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Desafios 11.

o ano
- Biologia e Geologia (Vol. 1)

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Tendo presente a necessidade de manter a obra atual, científica e pedagogicamente, os autores agradecem, antecipadamente, todos os comentários e sugestões que os Professores considerem
essenciais. Para tal, disponibilizamos um e-mail que permite o contacto direto com os autores: biodesafios@googlemail.com
Pretendemos fomentar o contacto com as escolas, de forma a enriquecer o projeto e contribuir na delineação de estratégias que visam melhorar o ensino da Biologia e Geologia.

No Guia do Professor encontra a apresentação genérica do Programa de Biologia e Geologia, bem como as finalidades gerais presentes no programa oficial.
PROGRAMA
Guia do Professor

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SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir da situação-problema: ”Como explicar a grande diversidade de seres vivos na natureza?”, dever-se-ão promover atividades de discussão que permitam ao aluno revisitar e enriquecer
o conceito de célula estudado no ano anterior, compreendendo que apesar das diferenças existentes entre os seres vivos há uma unidade celular e molecular.
• PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO
Guia do Professor
• PLANIFICAÇÃO A CURTO PRAZO
Guia do Professor

TRANSPARÊNCIA N.° 1 – INTRODUÇÃO


Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

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SUGESTÃO METODOLÓGICA
Estão previstos 10 blocos de aulas para lecionar esta temática.

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APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

EM ANOS ANTERIORES…
No 9.o ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, no tema VIVER MELHOR NA TERRA, os alunos abordam as noções básicas de hereditariedade.
No 10.o ano de escolaridade, na disciplina de Biologia e Geologia, no Módulo Inicial da Biologia, é estudada a célula e os seus constituintes básicos, com destaque para a unidade dos organismos
a nível celular e molecular.
APROFUNDANDO…
Os livros científicos de referência da Biologia optam por referir o conceito de invólucro nuclear em detrimento de membrana nuclear, em função da sua organização e estrutura particular. No 10.o ano
de escolaridade optamos pelo termo invólucro nuclear. No entanto, no 11.o ano, usamos, por vezes, o termo membrana nuclear visto que corresponde a uma palavra-chave.

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APROFUNDANDO…
Os termos organelo e organito são similares, tendo os autores, de acordo com o programa, usado preferencialmente o termo organito.
Embora o termo impacto seja usual na comunicação social como sinónimo de consequência, o termo mais correto é impacte, devendo o termo impacto apenas ser usado como sinónimo de choque
mecânico.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Realizar a atividade de pesquisa sobre o DNA deverá motivar os alunos para toda a temática a abordar nesta unidade programática. Os trabalhos de pesquisa poderão ser apresentados e discutidos
na turma.
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SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir da situação-problema: ”Como explicar a grande diversidade de seres vivos na natureza?” complementada com a questão: “Onde é armazenada, e como é
transmitida a informação genética à descendência?”, poder-se-á promover a discussão do tema e detetar conceções, por vezes alternativas, que os alunos possuem.

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COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Interpretar procedimentos laboratoriais e experimentais relacionados com o estudo da síntese proteica e o ciclo celular.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir da figura 3 poderão ser colocadas as seguintes questões: “Como é que a partir de uma única célula se origina um novo organismo?” “Como é que células com tamanhos idênticos originam
seres vivos muito diferentes em tamanho e características?”
APROFUNDANDO…
A cápsula polissacarídica das bactérias S protege-as do sistema imunitário dos ratinhos.

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COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Interpretar procedimentos laboratoriais e experimentais relacionados com o estudo da síntese proteica e o ciclo celular.

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COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Interpretar procedimentos laboratoriais e experimentais relacionados com o estudo da síntese proteica e o ciclo celular.
RESOLVENDO…
1. Testar qual é o constituinte viral – DNA ou proteína – responsável pela transmissão da informação genética.
2. Os radioisótopos permitem marcar um dado material e seguir o seu trajeto no decorrer da experiência. Neste caso foram marcados com isótopos diferentes as proteínas e o DNA dos vírus.
3. Hershey e Chase fizeram duas experiências combinando vírus, contendo isótopos radioativos (A – usaram 35S, que entra na constituição das proteínas; B – usaram 32P, que entra na constituição do
DNA) com bactérias. Deixaram que os vírus entrassem nas bactérias e se multiplicassem. De seguida centrifugaram a mistura de modo a separar os vírus das bactérias (mas sem que as bactérias
se rompessem). Deixaram sedimentar e obtiveram duas frações: a menos densa (sobrenadante), correspondendo aos vírus, e a mais densa às bactérias.
4. Quando se marcou o vírus com 35S (A), o isótopo foi detetado na camada menos densa, correspondente aos vírus. Pelo contrário, quando foi usado o 32P (B), este foi detetado na camada mais
densa, correspondente às bactérias. Após constatarem que o DNA dos vírus tinha entrado para as bactérias, ao contrário das proteínas, Hershey e Chase concluíram que a molécula de DNA era
responsável pelo armazenamento da informação genética, essencial para permitir a multiplicação viral no interior das bactérias.
5. Sendo o DNA dos vírus o material que entrou nas bactérias, usou-as para a sua multiplicação, originando vírus idênticos aos iniciais, poder-se-á concluir que o DNA é a molécula responsável pela
transmissão da informação genética e não as proteínas, como se supunha.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer as características estruturais que diferenciam o DNA do RNA.
APROFUNDANDO…
A/T e C/G não é exatamente igual a 1 por razões experimentais.

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SUGESTÃO METODOLÓGICA
Poderá ser solicitado aos alunos que, com materiais diversos (ex.: arame, esferovite, plasticina, etc.), construam o modelo estrutural de DNA.
RESOLVENDO…
1. O DNA é constituído por duas cadeias polinucleotídicas, que se enrolam, formando uma dupla hélice.
2. Ao longo de cada cadeia os nucleótidos estão ligados por ligações covalentes, do tipo fosfodiéster, que se estabelecem entre o grupo fosfato de um nucleótido e a desoxirribose do nucleótido
seguinte. As duas cadeias que constituem o DNA estão unidas através de pontes de hidrogénio que se estabelecem entre as bases azotadas A-T e C-G.
3. Como a adenina se liga sempre à timina e a citosina à guanina as quantidades de adenina são iguais à de timina e as de citosina à de guanina.
4. A molécula de DNA é formada por duas cadeias complementares, dado que a união entre as cadeias é efetuada sempre entre as bases complementares , e são antiparalelas porque se desenvolvem
em sentidos opostos, uma de 3´para 5´e a outra de 5´ para 3´.
5. Os trabalhos de Watson e Crick permitiram a compreensão estrutural e funcional da molécula de DNA.
Página 19 (cont.)
TRANSPARÊNCIA N.° 2 – ÁCIDOS NUCLEICOS E REPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA DO DNA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender a importância da replicação do DNA para a manutenção da informação genética.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender a importância da replicação do DNA para a manutenção da informação genética.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
RESOLVENDO…
1. O uso de diferentes isótopos (14N e 15N), que conferem diferentes densidades às moléculas de DNA que os contêm, permite seguir as suas taxas de incorporação ao longo da experiência.
2. O DNA da geração parental apresenta uma densidade elevada, o da primeira geração uma densidade intermédia e o da segunda geração apresentava uma densidade ainda mais reduzida.
3. Modelo de replicação semiconservativa, uma vez que cada molécula de DNA formada contém uma cadeia da molécula que lhe deu origem (pesada) e uma cadeia nova formada por complemen-
taridade (leve).
4. O facto de as moléculas de DNA filhas serem idênticas à molécula original significa que têm o mesmo material genético, pelo que o podem transmitir à descendência, assegurando, deste modo,
as características hereditárias ao longo das gerações.
5. As previsões de Watson e Crick foram comprovadas experientalmente por Meselson e Stahl.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender a importância da replicação do DNA para a manutenção da informação genética.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
Interpretar procedimentos laboratoriais e experimentais relacionados com o estudo da síntese proteica e o ciclo celular.
TRANSPARÊNCIA N.° 2 – ÁCIDOS NUCLEICOS E REPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA DO DNA
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SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para complementar a realização desta atividade laboratorial poderão ser consultados os seguintes sites:
http://biotecnologia-na-escola.up.pt/extraccao.htm e  http://www.dbio.uevora.pt/LBM/ Foco/Extraccao/Extraccao_DNA.html
A construção do V de Gowin possibilitará uma visão integradora das dimensões conceptual e metodológica desenvolvidas na construção dos conceitos abordados.
O V de Gowin poderá ser substituído por um poster, devendo, para tal, solicitar aos alunos que tirem fotografias enquanto realizam a atividade, as quais servirão para o ilustrar.
RESOLVENDO…
1. Sal – contribui com iões positivos que neutralizam a carga negativa do DNA, estabilizando-o; detergente – promove a rutura das membranas nucleares que são constituídas por lípidos, possibili-
tando que as proteínas e o DNA fiquem dispersos na solução; álcool etílico – cria um meio apolar menos denso do que a água, no qual o DNA não se dissolve e pode ser observado; liquidificador –
promove a rutura mecânica das paredes e membranas celulares, fazendo com que o DNA e as proteínas se misturem na solução.
2. Os alunos conseguem observar filamentos de cor branca que correspondem a proteínas e DNA, embora a estrutura molecular não seja observável a olho nu.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender a importância da replicação do DNA para a manutenção da informação genética.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Discutir a necessidade constante de renovação de alguns dos constituintes celulares (ex.: proteínas).
Página 24 (cont.)
APROFUNDANDO…
Certos organismos (ex.: vírus) conseguem sintetizar moléculas de DNA a partir de RNA, com o auxílio de enzimas especializadas nestes mecanismos – transcriptases
reversas.
Estes vírus são, por isso, designados de retrovírus.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer as características estruturais que diferenciam o DNA do RNA.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
APROFUNDANDO…
A desoxirribose deriva da ribose, havendo substituição do grupo hidroxilo (OH) no carbono 2 por hidrogénio, resultando na perda de um átomo de oxigénio.
TRANSPARÊNCIA N.° 2 – ÁCIDOS NUCLEICOS E REPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA DO DNA
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COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
RESOLVENDO…
1. Os nucleótidos são as unidades básicas a partir das quais se forma o RNA, por complementaridade a partir do DNA.
2. A replicação do DNA.
3. Nos organismos eucariontes a síntese de RNA ocorre no núcleo da célula.
4. O RNA sofre processamento, ou seja, partes do pré-RNA são removidas, antes do mRNA migrar para o citoplasma.
5. O RNA mensageiro vai ser o responsável por levar a informação genética do DNA que existe no núcleo até ao citoplasma; o RNA ribossomal entra na constituição dos ribossomas e o RNA de
transferência transporta os aminoácidos até aos ribossomas onde são sintetizadas as proteínas.
6. Na síntese proteica produzem-se proteínas que são responsáveis pelas nossas características (fenótipo) e desempenham diversas funções no organismo (ex.: enzimática, transporte de gases, etc.).
7. A partir de uma única molécula de mRNA podem ser produzidas várias proteínas iguais.
8. A informação genética contida no mRNA está em código e necessita de ser decifrada para “linguagem de proteínas”, daí a denominação tradução.

