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Universidade do Estado do PARÁ

Centro de ciências sociais e educação


Curso de licenciatura em geografia

Aluno:Wyllams Stevyson Silva de Almeida


Curso:licenciatura em geografia
Professor:Felipe Giordano
Disciplina: Geografia política
Atividade:Dissertação (poder,Estado,território)
Data:14/02/2022

Referências bibliográficas:
Haesbaert,Rogério:Território e multi/transterritorialidade em tempos de in-
segurança e contenção/ 1.Ed. Rio de Janeiro: Bertrand,2014

Raffestin,Claude – Por uma geografia do poder.

Castro-Iná Elias de – geografia e política:Tema,escalas de ação e


instituições /Iná Elias de Castro- Rio de Janeiro Bertrand 2005 304 p.
O poder, nas mais variadas relações sociais, é um ferramenta
de grande importância,que dimensiona às relações institucionais e sociais dos
Estados e suas organizações diante da construção dos Estados e seus
territórios,mostrando através desse poder suas intencionalidades e força para
organização e ordem.Segundo a autora Iná Elias de Castro,o poder se exercer
e passa no tempo tem graus e níveis diferentes entre sujeitos dentro de uma
relação,ou seja,esse poder, dentro de uma sociedade passa por diversos níveis
e multiplicidades dentro de uma cadeia hierárquica,não é fixo pode se perde ao
longo do tempo.
O poder em uma sociedade,constitui as relações dos grupos
sociais não está isolado nos seus mais variados níveis hierárquicos,onde todas
as relações humanas está ligada a algum tipo de poder que vai se
desenvolvendo em vários âmbitos da sociedade:família,sociedade e outros
grupos tornando-se múltiplos que gera uma condução nos indivíduos,ess
multiplicidades ,tem a capacidade de gerar novas formas de poder dentro de
um grupo, que surgi novos indivíduos que se contrapõem,que tenta dentro das
relações,impondo novas modificações e direcionamentos de outros agentes
gerando a multiplicidades de poderes.
Essa tendência, de multiplicidades dentro das relações de
poder,surgem outros agentes com outros pensamentos, tendências e dogmas
diferentes se opondo as características e comportamentos oposto do grupo,ou
seja,isso faz com esse tipo de comportamento, enfraqueça o poder,gerando
conflitos de interesses.Além disso, essas relações poder construir um jogo de
resistência usando a violência como forma de oposição a terminadas regras e
condutas dentro dos grupos mesmo existindo uma goma legal de se contrapor
a uma organização que em determinados momentos utilizar de forma irregular
sua formas de poder que não agrada os grupos que essas organizações
representam.
O ser humano na suas relações,hierárquicas tem de certa
forma uma tendência de gerar uma aceitação de submissão nas relações,pois,
o poder socialmente é aceitável dentro do Estado moderno,ou seja, há o desejo
da própria sociedade em manter o poder dessas organizações.Além disso,o
poder pode gera também, um certo jogo de resistência que pode usar a
violência como forma de oposição a conflitos de interesses, em determinadas
sociedades pode exercer uma submissão ou a perca da vida em relação a
negação do poder criando uma resistência,revelada na ditadura militar no
Brasil.
Além disso,na história das sociedades primitivas,expostas pelo
autor Pierre Clastre, no livro Arqueologia da violência,mostra como as
sociedades primitivas tinha suas formas de deter a multiplicidades do poder,ou
seja de se contrapor as tendências de conflitos de interesses que esse poder
poderia gerar dentro dos grupos limitando o poder dos chefes,Além de tirar sua
autonomia sobre as tomadas de decisões deixando o representantes desses
grupos no mesmo nível de escala hierárquica nas relações destes grupos
sociais.
No âmbito das análises e estudos sobre o Estado, expostos por
Pierre Clastre,nos mostra, como as sociedades primitivas tinha mecanismos
para que as ferramentas de controle do Estado moderno não existissem dentro
dessas sociedades,pois para esses primitivos,quando um certo grupo decidem
nomear um representante para as tomadas de decisões de todo um grupo gera
os desequilíbrios e desigualdade entre os seres sócias pois,nestas sociedades
segundo Pierre Clastre,não há orgão separado do poder porque o poder não
está separado da sociedade,pois para os primitivos Estado Toma atitudes que
limitam a liberdade dos indivíduos.
O Estado governa,segundo as leis de seus princípios, à razão do
Estado e uma racionalidade pois esta instituição está ligada ao capitalismo
conseguindo exercer seu poder através de ações de vários autores que
representam o Estado com intuito de maximizar e minimizar as riquezas da
nação e das relações dos grupos sociais,onde se organizam fazendo
intermédio para circulação de de informações,marcadoras,e pessoas facilitando
a globalização e manutenção dos Estados.desse modo mantendo seus
interesses
Em âmbito global.
Além disso, as instituições servem para o Estado usar seu
poder.A autora Iná Elias de Castro realizar uma crítica, em que diz,que os
Estados só se relacionam por questão de interesses,de certa forma, podemos
seguir essa linha de pensamento e analisar que está em jogo os interesses na
questões políticas e econômicas principalmente,pois o Estado utiliza de seu
poder para conquistar aquilo que irá gerar riquezas e bens para o
funcionamento e manutenção do interesses da máquina pública.mesmo diante
