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EDUCAÇÃO CRISTÃ
AULA 3 pt 01
A palavra castigar, (lat. Castigare) vem de
duas palavras; latinas, castum (casto, puro) e
agere (fazer, agir), de maneira que castigare
(castum agere) quer dizer purificar, e a palavra
castigar só deveria ser usada no sentido de
disciplinar, o que, infelizmente, nem sempre
acontece.
Toda e qualquer punição que não tenha este
caráter de verdadeira castigação ou
purificação é imoral e incompatível com a
vontade de deus. Deus não pune ninguém por
vingança, mas castiga seus filhos para melhorá-
los.
Quem une alguém só para fazê-lo sofrer,
comete um ato imoral e covarde. Toda e
qualquer punição, para não ser imoral, dever
ter o caráter de castigo (purificar) educativo,
pedagógico e disciplinar.
É lamentável que haja no cristianismo, muitos
pregadores de um Deus vingativo, irado e a
procura de defeitos nas pessoas para puni-las.
Se Deus castiga alguém não é por ira, nem por
vingança, mas tão somente por amor.
Às vezes Deus é demonstrado no Antigo
Testamento como um Deus irado e vingativo.
Mas isto acontecia por causa da cultura do
povo daquele tempo. Deus trata com o
homem de acordo o que é o homem, e não de
acordo o que ele (Deus) é.
Um pai, não trata uma criança de acordo a
sua maturidade, mas de acordo a ignorância
ou inocência da criança.
É lamentável saber que a maioria dos ateus, um
dia foram cristãos. Mas porque saíram do
cristianismo para o ateísmo?
Simplesmente porque o cristianismo que lhes foi
ensinado não foi o verdadeiro cristianismo. Por
isso se converteram ao ateísmo.
O grande cientista Voltaire, criado num
ambiente cristão, se tornou a descrença,
dizendo que só poderia crer num Deus que
pudesse sinceramente amar, mas que o Deus
do cristianismo (quer dizer, do pseudo-
cristianismo por ele conhecido) não era
amável;
um Deus assim não se podia amar, nem
apropriadamente odiar ou temer – mas
simplesmente ignora como não existente.
O ateísmo é filho legitimo dum falso
cristianismo que inventou um deus- monstro.
O nosso profundo senso moral nos faz saber
que o fato de fazer sofrer alguém um mal feito,
sem nenhuma intenção ou possibilidade de
melhorá-lo, é intrinsecamente mau e perverso,
resultado dum sentimento imoral de vingança
ou sadismo.
E, no entanto, é precisamente esta a ideia que
alguns teólogos têm de Deus esse mesmo Deus
que eles proclamam como sendo a
personificação da justiça, bondade e amor.
O castigo físico só deve ser executado quando
a criança cometer o mesmo erro por várias
vezes, e mesmo assim dever ser feito com amor,
e não com ira, sempre fazendo a criança
entender que isso é para o seu próprio bem.
O pai que castiga brutalmente seus filhos está
fazendo inimigos, mas aquele que os castiga
com leveza e amor está fazendo um amigo. O
conselho da Bíblia não falha. Fiéis são as feridas
pelo que ama, mas o beijo de quem odeia são
enganosos.
O homem disciplinado obedece à lei como
quem ama – e não como quem deve –
compreende que a essência da lei pode ser
amada.
A solução do último problema da vida está em
querer o dever, isto é, amar a lei. Quando não
fazemos o que devemos, porque não amamos
o que devemos – somos pecadores rebeldes e
obstinados.
Quando fazemos o que eu devo, mas não
amamos o que fazemos somos escravos da
disciplina.
Quando fazemos o que devemos e amamos
o que fazemos – somos livres, homens
livremente disciplinado e disciplinadamente
livre.
Só quem ama o que deve e faz o que ama é
que é ao mesmo tempo bom e feliz.
Toda a bondade consiste em cumprir o dever
com jubilo e alegria.
Toda a bondade feliz consiste em amar o
dever, cumprindo jubilosamente por impulso
interno o que outros cumprem
repugnantemente por compulsão externa.
Mas esse amor ao dever (lei) é filho de uma
grande compreensão. Não se pode amar
sinceramente se não compreende a verdade
daquilo que se ama.
Conhecereis a verdade e ela vos libertará. O
conhecimento perfeito vem do amor – porque
o amor é a mais alta razão.
O homem integral altamente educado na
consciência do ser é um sábio, mas não
despreza os ignorantes.
É genial – mas não exibe Gênio
É poderoso – mas não ostenta poder. (Mt. 28:18)
É puro – mas não vocifera contra os impuros
(Mt. 9:12; Lc. 19:7-10).
É humilde - ser servilismo (Mt. 11:29).
Ama o que é sagrado – sem fanatismo
(Lc. 20:46).
Carrega fardos pesados – com leveza e
sem gemido
(Is. 53:1-10).
Domina – sem insolência
(Mt. 28:18).
