não garantiu que esse
saneamento seria realizado de modo seguro, com o devido tratamento atendido (Ibid).
Do ponto de vista teórico, pensar a relação entre saneamento ambiental e saneamento
básico passa, invariavelmente, pela análise da extensão conceitual que as temáticas abarcam.
De acordo com Nugem (2012), “O conceito de saneamento ambiental abrange aspectos que
vão além do saneamento básico, pois são ações direcionadas para a sociedade”. Ainda
segundo o autor, o saneamento ambiental envolve “o acesso ao abastecimento de água
28
CAPÍTULO III
36
significativas, com a relação do ser humano e o mundo, valorizando seu papel e experiências
(LIMA; OLIVEIRA; SANTOS, 2020).
Para impulsionar as reflexões desse mundo dos estudantes o saneamento ambiental
surge como uma forte problemática para possíveis estudos nas escolas. É preciso que os atores
sociais tenham conhecimento sobre essa temática para que cobrem e fiscalizem a oferta desses
serviços, exercendo uma atuação cidadã na luta por melhores condições sociais, ambientais e
de saúde (LHAMAS et al, 2020). A realização da aquisição de conhecimento que propicie a
compreensão de atuação na dinâmica social, passa por uma Educação Básica com processos
educativos ambientais em sua dimensão crítica (MAIA; TOZONI-REIS, 2018).
É nas escolas que deveria acontecer um trabalho voltado à EA Crítica, em caráter de
libertação, transformação e autonomia, associado com as questões emergentes na sociedade
(SILVEIRA; LORENZETTI, 2021). Para Loureiro (2012) as questões sociais, de
comunidade, povos estão imersos nas escolas, sendo acessíveis para a liberdade e a
interdisciplinaridade.
meio do valor para o cliente (BRENNER, p.6, 2016). Do ponto de vista empresarial o Design
Thinking foi desenvolvido independentemente do Design, embora tenham uma ligação,
constituem áreas distintas de estudo (BRENNER, 2016).
Brenner (2016), destaca três modelos de abordagem do DT, são elas Design Thinking
como Mindset; Design Thinking como processo; Design Thinking como caixa de ferramentas.
Na perspectiva Mindset, o DT expressa um estágio de pensamento que objetiva a
elaboração de soluções inovadoras focadas no ser humano. Exercendo um estímulo a ideias
criativas a partir de diferentes modos de pensamentos, relacionados a novidade e usabilidade
(BECHARA, 2017). Estes representam uma nova mentalidade referente aos valores
implícitos, cognição e comportamentos resultantes que, a longo tempo, encontram caminho
nas crenças das pessoas e cultura das organizações. O DT para além do pensamento, pode-se
ter a noção de design como um “estado de espírito”, isto suscita a verdadeira inovação como
fenômeno, não sendo deixado em condição marginalizada em uma organização (GROEGER;
SCHWEITZER, 2020).
Dessa forma, a abordagem Mindset apresenta alguns princípios apontados por Brenner
(2016): a inovação é de humanos para humanos; Conciliação dos pensamentos convergentes e
divergentes; Valorização do erro como caminho para o aprendizado; Construir protótipos a
partir de experiências; Testagem cedo das ideias com os clientes para obtenção do produto
adequado; O projeto não acaba, sendo um processo contínuo até encontrar o melhor resultado;
E procurar realizar o DT em espaços especiais que fomentem a realização do trabalho.
Enquanto, já o DT como um modelo de processo, trata-se de uma abordagem que
transforma o briefing em um produto ou protótipo de solução do design (BRENNER, 2016).
Sendo assim, uma ritualização de práticas ligadas a valores, em conexão com o planejamento
de soluções. Atividades processuais desde a identificação do problema, dos insights para
solução. Para Ambrose e Harris (2016), o processo realizado envolve amplo grau de
criatividade, entretanto é uma forma controlada e canalizada, no seguimento de gerar solução
viável e prática para o problema, em virtude de superar os objetivos determinados no briefing.
Outro modelo está direcionado O DT também é reconhecido como caixa de
ferramentas, por permitir variadas tarefas a serem executadas, embora aplicado a vários
conceitos e estudos não é apenas uma uma junção de ferramentas, mas ações diferenciadas
que criam e recriam para atender metodologia (GONSALES,2017; BRENNER,2016). São
apoios do processo criativo que auxilia na implementação das etapas do modelo (HAUBERT,
2019).
39
Pressupostos Conceito
Fase Descrição
Descoberta Busca-se observar e coletar dados, conhecer o problema e seus objetivos, o grupo
envolvido e o contexto no qual está inserido, a fim de provocar a inspiração para a
geração de ideias.
Ideação O uso das sessões de brainstorming auxilia no pensar expansivo, sem medos,
podendo render centenas de ideias valiosas. O uso de mapas mentais e de posts-its
auxiliam nesta fase. É importante também, definir algumas regras como: evitar o
julgamento, ser visual e valorizar o erro, para que a sessão seja focada, eficiente e
divertida.
muitas ideias (BISCAIA, 2013). As propostas devem ser discutidas e filtradas, através dos
critérios delineados pelos participantes, a fim de selecionar uma ideia para ser aplicada na
construção de um protótipo.
A experimentação é a fase de construção do protótipo de solução, que para Viana
(2011, p.122) é a “tangibilização de uma ideia, a passagem do abstrato para o físico, de forma
a representar a realidade, mesmo que simplificada, e apresentar avaliações”. A etapa
representa a concretização de um conceito abstrato, e torna viável a análise de diferentes
realidades e aprendizado dos sujeitos. Aqui se formula uma cultura de liberdade para
experimentar e testar (LACERDA, 2019). Nessa etapa a ideia de solução é materializada e
posta para avaliação na aquisição de feedback (PEREIRA et al, 2019).
Em seguida, a evolução como a última etapa do DT, chamada evolução, é constituída
por um procedimento avaliativo do protótipo. Nesta fase é, na qual permite realizado a troca
de feedback sobre a solução elaborada, representada pelo protótipo apresentado (PEREIRA et
al, 2019). Dessa maneira que os colaboradores podem agir em suporte somativo, ao realizar as
ações documentais de todo o processo de construção do projeto. É aqui o momento de trocas
de experiências, análise de viabilidade, aplicabilidade do artefato construído (LIMA;
OLIVEIRA, DOS SANTOS, 2020).