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COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
APROFUNDANDO…
A RNA polimerase sintetiza o RNA no sentido 5’–3’, lendo a cadeia molde de DNA no sentido complementar e antiparalelo 3’–5’. Contudo, é frequente representar-se a sequência da cadeia de DNA
no sentido 5’–3’.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Interpretar procedimentos laboratoriais e experimentais relacionados com o estudo da síntese proteica e o ciclo celular.
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
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RESOLVENDO…
1. mRNA Poli U – 3 aminoácidos de fenilalanina, mRNA Poli A – 3 aminoácidos de lisina, mRNA Poli C – 3 aminoácidos de prolina.
2. Porque o extrato bacteriano continha todos os componentes necessários à síntese proteica, exceto mRNA, e a sua adição vai permitir iniciar a síntese proteica.
3. A cada sequência de 3 nucleótidos de mRNA corresponde um aminoácido específico.
4. Permitiu decifrar parte do código genético, ou seja, saber para uma determinada sequência de mRNA constituída por 3 nucleótidos, qual o aminoácido específico
que lhe corresponde.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
APROFUNDANDO…
O facto de o código genético ser universal significa que um gene humano possui a mesma linguagem que um gene bacteriano, pelo que a maquinaria proteica de transcrição e de tradução de uma
bactéria pode utilizar genes humanos da mesma forma que utiliza os seus próprios genes. A produção de substâncias como a insulina, através da técnica do DNA recombinante, é uma das possíveis
aplicações biotecnológicas.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
APROFUNDANDO…
Regiões da subunidade maior do ribossoma:
• A – Aminoacil;
• B – Peptidil;
• E – Exit.
TRANSPARÊNCIA N.° 3 – SÍNTESE PROTEICA
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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
RESOLVENDO…
1. Depois de um tRNA se ligar ao local P, liga-se um outro tRNA especificamente ao codão seguinte e no local A. A proximidade dos dois aminoácidos permite o estabelecimento de uma ligação
peptídica entre o grupo carboxilo do aminoácido do local P e o grupo amina do aminoácido chegado ao local A. Forma-se um péptido com dois aminoácidos, que vai sendo sintetizado sucessiva-
mente ao longo de ciclos que permitem a adição sucessiva de aminoácidos em função da informação contida na sequência de mRNA.
2. O codão é traduzido, no ribossoma, por complementaridade com um anticodão que transporta um aminoácido específico.
Página 32 (cont.)
RESOLVENDO…
3. O complexo ribossómico desloca-se ao longo da cadeia de mRNA no sentido 5’ – 3’. Assim, o tRNA ligado ao péptido passa do local A para o P. Isto permite que
um novo tRNA se ligue especificamente ao local A livre. Novamente, ocorre o estabelecimento de uma ligação peptídica com transferência da cadeia peptídica
em formação para o local A. Este fenómeno ocorre em ciclos sucessivos até que toda a molécula de mRNA tenha sido lida e traduzida para uma cadeia peptídica
em formação.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Reconhecer a síntese proteica como um mecanismo importante para a manutenção da vida e da estrutura celular.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar como a expressão da informação contida no DNA se relaciona com o processo da síntese proteica.
Analisar e interpretar dados de natureza diversa relativos aos mecanismos de replicação, tradução e transcrição.
TRANSPARÊNCIA N.° 3 – SÍNTESE PROTEICA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

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SUGESTÃO METODOLÓGICA
Enfatizar as vantagens da simultaneidade da transcrição e tradução nos organismos procariontes e produção coincidente de um grande número de proteínas a partir de uma molécula de mRNA.

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RESOLVENDO…
1. 1 – transcrição; 2 – tradução.
2. Em B houve uma mutação na cadeia de DNA que em vez de ter um codogene com a sequência CTT tem um com a sequência CAT, pelo que o mRNA apresentava a sequência GUA que codificou
o aminoácido valina em vez do ácido glutâmico.
3. Trata-se de uma mutação génica porque houve alteração na sequência de nucleótidos de um gene.
4. Um número ou uma sequência diferente de aminoácidos pode levar à síntese de uma proteína estrutural e funcionalmente diferente que poderá alterar o fenótipo e o metabolismo do organismo.
5. Os tratamentos visam atenuar a redução da eficiência do transporte de gases, aumentando o teor de O2 no sangue. Em situações extremas, pode implicar transfusões de sangue, para repor
o nível de hemácias normais.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Poderá ser solicitado aos alunos que para realizarem esta atividade consultem o código genético (pág. 29).

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SUGESTÃO METODOLÓGICA
Realizar uma atividade de pesquisa sobre as mutações génicas e os impactes sociais das mesmas.
DOC. ”ALBINISMO”
Caderno de Atividades

DOC. ”FENILCETONÚRIA, UMA DOENÇA PROVOCADA POR UMA ALTERAÇÃO GÉNICA”


Caderno de Atividades

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SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de uma forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos.
TRANSPARÊNCIA N.° 2 – ÁCIDOS NUCLEICOS E REPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA DO DNA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

FICHA DE AVALIAÇÃO
Manual Interativo – Versão do Professor
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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender a mitose como um processo de divisão celular que assegura a manutenção das características hereditárias.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Poderão ser colocadas questões orientadoras, como motivação para a temática em estudo e criar no aluno a necessidade de encontrar respostas.
Exemplos de questões:
– Como é que as células se dividem?
– C omo está organizado o material genético?
EVITAR…
A descrição dos processos de “empacotamento” de DNA no cromossoma.

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RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A compreensão global dos acontecimentos importantes para a célula, nomeadamente, o encurtamento de cromossomas, a divisão do centrómero, a separação de cromatídios, a formação de dois
núcleos e a divisão do citoplasma.
EVITAR…
A classificação dos cromossomas com base na localização do centrómero.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer a sequência de acontecimentos que caracterizam o ciclo celular.
RESOLVENDO…
1. A etapa G2.
2. Crescimento das células.
3. No final da fase S a célula tem o dobro do DNA relativamente ao final da fase G1.
4. Replicação semiconservativa do DNA.
5. Durante a interfase há replicação e síntese de biomoléculas para que a célula se possa dividir e originar duas células-filhas idênticas à célula-mãe.
6. O material genético, após ter sido replicado durante a interfase, vai ser dividido de igual forma por dois núcleos-filhos durante a mitose.
7. 1 – Fase G1 – não há alteração da quantidade de material genético; 2 – Período S – há duplicação (replicação) do material genético; 3 – Fase G2 – a célula mantém o dobro do material genético
relativamente ao início da interfase; 4 e 5 – mitose, uma vez que há divisão do material genético por dois núcleos-filhos, ficando cada um com a mesma quantidade de DNA do núcleo da célula-
-mãe.
8. A quantidade de DNA das células-filhas é igual à da célula-mãe.

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COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender a mitose como um processo de divisão celular que assegura a manutenção das características hereditárias.
Conhecer a sequência de acontecimentos que caracterizam o ciclo celular.
TRANSPARÊNCIA N.° 4 – CICLO CELULAR – MITOSE
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

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COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender a mitose como um processo de divisão celular que assegura a manutenção das características hereditárias.
Conhecer a sequência de acontecimentos que caracterizam o ciclo celular.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A compreensão global dos acontecimentos importantes para a célula, nomeadamente, o encurtamento de cromossomas, a divisão do centrómero, a separação de cromatídios, a formação de dois
núcleos e a divisão do citoplasma.
RESOLVENDO…
1. Em células animais, uma vez que as células não apresentam parede celular.
2. A mitose é constituída pelas seguintes etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
3. Início da migração dos centríolos para os polos da célula, início da formação do fuso mitótico e início da condensação dos cromossomas.
Página 43 (cont.)
RESOLVENDO…
4. O alinhamento da zona equatorial vai permitir que ocorra uma divisão precisa do material genético, de forma a que os cromatídios de um mesmo cromossoma
sejam divididos entre as duas células-filhas.
5. Há rutura do centrómero e migração de um cromatídio de cada cromossoma para cada um dos polos da célula.
6. Os cromatídios já estão nos polos da célula, o fuso mitótico desintegra-se e a membrana plasmática começa a contrair-se na zona equatorial.
7. A mitose é uma das fases do ciclo celular durante a qual apenas ocorre a divisão nuclear. A replicação do DNA e a biossíntese ocorrem na interfase e a divisão
citoplasmática ocorre na citocinese.

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COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Conceber, executar e interpretar procedimentos laboratoriais simples, de cultura biológica e técnicas microscópicas, conducentes ao estudo da mitose.
Interpretar, esquematizar e/ou descrever imagens da mitose em células animais e vegetais, identificando elementos celulares e reconstituindo a sua sequencialidade.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Recomenda-se que os alunos tomem parte ativa nas diversas etapas de decisão e execução, pelo que deverão participar na identificação de tecidos onde, supostamente, ocorrem mitoses, na avaliação
de dificuldades inerentes à sua obtenção e cultura, bem como na pesquisa bibliográfica que lhes permitirá selecionar protocolos e apoiar a interpretação das imagens microscópicas que venham
a ser obtidas.
A escola deverá dispor de preparações definitivas nas quais se observem estádios de mitose em células animais e vegetais. Se dispuser de um sistema de projeção adequado, recomenda-se a discussão
alargada à turma das imagens microscópicas observadas.
A construção do V de Gowin possibilitará uma visão integradora das dimensões conceptual e metodológica desenvolvidas na construção dos conceitos abordados. Poderá ser substituído por um
relatório ou por um poster. Caso o professor considere mais adequado um poster pode solicitar aos alunos que tirem fotografias enquanto realizam a atividade, que servirão para o ilustrar.
RESOLVENDO…
1. Nos ápices (meristemas).
2. No mesmo tecido podemos observar vários estádios da mitose, pelo que podemos concluir que a mitose é um processo contínuo.
3. Ao contrário das células animais, nas vegetais não há contração citoplasmática na zona equatorial, mas é possível ver a formação de uma placa intermédia que originará a parede celular.

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TRANSPARÊNCIA N.° 4 – CICLO CELULAR – MITOSE
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COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender a mitose como um processo de divisão celular que assegura a manutenção das características hereditárias.
Conhecer a sequência de acontecimentos que caracterizam o ciclo celular.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A compreensão global dos acontecimentos importantes para a célula, nomeadamente, o encurtamento de cromossomas, a divisão do centrómero, a separação de cromatídios, a formação de dois
núcleos e a divisão do citoplasma.
RESOLVENDO…
1. Nas células animais a citocinese ocorre por estrangulamento do citoplasma na região equatorial da célula, enquanto que na célula vegetal ocorre por formação de uma parede celular equatorial
que individualiza as novas células. Esta parede resulta da formação de uma placa por deposição de material que é libertado pelas vesículas que derivam do complexo de Golgi.
2. As diferenças devem-se ao facto de a parede celular vegetal impedir o estrangulamento citoplasmático.
3. As vesículas derivadas do complexo de Golgi concentram-se na região equatorial, contendo todos os constituintes para formar uma nova parede celular, bem como as membranas das vesículas
que originarão a nova membrana plasmática.
4. Mesmo com a ausência dos centríolos nas células vegetais, nestas ocorre a mitose, pelo que estas células não necessitam destas estruturas. Possuem regiões organizadoras de microtúbulos.

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COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Refletir e desenvolver atitudes críticas, conducentes a tomadas de decisão fundamentadas, sobre situações ambientais causadas pelo Homem que podem interferir no ciclo celular e conduzir
a conjunturas indesejáveis como, por exemplo, o aparecimento de doenças.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Formular e avaliar hipóteses relacionadas com a influência de fatores ambientais sobre o ciclo celular.
RESOLVENDO...
1. Regulam a divisão da célula.
2. Se a célula para na fase G1, ela não se vai dividir e pode ficar definitivamente indivisa. Caso pare em G2 – a célula já tem DNA replicado mas como não se divide não o transmite às células-filhas.
3. G0 corresponde a uma fase em que as células poderão ficar por tempo variável, durante o qual não prosseguem o ciclo celular.
4. Os alunos deverão referir que a exposição a determinados fatores (ex.: radiações) poderão interferir no ciclo celular e ter impactes na saúde dos indivíduos.
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COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Refletir e desenvolver atitudes críticas, conducentes a tomadas de decisão fundamentadas, sobre situações ambientais causadas pelo Homem que podem interferir
no ciclo celular e conduzir a conjunturas indesejáveis como, por exemplo, o aparecimento de doenças.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Formular e avaliar hipóteses relacionadas com a influência de fatores ambientais sobre o ciclo celular.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida numa forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos.
TRANSPARÊNCIA N.° 4 – CICLO CELULAR – MITOSE
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MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

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EM ANOS ANTERIORES…
A temática noções básicas de hereditariedade foi abordada no final do 3.o Ciclo, na disciplina de Ciências Naturais, aquando do estudo do tema VIVER MELHOR NA TERRA.
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

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SUGESTÃO METODOLÓGICA
Sugerimos a análise de informação recente sobre a clonagem, utilizando-se, para o efeito, recursos da Internet e da imprensa. Como ponto de partida poderá ser solicitado aos alunos que elaborem
um trabalho a partir da atividade de pesquisa.
A realização desta atividade de pesquisa e posterior discussão em aula permitirá ao docente detetar as conceções que os alunos têm sobre clone e clonagem.

