Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Curso de Ciência da Computação

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – APS

Desenvolvimento de software utilizando conceitos de


programação orientada a objetos para a
conscientização com o meio ambiente, através da
logística reversa.

Kaique Santos Penna RA: G4274B0


Marcelo Kauan de Souza Marinho RA: N8702A3
Marcos Vinícius Souza e Silva RA: N875593
Paulo Roberto da Rocha Júnior RA: G5280F4
Pedro Henrique Zoia Olesçuc RA: G51BAA4
Thomas Rafael Ribeiro Elias RA: N7925H1

São José dos Campos - SP


2023

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP


Curso de Ciência da Computação
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – APS

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE UTILIZANDO CONCEITOS DE


PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS PARA A CONSCIENTIZAÇÃO COM O
MEIO AMBIENTE, ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA.

Atividades Práticas Supervisionadas do 2º e 3º


Semestres do Curso de Ciência da
Computação da Universidade Paulista –
UNIP.

Coordenador: Prof. Fernando A. Gotti.

São José dos Campos - SP


2023

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP


Curso de Ciência da Computação

FICHA DE APROVAÇÃO
TEMA: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE UTILIZANDO CONCEITOS DE
PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS PARA A CONSCIENTIZAÇÃO COM O
MEIO AMBIENTE, ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA.

Este Trabalho foi aprovado como avaliação semestral da disciplina Atividades Práticas
Supervisionadas - APS
Os alunos receberam as seguintes notas:

Aluno Trabalho Impresso Apresentação Média(total)

Professor Orientador

__________________________
Stefano B. B. R. P. Mathias

São José dos Campos – SP


2023

RESUMO

Com a temática de meio ambiente e sustentabilidade, trouxemos para esse


projeto ideias concretas de intervenção, conscientização e preservação do mesmo, a
partir disso, unindo nossos conhecimentos sobre a disciplina juntamente com a
proposta, desenvolvemos, um jogo de perguntas e respostas que visa trabalhar
indiretamente com a reflexão de cada pessoa sobre o meio ambiente, através do
método de logística reversa.

Com esse projeto, nossa conclusão se baseia em que cada indivíduo consiga
ter essa reflexão de que a preservação ambiental vem sendo cada vez mais necessária
para todos nós.

ABSTRACT

• INTRODUÇÃO

De acordo com Araújo (2018), atualmente, o autodidatismo oferece uma


excelente oportunidade de aprendizado, já que permite adquirir conhecimento de forma
rápida e incentiva uma melhor performance da memória. Porém, muitas vezes as
pessoas não tentam aprender por conta própria porque consideram o ato de estudar
cansativo e chato. Com isso em mente, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo
de tornar o aprendizado mais natural e divertido, utilizando jogos.

O projeto visa trazer o máximo de conhecimento para o aluno, juntamente com o


entretenimento, permitindo que a aprendizagem aconteça de maneira prazerosa. Foi
escolhido um quiz como forma de jogo, com perguntas e respostas. Dessa forma, o
aluno pode adquirir conhecimento por meio das perguntas e também praticar a
resolução de exercícios sem a pressão de uma prova.

Visto que o tema meio ambiente era muito amplo, foi escolhido trabalhar
somente com a logística reversa, que trata do processo de coleta, transporte,
armazenamento, recuperação e distribuição de produtos e resíduos recicláveis, além
da sua disposição final e tratamento de resíduos que geram retorno econômico para
empresas e reduzem seus danos ambientais. Este assunto é relevante para o
desenvolvimento sustentável, pois um dos maiores problemas ambientais é o descarte
inadequado de resíduos. Com esse jogo, o aluno não apenas aprende sobre logística
reversa, mas também é conscientizado a cuidar melhor do planeta.

Assim, após a definição do tema e seus respectivos objetivos, uma pesquisa foi
realizada para juntar informações relacionadas à sustentabilidade referente ao método
de logística reversa no meio ambiente. E a partir deste conteúdo foram criadas as
perguntas do quiz e assim aumentar a conscientização dos usuários.

Fazendo uso de jogos, que atualmente são umas das coisas mais procuradas
atualmente, é esperado aumentar ainda mais a rentabilidade do estudo autodidata, de
forma com que até mesmo pessoas que não se interessam pelo estudo, possam se
sentir mais estimulados em suas vontades de adquirir novos conhecimentos.

• REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Meio Ambiente é um conjunto de fatores naturais, sociais e culturais que


envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado
por eles (Lima e Silva, 1999).

Quando se fala em meio ambiente, a primeira ideia que vem à cabeça relaciona-
se ao meio ambiente natural: ar, água, solo, fauna e flora. Mas o homem evoluiu
passando a viver em sociedade, alterando seu habitat natural, utilizando hoje de
recursos artificiais como: energia elétrica, gás, telefone etc. Criando um meio ambiente
artificial que é contra ao natural. Com a evolução o homem começou também a cultivar
valores que formam sua identidade cultural: música, danças, artesanatos etc.
Diferenciando-se dos demais pelos seus costumes, temos o meio ambiente cultural
(Mídia e Meio Ambiente, 2016). Como último conceito ainda decorrente da evolução
humana, há o meio ambiente do trabalho, caracterizado pelo esforço físico e/ou
intelectual para gerar renda e sustento (NOGUEIRA, 2006).

A Constituição Federal (1988) em seu art. 225, dispõe:


“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade do dever de defendê-lo e preservá-
lo para as presentes e futuras gerações”.

Sendo assim, considera-se que o meio ambiente é inerente ao homem. A


natureza se oferece generosamente para o prazer da sociedade, sem, contudo, deixar
de cobrar preços altos futuramente. Tem-se o direito ao meio ambiente adequado e
agradável, e há de criar-se também uma consciência para que se possa não somente
sobreviver, mas principalmente viver com qualidade e sustentabilidade (Mídia e Meio
Ambiente, 2016).

Por muitos anos as empresas, de maneira geral, mantiveram seu foco apenas
na criação de novos produtos que possuíam um baixo custo de produção, para que,
consequentemente, obtivessem um maior lucro. Este pensamento veio acompanhando
os administradores de empresas ao longo dos séculos sem haver preocupações
maiores com seu público interno, externo e as consequências de suas ações ao longo
do fluxo de produção. Visão esta que começou a ser mudada recentemente quando a
pressão sobre estes dirigentes aumentou, vindo por parte de seus próprios
funcionários, consumidores e comunidades impactadas por suas ações.

É necessário a preservação da natureza para que a biodiversidade continue


sendo este diversificado conjunto de elementos naturais, para que sejamos capazes de
sempre encontrar uma inúmera quantidade de seres vivos, das mais variadas espécies,
classes, filos, famílias etc. e diferentes ecossistemas nos quais habitam e formam a
nossa vasta biodiversidade (A Biodiversidade e a Extinção das espécies, 2012).

• Como Surgiu a Sustentabilidade

Silva (2009) apud Carneiro, et al. (2017) explica que o interesse por
sustentabilidade se originou durante os anos 80, a partir da conscientização dos países
em descobrir formas de promover o crescimento sem destruir o meio ambiente, e sem
abdicar o bem-estar das futuras gerações. Assim, foram criados os planos e metas
para que as empresas cresçam e lucrem, efetuando o menor impacto ambiental
possível, buscando não comprometer as próximas gerações.

Até meados dos anos 50 o desenvolvimento sempre esteve relacionado com


crescimento, já que as organizações enxergaram oportunidades de realizar seus
desenvolvimentos, através de ações que envolvem o meio ambiente e a sociedade
como um todo.

Dias (2006) apud Berneghini, José, Gonçalves (2010), afirma que na década 70
foi elaborado o relatório “Limites do Crescimento e da Conferência de Estocolmo sobre
o Ambiente Humano”, que foi o pontapé inicial para o governo regulamentar as
questões relacionadas ao meio ambiente. No meio de 1972 a 1997, foram realizados
vários debates e acordos entre países, através da ONU, onde o acordo mais
importante foi o Relatório Brundtland, desenvolvido em 1987 pela então primeira-
ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland.

O objetivo deste relatório, é analisar as questões relacionadas ao meio ambiente


e desenvolvimento do planeta, propondo assim soluções reais aos problemas que
foram encontrados, para que a humanidade continue a evoluir, porém sem que a
natureza fosse prejudicada. Como resultado, após o relatório, mostrou-se em 1987, o
conflito entre os padrões de produção das organizações sobre o desenvolvimento
sustentável proposto.

