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016/2009 – mandado de
Segurança – individual e coletivo
“Writ” – “Mandamus”
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de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que
categoria for e sejam quais forem as funções que
exerça.
Direito líquido e certo - pode ser compreendido aquele que não exige
dilação probatória para ser comprovado, podendo ser demonstrado
de plano, mediante prova pré-constituída. Assim, trata-se de direito
perfeitamente determinado, podendo ser exercido prontamente, uma
vez que é incontestável.
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Outro requisito imposto para o cabimento do mandado de segurança
pelo artigo 1º é que este seja impetrado para impugnar prática de ato
ou omissão por parte da autoridade que esteja eivado de ilegalidade
ou abuso de poder. Ressalte-se que o mandado de segurança
também terá cabimento no caso de ação ou omissão praticada por
particular no exercício de função pública em decorrência de
delegação.
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exercício de atribuições do poder público, somente no que disser
respeito a essas atribuições, às autoridades.
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O artigo 2º cumpre esclarecer que a entidade será considerada
federal não apenas quando a União ou autarquia estiver em juízo, mas
sempre que a autoridade coatora for vinculada a fundação federal,
empresa pública federal ou sociedade de economia mista federal,
independentemente de estas últimas serem prestadoras de serviço
público ou exploradoras de atividade econômica.
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Sob a mesma ótica, reza o § 1º que também o juiz poderá notificar a
autoridade coatora por telegrama, radiograma ou outro meio que
assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela
autoridade em caso de urgência. Tanto na hipótese do caput deste
artigo, como de seu § 1º, no prazo de cinco dias úteis deverá ser
apresentado o texto original da petição.
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Inciso II - não será concedido contra decisão judicial da qual caiba
recurso com efeito suspensivo, uma vez que, tal como ocorre na
hipótese do inciso I, faltaria interesse de agir.
A petição inicial:
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marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10
(dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento
para juntá-las à segunda via da petição.
§ 4o (VETADO);
Pelo novo código, esse prazo correrá em dias úteis, posto ser um prazo
processual.
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O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do
prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver
apreciado o mérito.
Não será concedida medida liminar que tenha por objeto: (i) a
compensação de créditos tributários, (ii) a entrega de mercadorias e
bens provenientes do exterior, (iii) a reclassificação ou equiparação de
servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de
vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
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I - que se notifique o coator do conteúdo da petição
inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as
cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10
(dez) dias, preste as informações;
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Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade
para julgamento.
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contados da ciência, pelo interessado, do ato
impugnado.
Prazo 120 dias - A inicial será desde logo indeferida, por decisão
motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe
faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal
para a impetração. Do indeferimento cabe apelação, na primeira
instância, e agravo, quando julgado originariamente nos tribunais.
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possuem outros procedimentos especiais, como as ações possessórias,
por exemplo.
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Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do do art.
7odesta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério
Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de
10 (dez) dias.
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Ainda em caso de concessão da segurança, a sentença,
obrigatoriamente, estará sujeita ao duplo grau de jurisdição (art. 14, §
1º, Lei 12.016/2009).
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haverá julgamento na próxima sessão após sua interposição, o prazo é
de 5 dias. Sobre esse ponto, traz a súmula 626 do Superior Tribunal
Federal que vigorará a suspensão da liminar até o trânsito em julgado
da concessão definitiva de segurança, salvo determinação contrária a
decisão: “626. A suspensão da liminar em mandado de segurança,
salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará
até o trânsito em julgado da decisão definitiva da concessão de
segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo
Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total
ou parcialmente, com o da impetração”.
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“Art. 18. Das decisões em mandado de segurança
proferidas em única instância pelos tribunais cabe
recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente
previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for
denegada”.
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titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica básica;
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Nas ações coletivas, a coisa julgada limita-se aos membros do grupo
ou categoria substituídos pelo impetrante, é o que determina o art. 22
da lei 12.019/2009.
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reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo,
na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos”.
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Sobre o art. 26, a Lei nº 12.016/09 prevê:
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