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COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Avaliar o papel da mitose nos processos de crescimento, renovação e reparação de tecidos e órgãos em seres multicelulares.
Explicar que o crescimento de seres multicelulares implica processos de diferenciação celular.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender que as diferenças estruturais e funcionais que existem entre as células de um indivíduo resultam de processos de diferenciação.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Avaliar o papel da mitose nos processos de crescimento, renovação e reparação de tecidos e órgãos em seres multicelulares.
Explicar que o crescimento de seres multicelulares implica processos de diferenciação celular.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Sugerimos que os alunos façam uma pesquisa na Internet sobre a aplicação das células estaminais, devendo ser explorada a vertente da clonagem terapêutica.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender que as diferenças estruturais e funcionais que existem entre as células de um indivíduo resultam de processos de diferenciação.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Avaliar o papel da mitose nos processos de crescimento, renovação e reparação de tecidos e órgãos em seres multicelulares.
TRANSPARÊNCIA N.° 5 – DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor
Página 54 (cont.)
RESOLVENDO…
1. Verificar a possibilidade de obter um organismo a partir de uma célula diferenciada de um órgão de uma planta madura.
2. Foram retiradas células da raiz de uma cenoura adulta, que foi cultivada num meio que continha nutrientes e hormonas específicas. As células dividiram-se e
originaram um embrião que foi colocado num tubo de ensaio contendo um meio de cultivo. Posteriormente a plântula foi transferida para o solo onde completou
o seu processo de crescimento.
3. Os nutrientes servirão de alimento às células em divisão e crescimento, as hormonas irão promover a diferenciação dos tecidos da planta.
4. A partir de uma célula diferenciada de um órgão de uma planta madura foi possível obter uma nova planta.
5. As células usadas nesta experiência, apesar de serem diferenciadas, revelaram potencialidades para formarem todos os tecidos da planta, pelo que podem ser designadas de totipotentes, ou seja,
as células diferenciadas reverteram a diferenciação e readquiriram totipotência (desdiferenciaram-se).
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O docente poderá revisitar o conceito de hormona, bem como relembrar a importância das hormonas no crescimento e diferenciação de tecidos, matérias lecionadas no 10.o ano na Unidade 4
“Regulação nos seres vivos”.

Página 55
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que as diferenças estruturais e funcionais que existem entre as células de um indivíduo resultam de processos de diferenciação.
Perceber a necessidade que uma célula tem em originar outros tipos de células especializadas é, em geral, tanto maior quanto menor for a sua diferenciação.
DOC. ”CÉLULAS, EMBRIÕES E CLONAGEM”
Caderno de Atividades

COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Avaliar o papel da mitose nos processos de crescimento, renovação e reparação de tecidos e órgãos em seres multicelulares.
Explicar que o crescimento de seres multicelulares implica processos de diferenciação celular.
APROFUNDANDO…
Experiências idênticas às de Briggs e T. King têm sido executadas em macacos Rhesus, nos quais uma célula de embrião, num estádio de desenvolvimento precoce, é fundida com um óvulo anucleado,
resultando uma célula que atua como zigoto, formando um embrião que poderá ser implantado numa mãe adotiva e completar o seu desenvolvimento.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O docente deverá diagnosticar as noções que os alunos têm sobre os termos clone e clonagem. Nesta unidade é importante clarificar o significado desses conceitos no que respeita à obtenção de
tecidos, estabelecendo relações com os mecanismos de crescimento e diferenciação celular estudados. As questões que relacionam clone e clonagem com a reprodução serão abordadas na próxima
unidade.

Página 56
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Perceber a necessidade que uma célula tem em originar outros tipos de células especializadas e que, em geral, esta capacidade é tanto maior quanto menor for a sua diferenciação.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Avaliar o papel da mitose nos processos de crescimento, renovação e reparação de tecidos e órgãos em seres multicelulares.
Explicar que o crescimento de seres multicelulares implica processos de diferenciação celular.
RESOLVENDO…
1. Obter um organismo a partir de um ovo resultante da fusão nuclear de uma célula da glândula mamária de uma ovelha com um óvulo de outra ovelha.
2. Neste caso foi retirado o núcleo do óvulo e introduzido o núcleo da célula da glândula mamária.
3. Para que não ocorresse replicação do DNA antes da fusão nuclear, mantendo a quantidade de DNA da célula.
4. À ovelha dadora da célula da glândula mamária, uma vez que é esta que vai contribuir com o núcleo que contém informação genética.
5. Dolly é geneticamente igual à progenitora dadora da célula da glândula mamária, pelo que pode ser designada por clone. No entanto, tendo em conta a origem do material genético das mito-
côndrias, a Dolly poderá não ser considerada um verdadeiro clone.
6. Os alunos deverão referir que esta experiência permitiu equacionar a possibilidade da clonagem humana, recorrendo às mesmas técnicas, o que levanta questões éticas que devem ser discutidas.
APROFUNDANDO…
As análises ao DNA da Dolly confirmaram que era geneticamente igual à ovelha dadora da célula da glândula mamária. Contudo, o DNA mitocondrial era diferente. Tal poderá ser explicado pela
replicação do DNA mitocondrial nas mitocôndrias herdadas da célula do óvulo.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Abordar sucintamente a existência de DNA mitocondrial (10.o ano).
Página 57
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Entender a diferenciação celular como um processo que envolve regulação da transcrição e tradução dos genes.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Explicar que o crescimento de seres multicelulares implica processos de diferenciação celular.
Discutir a possibilidade de os processos de diferenciação celular poderem ser afetados por agentes ambientais (ex.: raios-X, drogas e infeções virais).
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Desenvolver atitudes, cientificamente sustentadas, sobre situações ambientais causadas pelo Homem que podem interferir no processo de diferenciação celular.
EVITAR…
Descrever os processos de regulação génica envolvidos na diferenciação celular.
TRANSPARÊNCIA N.° 6 – AS CÉLULAS EMBRIONÁRIAS PODEM TER DIFERENTES POTENCIALIDADES
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

DOC. “CICLO CELULAR E TUMORES, QUE RELAÇÃO?”


Guia do Professor

Página 58
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.

Página 59
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.
FICHA DE AVALIAÇÃO
Manual Interativo – Versão do Professor

MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 60
RESOLVENDO…
1.1. O aluno tem que assinalar um nucleótido formado por um grupo fosfato, um açúcar e uma base.
1.2. A molécula de DNA é formada por duas cadeias polinucleotídicas complementares e antiparalelas, enroladas sob a forma de uma dupla hélice.
1.3. a. – F; b. – V; c. – F; d. – F; e. – V; f. – V; g. – F.
1.4. a. – o DNA é constituído por nucleótidos.
c. – a s duas cadeias de DNA estão unidas por pontes de hidrogénio que se estabelecem entre as bases complementares.
d. – a s cadeias de DNA são complementares e antiparalelas.
g. – a guanina é a base complementar da citosina.
2. A – 5; B – 2; C – 8; D – 1; E – 4.

Página 61
RESOLVENDO…
3. d.
4.1. Síntese proteica.
4.2. D – C – B – F – A – E.
4.3. Fase D – formação do pré-mRNA por complementaridade a partir do DNA. Fase F – aos codões do mRNA ligam-se por complementaridade os anticodões do tRNA. Estes transportam os ami-
noácidos específicos para que ocorra, ao nível do ribossoma, a tradução.
4.4. c.
5. B – F – A – E – C – G – D – H.
Página 62
RESOLVENDO…
6.1. A – Telófase; B – Anáfase; C – Metáfase; D – Metáfase; E – Interfase; F – Prófase.
6.2. E – F – D – C – B – A.
6.3. Prófase – nas células animais os centríolos começam a movimentar-se no sentido dos polos da célula, com início da formação do fuso mitótico. A cromatina
sofre compactação e enrolamento, tornando os cromossomas mais curtos e densos. Cada cromossoma é formado por dois cromatídios unidos pelo centrómero.
No final da prófase o nucléolo desaparece, o invólucro nuclear desintegra-se e os cromatídios ligam-se ao fuso acromático.
6.4. Trata-se de uma célula animal uma vez que a citocinese ocorre por constrição do citoplasma e existem centríolos.
7. Em células vegetais, a citocinese ocorre por fusão de vesículas provenientes do complexo de Golgi. No plano equatorial da célula, devido à mutação no gene codificador da proteína, a citocinese
não se processa normalmente. Não sendo comprometida a mitose, algumas células passam a apresentar mais do que um núcleo.
8. A mitose é um processo de divisão nuclear através do qual se formam dois núcleos-filhos geneticamente iguais ao núcleo progenitor, pelo que é assegurada a transmissão das características
hereditárias ao longo das gerações.

Página 63
RESOLVENDO…
9. a. – V; b. – F; c. – F; d. – V; e. – F; f. – V; g. – F; h. – V.
9.1. b. – q uanto menor o grau de diferenciação de uma célula, maior é a potencialidade para originar outros tipos de células especializadas.
c. – n o Homem, a regeneração dos tecidos ocorre durante toda a vida.
e. – a s células estaminais podem-se diferenciar em qualquer tipo de célula apenas do seu tecido.
g. – n a clonagem produzem-se organismos geneticamente iguais ao do progenitor.
10.1. Clonagem.
10.2. Efetua-se uma fusão nuclear entre um óvulo ao qual foi retirado o núcleo e o núcleo de uma célula madura. Desta fusão resulta uma célula que se comporta como um ovo e que por divisões
sucessivas originará um embrião.
10.3. a.
10.4. O núcleo da célula contém a informação genética. Uma vez que o núcleo usado na obtenção do embrião pertencia à célula intestinal, o embrião será geneticamente idêntico ao progenitor dador
da célula intestinal.
11. A diferenciação celular pode ser afetada por agentes ambientais (ex.: raios-X, drogas e infeções virais) que podem ser potenciados pelo Homem, que assim interfere nesse mesmo processo.

Página 66
SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir da situação-problema: “Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular?”, dever-se-ão promover atividades de discussão que permitam ao aluno expressar as suas
conceções sobre o assunto.
• PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO
Guia do Professor
• PLANIFICAÇÃO A CURTO PRAZO
Guia do Professor

Página 67
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Estão previstos 13 blocos de aulas para lecionar esta temática.

Página 68
TRANSPARÊNCIA N.° 7 – INTRODUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EM ANOS ANTERIORES…
No 9.º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, no tema VIVER MELHOR NA TERRA, os alunos abordam as noções básicas de hereditariedade.
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 69
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão realizar esta atividade de pesquisa sobre as estratégias reprodutoras, o que, possivelmente, os motivará para toda a temática a abordar nesta unidade programática.
Os trabalhos de pesquisa poderão ser apresentados e discutidos na turma.
Página 70
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar estratégias reprodutoras.
Conhecer as semelhanças e as diferenças entre os vários casos de reprodução assexuada.
Compreender que a reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa, relativamente a processos de reprodução assexuada em diferentes tipos de organismos.
Relacionar a mitose com os processos de reprodução assexuada.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
RESOLVENDO…
1. Reprodução assexuada, porque apenas há intervenção de um progenitor e os descendentes são iguais ao progenitor.
2. A – divisão do organismo progenitor em dois organismos-filhos geneticamente iguais entre si e ao progenitor.
3. Os descendentes formam-se a partir de óvulos não fecundados, enquanto que nas restantes estratégias reprodutoras não há formação de óvulos.
4. Em C há a divisão do organismo progenitor em dois fragmentos e independentemente da sua constituição interna, cada um dos fragmentos consegue regenerar todos os tecidos e órgãos em falta,
de modo a constituir um organismo, enquanto que em D o progenitor emite de uma gema (ou gomo), contendo material genético, que cresce até atingir o tamanho característico da espécie.
5. Na reprodução assexuada através de divisões mitóticas e citocineses sucessivas há a formação de novos indivíduos geneticamente iguais aos progenitores, motivo pelo qual são denominados clones.

Página 71
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar estratégias reprodutoras.
Conhecer as semelhanças e as diferenças entre os vários casos de reprodução assexuada.
Compreender que a reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
As semelhanças e as diferenças entre os vários casos de reprodução assexuada.
TRANSPARÊNCIA N.° 8 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

APROFUNDANDO…
A fragmentação pode ter causas antrópicas, como no caso das estrelas-do-mar que o homem fragmentou pensando que assim provocaria o declínio da espécie.
EVITAR…
A descrição exaustiva de um elevado número de exemplos de reprodução assexuada.

Página 72
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar estratégias reprodutoras.
Compreender que a reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Relacionar a mitose com os processos de reprodução assexuada.
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa, relativamente a processos de reprodução assexuada em diferentes tipos de organismos.
Planificar e executar atividades laboratoriais e experimentais.
APROFUNDANDO…
Durante a atividade laboratorial ocorre a gemulação de leveduras, que consomem energia (glicose presente no meio).
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Poderá ser solicitado aos alunos que planifiquem e executem atividades laboratoriais e experimentais onde observem processos de reprodução assexuada (ex.: observação de bolores do pão).
Poderá ser solicitado aos alunos que efetuem uma pesquisa sobre as técnicas naturais e artificiais de multiplicação vegetativa.
Visitar uma estação agrícola ou laboratório onde se utilizem/desenvolvam técnicas de propagação vegetativa, confrontando essas práticas com as utilizadas pela agricultura tradicional.