A partir da confecção do Relatório de Brundtland o termo sustentabilidade foi


sendo cada vez mais abrangido e divulgado na sociedade, onde em 1992, a ONU
realizou uma conferência sobre meio ambiente e desenvolvimento na cidade do Rio de
Janeiro, conhecida como ECO 92, com o principal objetivo de inserir os temas
socioeconômicos e ambientais nas agendas de preocupações nos governos ao redor
do mundo.

Com o passar dos anos e com a absorção cultural, houve uma grande conexão
da população quanto ao tema que é imprescindível e indispensável atualmente.

• Sustentabilidade e seus Conceitos

A mudança no conceito de sustentabilidade afeta o comportamento e as ações


das organizações em todo o mundo. Essa decisão não é mais baseada apenas em
problemas econômicos. Também inclui a área de tomada de decisão pública. Essa
mudança nas condições empresariais gera forte pressão por parte da sociedade, como
o surgimento de movimentos sociais, reivindicações e outras ações que levem a novas
leis. Essa mudança afeta a extensão das relações sociais e políticas nas quais a
organização atua, fazendo com que seja necessário estabelecer novas diretrizes, para
que ela possa continuar a perseguir seus objetivos de forma correta e eficiente, não
considerando apenas o retorno financeiro.

Nesta área, atualiza-se a visão tradicional de várias organizações, porque não


se trata apenas de uma preocupação financeira. Se essa visão não se espalhar, essa
organização cairá. Como resultado, as decisões internas das organizações levam em
consideração os efeitos do meio ambiente, agregando condições sociais, políticas e
ambientais, mudanças econômicas culturais e de vida. As preocupações
organizacionais aumentaram e hoje incluem tópicos como segurança, proteção e
proteção do cliente, práticas ambientais, boas ideias e outros tópicos que não foram
muito afetados nos últimos anos, que inspiraram a organização atual a incutir esses
valores em seu conteúdo empresarial.

Donaire (1999) apud Berneghini, José, Gonçalves (2010) disserta que as


organizações que passam a ideia de responsabilidade social e ambiental, assumindo
assim este posicionamento, acabam por conseguir uma melhor colocação no mercado,
com uma melhor imagem da empresa, aumento de consumidores, trabalhadores mais
qualificados, melhores fornecedores, acesso facilitado ao mercado de capitais, entre
outros. Essa teoria mostra que lucros crescentes serão evidentes no longo prazo e, no
curto prazo, as organizações unidas em solucionar os problemas ambientais trabalham
com um menor lucro.

O envolvimento de organizações com mentalidade sustentável e plataformas de


apoio, transforma seus negócios de maneira mais eficaz que geram contribuições para
melhorar a qualidade de vida e os recursos naturais. A preocupação com problemas
como a poluição leva as organizações a rever, por exemplo, seus processos
produtivos, aplicando tecnologias limpas e gestão de resíduos. Isso trouxe muitos
benefícios e retorno financeiro, que não teriam sido alcançados se o problema não
tivesse sido resolvido.

Os benefícios que ocorrem no setor econômico se traduzem em receita


financeira ou levam ao aumento da receita em benefícios estratégicos que destacam o
progresso da empresa, a renovação do conceito organizacional, o aumento da
produtividade da capacidade, o engajamento dos funcionários, o progresso e as
relações humana, aprimorando a criatividade, e aumento de confiança diante de novos
desafios, gerando um bom relacionamento com os órgãos governamentais,
comunidade em que a organização está inserida e grupos ambientalistas.

A integração de suportes e organizações passa pela estrutura organizacional


implementada. A administração é muito importante para o desenvolvimento de ideias e
estratégias que melhorem a segurança social e a resposta ambiental de forma eficaz.

Quando a alta administração assume um comprometimento efetivo nos


conceitos de melhoria da qualidade ambiental nos processos e produtos da
organização geram inúmeros benefícios e esforços que, na maioria das vezes são
bem-sucedidos. Assim, a alta administração é um elo fundamental entre a organização
e os conceitos sustentáveis, seja no ambiente interno ou externo da organização.
Inúmeras e novas abordagens têm surgido para que as organizações sejam proativas
estabelecendo e reforçando assim, na alta administração, comprometimentos com as
variáveis sustentáveis.