dessa linha de pensamento o Estado não é dono de toda a sociedade privada
Além do mais,diante dessas informações citadas acima sobre o
Estado e suas relações de poder com sociedade e seus interesses, temos que
ressaltar que isso foi possível graças ao rompimento de um modo de governar
na ideologia e moldes do período da Revolução Francesa,no rompimento de
um Estado absolutista, surgindo o Estado de contrato exercícidos de forma
superficial pelo sociedade, essa relação,de decisões dos indivíduos e um
marco da modernidade onde a sociedade em definir as normas e leis em
conjunto mesmo com ferramentas burocráticas,
O Iluminismo,foi uma corrente de pesamento filosófica que ajudou
a moldar o Estado moderno, no sentido de racioanalidade que se propagou-se
em vários territórios nacionais, com o surgimento da igualdade e contratos
entre nações que legitimavam a existência de outras nações através desses
contratos reforçando a soberania e a o reconhecimento de outros Estados
dentro dessas relações gerando uma relação de interesses de produção e bens
em escala global onde os estados estão inter-ligados.
Muito além, de todos esses contextos e linha de pensamentos
citados acima, e necessário uma organização social,econômica e política para
administrar e governar todas as questões geradas pela “Máquina” Estado. E
nesse pensamento que Michel Fulcout relaciona na governamentalidade,onde
há uma nescesidade de macanismo para tratar de toda uma nação, tratando
desde às questões sociais e até as financeiras,gerando e criando agentes que
que estudem as dinâmicas e os fluxos do território nação gerando informações
para o Estado,permitindo a instituição Estado um órgão específico do pode.
O Território ,outro objeto de estudos complexos da geografia,pois
está dotado de grandes transformações,relações sociais,interesses
econômicos e conflitos de cunho religioso e civil. Segundo Claude Raffestin,o
território,e resultado de uma ação de um ator sintagmático,esse ator
territorializar esse território,através de fluxos e circuitos.Nesse sentido, o
território vai além de dessas questões de fluxos relações sociais,ou seja,. o
território levanta questões relacionados a sua funcionalidade, cultura e poder.
A funcionalidade de um território e uma uma questão analisada
por pelo geógrafo Rogério Haesbaert, no que tange especialmente pelo seu
papel enquanto recuso natural muito utilizada como instrumento de poder e até
mesmo moeda de troca,pois revela suas relações com os recursos desse
território que engloba o uso de suas riquezas como as matérias primas,onde
muitas,instituições capitalista usam esses territórios com um
Instrumentos de geração de riquezas,além disso cada território tem sua
determinada importância tanto para o Estado nacional como também para
outras nações de acordo com os modelos e organizações dos grupos sociais.
Em termos cultural,o território tem uma grande e valiosa
representatividade para determinados grupos sociais,principalmente os
primitivos que detém esse espaço como herança de sentimento família, e
também com um espaço em que não podem viver separadamente por
questões de cultua,pois, veem esse território com parte de sim como um
membro de um corpo, são esses sentimentos que levam o território a engloba a
cultura de um grupo para um maior entendimento das relações dentro de um
território.que vai além de um sentimento simbólico de apropriação.
Alem disso,podemos analisar o território com um espaço definido
por apartir de relações de poder,pois ha nesse objeto uma relação onde o
homem governa o homem,e nesse sentido, onde começa os conflitos de
interesses, onde nesses conflitos de interesses ocorrem o uso da violência
como forma extrema do poder.esses conflitos, são possível porque o território e
um objeto de multiplicidades de poderes neles incorporados através de
múltiplos atores e indivíduos em vários escalas de poder dentro da produção
territorial.
Alem do mais,dentro do espaço territorial,todo os atores e
indivíduos têm suas diferenciações funcional comandadas pelos princípios
hierárquicos que impõem seu poder para designar várias ordens e manipulam
os fluxos uma relação de poder de baixo pra cima alcançando seus interesses
dentro das dinâmicas da produção do espaço territorial,além disso,na questão
territorial,os processos sociais,faz o poder emergir de relações de interesses e
conflitos nos territórios,pois, em todas às relações sociais entre os atores que
produzem o espaço territorial há o surgimento do poder do maior até o menor
grau dentro da escala hierárquicas,até mesmo na relações mais simples da
produção espacial há a existência do poder, na questão territórial produzindo
dessa forma,variadas significações e interpretações da realidade,mais,e
importante ressaltar que o poder não está em todos o lugares e em tudo que
vemos é vivemos.Por tanto,é de grande importância o estudos e análises do
objeto território pois engloba questões ambientais,sociais,econômicas e
políticas de uma determinada Nação, muito além disso,envolve o Estado e as
relações de poder dentro desse território envolvendo os grupos sociais,onde
esses grupos, geram nesse território uma identidade sócio-cultural,pois,este
objeto de estudos,e gerador de raízes culturais e identidade dos grupos sociais
de grande importância para a evolução humana.

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