Fala a grandes distancias – sem gritar
Faz revolução – construindo o que foi destruído
Ama intensamente – sem exigir nada em troca
desse amor
Serve aos seus semelhantes – sem o desejo
de ser servido (Mc. 20-28).
Faz bem a todos – mas é um grande anônimo
(Fp. 4:17).
Rasga caminhos novos à humanidade – sem
esmagar ninguém. (Is. 43:2)
Abre largos espaços – sem arrombar portas.
Tudo isso faz o homem altamente educado; o
pleni-homem, o homem integral; o homem
cristificado; aquele que pode dizer: Não vivo eu
o Cristo vive em mim.
Tal homem imita o sol (o sol da justiça) esse
astro poderoso que os seus raios poderosos
beijam uma pétala de flor sem a destruir,
acaricia a face de uma criança dormente sem
a acordar.
Assim é o homem plenamente educado – é
silenciosamente grande, suavemente
poderoso, poderosamente suave, porque ele é
um arauto de Deus – disse onipotente cuja voz
não é ouvida nas praças públicas, ele, que não
quebra a cana fendida nem apaga o pavio
que fumega (Is. 42:3).
Albert Einstein era Judeu, e foi considerado o
homem mais sábio do mundo. Entre várias
descobertas e invenções, o que mais repercutiu
foi a lei da relatividade. Esse grande Gênio da
física dá o seu parecer sobre a educação.
Sobre a escola, o cientista filósofo assim se
expressa: A escola sempre foi o meio mais
importante para transferir a riqueza da tradição
de uma geração para outra.
Isso se passa hoje num grau ainda mais elevado
do que em épocas anteriores, pois através do
desenvolvimento moderno da vida econômica,
a família como portadora da tradição perdeu
seu poder.
A continuidade e a santidade da sociedade
humana, portanto, depende hoje bem mais da
escola do que antigamente.
Com essas palavras Einstein declara que a
educação de hoje em dia, depende mais da
escola do que dos pais.
Partindo do pensamento do grande Gênio,
devemos nos preocupar com essa situação,
isto é, não deixando a educação dos nossos
filhos dependerem unicamente dos seus
professores numa escola seja ela pública, ou
particular.
Sabemos que a maior parte dos professores da
escola secular não são evangélicos, e por isso
não podem educar os nossos filhos porque
também não são educados, embora sendo
instruídos. Sendo assim, o máximo que eles
podem fazer pelos seus alunos é instruí- los.
Porque ninguém pode dar o que não possui.
Um professor ateu não tem nenhuma
condição de educar uma criança, embora
podendo instruí-la na ciência.
Porque educação supõe religião, e um homem
sem sentimentos religiosos é um homem
carente de educação.
A ciência enriquece a mente enquanto a
educação enriquece a consciência.
Para Einstein, o ponto de partida para a
educação é a motivação. No caso da
educação cristã, os pais são 100% responsáveis
para causar esse valor na criança. Há pais que
obrigam os filhos a irem à escola dominical
quando eles mesmos não vão.
Há uma frase que sempre gosto de ouvir na
igreja. Não mande os filhos à escola
dominical, traga-os.
Não existe nenhum órgão ou departamento
tão bem apropriado para educar uma criança
como a escola dominical. É na escola
dominical que a criança edifica sua base para
o futuro.
Na escola secular as crianças aprendem que o
homem é produto de uma evolução, isto é, de
um macaco evoluído – mas na escola
dominical, ela aprende que o homem saiu das
mãos do criador como o é hoje, e que a sua
evolução se deu apenas no intelecto.
Que valor pode dar uma criança ao ser
humano, ao saber que esse ser é um animal
evoluído?
Mas ao saber que o homem saiu diretamente
das mãos de Deus como o é, ela passa a
valorizar a criatura (homem) pelo criador,
(Deus) e por isso ela crê no criador por causa
da criatura.
Os pais que quiserem ver seus filhos na escola
dominical e na igreja devem motivá-los a isso.
Dizer que se não obedecer aos mandamentos
de Deus vão para o inferno, não é tudo.
É melhor mostrar as Vantagens de servir a Deus
aos nossos filhos, do que as desvantagens de
não servi-lo.
Pouco Jesus falou sobre os pecados de
comissão – muito ele falou sobre o de omissão.
Quem sabe fazer o bem e não faz, peca.
Segundo Einstein, a motivação é que ativa o
educando. Sem esse elemento dinamizador,
não haverá interesse por parte do homem em
face de uma possível realização. A instrução
fornece ao homem o que se denomina
realização.
A instrução fornece ao homem o que se
denomina conhecimento – instrumentos ou
objetos destinados ao profissionalismo. A
educação por sua vez, tem por finalidade
despertar no homem sua potencialidade
(valores da sua natureza interna).
CONTA PARA DOAÇÃO AG. 0906 OP. 003
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CNPJ: 26.619.386/0001-08 CAIXA

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