Página 73
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Relacionar a mitose com os processos de reprodução assexuada.
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa, relativamente a processos de reprodução assexuada em diferentes tipos de organismos.
Página 73 (cont.)
APROFUNDANDO…
Muitos organismos multicelulares formam esporos durante o seu ciclo de vida. Através da meiose, plantas e algas produzem esporos haploides que são diferentes
dos gâmetas. Estes esporos crescem originando indivíduos multicelulares, sem que ocorra fecundação. Estes indivíduos podem originar gâmetas por um processo
de mitose. A produção de esporos, nestes casos, é considerada uma forma assexuada de reprodução, embora resultante de um processo de meiose. Contudo,
a esporulação (resultante da meiose) e a fecundação são imprescindíveis para completar o ciclo de reprodução sexuada de algumas plantas (ex.: fetos). A esporu-
lação nos fungos e em algumas algas corresponde a um processo de reprodução assexuada, em que os esporos são formados por mitose (os mitosporos), que por
germinação originam novos indivíduos.
TRANSPARÊNCIA N.° 8 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 74
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar estratégias reprodutoras.
Compreender que a reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa, relativamente a processos de reprodução assexuada em diferentes tipos de organismos.
Avaliar as implicações da reprodução assexuada ao nível da variabilidade e sobrevivência das populações.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Desenvolver atitudes críticas e fundamentadas acerca da exploração dos processos de reprodução assexuada dos seres vivos com fins económicos.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Poderá ser solicitado aos alunos que efetuem uma pesquisa sobre o uso das técnicas de multiplicação vegetativa na agricultura, floricultura e silvicultura.
RESOLVENDO…
1. Obter um elevado número de descendentes, selecionar a descendência e aumentar a rentabilidade económica.
2. Estacaria – são retirados de um indivíduo porções de caule e/ou ramos que são enterrados no solo, onde vão enraizar e originar uma nova planta. Mergulhia – encurvar um ramo, de modo a
enterrar parte no solo. Este, passado algum tempo, ganhará raízes, após o que pode ser cortada a ligação com a planta.
3. Selecionaria enxertia, pois só esta permite continuar a ter a espécie de videira pretendida e modificar a parte inferior, substituindo-a por uma espécie resistente. Na alporquia, o resultado final
é um descendente igual ao progenitor.
4. A capacidade das células em reverter a diferenciação readquirindo totipotência permite o crescimento e a regeneração de células e tecidos.
5. As técnicas de multiplicação vegetativa são usadas na agricultura para melhorar a qualidade e quantidade da produção vegetal.

Página 75
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar estratégias reprodutoras.
Compreender que a reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa, relativamente a processos de reprodução assexuada em diferentes tipos de organismos.
Avaliar as implicações da reprodução assexuada ao nível da variabilidade e sobrevivência das populações.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Desenvolver atitudes críticas e fundamentadas acerca da exploração dos processos de reprodução assexuada dos seres vivos com fins económicos.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Organizar dados, em pequenos grupos de alunos, de modo a enumerar, caracterizar e comparar algumas formas de reprodução assexuada, bem como conhecer e analisar criticamente a exploração
que o homem faz de alguns desses processos com fins económicos.
RESOLVENDO…
1. Micropropagação, porque é necessária apenas uma pequena parte da planta-mãe como explante, para além de que em todos os procedimentos estão envolvidas pequenas porções de material
biológico, obtendo-se, no final, plântulas.
2. A obtenção, em laboratório, de um grande número de clones, de uma forma muito rápida e controlada pelo Homem.
3. A ciência e a tecnologia têm permitido ao homem introduzir novas técnicas de multiplicação vegetativa, através das quais consegue produzir maior quantidade de descendentes, bem como
selecioná-los, situações que podem causar impactes económicos e sociais.
4. Com a reprodução assexuada produzem-se clones. A variabilidade dentro da espécie é muito reduzida, o que poderá pôr em risco as populações no caso de alterações ambientais.

Página 76
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar estratégias reprodutoras.
Compreender que a reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
Página 76 (cont.)
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Relacionar a mitose com os processos de reprodução assexuada.
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa, relativamente a processos de reprodução assexuada em diferentes tipos de organismos.
Planificar e executar atividades laboratoriais e experimentais.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Planificar e executar atividades laboratoriais de natureza experimental que permitam pôr em prática procedimentos de propagação vegetativa. Recomenda-se a valorização de processos de mani-
pulação e controlo de variáveis simples, como temperatura, humidade, etc., bem como a discussão da importância das réplicas nos trabalhos experimentais. A utilização de sensores pode ser uma
mais-valia na monitorização das variáveis em estudo.
Os procedimentos de 1 a 6 poderão ser feitos numa aula, ficando os meios no frigorífico a 4 °C até à aula seguinte, em que se realizará o restante procedimento laboratorial.
A solução de Knop poderá ser substituída por meio MS.
RESOLVENDO…
2. Todas as plantas que se obtêm por micropropagação vegetativa são geneticamente iguais ao progenitor a partir do qual foram originadas, logo são clones.

Página 77
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que a reprodução assexuada origina organismos geneticamente iguais aos progenitores.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Avaliar as implicações da reprodução assexuada ao nível da variabilidade e sobrevivência das populações.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Desenvolver atitudes críticas e fundamentadas acerca da exploração dos processos de reprodução assexuada dos seres vivos com fins económicos.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
As potencialidades e limitações biológicas dos processos de reprodução assexuada.
APROFUNDANDO…
Os seres que se reproduzem assexuadamente podem apresentar diferenças em relação aos progenitores devido à ocorrência de mutações.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos.
MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 78
TRANSPARÊNCIA N.° 7 – INTRODUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EM ANOS ANTERIORES…
No 9.º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, os alunos abordam as noções básicas de hereditariedade, no tema VIVER MELHOR NA TERRA.
APROFUNDANDO…
Algumas espécies são capazes de se reproduzir assexuadamente se as condições ambientais não forem propícias, em ocasiões em que haja um desequilíbrio da razão sexual (número de machos em
relação ao total de fêmeas) ou quando fêmeas migram para locais onde não existam machos disponíveis. A partenogénese ocorre naturalmente em muitas espécies, incluindo plantas, invertebrados
e alguns vertebrados como peixes, anfíbios, répteis e, raramente, aves.
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 79
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão realizar esta atividade de pesquisa sobre as vantagens e desvantagens da reprodução sexuada, o que, possivelmente, os motivará para toda a temática a abordar nesta unidade
programática.
Os trabalhos de pesquisa poderão ser apresentados e discutidos na turma.
APROFUNDANDO…
A razão da opção da reprodução sexuada é o aumento da variabilidade genética associado à formação de gâmetas por meiose. A presença de populações geneticamente heterogéneas é um fator
chave para a sobrevivência a longo prazo das espécies no nosso planeta. Quanto mais cópias diferentes dos seus genes uma espécie possuir, mais apta estará para enfrentar mudanças ambientais
e novas pressões seletivas, evitando, por mais tempo, a sua extinção.
Página 80
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Rever o conceito de cromossoma aprendido na unidade anterior.
Relembrar que os organismos resultantes da reprodução assexuada são clones dos progenitores, pelo que ao longo das gerações o número de cromossomas
é constante.

Página 81
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar os gametângios como locais onde ocorre a produção de gâmetas.
Compreender o hermafroditismo como uma condição que não implica a autofecundação.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Prever em que tecidos de um ser vivo se poderão observar imagens da meiose.
RESOLVENDO…
1. Células haploides – gâmetas (espermatozoide e óvulo). Células diploides – todas as restantes com exceção dos gâmetas.
2. Formação de células haploides – meiose; reposição da diploidia – fecundação.
3. A meiose pode ser observada nos testículos e nos ovários.
4. Na meiose produzem-se quatro células-filhas a partir da célula progenitora.
5. A meiose reduz para metade o número de cromossomas da espécie e na fecundação repõe-se a diploidia, pelo que são fenómenos que no seu conjunto vão permitir a manutenção do número de
cromossomas característico da espécie.
6. Apenas sofrem meiose as células que vão originar os gâmetas.
7. Os erros podem originar a formação de gâmetas com um número ou composição cromossómica errada e que, caso participem na fecundação, podem formar um indivíduo com anomalias cromos-
sómicas.

Página 82
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar os gametângios como locais onde ocorre a produção de gâmetas.
APROFUNDANDO…
Na realidade, os ovários na espécie humana libertam os oócitos II, que apenas concluem a divisão II da meiose caso sejam fecundados por um espermatozoide, originando nesse momento o óvulo
(com 23 cromossomas). Após a entrada do espermatozoide e a finalização da divisão (nas Trompas de Falópio), o núcleo do óvulo e do espermatozoide fundem-se, originando o ovo (zigoto) formado
por 23 pares de cromossomas (2n = 46 cromossomas).
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A diversidade de gónadas/gametângios como locais onde ocorre produção de gâmetas.
EVITAR…
A utilização de um elevado número de termos científicos para nomear gónadas e/ou gametângios nos exemplos estudados.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
As estruturas especializadas na produção de gâmetas serão estudadas com maior profundidade no próximo capítulo, aquando do estudo dos ciclos de vida, pelo que neste capítulo devem ser
referidas apenas como exemplo.
“AS ANGIOSPÉRMICAS NA CONQUISTA DO MEIO TERRESTRE”
Guia do Professor

Página 83
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar os gametângios como locais onde ocorre a produção de gâmetas.
Compreender o hermafroditismo como uma condição que não implica a autofecundação.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Recolher e organizar dados de natureza diversa, relativamente às estratégias de reprodução utilizadas por seres hermafroditas.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
As divisões reducional e equacional da meiose e sua importância biológica.
APROFUNDANDO…
Algumas das plantas que se autofecundam não dependem de nenhum fator de dispersão do pólen, pois este pode ser produzido nas anteras e transferido por gravidade para os arquegónios adja-
centes.
Página 84
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer os fenómenos que ocorrem em cada uma das etapas da meiose.
Compreender as divisões reducional e equacional da meiose.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Interpretar, esquematizar e legendar imagens relativas aos principais acontecimentos da meiose.
Discutir de que modo a meiose e a fecundação contribuem para a variabilidade.
RESOLVENDO…
1. Para que ocorra a replicação do material genético, síntese de compostos e produção de mais organitos celulares.
2. As células assinaladas por 1, 2 e 3 são diploides tendo 46 cromossomas, enquanto que as células 4 e 5 são haploides apresentando 23 cromossomas.
3. Divisão I – reducional; Divisão II – equacional. Divisão reducional porque o número de cromossomas é reduzido para metade. Divisões equacionais porque o número de cromossomas não sofre
alteração. Contudo, as células-filhas passam a ter apenas um cromatídio por cromossoma.
4. Na interfase a quantidade de DNA passa de 2Q para 4Q; na divisão I da meiose retoma-se os 2Q, que diminuem para Q ao fim da divisão II da meiose.
5. Não é necessário que ocorra uma interfase, pois cada cromossoma já é constituído por dois cromatídios, pelo que não vai ocorrer replicação do material genético.
6. Nos tecidos onde se formam os gâmetas, ou seja, nos testículos e nos ovários.
7. Permite reduzir para metade o número de cromossomas de modo a que, quando ocorra fecundação, seja restabelecido o número de cromossomas típico da espécie.
8. Na meiose, por cada célula-mãe, formam-se quatro células-filhas com metade dos cromossomas da célula-mãe, enquanto que na mitose se formam duas células-filhas com o mesmo número de
cromossomas da célula-mãe. Na meiose ocorrem duas divisões, enquanto que na mitose corresponde apenas a uma divisão, idêntica à divisão II da meiose. Na meiose ocorre recombinação do
material genético devido ao crossing-over, enquanto que na mitose o conteúdo genético mantém-se inalterado ao longo das gerações.
9. Os gâmetas formados são geneticamente diferentes entre si porque ocorre disjunção aleatória e crossing-over (durante a gametogénese), que são fatores que introduzem variabilidade genética.

Página 85
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer os fenómenos que ocorrem em cada uma das etapas da meiose.
Compreender as divisões reducional e equacional da meiose.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Interpretar, esquematizar e legendar imagens relativas aos principais acontecimentos da meiose.
Prever em que tecidos de um ser vivo se poderão observar imagens da meiose.
Interpretar, esquematizar e legendar imagens relativas aos principais acontecimentos de meiose.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Os alunos poderão observar imagens da meiose obtidas ao microscópio ótico, em fotografias, transparências ou vídeo e, sempre que possível, em preparações definitivas (anteras, testículos de
mamíferos).
O relatório a apresentar relativo à atividade laboratorial deverá ser, preferencialmente, sob a forma de um V de Gowin.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
As divisões reducional e equacional da meiose e sua importância biológica.

