Este documento discute vários tipos de controle social, incluindo o ridículo, a difamação, as normas sociais, o sistema político, a família e os amigos. Argumenta que esses fatores exercem pressão sobre as pessoas e as forçam a se comportar de certas maneiras para evitar a rejeição ou punição.
Este documento discute vários tipos de controle social, incluindo o ridículo, a difamação, as normas sociais, o sistema político, a família e os amigos. Argumenta que esses fatores exercem pressão sobre as pessoas e as forçam a se comportar de certas maneiras para evitar a rejeição ou punição.
Este documento discute vários tipos de controle social, incluindo o ridículo, a difamação, as normas sociais, o sistema político, a família e os amigos. Argumenta que esses fatores exercem pressão sobre as pessoas e as forçam a se comportar de certas maneiras para evitar a rejeição ou punição.
Um dos instrumentos mais fortes de controle social em todas as espécies são o
“ridículo” e a difamação. O “ridículo é muito utilizado para o controle das crianças,
principalmente porque elas crescem com medo de ser alvo de zombaria, e não somente as crianças, mas a maioria das pessoas tem medo de ser exposta ao ridículo em alguma situação na vida social. Em pequenas sociedades, a difamação e as fofocas agem como um grande controle social, além disso nestes lugares ocorre o “disse-me disse” que comunica um sobre a vida do outro. Por isso, esses dois instrumentos podem ser manipulados na medida que caem nas mãos de pessoas astutas que tem acesso as linhas de transmissão. As punições mais impactantes em uma comunidade humana seriam levar seus membros a desonra e a humilhação, sendo essa medida adotada por grupos que são contra a violência, o que não faz sentido algum, já que uma rejeição é tão ruim quanto uma violência. Afirmações fraudulentas também podem ser um controle social, como por exemplo, inventar ter algo que te proteja de alguma situação naquele momento, basta apenas transformar este controle em algo “real”, ou seja, algo convincente. Pensando que estejamos no centro (ponto de maior pressão) tudo aquilo que nos circunda pode ser considerado um tipo de controle social. O sistema político, por exemplo, é um controle em que somos obrigados a viver e cumprir ordens, como cobranças de impostos e leis que devem ser seguidas, caso contrário, nos levará a prisão. Outrossim, mais um tipo de controle que nos circunda é o da moralidade, os dos costumes e das convenções. Exemplificando, sem a moral pode haver a perda do emprego, a excentricidade leva a perda de possibilidades e o anticonvencionalismo a rejeição de grupos que consideram aquilo boas práticas. Outros círculos de controle são as organizações profissionais e os sindicatos, em que se devem seguir regras e requisitos de acordo com os seus empregadores. Portanto, todo papel ocupacional, ou seja, os empregos na sociedade, precisam seguir uma certa conduta inviolável, sendo crucial para manter sua carreira profissional. Esse tipo de controle é extremamente importante, tendo em vista que o emprego é que determina a maior parte da sua vida, por exemplo, seu ciclo de amizade, o local de moradia, linguagem, gosto, etc. Mais um grupo de controle bastante considerável, seria o círculo da família e dos amigos. Onde se situa os maiores laços sociais e também emocionais de uma pessoa, por isso que uma desaprovação neste círculo mais íntimo leva a um efeito psicológico muito mais grave do que em qualquer outro. O seu chefe te repreender e considerar você uma pessoa incapaz terá um efeito negativo, mas alguém da sua família ou dos seus amigos concordar com o seu chefe e afirmar o mesmo que ele, com certeza terá um peso muito maior. As pessoas escolhem quem a cercam, por exemplo, seu esposo, seus amigos, de acordo com atos de autodefinição. Portanto essas pessoas mais intimas de seu vínculo são aquelas que sustentam a sua auto-imagem. Peter L. Berger (2001, p. 90) afirma que: “arriscar a desintegração dos relacionamentos com essas pessoas equivale a arriscar perder-se a si mesmo de maneira inapelável.” Contudo, se situar no meio deste circulo de controles sociais é o mesmo que estar sobre forças repressoras e coercitivas e é por isso que as pessoas sempre fazem de tudo para agradar a todos e não serem rejeitadas. A estratificação social é uma área de análise socióloga que diz a respeito basicamente sobre um sistema de hierarquia que toda sociedade possui, sendo algumas camadas mais superiores e outras por sua vez mais inferiores. Os critérios de estratificação são bem variados de acordo com cada sociedade. Exemplificando, o sistema de castas dos indígenas, é muito diferente do sistema de uma sociedade ocidental moderna. Peter L. Berger (2001, p. 91) afirma que: “[...] as três principais recompensas da posição social – poder, privilégio e prestígio – com frequência não se sobrepõem, antes existindo lado a lado em sistemas de estratificação distintos.”