Contudo, o Design Thinking esteve inicialmente voltado para empresas e organizações
de negócios, a abordagem propõe dar ferramentas para que as pessoas possam atuar como
designers em si, na resolução de problemas. Em 2010 muitos educadores americanos
reuniram e elaboraram um “kit de ferramentas” para educadores em parceria com a IDEO
(REGINALDO, 2015). O material citado teve tradução para o português, pelo Instituto
Educadigital sob a licença Creative Commons e ganhou o nome de “Design Thinking para
Educadores”.
Dessa maneira, na aplicação da abordagem é provável que as interações entre docentes
e discentes seja fortalecida, pelo discernimento do papel de cada um, em que há os
mediadores que facilitam a construção de conhecimento. Uma atividade para além de instigar
os alunos a realizarem um processo criativo e inovador, a partir das próprias vivências,
atingindo os objetivos que permeiam o processo de ensino (STUMM, 2019). Então, o DT
precisa estar dentro da escola, precisamente na sala de aula, pois mostra-se um forte aliado
para a aprendizagem a partir da realidade do aluno.
Nesse contexto, o DT apresenta características que preconizam a democracia, pois
todo o processo é coletivo e colaborativo, os participantes são ouvidos e as decisões ocorrem
em conjunto. Há um caráter crítico inserido nas reflexões para definição do problema,
46
Crítica. O trabalho revela a exemplar participação dos estudantes durante a maioria das
etapas, e a relevância do uso de abordagens ativas nas escolas, visando desenvolver o
protagonismo juvenil. Um outro resultado concerne a valorização dos saberes e a ampliação
do debate de problemas socioambientais pelos estudantes.
Um outro estudo de Moraes e Cremer (2019), trata da funcionalidade do DT para
repensar o meio ambiente no entorno da escola, compreendendo a Educação Ambiental por
um viés dialógico, contextualizado, interdisciplinar e problematizador, voltado ao pensamento
crítico. Essas premissas se articulam com a abordagem do DT, que prioriza situação-problema
como tema gerador da abordagem, e consistindo em uma formação ativa e emancipatória do
estudante. Entretanto, apontam propostas de melhoramento na execução das etapas, atribui
atenção para formação da equipe indicando que seja a mais heterogênea, o papel do professor
centra-se na mediação do processo, avaliação contínua e total atenção no planejamento para
melhor andamento na realização das tarefas.
Os autores Nascimento e Perreira (2020) realizam um estudo que utiliza o DT para
criação de storyboards que envolvesse construção civil e educação ambiental. Consideram
que nesse processo de construção do enredo os estudantes conseguiram refletir sobre as
questões ambientais dentro das construções civis da localidade. Por conseguinte, despertaram
um olhar crítico sobre os problemas identificados.
Os estudos que utilizam o Design Thinking estão em sua maioria voltados para área
empresarial, embora venha sendo implementado na Educação Básica, tipo por alguns autores
como uma Metodologia Ativa. Dessa forma é possível destacar estudos que tratam da
abordagem aplicados a Educação Básicas são eles Reginaldo (2015); Ferro (2018); Lacerda
(2019). Estes trabalhos destacam os pressupostos teóricos do DT, suas potencialidades e
aplicabilidade na Educação.
48
CAPÍTULO IV
49
tratado e 93,95% não é tratado nem coletado (ANA, 2013). As residências que não são
atendidas pelo esgotamento sanitário possuem fossas, porém muitas despejam os resíduos
oriundos de atividades domésticas na rua, ocasionando acúmulo ou escoamento para as
instalações de drenagem urbana.
O Bairro Periférico Lívio Tenório do município é parte dessa realidade. A localidade
apresenta moradores em condições de vulnerabilidade social, econômica e ambiental. Neste
cenário se situa a Escola São Francisco de Assis, a qual oferta Ensino Médio nas modalidades
regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). É uma instituição com cerca de 400 alunos,
distribuídos em três turnos manhã, tarde e noite, pertencente à rede estadual de ensino de
Pernambuco.
Quanto à estrutura física, a escola conta com oito salas de aula, sala de gestão, sala da
coordenação pedagógica, secretaria, sala de professores, sala de leitura, sala de vídeo,
estoque, almoxarifado, cozinha e banheiros. As ruas do entorno da escola estão em condições
inadequadas, pela ausência de esgotamento sanitário, carência de drenagem e falta de
pavimentação em algumas vias. Quanto ao recolhimento dos resíduos sólidos, este acontece
diariamente. O terreno do local possui declividade, o que favorece o acúmulo de efluentes na
rua como mostra a figura 2 4.
Figura 4. Imagem da área frontal e lateral da Escola Estadual São Francisco de Assis
Previsto Executado
prioriza necessidade, demanda, ou seja, o ponto mais necessário segundo os discentes. Esta
discussão contou com 30min mediado pela pesquisadora até a definição do problema.
4.1.7. 4.2. Etapa de imersão-saneamento e impactos socioambientais diretos e indiretos
Nessa etapa, os estudantes debruçaram-se para compreenderem o saneamento
ambiental e os problemas socioambientais relacionados. A primeira atividade da etapa foi
assistir ao documentário da série Caminhos da Reportagem “Brasil sem o básico”, disponível
no canal da TV Brasil, publicado no site do Yotube em 2018. Esse momento teve duração de
90min.
Uma segunda atividade proposta foi a realização da identificação e seleção dos
conceitos sobre saneamento básico e saneamento ambiental, dos componentes de saneamento
e os responsáveis por cada serviço. Essa proposta faz parte de um recorte de atividade
(partes/funções/conexões) da rotina de pensamento visível que possibilitou um olhar atento ao
objeto de estudo e suas conexões cotidianas (ATIVA EDUCAÇÃO, 2021). Os conceitos,
componentes, responsáveis de saneamento estavam presentes na cartilha "Dicas práticas de
saneamento sustentável para o período de pandemia e além" (VIEIRA et al, 2020).
Inicialmente os estudantes formaram grupos, em seguida foi entregue uma folha de papel
color set com 4 títulos (função do saneamento básico; função do saneamento ambiental;
componentes de saneamento; quem procurar de serviços públicos e soluções individuais de
saneamento), e um envelope com várias tirinhas de papel com as informações, as quais foram
distribuídas e organizadas abaixo de cada título, conforme o entendimento dos alunos. Houve
diálogo entre eles na execução da atividade. Por conseguinte, passado cerca de 40min, os
cartazes produzidos foram expostos e corrigidos coletivamente, uma facilitação na
visualização da organização das informações, de forma que originou um diálogo reflexivo.