Quando a administração assume o papel de contribuição efetiva para a ideia de


melhorar a qualidade do ambiente dos processos e produtos do grupo, ela cria um
valor e um esforço que, na maioria dos casos, fornecem eficácia. Portanto, a alta
administração é o principal elo entre a organização e as ideias sustentáveis, dentro e
fora da organização.

• Sustentabilidade e suas Dimensões

Atualmente, a definição de desenvolvimento empresarial sustentável tem muitos


interesses e muitas mudanças, por isso diferentes ideias e práticas são apresentadas
sob o mesmo nome. No entanto, a definição diz que a sustentabilidade é uma
combinação de três aspectos: econômico, social e ambiental. A definição mais
amplamente aceita de desenvolvimento sustentável é que podemos progredir na
geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às
suas necessidades.

Essa definição surgiu durante a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e


Desenvolvimento, que foi criada pelas Nações Unidas para harmonizar dois objetivos:
desenvolvimento econômico e proteção ambiental. Para o desenvolvimento
sustentável, é importante ter o equilíbrio certo entre o meio ambiente e as relações
sociais, porque em alguns casos, desequilibrar os valores dessas coisas acaba por
destruir a um dos lados.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu três pilares para o


desenvolvimento de qualquer país: desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Seu objetivo é manter a harmonia entre os recursos para garantir a integridade do
mundo, da natureza e da sociedade ao longo de gerações. Os pilares ambientais
podem ser alcançados analisando os padrões de consumo e analisando esses valores.
Será possível promover o controle intensivo da economia que agride o meio ambiente,
criando assim um sistema de monitoramento e apoio a essas práticas incompatíveis. O
setor econômico inclui riqueza intangível e atividades intangíveis que fornecem
emprego a indivíduos e grupos e, assim, aumentam a renda e o padrão de vida dos
indivíduos.

O desempenho financeiro reflete o valor para os consumidores de uma empresa,


sejam produtos físicos ou serviços prestados pela empresa, bem como a eficiência com
que são utilizados recursos produtivos como capital, serviços, recursos e
conhecimento. Alguns fatores que afetam as avaliações dos clientes são valor, preço,
qualidade e design. O desempenho financeiro pode ser visto como um indicador do
desempenho dos negócios a curto prazo e uma base para a sustentabilidade dos
negócios a longo prazo. O apoio econômico pode ser obtido por meio da alocação
adequada de recursos e da mudança dos atuais objetivos de investimento.

O pilar social inclui aspectos sociais relacionados às características das


pessoas, como suas habilidades, dedicação e experiência. O aspecto social abrange
tanto o ambiente interno quanto externo da empresa. A apresentação das relações
humanas pode variar de empresa para empresa, mas algumas são consideradas como
um dos diferentes departamentos. Indicadores comuns incluem salários justos, horas
de trabalho razoáveis, locais de trabalho seguros e saudáveis, proibição de crianças e
trabalho forçado e respeito pelos direitos humanos.

Outros indicadores relacionados com direito social, investimento em capital


humano, direitos de associação, entre outros. O apoio às empresas visa melhorar a
vida das pessoas usando vários métodos para diminuir a distância entre ricos e pobres.
Essas medidas podem ser: planejamento financeiro, acesso à educação, moradia e
alimentação, entre outras.

• Logística Reversa

A logística “normal” é a gestão cujas atividades é voltada para o


armazenamento, movimento e distribuição de produtos, que cria mecanismos para
realizar a entrega do produto ao seu destino final com o período mais curto possível,
com custo reduzido. Entretanto, a logística também possui fluxos reversos, o retorno do
produto para a organização.
De acordo com a pesquisa de Muller (2012), os motivos para o retrocesso do
produto são diversos: por padrão, pode ser superprodução, falha na venda, dano no
transporte, devolução de embalagem etc.

Guarnieri et al. (2006) diz, que a logística reversa é a gestão da cadeia de


suprimentos, envolvendo o reaproveitamento de commodities no processo produtivo,
para gerar retorno econômico para a empresa e reduzir danos ambientais.

