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Cecília João
Tereza Alberto
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Cecília João
Tereza Alberto
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2.1. Dualismo............................................................................................................................ 4
3. Conclusão ............................................................................................................................. 9
1. Introdução
1.1. Objectivos
Conceituar o Dualismo;
Identificar as características do dualismo; e
Identificar e Descrever os tipos de dualismo no discurso do género.
1.2. Metodologia
2.1. Dualismo
Segundo Bunnin & Yu, (2004) dizem que o dualismo é um conceito religioso e
filosófico que admite a coexistência de dois princípios necessários, de duas posições ou de
duas realidades contrárias entre si, como o espírito e matéria, o corpo e a alma, o bem e o
mal, e que estejam um e outro em eterno conflito.
Para Abbagnano, (2007) diz que, o dualismo é uma visão filosófica que afirma que
a realidade é constituída por duas partes que não podem ser reduzidas uma à outra. O ponto
crucial do dualismo demonstra-se da seguinte maneira: caso compreenda-se ser necessária
a justificação do universo como algo compreensível, essas duas partes devem ser
reconciliadas. O dualismo é um dos elementos fundamentais da metafísica.
Esta associação de atributos às categorias de pertença tem como base três tipos de
dualidades que podem sobrepor-se ou não (consoante a cultura num determinado espaço e
tempo) associadas ao modelo de pessoa masculina e ao modelo de pessoa feminina, sendo
que qualquer um dos tipos está fundamentado numa valoração assimétrica dos géneros.
relacionado com a cultura, e de que esta aproximação da mulher à natureza nada mais é do
que uma componente simbólica do patriarcado.
peso específico às necessidades do filho (Giddens, 1995). Porém, no séc XIX a separação
entre casa e local de trabalho, imposta pelo novo sistema de produção provocou o declínio
do poder patriarcal dentro de casa - cresce o controlo das mulheres sobre os filhos, através
da organização da casa e da sua responsabilidade pela educação dos filhos, que é cada vez
mais valorizada à medida que as famílias se tornam mais pequenas.
Deste modo, a sociedade industrial levou a que o pai passasse a trabalhar fora de
casa e a mãe em casa. Esta nova organização do trabalho cria, de facto, uma real separação
dos sexos e dos papéis, principalmente na classe média, classe esta que cria as
representações da hegemonia masculina e que as globaliza através da educação e das
políticas do Estado.
Ao longo do século XIX, vão-se sedimentando os papéis dos dois sexos: ele, como
ganha-pão, e ela, como dona-de-casa e mãe. Consolidando assim a imagem masculina
associada ao espaço público e a feminina ao espaço privado.
A quebra, protagonizada pelas mulheres, com a noção de natural (biologia) deu-se quando
decidiram actuar fora da esfera doméstica, com a educação sexual, a legalização do aborto
e o aparecimento dos métodos contraceptivos. Todos estes factores foram condenados
como propiciadores da evasão feminina à sua verdadeira essência.
racist and sexist ideologies sanction certain hierarchical social arrangements on the basis of
biology, the biology is usually false." (Connell, 1995, p. 57)
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3. Conclusão
4. Referências Bibliográficas
Bunnin, N. & Yu, J. (2004). The Blackwell Dictionary of Western Philosophy. Oxford:
Blackwell Publishing.
Mcllvenny, P. (ed). 2002. Talking gender and sexuality Amsterdam: John Benjamins.