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Alunos: Ana Júlia Machuchek

Anthony Luiggy Cachatori Galvani

Turma: 2ºMA

Trabalho do 1º Bimestre da matéria de Sociologia do Direito e


Criminologia

A hegemonia da classe dominante, gera atritos e preferencias que


tendem a beneficiar a classe que as pessoas influentes estão. Se negligencia a
classe que necessita de mudança, no caso em questão, a das domesticas e
consequentemente das diaristas, que cumprem papel parecido, porém, com
menos apreço devido ao fato de não estarem constantemente com a família
contratante, se negligencia direitos, utilizando do fato infundado que já foi
utilizado em outros debates, que a classe sofreria com a mudança, o que mais
se ouve, é que a classe de depararia com falta de emprego, porque na
concepção deles, o empregador não teria como pagar os novos direitos,
argumento esse, que além de ser inumano, pois, desconsidera o valor do
empregado e seu trabalho árduo, é errôneo, pois, se o empregador não possui
condições de pagar o empregado, significa que o trabalho realizado por tal,
talvez, não seja bem remunerado, claro, que esse argumento já é difundido e
comprovado, tal que esse vínculo empregatício é quase considerado um
trabalho escravo, pois, se assemelha ao que existia no passado. Toda
mudança trabalhista, no caso a das domesticas, se baseia na necessidade
delas e da falta de direitos que tais empregados sofrem, devemos considerar
que tal trabalho é difícil de se analisar, pois, em diversos casos, a doméstica
mora com a família, mas, angariar direitos para tais pessoas é necessário a
muito tempo, dizer que o empregado faz “parte da família” não significa que ele
deixou de ser empregado e não necessita mais da CLT. Na situação que nos
encontramos, voltamos a ideia de Gramsci, em uma breve analise, podemos
ver que, é muito difícil tentar alterar o pensamento de quem está no domínio,
temos que lembrar, que o conjunto de ideias da classe dominante altera toda a
relação entre as outras classes, e que o governo é o resultado das ideias de
tal, as estruturas ideológicas e jurídico-políticas são baseadas nos governantes
esses que quase todos são e sempre foram da classe mais privilegiada, tentar
dizer para as classes mais abastadas que os vínculos empregatícios, que
normalmente apenas elas possuem, com as empregadas é desumano, é pedir
para entrar em um debate longo e cheio de desculpas, devido a hegemonia
que elas possuem, apenas quem está na pele consegue descrever as faltas e
necessidades de tais pessoas.

Toda dominação da classe dominante sobre os dominados, ou mais


radicalmente, explorados, não vem apenas do poder que a tais pessoas é
delegado, na atualidade, a dominação ocorre de uma forma sutil, Gramsci a
denomina como “Revolução passiva”. Neste conceito, a classe dominante
utiliza do convencimento para se manter no “poder”, e toda a dominação vem
de estruturas sociais conhecidas por todos, a escola, a família, a igreja, são
todos meios utilizados para a dominação social, desde a infância somos
guiados a concordar com quem planeja a sociedade e tem influência sobre
esses meios e estruturas sociais. No contexto jurídico brasileiro, a “Revolução
passiva” é a técnica que a burguesia adota quando sua hegemonia está
enfraquecida, e é assim que a dominação continua ao passar dos anos,
impedindo que a massa dominada crie potenciais mudanças drásticas nos
modos em que tais massas são “administradas”, no caso a alteração nos
direitos de quem necessita.

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