Logística reversa é um amplo termo relacionado às habilidades e atividades


envolvidas no gerenciamento de redução, movimentação e disposição de resíduo de
produtos e embalagens (CLM, 1993:323, Apud: Leite, 2003). Trata-se de um sistema
que usa o caminho inverso do fluxo normal da logística, ou seja, do consumidor até a
origem do produto. Abaixo o fluxo da logística normal e reversa.
Figura 1: Fluxo da logística normal e reversa

Fonte: Imgur (2023).

A logística reversa cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos pontos de
consumo dos produtos e terminam nos pontos de origem, com o objetivo de recapturar
valor ou de disposição final (Novaes, 2004: 54).

As organizações que têm um processo logístico reverso com uma gestão


qualificada, que atendem bem os clientes de uma forma mais rápida e diferenciada,
tendem a ganhar de uma maneira competitiva no mercado.

A logística reversa também precisa ser sustentável, pois, trata-se de processos


amplos e não de simples devoluções, os produtos que são devolvidos nesse processo
retornam ao fornecedor, são revendidos, retrabalhados, reciclados ou as vezes são
descartados e até substituídos.

• Logística Reversa e o Meio Ambiente

Para Oliveira et al. (2003) As pessoas estão prestando cada vez mais atenção à
proteção do meio ambiente e à economia de recursos, por isso existe a necessidade de
gerenciar as contracorrentes. Portanto, a prática da logística reversa não é vista
apenas como uma ferramenta de redução de custos, mas também como uma nova
forma de reduzir o impacto ambiental da própria organização. Por isso, o governo, e
mesmo a base de clientes, estão exigindo cada vez mais essa gestão completa do ciclo
de vida dos produtos, e as empresas estão adotando cada vez mais esse processo.

De acordo com Cotto et al. (2004), esse entendimento tende a reduzir o despejo
incorreto de resíduos na natureza, criando assim um equilíbrio entre os fluxos direto e
reverso. Porém, esses materiais concentram-se no centro da cidade, causando
dificuldades nas etapas de coleta, separação, consolidação e transporte.

Portanto, deve-se ressaltar a importância da separação dos resíduos, de


disponibilizar os resíduos em locais de fácil acesso e da instalação de usinas de
reciclagem em locais próximos ao centro da cidade para viabilizar a circulação reversa.
Em termos de meio ambiente, a indústria também avançou na proteção do meio
ambiente por meio de sua tecnologia e capacidade de conhecimento, e estão
empenhadas em garantir a manutenção dos ecossistemas, do clima e da
biodiversidade.

Segundo a pesquisa de Farah (2002), o avanço da reciclagem está relacionado


à implantação de empresas recicladoras, programas de coleta seletiva e reciclagem,
desenvolvimento de tecnologias de reciclagem, redução ou isenção de impostos para
vendas de produtos reciclados e sanções legais sobre produtos.

• Logística Reversa Pós-Venda

A logística reversa também abrange na pós-venda, onde cada vez mais o


atendimento é um diferencial nas empresas, que fidelizam os clientes. Além da procura
por qualidade do produto, design e preço, o suporte pós-venda é também muito
procurado, a satisfação que o produto leva não apenas depende dele, mas também
dos serviços que a empresa leva juntamente. A função da pós-venda é proporcionar a
satisfação, ajudando a criar um vínculo de fidelidade do cliente e assim divulgar a ótima
reputação da organização para outros possíveis compradores.

Leite (2009) denomina logística reversa de pós-venda:


“A logística reversa de pós-venda é a área específica de atuação da
logística reversa que se ocupa do planejamento, da operação e do
controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de
bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes
motivos retornam pelos elos da cadeia de distribuição direta”.
A logística reversa de pós-venda tem o objetivo de reinserir o produto na cadeia
produtiva, de forma que seja agregados valores como ordem econômica, ambiental,
social e principalmente imagem corporativa. (OLIVEIRA e RAIMUNDINI, 2005).

• Logística Reversa Pós-Consumo

O ciclo reverso pós-consumo envolve produtos industriais que são descartados


pela sociedade de diferentes formas após o uso e possuem um ciclo de vida útil, ou
seja, podem ser reciclados ou reaproveitados após a reavaliação. Por outro lado, o
ciclo reverso do pós-venda envolve produtos industriais usados ou inanimados, que
são devolvidos à cadeia de abastecimento por diversos motivos: por exemplo, expirou
a validade, estoque excessivo no canal de distribuição, remessa, qualidade, problemas
e defeitos.