4.1.8. 4.3. Etapa da ideação- compartilhamento de ideias
A atividade que correspondeu à ideação foi o “brainstorming”, ou seja, uma chuva de
ideias para elaboração de um protótipo de solução. Para aplicação da técnica, houve um
esclarecimento através da pesquisadora sobre o objetivo da atividade. Outra questão tratada
versa sobre a consideração de premissas tais como valorização de opiniões, o entendimento
que o erro não se despreza, e que esse é um processo democrático, assim todos têm direito de
expor sua opinião.
Os sujeitos de posse de diversos post-it e canetas escreveram suas ideias de solução
para o desafio proposto e colaram no painel fixado no quadro branco, esses tiveram 20
minutos para escrever várias ideias. Passado esse tempo, as ideias foram lidas, e intercaladas
56
CAPÍTULO V
58
A primeira ação realizada para aplicação do Design Thinking na escola, deu-se por
uma apresentação do projeto de pesquisa para a gestão escolar, no qual a pesquisadora
explicou as etapas e atividades vivenciadas pelos estudantes no decorrer da pesquisa. Após
todos os esclarecimentos a gestora consentiu a realização da referida pesquisa, na ocasião
foram marcados a princípios 9 encontros, porém devido ao calendário escolar com outras
atividades, os encontros sofreram redução para 4.
Por conseguinte, o primeiro contato da pesquisadora com a turma aconteceu com a
apresentação do projeto de pesquisa, através de um projetor multimídia todas as cinco etapas
do DT foram explicadas, bem como os objetivos e justificativa do estudo. Na ocasião estavam
presentes cerca de 60%da turma, os quais receberam os termos de consentimento, adesão e
autorização de imagens, os demais receberam em outro momento.
A partir da observação do entorno da escola, as abordagens dos estudantes foram
organizadas e analisadas, considerando como instrumento para registro dos elementos
59
As fotos (F1 e F4) revelam a presença de esgoto na rua, acumulado na porta de entrada
da escola. Esta situação chama a atenção dos alunos por apontar para problemas
socioambientais de saneamento ambiental. Para Guimarães (2006), o planejamento em EA
deve partir da realidade local, mas inserida na realidade global, demonstrando assim a
necessidade de perceber a especificidade de cada meio e a vinculação entre as duas realidades.
De acordo com Morin (2010), os fenômenos são cada vez mais fragmentados, e não se
consegue conceber a sua unidade. Essa totalidade é fundamental para compreensão e ação
equilibrada no ambiente, que é inteiro e não fragmentado.
60
As respostas acima revelam conflitos visto que os estudantes não parecem saber do que se
trata os serviços de saneamento ambiental por não distinguirem a presença de água acumulada
na rua à insuficiência do serviço de esgotamento sanitário.
Outra questão do roteiro de observação versa sobre se os estudantes compreendem o
que é saneamento ambiental, cerca de 66,7% dizem sim, e 33,3% não. Para os que afirmaram
sim, foi solicitado que descrevessem os elementos de saneamento ambiental presente no
entorno da escola.
Dos que revelaram saber os elementos e serviços que compreende o saneamento
ambiental, um primeiro destaque foi para encanamento e escoamento de água apresentando o
olhar do estudante sobre a drenagem urbana. Outro ponto destacado foi que “saneamento
ambiental é um conjunto de ações que servem para promover a qualidade e a melhoria do
meio ambiente”. Nesta resposta, o estudante associa a qualidade do meio ambiente a oferta de
ações e serviços de saneamento, enaltecendo o conceito de saneamento ambiental que engloba
ações e serviços com a finalidade de proteção e melhoria das condições de vida das
populações rurais e urbanas, além de promover a salubridade ambiental (DA CRUZ et al,
2020).
A limpeza das ruas está direcionada a gestão de resíduos sólidos, o aluno entende que
este serviço faz parte das ofertas de saneamento ambiental. E a última resposta “não há
nenhum saneamento básico, ou saneamento ambiental entorno da Escola São Francisco de
Assis a situação é muito crítica deve se reunir para dever fazer alguma coisa para a nossa
saúde”, o estudante não observa nenhuma oferta de saneamento, faz uma leitura sobre sua
realidade, visto que a situação do entorno da escola é crítica devido à falta de saneamento. É
notória a problemática da ausência de saneamento na maioria dos municípios do Norte e
Nordeste, é possível relacionar os indicadores de saneamento e saúde pública, de forma a
orientar o poder público na adoção de medidas para melhoria do saneamento ambiental (DA
CRUZ et al, 2020).
64
R1. Somente uma parte é pavimentada, e são muito estreitas não dá pra
passar 2 carros grandes de uma vez;
R2. A estrutura é bem fraca e ruim;
R3. Alguns resíduos de lixo, água acumulada, de pavimentação em algumas
áreas e etc;
R4. Sem calçamento;
R5. Falta de rede de esgoto;
R6. Para melhorar a infraestrutura da escola;
R7. Péssima do começo da rua ao fim é uma situação muito crítica;
R8. É boa, porém poderia ser melhor;
R9. É boa mais poderia ser melhor. (ALUNOS Do 1ANO A, 2022).
Desse modo, a frase de efeito utilizada foi como podemos melhorar o entorno da
escola através do saneamento ambiental? Estes questionamentos para formulação do desafio,
todo o DT começa com um desafio, um olhar para as possibilidades de análise de problemas,
os desafios em design, geralmente começam com a expressão “como podemos”
(GONSALES, 2018). Cada participante, recebeu um post-it e colocou sua proposta de
desafio. Em seguida, todas as respostas foram lidas e de maneira democrática os estudantes
formularam, apenas um desafio.
E a última tarefa foi separar quais órgãos e serviços do poder público procurar
soluções de saneamento ambiental, para cada componente específico, a quem procurar?
Exemplo; sobre abastecimento público de água potável, procurar COMPESA (Companhia
Pernambucana de Saneamento). Nesse momento, surgiram dúvidas sobre as competências da
Defesa Civil, se a COMPESA seria responsável pelos serviços de esgotamento sanitário. Isso
mostra como os cidadãos que estão sendo formados tem dificuldades em compreender as reais
responsabilidades dos órgãos públicos.
Um termo citado diversas vezes foi “sistema” voltado para serviços de drenagem e
esgotamento sanitário, relevando a preocupação dos estudantes em retirar o acúmulo de
efluentes da frente da instituição. No entanto, eles não querem apenas isso, pois existe uma
preocupação com o meio ambiente quando citam a criação de um sistema sustentável. Nesse
contexto, como a Educação Ambiental é imprescindível para o indivíduo questionar sua
realidade, conduzindo-o a uma tomada de consciência sobre as questões socioambientais,
desenvolvendo uma luta pela qualidade do ambiente e de vida (REIGOTA, 2009).