Página 86
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer os fenómenos que ocorrem em cada uma das etapas da meiose.
Compreender as divisões reducional e equacional da meiose.
TRANSPARÊNCIA N.° 9 – MEIOSE
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EVITAR…
O estudo de todos os acontecimentos nucleares da prófase I e sua nomeação.

Página 87
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer os fenómenos que ocorrem em cada uma das etapas da meiose.
Compreender as divisões reducional e equacional da meiose.
TRANSPARÊNCIA N.° 9 – MEIOSE
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EVITAR…
O estudo de todos os acontecimentos nucleares da prófase I e sua nomeação.
Página 88
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar os acontecimentos da meiose que contribuem para a variabilidade dos seres vivos.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Discutir de que modo a meiose e a fecundação contribuem para a variabilidade.
RESOLVENDO…
1. Meiose.
2. Na situação A não ocorreu separação dos cromossomas homólogos durante a divisão I da meiose, enquanto que na situação B não ocorreu a separação dos cromatídios numa das células durante
a divisão II da meiose.
3. Em ambos os casos houve a formação de gâmetas cujo material genético é diferente do habitual (n cromossomas).
4. Nos casos em que a célula formada tem n + 1 surge um indivíduo com um cromossoma a mais no seu cariótipo. Nos casos n – 1, o indivíduo resultante terá um cromossoma a menos. Caso a célula
formada tenha n cromossomas, da fecundação resultará um novo zigoto com um número normal de cromossomas.
DOC. “TRISSOMIAS: MUTAÇÕES CROMOSSÓMICAS – ERROS NA MEIOSE”
Caderno de Atividades

Página 89
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar os acontecimentos da meiose que contribuem para a variabilidade dos seres vivos.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Discutir de que modo a meiose e a fecundação contribuem para a variabilidade.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
Os acontecimentos da meiose que contribuem para a variabilidade dos seres vivos.

Página 90
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Discutir de que modo a meiose e a fecundação contribuem para a variabilidade.
Recolher e organizar dados de natureza diversa, relativamente às estratégias de reprodução utilizadas por seres hermafroditas.
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender o hermafroditismo como uma condição que não implica a autofecundação.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Como complemento ao lecionado em aula, os alunos poderão recolher e organizar dados relativos às estratégias de reprodução usadas pelos seres hermafroditas.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
O hermafroditismo como condição que não implica a autofecundação.

Página 91
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar os acontecimentos da meiose que contribuem para a variabilidade dos seres vivos.
Conhecer os aspetos que distinguem a meiose da mitose.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Discutir de que modo a meiose e a fecundação contribuem para a variabilidade.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
Os aspetos que distinguem mitose e meiose.

Página 92
RESOLVENDO…
1. Devido a condições ambientais desfavoráveis e à falta de indivíduos de sexo diferente para acasalarem.
2. Vantagens – maior variabilidade genética e por consequência melhor adaptação a ambientes em mudança. Desvantagens – energeticamente mais dispendiosa, necessidade de encontrar
indivíduo de sexo diferente.
3. Nos organismos que se reproduzem sexuadamente a variabilidade genética é maior, pelo que a probabilidade de sobreviverem a alterações ambientais é superior à dos seres que se reproduzem
sexuadamente.
4. O ambiente pode ditar as regras no caso dos indivíduos que se podem reproduzir assexuadamente ou sexuadamente, pois os fatores ambientais podem fazer com que seja impossível ao
organismo encontrar outro indivíduo da sua espécie para acasalar.
Página 93
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Apreciar criticamente as implicações éticas e morais que envolvem a utilização de processos científico-tecnológicos na manipulação da reprodução humana e/ou
de outros seres vivos.
RESOLVENDO…
1. Através da ciência e da tecnologia o Homem tem desenvolvido técnicas que lhe permitem manipular a reprodução humana e a de outros seres vivos.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos.
FICHA DE AVALIAÇÃO
Manual Interativo – Versão do Professor

MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 94
TRANSPARÊNCIA N.° 7 – INTRODUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EM ANOS ANTERIORES…
No 9.º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, no tema VIVER MELHOR NA TERRA, os alunos abordam a morfofisiologia do sistema reprodutor humano.
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 95
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão realizar esta atividade de pesquisa e posteriormente apresentar e discutir os resultados obtidos na turma.

Página 96
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que o conceito de ciclo de vida é aplicável a qualquer tipo de organismo.
Compreender o papel dos esporos e dos gâmetas enquanto células reprodutoras.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Relembrar os conceitos de célula haploide e diploide.
A partir da questão: “Que variabilidade e unidade existe nos ciclos de vida dos diferentes organismos?” promover um pequeno debate para a deteção de conceções que os alunos têm sobre o assunto.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
O conceito de ciclo de vida aplicável a qualquer tipo de organismo.

Página 97
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Poder-se-ão realizar atividades de trabalho cooperativo, em pequenos grupos de alunos, para análise, interpretação, comparação e sistematização sobre ciclos de vida.
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que o conceito de ciclo de vida é aplicável a qualquer tipo de organismo.
Identificar a alternância de fases nucleares pela localização da meiose e da fecundação num ciclo de vida.
Compreender o papel dos esporos e dos gâmetas enquanto células reprodutoras.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Aplicar conceitos básicos para interpretar os diferentes tipos de ciclos de vida.
Localizar e identificar os processos de reprodução presentes num ciclo de vida, prevendo a existência ou não da alternância de fases nucleares.
RESOLVENDO…
1. I – meiose; II – fecundação.
2. A – meiose pós-zigótica; B – meiose pré-espórica; C – meiose pré-gamética.
Página 97 (cont.)
RESOLVENDO…
3. A – todas as estruturas são haploides com exceção do zigoto; B – os esporos, gametófito e gâmetas são haploides, enquanto o zigoto, o organismo adulto e o
esporângio são diploides; C – todas as estruturas são diploides, excepto os gâmetas.
4. A – a fase haploide é a mais desenvolvida; a fase diploide resume-se ao zigoto; B – há alternância de fases nucleares, encontrando-se ambas desenvolvidas,
existindo várias estruturas haploides e diploides; C – a fase diploide domina todo o ciclo, estando a fase haploide resumida aos gâmetas.
5. A – haplonte – todas as estruturas são haplontes, exceto o zigoto; B – haplodiplonte – existência de várias estruturas haploides e diploides; C – diplonte – todas
as estruturas são diploides, com exceção dos gâmetas.
6. Apesar da grande diversidade que evidenciam (células com função reprodutora, desenvolvimento das fases nucleares, local de meiose), há uma unidade em todos os ciclos de vida, uma vez que
a meiose e a fecundação ocorrem em todos os ciclos.

Página 98
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que o conceito de ciclo de vida é aplicável a qualquer tipo de organismo.
Identificar a alternância de fases nucleares pela localização da meiose e da fecundação num ciclo de vida.
Compreender o papel dos gâmetas enquanto células reprodutoras.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Aplicar conceitos básicos para interpretar os diferentes tipos de ciclos de vida.
Localizar e identificar processos de reprodução presentes num ciclo de vida, prevendo a existência ou não da alternância de fases nucleares.
TRANSPARÊNCIA N.° 11 – CICLO DE VIDA – ESPIROGIRA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EVITAR…
O estudo de mais do que três ciclos de vida.
A utilização de um elevado número de termos específicos para descrever as estruturas biológicas dos ciclos selecionados.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Poderá ser sugerido aos alunos que construam um diagrama simples que traduza o ciclo de vida da espirogira.

Página 99
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que o conceito de ciclo de vida é aplicável a qualquer tipo de organismo.
Identificar a alternância de fases nucleares pela localização da meiose e da fecundação num ciclo de vida.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Aplicar conceitos básicos para interpretar os diferentes tipos de ciclos de vida.
Localizar e identificar os processos de reprodução presentes num ciclo de vida, prevendo a existência ou não da alternância de fases nucleares.

Página 100
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que o conceito de ciclo de vida é aplicável a qualquer tipo de organismo.
Identificar a alternância de fases nucleares pela localização da meiose e da fecundação num ciclo de vida.
Compreender o papel dos esporos e dos gâmetas enquanto células reprodutoras.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Aplicar conceitos básicos para interpretar os diferentes tipos de ciclos de vida.
Localizar e identificar os processos de reprodução presentes num ciclo de vida, prevendo a existência ou não da alternância de fases nucleares.
TRANSPARÊNCIA N.° 12 – CICLO DE VIDA – POLIPÓDIO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

RESOLVENDO…
1. Meiose pré-espórica.
2. Esporos.
3. Haploides – esporos, protalo, gametângios e gâmetas. Diploides – ovo, embrião, esporófito, polipódio e os esporângios.
4. Os gâmetas formam-se nos gametângios (arquegónio e anterídio) e os esporos nos esporângios.
5. Os esporos e os gâmetas são células reprodutoras.
6. O protalo vai ser o local onde se vão localizar os gametângios que produzirão os gâmetas.
7. Idêntico ao da figura 10.
8. Neste ciclo de vida a fase haploide e a fase diploide, ambas representadas por diversas estruturas, alternam entre si.
Página 101
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que o conceito de ciclo de vida é aplicável a qualquer tipo de organismo.
Identificar a alternância de fases nucleares pela localização da meiose e da fecundação num ciclo de vida.
Compreender o papel dos esporos e dos gâmetas enquanto células reprodutoras.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Aplicar conceitos básicos para interpretar os diferentes tipos de ciclos de vida.
Localizar e identificar os processos de reprodução presentes num ciclo de vida, prevendo a existência ou não da alternância de fases nucleares.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A identificação da alternância de fases nucleares pela localização de meiose e da fecundação num ciclo de vida.
Os esporos e os gâmetas como células reprodutoras.
DOC. “DIVERSIDADE E ESTRATÉGIAS REPRODUTIVAS NAS PLANTAS – CICLO DE VIDA DE UM MUSGO”
Caderno de Atividades

Página 102
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar a alternância de fases nucleares pela localização da meiose e da fecundação num ciclo de vida.
Compreender o papel dos esporos enquanto células reprodutoras.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Aplicar conceitos básicos para interpretar os diferentes tipos de ciclos de vida.
Localizar e identificar os processos de reprodução presentes num ciclo de vida, prevendo a existência ou não da alternância de fases nucleares.
TRANSPARÊNCIA N.° 10 – CICLO DE VIDA – HUMANO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

RESOLVENDO…
1. Meiose pré-gamética, porque ocorre antes da formação dos gâmetas.
2. A diplófase domina quase todo o ciclo estando a haplófase restrita aos gâmetas.
3. Porque todas as estruturas do seu ciclo de vida são diploides, exceto os gâmetas.
4. Idêntico ao da figura 12.
5. Como no ciclo de vida do cão, os gâmetas são as únicas células reprodutoras não se formando esporos, não há geração esporófita e, como tal, não há alternância de gerações.
EVITAR…
O estudo de mais do que três ciclos de vida.
A utilização de um elevado número de termos específicos para descrever as estruturas biológicas dos ciclos selecionados.

Página 103
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Identificar a alternância de fases nucleares pela localização da meiose e da fecundação num ciclo de vida.
Compreender o papel dos esporos enquanto células reprodutoras.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Aplicar conceitos básicos para interpretar os diferentes tipos de ciclos de vida.
Localizar e identificar os processos de reprodução presentes num ciclo de vida, prevendo a existência ou não da alternância de fases nucleares.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Consciencializar de que as intervenções humanas em qualquer uma das fases de um ciclo de vida de um organismo podem interferir na conservação/evolução da espécie.
RESOLVENDO…
1. A temperatura das águas onde estão os ovos determina o sexo dos crocodilos. Assim, se a temperatura for de cerca de 31 °C formam-se machos, se a temperatura for variável formam-se fêmeas.
2. Pode haver populações onde não se formem indivíduos do sexo masculino, o que será vital na reprodução sexual da população.
3. Evitar ações que contribuam para o aquecimento global (ex.: queima excessiva de combustíveis fósseis), potenciar a utilização de formas de energia renovável e reduzir a poluição térmica das
águas.
4. Neste caso, o aquecimento das águas, resultante de atividade humana, poderá levar ao declínio da população de crocodilos, devido à ausência de machos.