A legislação ambiental cada vez mais torna as organizações responsáveis pelos


produtos, e seus resíduo e impactos ambientais. A logística reversa pós-consumo trata-
se dos resíduos que podem ser reaproveitados e retornam a sua origem de modo
seguro e com baixo custo, para serem reciclados.

Segundo Leite (2002, p 3) a principal estratégia, é a de agregar o valor a uma


mercadoria logística constituindo bens inservíveis, ou que possuam condições de
utilização, por mercadorias descartadas que atingirem o período final de suas
respectivas vidas úteis e por resíduos industriais.

• DESENVOLVIMENTO

Partindo do tema meio ambiente como base para as atividades práticas


supervisionadas, o grupo debateu em vários momentos qual seria a proposta de
abordagem mais adequada computacionalmente falando, pensou-se várias vezes em
desenvolver um programa que mostrasse informações sobre desmatamento,
aquecimento global, algum tipo de informativo sobre o assunto, mas por fim, foi
decidido realizar um jogo de perguntas e respostas um quiz sendo mais um específico,
com a temática de logística reversa.

Após a discussão sobre o tema, foi decidido o que cada integrante do grupo
faria, onde cada um atuaria para que fosse possível desenvolver o trabalho, já que a
problemática em questão se tratava da conscientização das pessoas, através do
método de logística reversa, que é a gestão da cadeia de suprimentos, envolvendo o
reaproveitamento de commodities no processo produtivo, que geraram retorno
econômico para as empresas e reduzem seus danos ambientais.

Dividimos o grupo em duplas, onde cuidamos do programa em geral, da


elaboração da ideia, da parte teórica e também da coleta de informações, onde todos
os integrantes do grupo conseguiram participar e executar de forma eficaz as suas
funções, de forma geral todos tiveram participação no trabalho como um todo, seja,
auxiliando, dando opiniões, revisando ou até mesmo na elaboração de cada parte do
projeto .

REFERÊNCIAS

Araújo da Silva, Ricardo. AUTODIDAXIA: AUTOCONHECIMENTO E


CONHECIMENTO. 2018. Disponível em: <
http://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/46555>. Acesso em: 15 abril. 2023.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. São Paulo: [s. n.], 1988. 131 p. Disponível em:
<https://www2.senado.leg.br>. Acesso em: 15 abril. 2023.

FARAH Jr, M. Os desafios da logística e os centros de distribuição física. Rev. FAE


BUSINESS, n.2, jun. 2002. Acesso em: 04 jan. 2023

Mídia e Meio Ambiente, Biodiversidade. Disponível em:


<https://www.mma.gov.br/biodiversidade/conservacao-de-especies/especies-
exoticasinvasoras.html>. Acesso em: 16 abril. 2023.

SILVA, Tarcísio. Logística Reversa: Um Estudo de Caso no Banco do Brasil S.A.


2004. Disponível em: <http://tcc.bu.ufsc.br/Adm295188.PDF>. Acesso em: 21 abril.
2023.

DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade.


São Paulo: Editora Atlas, 2006. Acesso em: 22 abril. 2023.

DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Ed. Atlas, 2 ed. 1999.
FREITAS, M. M. C. Sustentabilidade em Shopping Centers no Brasil. Curitiba,
2015. Disponível em: <https://books.google.com.br>. Acesso em: 22 abril. 2023.

MULLER, M.W. Logística Reversa: Conceitos, Legislação e Sistema de Custeio


Aplicável. 2012. Disponível em:
<https://www.opet.com.br/faculdade/revista-cc-adm/pdf/n8/LOGISTICA-
REVERSA.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2023.

NOVAES, A.G. “Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia,


operação e avaliação” 2.ed. Editora Campus, Rio de Janeiro – RJ, 2004. Acesso em:
02 out. 2023
OLIVEIRA, L.H. Introdução à Logística. Disponível em:
<https://administradores.com.br>. Acesso em: 10 mar. 2023

LEITE, P.R. Logística Reversa: Meio ambiente e competitividade. São Paulo:


Prentice Hall, 2003. Acesso em: 26 nov. 2023

Você também pode gostar