Outra ponto em evidência é o destino desses efluentes, visto que não poderia ser
retirado da frente da escola e passar a ficar acumulado em local, prejudicando o meio
ambiente e a população. Pensando nisso, faz-se a proposta da revitalização da água como
forma de reaproveitar esses efluentes para atividades domésticas da comunidade. E assim, é
proposto a criação de tratamento da água para que ocorra a reutilização. Os estudantes fazem
conexões entre os serviços de saneamento e drenagem urbana como nos estudos de Silva;
Maria; Dal-Farra (2021). Nesse estudo mais de 60% dos alunos revelam saber o significado
de saneamento básico, e comparando aos estudantes do presente estudo, os estudantes em suas
ideias demonstram a capacidade de relacionar os serviços de saneamento com a possibilidade
de propor solução para o problema de saneamento.
Como solução foi proposto a busca de igualdade através de reinvindicações junto ao
poder público, para uns a oferta ideal de saneamento poderia trazer igualdade nas condições
de infraestrutura da comunidade. Porém, isso acontecerá mediante ações governamentais.
Para outros as ações deveriam atender ao orçamento da sociedade local, julgando que para
ocorrer mudanças teria que haver iniciativa da população. Portanto, proporcionar a reflexão,
debate e a autotransformação dos indivíduos e da realidade socioambiental, é favorecer uma
73
protótipo tem amplas vantagens produto feito para testar e similar um conceito.
G4- Colocar um sistema eletrônico para ajudar.
G5- Modelo preliminar de algum projeto para prova
de conceito ou até mesmo como MVP (produto
viável mínimo).
Oportunidade Desafios
Principais dúvidas sobre o protótipo? Novas ideias ou sugestões para o
G1- Dúvida é a forma que a água é tratada protótipo?
G2- A água será filtrada de modo natural através da G1- Com o tempo uma estação de tratamento que
terra como coador, quando a água suja passar pela poderia vir a ajudar a cidade
parte na qual está a terra ela será filtrada e G2- um tanque para reservar a água de chuvas e
encaminhada para caixa d’água. também esquecemos de projetar a bomba de água
G3- se o protótipo suportar a quantidade excessiva de para distribuí-las para a escola
água (chuvas e esgotos) G3- Fazer uso mais econômico de canos e a
G4- Dúvida sobre o projeto e só se vai dar errado no tubulação com bambus, etc.
sistema elétrico G4- Ampliar mais o espaço do esgoto e ter mais
G5- Criar uma representação semi-realista de algo cano.
para que seja possível interagir e testar com usuários. G5- O importante mesmo é mostrar como as pessoas
irão interagir com o conceito que estamos projetando.
ORGANIZAÇAO – ABNT
Todos os grupos entendem que os modelos se aplicados funcionariam atendendo a
necessidade da comunidade. Ao responder sobre as fraquezas do modelo o grupo 3 parece não
ter entendido a questão, pois apresenta a fraqueza do local e não do protótipo. Os estudantes
ao emitirem essas respostas aparentam sair da condição de hipótese para visualizar uma
resolução real do problema. Em contraponto ao DT que quando compreendido sugere que um
desafio dispõe de motivação para geração de ideias por meio de um protótipo (REGINALDO,
2015). O protótipo dá vida a ideia, mas não necessariamente será aplicado (GONSALES,
2018). Já o grupo 5 coloca de forma clara que se trata da avaliação de um modelo,
compreendendo que não há fraquezas para o que está sendo proposto.
A questão das oportunidades há um direcionamento sobre a forma de tratamento de
água, suporte de volume novamente uma visualização para além de uma prototipação de
ideias. Nessa etapa, os estudantes demonstram confusão entre avaliar o protótipo proposto por
eles, e a possível resolução do problema também evidenciado nos desafios e novas ideias. No
entanto, é uma etapa que permite acompanhar o aprendizado e aprimorar a experiência
(BECHARA, 2017).
Sobre o processo de autoavaliação cada aluno presente respondeu a uma rubrica do seu
desempenho na vivência do Design Thinking, cerca de 45% se consideraram em nível
desejável para empatia, ou seja, os estudantes apresentaram dificuldade em se centrar na
necessidade dos seres humanos como é o princípio do DT (BROWN, 2020).
76
CRONOGRAMA
Descoberta
Observação do
entorno da escola
Projeção e reflexão 25/10/2022 25/10/2022 Realizada
das questões do
roteiro de
observação
Construção do 01/11/2022 01/11/2022 Realizada
desafio
Definição do 01/11//202 01/11//2022 Realizada
problema
Segunda etapa- 08/11/2022 08/11/2022 Realizada
Imersão
Exibição de
documentário
Identificação 08/11/2022 08/11/2022 Realizada
e seleção dos
conceitos sobre
saneamento básico e
saneamento
ambiental
Terceira etapa- 08/11/2022 08/11/2022 Realizada
Ideação
“
Brainstorming”
Quarta etapa- 01/12/2022 01/12/2022 Realizada
Experimentação
Oficina de
prototipação
Quinta etapa- 01/12/2022 01/12/2022 Realizada
Evolução
Organização, análise 02/12/2023 13/04/2023 Realizada
e interpretação das
informações para a
escrita da dissertação
Construção do E- 14/04/2023 25/04/2023 Não realizada
book
Perfil de rede social 14/04/2023 25/04/2023 Não realizada
Defesa da 03/05/2023 03/05/2023 Não
dissertação realizada
Publicações de 07/05/2021 30/06/2023 Parcialmente
trabalhos científicos realizada
Devolução dos 10/05/2023 11/05/2023 Não realizada
resultados da
pesquisa à escola
79
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMATO-LOURENÇO, Luis Fernando. Saúde e saneamento ambiental. Editora Senac São Paulo, 2019.
ARAÚJO, Nailsa Maria Souza. A atual política de saneamento básico no contexto da gestão das águas no Brasil:
apontamentos iniciais. https://downloads.editoracientifica.org/articles/201202601.pdf Acesso em 14 de janeiro
2022.
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Design thinking: Coleção design básico. Bookman Editora, 2016.
ADÃO, Nilton Manoel Lacerda. A práxis na educação ambiental. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado
em Educação Ambiental, v. 14, 2005.
ANELLO, Lucia de Fatima Socoowski de. Os programas de educação ambiental no contexto das medidas
compensatórias e mitigadoras no licenciamento ambiental de empreendimentos de exploração de petróleo
e gás no mar do Brasil: a totalidade e a práxis como principio e diretriz de execução. Tese (doutorado)-
Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de
Educação, 2009.