Página 104
RESOLVENDO…
1. A construção de barragens impede os salmões de chegar ao local de desova, interrompendo o seu ciclo de vida.
2. Diminuição do número de exemplares da espécie ou a extinção local das populações de salmão.
Página 104 (cont.)
RESOLVENDO…
3. Através da construção de estruturas nas barragens que permitam a passagem dos peixes migradores. Os alunos poderão explorar o site:
http://www.naturlink.pt
4. O Homem pode interferir no ciclo de vida dos organismos através da pesca, da ingestão de ovas e de animais muito jovens, por exemplo.
APROFUNDANDO…
No dimensionamento das PPP devem ser consideradas as condições hidrodinâmicas – sobretudo a velocidade da água e o regime de escoamento – à entrada e no interior do dispositivo, para além
de conhecimentos sobre a fisiologia, ecologia e comportamento no processo migratório das espécies-alvo. A generalidade dos autores considera cinco tipos principais de PPP: passagens por bacias
sucessivas, passagens ou defletores do tipo Denil, eclusas, ascensores e passagens naturalizadas.
As passagens por bacias sucessivas foram o primeiro tipo de dispositivo de transposição construído para fazer face a obstáculos naturais ou artificiais, tendo sido frequentemente utilizadas em
França durante o século XIX. Atualmente é o modelo de PPP de utilização mais comum, sendo sobretudo utilizadas para vencer desníveis pouco pronunciados, como acontece na generalidade das
mini-hídricas. O princípio geral do funcionamento consiste em dividir o desnível a vencer em várias quedas consecutivas de menor dimensão, através da construção de pequenas bacias que escoam
água entre si de montante para jusante. São vulgarmente denominadas de escada de peixes, dado que a sua configuração baseia-se em bacias escalonadas em forma de degraus, formando um canal
por onde os indivíduos se movimentam e transpõem as bacias, nadando na coluna de água ou, em algumas situações, por salto. A adequação das PPP por bacias sucessivas às espécies/famílias mais
representativas nos troços onde as estruturas são colocadas realiza-se através de modificações nos critérios de dimensionamento hidráulico.
in www.naturlink.pt

Página 105
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos.
MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 106
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.

Página 107
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.
MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

FICHA DE AVALIAÇÃO
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 108
RESOLVENDO…
1.1. A – bipartição; B – esporulação; C – gemulação; D – gemulação.
1.2. A – divisão do organismo progenitor em dois organismos-filhos geneticamente iguais entre si e ao progenitor; D – o progenitor emite de uma gema (ou gomo), contendo material genético
que cresce até atingir o tamanho característico da espécie.
1.3. Nenhuma; os descendentes são geneticamente iguais aos progenitores.
1.4. Estes organismos formam-se através de divisões mitóticas, em que se formam células-filhas iguais à célula-mãe.
2.1. A – estacaria; B e C – micropropagação vegetativa.
2.2. Obtenção de um elevado número de descendentes, num reduzido período de tempo; seleção dos progenitores.
2.3. A afirmação é falsa, uma vez que as técnicas de reprodução assexuada têm por base a mitose, pelo que as células-filhas são clones da célula-mãe, não se introduzindo variabilidade.

Página 109
RESOLVENDO…
3. 1 – B; 2 – B; 3 – C; 4 – C; 5 – A; 6 – B; 7 – B; 8 – B.
4.1. b.
4.2. S egregação de cromossomas homólogos – Meiose I; Divisão reducional – Meiose II; Segregação de um cromatídio por cromossoma – Mitose.
5. a.
Página 110
RESOLVENDO…
6.1. 1 – Mitose; 2 – Divisão I da meiose; 3 – Divisão II da meiose.
6.2. Meiose, uma vez que há redução para metade do número de cromossomas, pelo que os gâmetas são haploides.
6.3. O crossing-over em que há recombinação de genes de cromossomas de proveniência diferente; separação aleatória de cromossomas e cromatídios, que conduz
à formação de núcleos com material genético diferente do núcleo que esteve na sua origem.
6.4. Nos seres que se reproduzem se­xuadamente é a meiose, e posterior fecundação, que são responsáveis pela manutenção do número de cromossomas típicos
da espécie. O crescimento e a regeneração celular têm por base a mitose.
7.1. O processo é a meiose, uma vez que as células-filhas têm 1/2 da quantidade de DNA da célula-mãe em G1. A passagem de 2Q para Q deve-se à passagem de 2n para n.
7.2. a. – replicação do DNA; b. – divisão do material genético por dois nú­cleos durante a aná­fase I; c. – d ivisão do material genético por dois núcleos durante a anáfase II.
7.3. a. Interfase – A – D; b. Anáfase I – E; c. Anáfase II – I.

Página 111
RESOLVENDO…
7.4. a. – 46 cromossomas e 92 cromatídios; b. – 23 cromossomas e 46 cromatídios; c. – 23 cromossomas e 23 cromatídios; d. – 46 cromossomas e 46 cromatídios.
7.5. Em L houve fecundação.
8.1. Ciclo haplonte.
8.2. Todas as estruturas têm n cromossomas exceto o zigoto; a meiose é pós-zigótica; o indivíduo adulto é haplonte.
8.3. Número 3.
8.4. A espirogira.
8.5. Neste ciclo de vida há um domínio quase absoluto da fase haploide e como não há formação de esporos não existe alternância de gerações.
9.1. 1 – tubo de conjugação; 2 – zigoto; 3 – espirogira.
9.2. Meiose pós-zigótica.
9.3. Apenas na célula 2 (zigoto).
10. 
O aluno deverá efetuar um esquema idêntico à figura 11 da página 102.

Página 112
RESOLVENDO…
11.1. a.– F; b. – F; c . – V; d. – F; e. – V; f. – V; g. – F; h. – V.
11.2. D – A – E – B – C.
11.3. As atividades humanas que têm como consequência as alterações climáticas podem interferir no ciclo de vida de algumas espécies, principalmente aquando da reprodução, podendo diminuir
o número de efetivos da população. A natureza também pode interferir na conservação/evolução das espécies, por exemplo, ao nível do aumento de predadores de ovos e crias.

Página 113
RESOLVENDO…
12.1. 1 – esporo; 2 – célula-mãe dos esporos/esporângio; 3 – polipódio/esporófito; 4 – esporófito; 5 – gametófito; 6 – rizoides; 7 – anterídio; 8 – anterozoide; 9 – oosfera.
12.2. a. 1, 5, 6, 7, 8, 9;
b. 2;
c . 5.
12.3. a. O esporófito é mais diferenciado uma vez que possui raiz, caule e folhas verdadeiras. O gametófito tem a forma laminar e possui rizoides.
b. O gametófito é temporário e o esporófito é duradouro correspondendo à planta adulta.
12.4. Haplodiplonte, uma vez que a meiose é pré-espórica e há uma alternância de fases nucleares e de gerações.
12.5. O polipódio é hermafrodita, uma vez que o mesmo indivíduo produz gâmetas femininos e masculinos.
12.6. d. – meiose pré-espórica; e. – alternância de fases nucleares.

Página 116
SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir da situação-problema: “Como é que a ciência e a tecnologia têm interpretado a grande diversidade de seres vivos?”, dever-se-ão promover atividades de discussão que permitam ao aluno
expressar as suas conceções sobre o assunto.
• PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO
Guia do Professor
• PLANIFICAÇÃO A CURTO PRAZO
Guia do Professor

TRANSPARÊNCIA N.° 13 – INTRODUÇÃO


Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor
Página 117
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Estão previstos 6 blocos de aulas para lecionar esta temática.

Página 118
EM ANOS ANTERIORES…
No 7.º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, no tema TERRA NO ESPAÇO, os alunos abordam a temática da célula.
No 10.º ano, no Módulo Inicial, a constituição celular foi abordada com maior detalhe, com distinção dos principais tipos de organização celular.
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 119
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão realizar esta atividade de pesquisa sobre a diversidade de seres vivos, que pretende motivá-los para toda a temática a abordar nesta unidade programática.
Os trabalhos de pesquisa poderão ser apresentados e discutidos na turma.
A gestão dos trabalhos de pesquisa deve assegurar a análise e interpretação de dados relativos ao evolucionismo e argumentos que o sustentam, aproveitando para enfatizar os contributos da
tecnologia e de outras áreas do saber – Física, Química, Geologia, etc. – na construção do conhecimento científico.

Página 120
SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir das questões orientadoras seguintes, poderá ser provocado um brainstorming onde serão detetadas conceções que os alunos têm sobre esta temática e que poderão ser úteis no desenvolvi-
mento das seguintes questões: “Como se formou o primeiro ser vivo?”; “Em que circunstâncias surgiu a vida na Terra?”; “Como evoluíram as formas de vida?”

Página 121
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Revisitar o conceito de célula, bem como as características das células procarióticas e eucarióticas lecionadas no 10.º ano, no Módulo inicial da Biologia.
O estudo dos modelos explicativos da origem dos organismos unicelulares eucariontes e do aparecimento da multicelularidade pode ser perspetivado a partir da interpretação de imagens, incluindo
atividades de discussão, esquematização e de sistematização de informação.
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer as diferenças entre os seres procariontes e eucariontes.
Compreender a transição de procarionte para eucarionte e de unicelular para multicelular.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
As diferenças entre seres procariontes e eucariontes.
TRANSPARÊNCIA N.° 14 – PROCARIONTES E EUCARIONTES – DIFERENÇAS AO NÍVEL CELULAR
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 122
RESOLVENDO…
1. Semelhanças: a invaginação da membrana celular para explicar o aparecimento do invólucro nuclear e dos organitos membranares associados (retículo, por exemplo). As principais diferenças
centram-se ao nível da evolução dos restantes organitos (principalmente os cloroplastos e as mitocôndrias): o modelo autogénico defende a síntese de organitos no interior da célula, enquanto
o modelo endossimbiótico postula que esses organitos teriam tido origem em células procarióticas que foram englobadas por células hospedeiras.
2. O nome autogénico significa origem interna, ou seja, os diversos organitos formaram-se dentro da célula. A denominação endossimbiótica reside no facto de haver a entrada de células procarió-
ticas mais pequenas que a célula hospedeira e que estabelecem uma relação de simbiose onde ambas as partes beneficiam com essa relação.
3. O facto de esses organitos possuírem uma organização diferente do DNA nuclear constitui um argumento a favor do modelo endossimbiótico. Pois o DNA das mitocôndrias e dos cloroplastos
é estruturalmente semelhante ao dos procariontes que foram englobados e que evoluíram para estes organitos.
4. O facto de os organismos coabitarem próximos uns dos outros e estabelecerem relações de simbiose fez com que esta relação fosse vantajosa para todos eles, o que poderá ter permitido a coo-
peração cada vez mais íntima ao ponto de uns serem englobados por outros, permitindo o aparecimento dos eucariontes.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A transição de procarionte para eucarionte e de unicelularidade para multicelularidade.
TRANSPARÊNCIA N.° 15 – ORIGEM DOS EUCARIONTES – MODELO ENDOSSIMBIÓTICO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor
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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender a transição de procarionte para eucarionte e de unicelular para multicelular.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Comparar e avaliar os modelos explicativos do aparecimento dos organismos unicelulares eucariontes.
APROFUNDANDO…
O cenário previsto com o modelo endossimbiótico pode ser observado atualmente. A Paramecium bursaria, um organismo eucarionte unicelular ciliado, estabelece relações de simbiose com muitas
algas verdes unicelulares do género Chlorella. Este “pseudocloroplasto” produz açucares que são juntos aos da paramécia. Se a Chlorella for experimentalmente removida, ambos os organismos con-
tinuam a existir independentemente. Sem os parceiros fotossintéticos a paramécia fica totalmente dependente de fontes externas de alimento. Sempre que tem oportunidade, a paramécia ingere
a Chlorella, mas não a digere, restabelecendo a relação simbiótica. A Paramecium bursaria não é o único caso atual de endossimbiose. Muitos outros organismos, incluindo alguns animais multice-
lulares, estabelecem relações de simbiose com algas fotossintéticas e com cianobactérias.

Página 124
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Comparar e avaliar os modelos explicativos do aparecimento dos organismos unicelulares eucariontes.
COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS
Valorizar o conhecimento da história da ciência para compreender as perspetivas atuais.
Reconhecer o caráter provisório dos conhecimentos científicos, bem como a importância epistemológica das hipóteses.
RESOLVENDO…
1. Ivan Wallin usou dados sobre o registo fóssil, enquanto que Margulis observou diretamente os microrganismos, recorrendo ao microscópio.
2. Pelo facto de estes organitos não conterem DNA e por não terem semelhanças ultraestruturais com os seres procariontes.
3. As hipóteses e teorias elaboradas pelos cientistas sofrem modificações ao longo do tempo, fruto da evolução da tecnologia e da própria ciência, constituindo um conjunto de conhecimentos
provisórios que são constantemente ajustados a novas realidades.
4. As teorias apresentadas não estavam suportadas por fortes evidências experimentais, mas pelo facto de levantarem hipóteses credíveis foram alvo de estudo e discussão entre a comunidade
científica, contribuindo para o avanço significativo da ciência.
5. A ciência e a tecnologia são pilares do desenvolvimento científico sendo imprescindíveis para o seu desenvolvimento. Apenas com um microscópio, eletrónico Margulis e outros cientistas obser-
varam com detalhe a ultraestrutura dos organitos, essencial para a elaboração da teoria da endossimbiose.
6. O desenvolvimento de técnicas de análise de DNA que permitiram na década de 80 obter dados importantes para validar a teoria endossimbiótica.

