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Prefácio do editor
Fumantes de cigarro encontram em cada maço uma advertência que fumar pode ser
prejudicial à saúde deles. Ora, eu não sou fumante, mas ressinto-me diante da
reivindicação superzelosa do Big Brother de dizer o que é bom ou ruim para nós. Em
meu livro, esse poder pertence a Deus, não ao Estado. Além do mais, por que não
colocar um aviso em cada edifício federal, afirmando: “Atenção! Um governo grande
pode ser prejudicial à sua saúde”? Ou por que não avisar cada pai de um estudante:
“Atenção! Escolas públicas podem ser prejudiciais à saúde do seu filho”? (l. 60) R.J.
Rushdoony
o que vemos hoje é uma militância aberta contra o cristianismo em geral e a moralidade
judaico-cristão em particular. Tal desfecho era inevitável, pois todo ato de educar— que
inclui, entre outras coisas, treinar os alunos para que sejam competentes em suas
responsabilidades, seja na esfera civil, familiar, profissional e que tais— pressupõe uma
base ética, e o Estado nunca reivindicou para si a mera tarefa de instruir, mas sim de
educar nossas crianças e jovens. (l. 77)
Machen: “Vejo pouca consistência num tipo de atividade cristã que prega o evangelho
nas esquinas das ruas e até os confins da terra, mas negligencia os filhos da aliança
abandonando-os a um secularismo frio e incrédulo”. (l. 113) Nota - J. Grisham Machen
a educação deve livrar- se das cadeias não somente do Estado, mas também de
quaisquer ditames eclesiásticos. (l. 123)
Rushdoony: “Se o Estado ou a igreja controla a escola, então torna- se função da escola
servir aos propósitos do Estado ou da igreja. A propaganda passa a governar a
educação”. (l. 138)
Gordon Clark,… as escolas não são, obviamente, cristãs. Mas, com semelhante
obviedade, não são neutras. As Escrituras dizem que o temor do Senhor é o princípio
da sabedoria— parte essencial do conhecimento; mas as escolas, omitindo todas as
referências a Deus, passam aos alunos a noção de que o conhecimento é obtido sem
qualquer relação a Deus. Elas ensinam, na realidade, que Deus não tem qualquer
controle sobre a história; que não existe qualquer planejamento nos eventos operados
por Deus; e que Deus não preordenou qualquer acontecimento… As escolas não são,
nunca foram, nunca poderão ser neutras. O sistema escolar que ignora a Deus, ensina
seus alunos a ignorarem a Deus. Isso não é neutralidade, é a pior forma de
antagonismo, porque julga que Deus não é importante; ele é irrelevante à raça humana.
Isso é ateísmo. (l. 160) 1. Sobre educação secular
O clero não deve ser senhor sobre o povo de Deus, mas somente “ministros por meio
de quem cremos” (1Co 3.5). (l. 210)
Ora, é dever da igreja instruir os pais sobre como Deus deseja que criem seus filhos, e
impor o dever com sanções espirituais; mas aí termina seu poder oficial. Ela não usurpa
o cumprimento da importante tarefa que instrui os pais a fazer. (l. 214)
o Estado não tem direito de afirmar o valor igual de credos opostos, cuja verdade de
um pode implicar a falsidade positiva do outro. (l. 292)
Como ele aprenderá a narrativa das lutas por meio das quais os ingleses alcançaram as
liberdades que as colônias herdaram, sem o entendimento das ferozes perseguições aos
protestantes da parte de Maria, a Sanguinária? (l. 419)
Griffin: “Educar a mente de um homem mau sem corrigir sua moral é colocar uma
espada nas mãos de um maníaco”. (l. 481)
Precisamos dos melhores homens ensinando nossas crianças. Porém os melhores são
os cristãos genuínos, que carregam sua religião consigo em todas as coisas. Esses
homens não podem se comprometer a serem professores de preciosas almas pelas
quais Cristo morreu e não fazer quaisquer esforços para salvá-las. (l. 507)
Nosso Salvador também afirmou que não há neutralidade moral— aquele que não é
por ele é contra ele. (l. 524)
E educar almas dessa maneira é opor- se à nossa teologia. Eis a razão por que um
ensino não cristão é um ensino anticristão. (l. 536)
secularização efetiva e consistente da educação não deve ser tolerada. Mas quase todos
os homens públicos e pregadores declaram que as escolas públicas são a glória da
América. Elas são uma finalidade, e de modo nenhum deve- se abrir mão delas. Vimos
que sua secularização total é logicamente inevitável. Os cristãos devem preparar- se,
então, para as seguintes consequências: todas as orações, catecismos e Bíblias serão,
por fim, retiradas das escolas. (l. 620)
propagandismo. A humanidade sempre perceberá, mais cedo ou mais tarde, que não
pode subsistir sem uma religião, e isto fará com que assuma preferencialmente uma
religião falsa em lugar de nenhuma. (l. 629)
As competições entre Estado e igreja pelo poder sobre a educação têm sido tão
absorventes que quase nos esquecemos dos pais, o terceiro e legítimo competidor. E
agora muitos olham para a reivindicação dos pais quase com desprezo. Uma vez que as
esferas da igreja e do Estado são muito mais amplas e mais populosas do que a esfera
dos pais, eles estão inclinados a considerá-la em tudo inferior. (l. 702)
1. Política e educação
A família não pertence à igreja nem ao Estado; ela é uma instituição separada, estando
diretamente sob a autoridade de Deus. (l. 808)
A função da escola e do professor é ensinar, educar. Se o Estado ou a igreja controla a
escola, então torna- se função da escola servir aos propósitos do Estado ou da igreja. A
propaganda passa a governar a educação. Em vez de servir à função primária da escola
ou da faculdade, o professor serve então ao propósito primário do Estado ou igreja
controladores. (l. 811)
Não pode haver nenhuma neutralidade na educação. Educação pelo Estado terá fins
estatistas. (l. 897)
essencial para o chamado de toda criança é ser membro de uma família. Praticamente
todas as crianças um dia tornar-se-ão maridos e mulheres, e pais ou mães. A escola
estatista destrói este chamado. (l. 947)
A escola estatista, além disso, basicamente treina mulheres para serem homens; não é
de surpreender que tantas estejam infelizes por serem mulheres. E os homens não são
mais felizes, visto que o domínio na educação moderna é transferido do homem para o
Estado, e o homem é progressivamente emasculado. (l. 952)
O treinamento moral da criança, a disciplina de bons hábitos, é uma herança dos pais
aos filhos que sobrepuja todas as demais. A família é a primeira e fundamental escola
do homem. (l. 971)
3. Soberania e educação
Os tribunais não são neutros; num julgamento de assassinato, nem a corte nem a lei é
neutra em relação ao crime de assassinato. Antes, a busca é por justiça no
procedimento e no julgamento, algo muito diferente de neutralidade. (l. 1002)