BATALHA, Ben Hur L. Água potável: o imperativo da atualização. São Paulo, 1999.
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: Um manual prático. 2. Ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
BESKOW, Eduardo; MATTEI, Lauro. Notas sobre a trajetória da questão ambiental e principais temas em
debate na conferência Rio+ 20. Revista NECAT-Revista do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense, v.
1, n. 2, p. 4-12, 2012.
BISCAIA, Heloisa Gappmayer. Design Thinking e sustentabilidade. 2013.
BORELLI, Elizabeth. Política de saneamento básico no Brasil versus Agenda 2030. Ponto-e-Vírgula, n. 27, p.
19-32, 2020.
80
COSTA, A. M. Análise histórica do saneamento no Brasil. Dissertação de Mestrado em Saúde Pública - Escola
Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ. Rio de Janeiro. 1994. Disponível em:
https://www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2003costa-am.pdf. Acesso em: 12 de janeiro de 2022.
COUTINHO, Rhanica Evelise Toledo. CIBERESPAÇO COMO FERRAMENTA DE PESQUISA E ENSINO
PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e
do Meio Ambiente. UNIFOA, 2013.
CRIVELLARO, Carla Valeria Leonini; STEFFEN, Rosalia. SANEAMENTO BÁSICO E PERTENCIMENTO:
AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA 19 DE OUTUBRO, IVOTI/RS. Ambiente &
Educação, v. 23, n. 2, p. 90-106, 2018.
DA CRUZ, Izaclaudia Santana et al. Estudo comparativo das condições de saneamento rural em municípios do
Norte e Nordeste brasileiro. Brazilian Journal Of Development, v. 6, n. 8, p. 54988-55006, 2020.
DA CUNHA REZENDE, Flávio. Políticas públicas e saneamento básico: a Compesa entre o Estado e o
mercado. Revista de Administração Pública, v. 30, n. 4, p. 87 a 107-87 a 107, 1996.
DA SILVA LOPES, Theóffillo; ABÍLIO, Francisco José Pegado. Educação Ambiental Crítica:(re) pensar a
formação inicial de professores/as. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 16, n. 3, p. 38-
58, 2021.
DA SILVA ZAGO, Marcia Regina Rodrigues et al. Ações da educação ambiental: reflexões e práticas na escola.
Tecnologias, Sociedade e Conhecimento, v. 8, n. 1, p. 30-54, 2021.
DA SILVA, Gilton José Ferreira; GOMES, Tássio José Gonçalves. Utilizando o Mapa de Empatia do Design
Thinking no processo de ensino-aprendizagem. Sociedade Brasileira de Computação, 2020.
DA SILVA, Ramon Luan Pereira et al. Análise da educação ambiental em contexto escolar: a importância e a
metodologia aplicada na educação do meio ambiente. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 11, p. 85593-
85604, 2020.
DA SILVA, Elmo Rodrigues. O curso da água na história: simbologia, moralidade e a gestão de recursos
hídricos. 1998. Tese de Doutorado. Tese de doutoramento, Escola Nacional de Saúde Pública.
DE ANDRADE SANTOS, Jéssica; TOSCHI, Mirza Seabra. Vertentes da Educação Ambiental: da
conservacionista à crítica. Fronteiras: journal of social, technological and environmental science, v. 4, n. 2,
p. 241-250, 2015.
DE MOURA CARVALHO, Isabel Cristina. Educação Ambiental e Movimentos Sociais: elementos para uma
história política do campo ambiental. Educação: Teoria e prática, p. 46-46, 2001.
DE OLIVEIRA, Aline Cristina Antoneli. A contribuição do Design Thinking na educação. Revista E-Tech:
Tecnologias para Competitividade Industrial-ISSN-1983-1838, p. 105-121, 2014.
DE PAULA FERREIRA, Mateus; GARCIA, Mariana Silva Duarte. Saneamento básico: meio ambiente e
dignidade humana. Dignidade Re-Vista, v. 2, n. 3, p. 12, 2017.
DE SOUZA, Edegilson; DE MORAES, André Fabiano. A EFETIVIDADE DO DESIGN THINKING COMO
INDUTOR DE INOVAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR: O CASO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO
INTEGRAL EMÍLIO GAZANIGA JÚNIOR-ITAJAÍ-SC. In: Anais do Congresso Internacional de
Conhecimento e Inovação–ciki. 2019.
DE SOUZA, Maria Salete. Meio ambiente urbano e saneamento básico. Mercator, v. 1, n. 1, 2002.
82
DE SOUZA, Vladimir Caramori Borges; MORAES, Luiz Roberto Santos; BORJA, Patrícia Campos. Déficit na
drenagem urbana: buscando o entendimento e contribuindo para a definição. Revista Eletrônica de Gestão e
Tecnologias Ambientais, v. 1, n. 2, p. 162-175, 2013.
DIAZ, Raphael Rodrigo Licheski; NUNES, Larissa dos Reis. A evolução do saneamento básico na história e o
debate de sua privatização no Brasil. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, Guanambi, v. 7, n. 02, e292,
jul./dez. 2020. doi: https://doi.org/10.29293/rdfg.v7i02.292. Disponível em:
http://revistas.faculdadeguanambi.edu.br/index.php/Revistadedireito/article/view/292. Acesso em: 12 de janeiro
de 2022.
DOS SANTOS, Bettina Steren. Como seria a escola dos meus sonhos? Uma atividade usando o Design
Thinking. Percursos de Inovação Pedagógica: Ensaios investigativos da PráticaDocente, 2021.
DULLEY, R. D. Noção de natureza, ambiente, meio ambiente, recursos ambientais e recursos naturais.
Agricultura em São Paulo, São Paulo, v. 51, n. 2, p. 15-26, jul./dez. 2004.
FERRO, Gláucia de Salles. Design thinking como processo para estruturação de negócios. Tese apresentada
ao Programa de Pós-Graduação em Design, setor de Artes, Comunicação e Design, da Universidade Federal do
Paraná,2018.
FLORENÇANO, José Carlos Simões; DE ASSIS COELHO, Francisco. O Abastecimento de Água e seus
Reflexos na Saúde da População. CONSTRUINDO, 2014.
FREITAS, J. V.; CHRISTO, S. W. Educação ambiental na Escola. Rio Grande, 2007.