Página 125
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A transição de procarionte para eucarionte e de unicelularidade para multicelularidade.
APROFUNDANDO…
O aumento de volume das células não é proporcional ao aumento da sua superfície (um não é compensado pelo outro), podendo advir o aumento da taxa metabólica (a célula necessita de mais
nutrientes vindos do exterior mas a sua superfície membranar não lhes permite aumentar a eficiência das trocas com o meio), o que constitui um problema que a célula tem de ultrapassar.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Discutir a origem da multicelularidade tendo em conta a progressiva especialização morfofisiológica dos seres coloniais.
Relacionar a multicelularidade com a diferenciação celular.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O estudo dos modelos explicativos da origem dos organismos unicelulares eucariontes e do aparecimento da multicelularidade pode ser perspetivado a partir da interpretação de imagens. Também
poderão ser desenvolvidas atividades de discussão, esquematização e de sistematização de informação.
RESOLVENDO…
1. As células da camada mais periférica asseguram o movimento da célula à volta do seu eixo, enquanto as células maiores, das camadas mais internas, são responsáveis pela reprodução.
2. Esta organização permite que as células da colónia se especializem, conseguindo assegurar de modo mais eficaz a sua função. Tal é benéfico para todos os indivíduos que tiram proveito desta
relação íntima de cooperação.
3. A Volvox não é um organismo multicelular, uma vez que é constituída por várias células estruturalmente independentes. As diversas células são semelhantes, não tendo ocorrido diferenciação.
4. Do ponto de vista funcional, as células reprodutoras apresentam uma especialização em relação às restantes. Neste tipo de colónias existe uma coordenação parcial, uma vez que os indivíduos
asseguram funções diferentes como, por exemplo, as células mais periféricas são as impulsionadoras do movimento rotacional da colónia.
5. A interdependência e a especialização crescente dos organismos numa colónia pode, ao longo de um processo evolutivo, estar na base da multicelularidade.

Página 126
TRANSPARÊNCIA N.° 16 – ORGANISMOS COLONIAIS E AUMENTO DA COMPLEXIDADE
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor
Página 126 (cont.)
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender que a multicelularidade implica uma maior organização e diferenciação celular.
Reconhecer que a especialização de células em organismos coloniais traduz um aumento de complexidade.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Discutir a origem da multicelularidade tendo em conta a progressiva especialização morfofisiológica dos seres coloniais.
Relacionar a multicelularidade com a diferenciação celular.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A especialização de células em organismos coloniais traduz um aumento de complexidade.
A multicelularidade implica uma maior organização e diferenciação celular.
EVITAR…
O estudo exaustivo de organismos com organização colonial.

Página 127
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer as diferenças entre os seres procariontes e eucariontes.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R elacionar esta temática com a lecionada no 10.o ano, no Módulo Inicial.
Para realizar o ponto 5 – identificação dos organismos observados – poderá ser utilizada a figura 3, presente na página 70 do Caderno de Atividades, do 10.o ano de escolaridade.
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.
MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 128
TRANSPARÊNCIA N.° 13 – INTRODUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EM ANOS ANTERIORES…
No 8.º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, no tema SUSTENTABILIDADE NA TERRA, os alunos abordam a temática dos ecossistemas, das relações abióticas e bióticas, e da
distribuição dos seres vivos pelos diversos tipos de habitats.
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 129
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão realizar esta atividade de pesquisa sobre a evolução dos seres vivos, de forma a motivá-los para a temática a abordar nesta unidade programática.
Os trabalhos de pesquisa poderão ser apresentados e discutidos na turma.
A gestão dos trabalhos de pesquisa deve assegurar a análise e interpretação de dados relativos ao evolucionismo e argumentos que o sustentam, aproveitando para enfatizar os contributos das
diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, citologia, química e paleontologia) na fundamentação e consolidação do conceito de evolução.

Página 130
SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir das questões orientadoras seguintes, poderá ser criada uma discussão alargada à turma, onde podem ser detetadas conceções alternativas que os alunos possuem e que poderão ser úteis
no desenvolvimento da temática em questão:
• A Terra foi sempre habitada pelos mesmos organismos?
• Em caso de alterações ambientais porque é que uns organismos sobrevivem e outros se extinguem?
• Como evoluíram as formas de vida?
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar as diferenças entre o fixismo e o evolucionismo.
Página 130 (cont.)
APROFUNDANDO…
A teoria cosmozóica foi apresentada no final do século XIX, por vários cientistas alemães (Liebig, Richter e Helmholtz). Explicaram o aparecimento de vida na Terra
com origem extraterrestre oriunda sob a forma de esporos resistentes, presente nos meteoritos.
TRANSPARÊNCIA N.° 17 – FIXISMO vs EVOLUCIONISMO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 131
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar as diferenças entre o fixismo e o evolucionismo.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa relativos ao evolucionismo e aos argumentos que o sustentam, em oposição ao fixismo.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer que o avanço científico-tecnológico é condicionado por contextos (ex.: socioeconómicos, religiosos e políticos), geradores de controvérsias, que podem dificultar o estabelecimento de
posições consensuais.
RESOLVENDO…
1. Fixista – criacionista, geração espontânea e o catastrofismo. Evolucionista – Teoria de Maupertuis, de Buffon, Lamarckismo e Darwinismo.
2. O fixismo considera que os seres, a partir do momento em que são formados, não sofrem evolução, enquanto que o evolucionismo defende a evolução dos organismos ao longo dos tempos e
também o facto de diferentes organismos terem ancestrais comuns.
3. O desenvolvimento de diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia, …) apoiaram a fundamentação e consolidação do conhecimento científico, como base do evolucionismo. Foram
contributos muito importantes a descoberta de fósseis, os estudos de morfofisiologia e o facto da idade atribuída pelos geólogos à Terra ter sido muito superior à até então considerada.
4. Só quando o cristianismo foi posto em causa é que o fixismo deixou de ser considerado um dogma, pelo que se pode constatar a influência da religião na sociedade e na ciência. Os avanços
científicos e tecnológicos carecem de financiamento, pelo que dependem diretamente dos contextos políticos e económicos.

Página 132
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar as diferenças entre o fixismo e o evolucionismo.
TRANSPARÊNCIA N.° 17 – FIXISMO vs EVOLUCIONISMO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EVITAR…
A abordagem exaustiva dos argumentos que fundamentam a teoria evolucionista.

Página 133
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer as diferenças de pensamento de Lamarck e de Darwin e a utilização do termo Neodarwinismo.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa, relativos ao evolucionismo e aos argumentos que o sustentam, em oposição ao fixismo.
Analisar, interpretar e discutir casos/situações que envolvam mecanismos de seleção natural e artificial.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão efetuar uma breve atividade de pesquisa (na Internet ou em livros de Geologia) sobre Darwin e Lamarck e os seus respetivos contributos para o evolucionismo.
EVITAR…
O estudo pormenorizado das teorias evolucionistas.
RESOLVENDO…
1. O ambiente (localização do alimento).
2. Em A, todas as girafas dessa população são iguais tendo o pescoço pequeno. Em B, a população inicial tem uma grande variabilidade, sendo constituída por girafas de pescoço comprido, intermé-
dio e pequeno.
3. Embora a população inicial de girafas seja toda idêntica, a necessidade de alcançar a vegetação alta, fez com que todas aumentassem os seus pescoços por esforços repetidos.
4. Segundo Darwin, na população inicial de girafas, umas tinham o pescoço comprido que lhes permitia alcançar o alimento, enquanto outras possuíam um pescoço pequeno e não chegavam às
folhas das árvores. Assim, as de pescoço pequeno morriam, sobrevivendo apenas as de pescoço comprido. Com o passar dos tempos, toda a população de girafas tinha o pescoço comprido.
5. Embora a evolução seja indiscutível para a maioria dos cientistas, o mecanismo como ocorre não é consensual havendo várias teorias explicativas, que são por vezes díspares.
Página 134
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer as diferenças de pensamento de Lamarck e de Darwin e a utilização do termo Neodarwinismo.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa relativos ao evolucionismo e aos argumentos que o sustentam, em oposição ao fixismo.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O professor poderá solicitar aos alunos que, à luz do Lamarckismo expliquem as membranas interdigitais dos patos, as folhas reduzidas a espinhos dos catos, entre outros exemplos, que considere
pertinentes.
TRANSPARÊNCIA N.° 18 – LAMARCKISMO vs DARWINISMO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

DOC. “AS SOMBRAS DE LAMARCK”


Caderno de Atividades

EVITAR…
A abordagem exaustiva dos argumentos que fundamentam a teoria evolucionista.

Página 135
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa relativos ao evolucionismo e aos argumentos que o sustentam, em oposição ao fixismo.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O docente poderá questionar os alunos acerca da forma como o alimento poderá influenciar a estrutura bocal dos organismos.
TRANSPARÊNCIA N.° 19 – DARWINISMO, FUNDAMENTOS PARA O INÍCIO DE UMA TEORIA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 136
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Analisar, interpretar e discutir casos/situações que envolvam mecanismos de seleção natural e artificial.
COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS
Reconhecer que o avanço científico-tecnológico é condicionado por contextos (ex.: socioeconómicos, religiosos e políticos), geradores de controvérsias, que podem dificultar o estabelecimento de
posições consensuais.
Refletir criticamente sobre alguns comportamentos humanos que podem influenciar a capacidade adaptativa e a evolução dos seres vivos.

EVITAR…
O estudo pormenorizado das teorias evolucionistas.
TRANSPARÊNCIA N.° 19 – DARWINISMO, FUNDAMENTOS PARA O INÍCIO DE UMA TEORIA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 137
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer as diferenças de pensamento de Lamarck e de Darwin e a utilização do termo Neodarwinismo.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa relativos ao evolucionismo e aos argumentos que o sustentam, em oposição ao fixismo.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer que o avanço científico-tecnológico é condicionado por contextos (ex.: socioeconómicos, religiosos e políticos), geradores de controvérsias, que podem dificultar o estabelecimento de
posições consensuais.
Página 137 (cont.)
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O professor poderá solicitar aos alunos que, à luz do Darwinismo, expliquem: as membranas interdigitais dos patos, as folhas reduzidas a espinhos dos catos, entre
outros exemplos que considere pertinentes.
TRANSPARÊNCIA N.° 18 – LAMARCKISMO vs DARWINISMO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 138
APROFUNDANDO…
No início da década de 50, Kettlewell realizou várias experiências nas quais libertou borboletas de asas claras e escuras nos troncos de árvores claros e escuros e observou que as aves comiam as
mais visíveis. No dia seguinte calculou as percentagens das borboletas sobreviventes. Os seus dados pareciam apoiar a teoria de Darwin. As borboletas de Manchester tornaram-se a história clássica
da seleção natural em ação.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
As diferenças entre o pensamento de Lamarck e Darwin e a utilização do termo Neodarwinismo.
RESOLVENDO…
1. A cor do tronco das árvores onde poisam.
2. Em A, as borboletas de asas claras, enquanto em B as borboletas melhor adaptadas são as de asas escuras devido a fenómenos de camuflagem.
3. Porque as características ambientais são diferentes e o conceito de mais apto é temporal e relativo, ao contrário dos bosques dos arredores de Manchester, nos bosques de locais menos poluídos
as borboletas de asas claras são as mais aptas, constituindo a maioria da população de borboletas.
4. As borboletas de asas claras eram as mais aptas na situação de troncos claros, contudo, quando se alterou a cor do tronco deixaram de ser as mais aptas. Pelo que o ser mais apto depende das
características do meio.
5. Antes da revolução industrial, as árvores tinham líquenes nos seus troncos apresentando cor clara. Neste caso, as borboletas de asas de cor clara confundem-se com o meio, de modo que os
predadores não as detetam, assim a população de borboletas claras era elevada. Durante a revolução industrial, os troncos das árvores escureceram e as borboletas de asas claras deixaram de
ser as mais aptas, sendo predadas, tendo como consequência a diminuição da população de borboletas de cor clara. Pelo contrário, as de cor escura eram as mais aptas para este ambiente,
aumentando a sua população.
6. Neste caso há variabilidade intraespecífica, seleção natural e sobrevivência do mais apto, dependendo do tipo de ambiente, como defendia Darwin.
7. O Homem pode afetar a capacidade adaptativa dos organismos modificando as condições ambientais, que, por sua vez, introduzem alterações nos mecanismos de seleção natural.