FREITAS, Juliana Rodrigues; LOBÃO, Jacqueline do Socorro Neri Rodrigues. OBJETIVO DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL N 6 E A UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO
BRASIL. 1ª Edição Santa Catarina-2020, p. 457. https://www.researchgate.net/profile/Guilherme-Lopes-Da-
Cunha/publication/
351460991_Reflexoes_sobre_a_Construcao_de_um_Regime_de_Cooperacao_Amazonico_Do_Protecionismo_
Defensivo_a_Reinvencao_Institucional_1978-2020/links/6099741a92851c490fce9577/Reflexoes-sobre-a-
Construcao-de-um-Regime-de-Cooperacao-Amazonico-Do-Protecionismo-Defensivo-a-Reinvencao-
Institucional-1978-2020.pdf#page=457 Acesso em: 14 de janeiro de 2022.
GAMA, Kerlia Roberta Aquino et al. Gestão do tratamento de esgotos sanitários produzidos em universidades
públicas federais no Nordeste do Brasil. Revista Geama, v. 6, n. 3, p. 4-14, 2020. Disponível em:
http://ead.codai.ufrpe.br/index.php/geama/article/view/2865/482483830. Acesso em: 15 de janeiro de 2022.
GODOY, Arilda Schmidt. Refletindo sobre critérios de qualidade da pesquisa qualitativa. Gestão. org, v. 3, n. 2,
p. 80-89, 2005.
GOMES FILHO, Carlos Magno Lindoso; CUTRIM, Marco André Matos; MIRANDA, Pedro Jefferson Alves.
Reciclagem, Design Thinking e Sustentabilidade: Estudo de Caso em uma Locadora de Veículos de São Luís do
Maranhão. Revista Valore, v. 5, p. 153-167, 2020.
GONÇALVES, Teresinha Maria. O trabalho interdisciplinar em Educação Ambiental: reflexão sobre a prática
docente. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 14, n. 3, p. 41-49, 2019.
GROEGER, Lars; SCHWEITZER, Jochen. Developing a design thinking mindset: encouraging designerly ways
in postgraduate business education. In: Design Thinking in Higher Education. Springer, Singapore, 2020. p.
41-72.
GUIMARÃES, Mauro. Dimensão ambiental na educação (A). Papirus Editora, 2020.
83
GUIMARÃES, Mauro. Por uma educação ambiental crítica na sociedade atual. Revista Margens
Interdisciplinar, v. 7, n. 9, p. 11-22, 2013.
GUIMARÃES, M. Educação ambiental: participação para além dos muros da escola. In: MELLO, S. S e
TRAJBER, R. (coor). Vamos cuidar do Brasil- conceitos e práticas em Educação Ambiental na escola.
Brasília- Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente,
Departamento de Educação Ambiental: UNESCO, 2007, p. 85-93.
GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental crítica. Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília:
Ministério do Meio Ambiente, p. 25-34, 2004.
HAUBERT, Bruna. COMBINANDO O DESIGN THINKING E A CRIATIVIDADE NO PROCESSO DE
INOVAÇÃO ABERTA. Revista Gestão e Planejamento, Salvador, v. 20, p. 73-89, jan./dez. 2019 DOI:
10.21714/2178-8030gep.v.20.4823
HELLER, Léo; CASTRO, José Esteban. Política pública de saneamento: apontamentos teórico-conceituais.
Engenharia sanitária e ambiental, v. 12, p. 284-295, 2007.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010: características da população e
dos domicílios. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em https://www.ibge.gov.br/ Acesso em: 16 de janeiro de
2022.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico. Rio de Janeiro,
Brasil. 2014. Disponível em https://www.ibge.gov.br/ Acesso em: 16 de janeiro de 2022.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/pt/saneamento/principais-
estatisticas/no-brasil/esgoto. Acesso em: 15 de janeiro de 2022.
JACOBI, Pedro Roberto; BESEN, Gina Rizpah. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da
sustentabilidade. Estudos avançados, v. 25, p. 135-158, 2011.
JACOBI, Pedro Roberto. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e
reflexivo. Educação e pesquisa, v. 31, p. 233-250, 2005.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de pesquisa, p. 189-206, 2003.
JULIÃO. Fabrício. Novo Marco Legal do Saneamento já gerou mais de R$ 70 bilhões em investimentos.
CNN BRASIL, 2022. Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/business/novo-marco-legal-do-saneamento-
ja-gerou-mais-de-r-70-bilhoes-em-investimentos/> Acesso em 05 de agosto de 2022.
KAMPFF, Adrian Justin Cerveira. Percursos de inovação pedagógica: ensaios investigativos da prática
docente. EDIPUCRS, 2021.
KRONEMBERGER DMP; Pereira RS; Freitas EAF et al. Saneamento e Meio Ambiente – Atlas de Saneamento
– IBGE 2011. Disponível em https://www.ibge.gov.br/geociencias/atlas/tematicos/16365-atlas-de-
saneamento.html Acesso em: 16 de janeiro de 2022.
LAYRARGUES, Philippe Pomier; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. As macrotendências político-pedagógicas
da educação ambiental brasileira. Ambiente & sociedade, v. 17, p. 23-40, 2014.
LAYRARGUES, Philippe Pomier. A conjuntura da institucionalização da Política Nacional de Educação
Ambiental. OLAM-Ciência & Tecnologia. Rio Claro, v. 2, n. 1, p. 1-14, 2002.
LAYRARGUES, Philippe Pomier. PARA ONDE VAI A EDUCAÇÃO AMBIENTAL? O CENÁRIO
POLÍTICO-IDEOLÓGICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E OS DESAFIOS DE UMA
84
LOUREIRO, Carlos Frederico B.; DE LIMA, Maria Jacqueline Girão Soares. A hegemonia do discurso
empresarial de sustentabilidade nos projetos de educação ambiental no contexto escolar: Nova estratégia do
capital. Revista Contemporânea de Educação, v. 7, n. 14, p. 280-294, 2012.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. Educação ambiental no Brasil. Educação Ambiental no Brasil, 2008.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Complexidade e dialética: contribuições à práxis política e
emancipatória em educação ambiental. Educação & Sociedade, v. 26, n. 93, p. 1473-1494, 2005.
LOURENÇO, T.; PRADO, R. B. Índices de saneamento ambiental em regiões hidrográficas do estado do Rio de
Janeiro. Embrapa Solos-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2019. Disponível em
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1112626 Acesso em: 16 de janeiro de 2022.
LOUZADA, Marcos Alexandre. A ciência na educação formal: investigando possibilidades de
problematização das questões socioambientais. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 2014.
MACHADO, Gustavo Carvalhaes Xavier Martins Pontual; MACIEL, Tania Maria de Freitas Barros;
THIOLLENT, Michel. Uma abordagem integral para saneamento ecológico em comunidades tradicionais e
rurais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 1333-1344, 2021.
MARQUES, Janaína Santos Saldanha et al. Desafios da implantação de tratamento de esgoto em regiões
ribeirinhas. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 12, p. 98817-98824, 2020. Disponível em:
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/21743/17333. Acesso em: 15 de janeiro de
2022.
MARTINS, Angélica Tomé. A importância do reconhecimento das concepções de educação ambiental para as
práticas educativas. 2019.
MATOS, Maria Cordeiro de Farias Gouveia. Panorama da EA brasileira a partir do V Fórum Brasileiro de EA.
2009. Dissertação (mestrado) – UFRJ/ FE/ Programa de Pós-graduação em Educação.
MELO, Noerci da Silva. Os limites imanentes ao conceito de meio ambiente como bem de uso comum do povo.
2014.
MELO, B. C.; SANT’ANA, G. A prática da Metodologia Ativa. Com. Ciências Saúde, v. 23, n. 4, p. 327-339,
2012.
MENDES, Carolina Borghi. Educação Ambiental na formação inicial de professoras e professores: a categoria
totalidade como proposta de enfrentamento. 2020.
MOISÉS, Márcia et al. A política federal de saneamento básico e as iniciativas de participação, mobilização,
controle social, educação em saúde e ambiental nos programas governamentais de saneamento. Ciência & saúde
coletiva, v. 15, p. 2581-2591, 2010.
MORAES, Alvaro Araujo de; BRITO, Anielle dos Santos. Índice de saneamento básico em áreas urbanizadas:
estudo de caso no município de Tarrafas/CE. COLÓQUIO-Revista do Desenvolvimento Regional, v. 18, n. 4,
out/dez, p. 70-93, 2021. Disponível em http://seer.faccat.br/index.php/coloquio/article/view/2209 Acesso em: 16
de janeiro de 2022.
MORAES, Ana Carolina; CREMER, Marta Jussara. Design Thinking (DT) para a resolução de problemas: um
passo a passo para trabalhar a Educação Ambiental (EA) nas escolas. Revista Brasileira de Educação Ambiental
(RevBEA), v. 14, n. 2, p. 47-68, 2019.
MORAES, Luiz Roberto Santos. 1.1 Política e Plano Municipal de Saneamento Básico: aportes conceituais e
metodológicos. Lei Nacional de Saneamento Básico, p. 33, 2009.
86
MORALES, Angélica Góis Müller. Processo de institucionalização da educação ambiental: tendências, correntes
e concepções. Pesquisa em Educação ambiental, v. 4, n. 1, p. 159-175, 2009.
MOREIRA, Terezinha. Saneamento básico: desafios e oportunidades. 1996.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, v. 99, 2000.
MORTELLA, Rosilaine Terezinha Durigan et al. Formação continuada em educação ambiental: reflexões
sobre uma experiência de trabalhar com a temática saneamento básico. 2020. Dissertação de Mestrado.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
NAIME, R. Sistemas principais de esgotamento sanitário. 2011. Disponível em
https://www.ecodebate.com.br/2011/08/29/sistemas-principais-de-esgotamento-sanitario-artigo-de-roberto-
naime/. Acesso em: 15 de janeiro de 2022.
NASCIMENTO, Denise Santos; PEREIRA, Marcus Vinicius. EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA EM UM
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES: o uso de tirinhas como contextualização do mundo do trabalho.
Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, v. 2, n. 19, p. e11336-e11336, 2020.
NOGUEIRA, Liliane Samira Becari; TEIXEIRA, Catarina. Os entraves da tendência pragmática para uma
educação ambiental emancipatória/The challenges of the pragmatic tendendy for emancipatory environmental
education. Cadernos Cimeac, v. 7, n. 2, p. 146-161, 2017.
NORONHA, Olinda Maria. Práxis e educação. Revista HISTEDBR on-line, Campinas, n. 20, p. 86-93, 2005.
NUGEM, Rita de Cássia et al. Abordagem hidrossocial: uma ponte entre o saneamento básico e o saneamento
ambiental. Cidades e sustentabilidade: os desafios para conciliar equilíbrio ecológico e bem-estar social. Porto
Alegre: UERGS, 2021. cap. 6, p. 63-74, 2021. Disponível em https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/224936
Acesso em: 16 de janeiro de 2022.
OLIVEIRA, Wander Pinto de. Educação ambiental crítica e teoria crítica: uma análise das práticas educativas de
pesquisa-ação à luz da categoria práxis transformadora. 2020.
OMS. Temas de Salud. 2015. Disponível em: https://www.who.int/topics/sanitation/es/. Acesso em: 12 de
janeiro de 2022.
PADILHA, Dorilda de Cassia Sulim et al. Saneamento básico e qualidade de vida: o que a escola tem a ver com
isso?. 2021.
PAIVA, Roberta Fernanda da Paz de Souza; SOUZA, Marcela Fernanda da Paz de. Associação entre condições
socioeconômicas, sanitárias e de atenção básica e a morbidade hospitalar por doenças de veiculação hídrica no
Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, 2018.
PEREIRA, Iverson Luís et al. Aplicação do design thinking para educadores no desenvolvimento de uma
solução inovadora. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 7, p. 7676-7686, 2019.
PICCOLI, Andrezza de Souza et al. A Educação Ambiental como estratégia de mobilização social para o
enfrentamento da escassez de água. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 797-808, 2016.
PILLON, Ana Elisa et al. O Design Thinking como ferramenta ativa na educação em uma instituição de ensino
do Sul do País. Série Educar-Volume 22 Tecnologia, p. 7, 2019.
PIMENTEL, Letícia Barbosa; MITERHOF, Marcelo Trindade. O financiamento dos serviços de água e esgoto:
análise do passado recente (2016-2019) e desafios da diversificação de fontes para chegar à universalização.
Economia e Sociedade, v. 31, p. 735-770, 2022.
87
PINHEIRO, Daniele Santos Meira. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL. Terra Mundus, v. 2, n. 1, 2015.
REGINALDO, Thiago. REFERENCIAIS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS PARA A PRÁTICA DO
DESIGN THINKING NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em
Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de
Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento. 2015
PIRES, Bianca Salles et al. Educação ambiental: conceitos e práticas na gestão ambiental pública. Rio de
Janeiro: INEA, 2014.
QUINTAS, José Silva. Educação no processo de gestão ambiental: uma proposta de educação ambiental
transformadora e emancipatória. Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: Ministério do Meio
Ambiente, v. 156, p. 113-140, 2004.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. Brasiliense, 2017..
REIS, Marília Freitas de Campos Tozoni. Pesquisa-ação em educação ambiental. Pesquisa em educação
ambiental, v. 3, n. 1, p. 155-169, 2008.
RIBEIRO, W, J.; ROOKE, S, M, J. Saneamento básico e sua relação com o meio ambiente e a saúde pública.
Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Análise Ambiental) - Faculdade de Engenharia,
Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2010. Disponível em:
http://www.ufjf.br/analiseambiental/files/2009/11/TCC-SaneamentoeSa%C3%BAde.pdf. Acesso em: 12 de
janeiro de 2022.
RIBEIRO, Helena; GUNTHER, Wanda Maria Risso. A integração entre a educação ambiental e o
saneamento ambiental como estratégia para a promoção da saúde e do meio ambiente sustentado. Brasil.
Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2002.
RODRIGUES, A.S.L.; MALAFAIA, G. O meio ambiente na concepção de discentes no município de Ouro
Preto – MG. Revista de estudos ambientais, v. 11, n. 2, p. 44-58, 2009.
ROUBICEK, Marcelo. O novo marco legal do saneamento básico sob análise. Nexo Jornal. June, v. 25, 2020.
SAIANI, C. C. S.; JÚNIOR, R. T. Restrições à expansão dos investimentos no saneamento básico brasileiro.
Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 37, n. 4, out/dez. 2006. Disponível em
https://g20mais20.bnb.gov.br/revista/index.php/ren/article/view/674 Acesso em: 16 de janeiro de 2022.
SANTANA, Fabian Serejo; LOPES, Rodrigo Pereira. Lei 14.026/2020: a nova lei de saneamento básico do
Brasil como mecanismo concretizador da dignidade da pessoa humana. Revista do CEPEJ, n. 24, 2022.
SANTOS, Daniela Barbosa dos. Avaliação da meta de sustentabilidade da Agenda 2030: Um estudo sobre o
acesso à água e à rede de esgoto dos estados brasileiros e dos municípios sergipanos. 2019. 67 f. Dissertação
(Mestrado em Meio Ambiente) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2019.
SARLET, I. W. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva
constitucional.12 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
SEGURA, Denise de Souza Baena. Educação ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à
consciência crítica. Annablume, 2001.
SILVA, Alexsandra et al. Aplicação do Design Thinking em um Problema Educacional: Um Relato de
Experiência. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2016. p. 904-913.
88
SILVA, Carlos Cardoso; MEDINA, Patrícia; PINTO, Ivone Maciel. A fenomenologia e suas contribuições para
a pesquisa em educação. InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação-UFMS, v. 18, n.
36, 2012.
SILVA, Elmo Rodrigues da. Os cursos da água na história: simbologia, moralidade e a gestão de recursos
hídricos. Tese (Doutorado) - Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro,1998.
Disponível em: http://www.pick-upau.org.br/mundo/curso_agua/O%20Curso%20da%20%C1gua%20na%20Hist
%F3ria.pdf. Acesso em: 12 de janeiro de 2022.
SILVA, Maria de Lourdes. A intencionalidade da consciência em Husserl. 2009.
SILVEIRA, Dieison Prestes da; LORENZETTI, Leonir. Estado da arte sobre a educação ambiental crítica no
Encontro Pesquisa em Educação Ambiental. Praxis & Saber, v. 12, n. 28, p. 88-102, 2021.
SORRENTINO, M., TRAJBER, R., MENDONÇA, P., & FERRARO Junior, L. A. Educação ambiental como
política pública. Educação e pesquisa, 31, 285-299.2005.
SOUZA, Daniele Cristina de; SALVI, Rosana Figueiredo. A pesquisa em educação ambiental: um panorama
sobre sua construção. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 14, p. 111-129, 2012.
SOUSA, Ana Cristina A. de and COSTA, Nilson do Rosário. Política de saneamento básico no Brasil: discussão
de uma trajetória. Hist. cienc. saudeManguinhos [online]. 2016, vol.23, n.3 [cited 2018-03-26], pp.615-634.
Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-59702016000300002. ISSN 0104-5970. Acesso em: 12 de janeiro
de 2022.
SOUZA, Arnaldo de. Articulacoes entre o Publico e o Privado: O caso do Programa Cidade Saneada. 2019.
Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco.
STUMM, Luana Cristina; WAGNER, Adriano. Uso da abordagem do design thinking na educação. Boletim
Técnico-Científico, v. 5, n. 1, 2019.
TOZONI-REIS, M. F. de C. A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA. Educação
Ambiental no Brasil, 2008.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Temas ambientais como" temas geradores": contribuições para uma
metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e emancipatória. Educar em revista, p. 93-110, 2006.
VASCONCELOS, Erlândia Marcia et al. Concepções dos Estudantes de uma Escola Estadual do Ceará/Brasil a
respeito das Implicações da Implantação de um Projeto de Saneamento Básico. Conexões-Ciência e Tecnologia,
v. 12, n. 1, p. 45-54, 2018.
VIANA, R. L.; FREITAS, C. M.; GIATII, L. L.. Saúde ambiental e desenvolvimento na Amazônia legal:
indicadores socioeconômicos, ambientais e sanitários, desafios e perspectivas. Saúde Soc., São Paulo, v.25, n.1,
p.233-246, 2015. Disponível em https://www.scielo.br/j/sausoc/a/NM7hp5qqctVyxjQTBx7ywBg/abstract/?
lang=pt Acesso em: 16 de janeiro de 2022.
VIANA, Thalia Matos Aguiar et al. Práticas de educação ambiental considerando os artigos da constituição
federal: Uma análise em uma escola do Ensino Médio em São Luís–MA, Brasil. Brazilian Journal of
Development, v. 6, n. 8, p. 62293-62300, 2020.
VIANNA, Maurício. Design thinking: inovação em negócios. Design Thinking, 2012.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. Belo
Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais, 2005.
Disponível em: https://www.google.com.br/books/edition/Introdu%C3%A7%C3%A3o_
89
%C3%A0_qualidade_das_%C3%A1guas_e_a/1pxhLVxVFHoC?hl=pt-BR&gbpv=1&printsec=frontcover.
Acesso em: 15 de janeiro de 2022.
WILLLUDWIG, Antonio Carlos. Métodos de pesquisa em educação. Universidade Federal da Paraíba.
Revista Temas em Educação, v. 23, n. 2, p. 204, 2014.
90
APÊNDICE
1. Matriz de Feedback
91
92
93
94
95
4. Rubrica de autoavaliação