Página 139
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer as diferenças de pensamento de Lamarck e de Darwin e a utilização do termo Neodarwinismo.
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O docente poderá solicitar aos alunos que se dividam em grupos de defensores do fixismo, lamarckismo e evolucionismo e:
– e fetuem uma pesquisa sobre a teoria que defendem;
– p romovam um debate cientificamente argumentado sobre as teorias explicativas da origem da vida e mecanismos de evolução das espécies.
TRANSPARÊNCIA N.° 18 – LAMARCKISMO vs DARWINISMO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Construir opiniões fundamentadas sobre diferentes perspetivas científicas e sociais (filosóficas, religiosas,…) relativas à evolução dos seres vivos.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
Os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, citologia, química, paleontologia, …) na fundamentação e consolidação do conceito científico.

Página 140
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa relativos ao evolucionismo e aos argumentos que o sustentam, em oposição ao fixismo.
TRANSPARÊNCIA N.° 20 – CONTRIBUTOS DE DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO NA FUNDAMENTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONCEITO
DE EVOLUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor
Página 141
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A existência de fenómenos de evolução convergente e divergente.
Os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, citologia, química, paleontologia, …) na fundamentação e consolidação do conceito científico.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa relativos ao evolucionismo e aos argumentos que o sustentam, em oposição ao fixismo.
RESOLVENDO…
1. a. Todas as estruturas apresentam a mesma constituição.
b. As estruturas apresentam-se pela mesma sequência em todos os organismos.
c. As estruturas ósseas apresentam grau de desenvolvimento distinto entre as espécies.
2. Em A, uma vez que apresentam uma constituição semelhante (sequência e organização).
3. A – evolução divergente, pois devem possuir uma origem comum, divergindo funcionalmente; B – evolução convergente, pois, embora os órgãos apresentem uma constituição diferente (origem
evolutiva diferente), convergiram em termos de função.
4. A parir dos estudos de anatomia comparada é possível comparar a constituição, estrutura e sequência de órgãos de diversos organismos, e concluir acerca da sua relação evolutiva.
5. O ambiente efetua a seleção natural sendo o fator responsável pela evolução dos seres vivos.

Página 142
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
Conhecer a existência de fenómenos de evolução convergente e divergente.
TRANSPARÊNCIA N.° 20 – CONTRIBUTOS DE DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO NA FUNDAMENTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONCEITO
DE EVOLUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 143
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
Conhecer a existência de fenómenos de evolução convergente e divergente.
APROFUNDANDO…
Darwin defendia que algumas aves predadoras levavam as vítimas ainda vivas para os seus ninhos. No decorrer dos séculos, ainda que casualmente, algumas presas conseguiram escapar das garras
das aves jovens. Só recorrendo a causas desta natureza Darwin conseguia explicar a presença de pequenos roedores em ilhas tão distantes entre si.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O professor poderá questionar os alunos sobre: “Qual o significado evolutivo da presença de órgãos que não desempenham qualquer função, como, por exemplo, o apêndice e os dentes do ciso?”

Página 144
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
Conhecer a existência de fenómenos de evolução convergente e divergente.
APROFUNDANDO…
De acordo com a tendência evolutiva, as séries filogenéticas podem ser classificadas em:
– s éries progressivas – há evolução no sentido da maior complexidade das estruturas (ex.: sistema nervoso e circulatório dos vertebrados);
– s éries regressivas – o desenvolvimento ocorre no sentido da simplificação das estruturas (ex.: asas nas aves corredoras).
TRANSPARÊNCIA N.° 20 – CONTRIBUTOS DE DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO NA FUNDAMENTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONCEITO
DE EVOLUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor
Página 145
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia,…) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor poderá solicitar aos alunos que revejam os processos de mitose e meiose.
O professor poderá rever, sucintamente, as características do código genético e o processo de síntese proteica.
TRANSPARÊNCIA N.° 20 – CONTRIBUTOS DE DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO NA FUNDAMENTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONCEITO
DE EVOLUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 146
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os contributos das diferentes áreas científicas (ex.: anatomia, paleontologia, …) na fundamentação e consolidação do conhecimento científico.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A meiose como fonte de variabilidade e, por esse motivo, promotora da evolução.
RESOLVENDO…
1. D. melanogaster e D. simulans, uma vez que a hibridação do DNA destas duas espécies apresenta um maior número de emparelhamento de bases do que entre a D. melanogaster e a D. funebris.
2. O DNA é a molécula que contém o material genético dos seres vivos, sendo transmitida ao longo das gerações, assim, quanto maior a hibridação entre duas moléculas de DNA maior o parentesco
entre duas espécies, pelo que a hibridação do DNA entre espécies diferentes é um argumento a favor do evolucionismo.
3. Quanto maior a hibridação do DNA de duas espécies, mais idêntico é o seu DNA e, como tal, maior será o seu grau de parentesco filogenético.
4. A hibridação recorre à tecnologia e só é possível devido aos avanços da ciência, como tal, a ciência e a tecnologia permitem consolidar ideias evolucionistas.

Página 147
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer as diferenças de pensamento de Lamarck e de Darwin e a utilização do termo Neodarwinismo.
Compreender a meiose como fonte de variabilidade e promotora de evolução.
Identificar as populações como unidades evolutivas.
APROFUNDANDO…
Deverá ser referido que a Teoria Endossimbiótica, que foi anteriormente estudada, foi elaborada na mesma altura do Neodarwinismo.
As duas teorias não são incompatíveis e demonstram como a seleção natural pode atuar a vários níveis (genético ou ecossistema) sendo, em ambos os casos, as variações introduzidas ao nível
genético e celular.
Todavia, a Teoria Endossimbiótica, ao defender mudanças rápidas e independentes da ocorrência de mutações genéticas, não suporta a evolução baseada na variabilidade intraespecífica.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O professor poderá solicitar aos alunos que se dividam em grupos de defensores do Fixismo, Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo e:
– e fetuem uma pesquisa sobre a teoria que defendem;
– p romovam um debate cientificamente argumentado sobre as teorias explicativas da origem da vida e mecanismos de evolução das espécies.
TRANSPARÊNCIA N.° 21 – NEODARWINISMO – TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 148
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar as populações como unidades evolutivas.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Analisar, interpretar e discutir casos/situações que envolvam mecanismos de seleção natural e artificial.
Relacionar a capacidade adaptativa de uma população com a sua variabilidade.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
As populações como unidades evolutivas.
RESOLVENDO…
1. No modelo de seleção estabilizadora o ambiente seleciona como mais aptos os indivíduos com características intermédias (fenótipos intermédios), enquanto que na seleção direcional os mais
aptos são os que apresentam uma característica extrema.
2. Seleção disruptiva.
3. Na seleção estabilizadora.
4. Caso a seleção natural efetue uma seleção direcional ou disruptiva pode levar à seleção de indivíduos com características extremas que evoluirão para novas espécies.
Página 148 (cont.)
DOC. “SALAMANDRAS – UM ESTUDO DE CASO”
Caderno de Atividades

Página 149
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar as populações como unidades evolutivas.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Relacionar a capacidade adaptativa de uma população com a sua variabilidade.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O professor poderá solicitar aos alunos que analisem o impacte, no fundo genético das populações, da construção de infraestruturas que fragmentem os habitats, como por exemplo, a construção
de autoestradas.
TRANSPARÊNCIA N.° 21 – NEODARWINISMO – TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

“ESPECIAÇÃO: ALOPÁTRICA E SIMPÁTRICA”


Guia do Professor

Página 150
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Identificar as populações como unidades evolutivas.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Analisar, interpretar e discutir casos/situações que envolvam mecanismos de seleção natural e artificial.
Relacionar a capacidade adaptativa de uma população com a sua variabilidade.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Refletir criticamente sobre alguns comportamentos humanos que podem influenciar a capacidade adaptativa e a evolução dos seres vivos.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O professor poderá questionar os alunos acerca dos mecanismos de seleção artificial que os alunos conhecem, e quais os possíveis impactes de tal ação ao nível económico e de biodiversidade.
APROFUNDANDO…
Os cruzamentos que não são ao acaso e a autofecundação são acontecimentos responsáveis pelo aumento do número de indivíduos homozigóticos e diminuição dos heterozigóticos, o que pode ter
como consequência o aparecimento de características ligadas aos genes recessivos.
RESOLVENDO…
1. Em selecionar os organismos artificialmente, de acordo com as características de interesse para o Homem.
2. A seleção natural é feita pelo ambiente e é selecionado o ser mais apto, enquanto que a seleção artificial é promovida pelo Homem e é selecionado o indivíduo com as características desejadas
e que podem não ser os mais aptos para as condições ambientais.
3. A introdução de espécies exóticas e a manipulação dos cruzamentos.
4. O Homem, ao interferir artificialmente no ambiente e na seleção das espécies, está a promover a sua evolução ou, por vezes, a sua extinção.

Página 151
“ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS ESTÃO A ACELERAR A EVOLUÇÃO?”
Guia do Professor

SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.
FICHA DE AVALIAÇÃO
Manual Interativo – Versão do Professor

MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor
Página 152
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave
definidas no programa, interligando os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão
do Professor.
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 153
MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 154
RESOLVENDO…
1. A – 3; B – 1; C – 2; D – 1; E – 4; F – 2; G – 3.
2. c.
2.1. A organização em colónias corresponde à associação de organismos, que se coordenam parcialmente assegurando diferentes funções, podendo haver, para tal, alguma especialização celular.
Contudo, não têm sistemas em comum que assegurem a distribuição dos nutrientes, gases e removam as excreções.
3. b.

Página 155
RESOLVENDO…
4.1. c.
4.2. A s modificações na forma e na organização dos animais são produzidas pela alteração do ambiente onde estão inseridos; essas modificações são o resultado do uso e do desuso dos órgãos.
4.3. O fixismo considera que as espécies são fixas e imutáveis, enquanto o evolucionismo considera que as espécies são entidades dinâmicas que se vão transformando ao longo dos tempos,
podendo-se formar novas espécies a partir de outras.
4.4. Nos peixes das profundezas oceânicas surgiram mutações que conduziram à sua cegueira. Os peixes cegos foram preferencialmente selecionados em relação aos outros que não o eram, pois,
provavelmente, possuíam algumas características que os tornaram mais aptos a esse meio.
5. c.
6.1. D – B – E – A – C.

Página 156
RESOLVENDO…
7.1. a. – F; b. – V; c. – V; d. – V; e. – F; f. – V; g. – F.
7.2. E – A – C – D – B.

Página 157
RESOLVENDO…
8.1. A ocorrência de mutações conduz à formação de diferentes proteínas na cultura de bactérias. Os indivíduos que produzem estas proteínas conseguem resistir ao antibiótico reproduzindo-se
de modo a restaurar a taxa de crescimento da população bacteriana.
9.1. a. – V; b. – V; c. – V; d. – V; e. – V; f. – F; g. – F.
9.2. Existe uma relação entre o desenvolvimento embrionário de diferentes grupos de seres vivos e o estabelecimento do grau de parentesco entre os grupos de seres vivos estudados. Tal é eviden-
ciado pelas semelhanças e as diferenças que se evidenciam durante o desenvolvimento embrionário.

Página 158
RESOLVENDO…
10. a.
11.1. A – 2; B – 5; C – 3; D – 1.
11.2. C – E – A – D – B.
Página 159
RESOLVENDO…
12.1. a . – F; b. – V; c. – V; d. – V; e. – F; f. – V; g. – V; h. – F.
12.2. As estruturas encontravam-se desenvolvidas no ancestral terrestre, onde tinham significado morfofuncional. Ao longo do tempo, estas estruturas deixaram de
conferir vantagem para os indivíduos que as possuíam, deixando estes de ser favorecidos pela seleção natural. A reprodução diferencial, no seio da população,
provocou o aumento progressivo da frequência dos indivíduos que apresentavam aquelas estruturas menos desenvolvidas.
12.3. A variabilidade intraespecífica e a seleção natural.

Página 162
TRANSPARÊNCIA N.° 22 – INTRODUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

SUGESTÃO METODOLÓGICA
A partir da situação-problema: “Face à diversidade de organismos que existem na Terra, que critérios usar para classificar os seres vivos?”, dever-se-ão promover atividades de discussão que permitam
ao aluno expressar as suas conceções sobre o assunto.
• PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO
Guia do Professor
• PLANIFICAÇÃO A CURTO PRAZO
Guia do Professor
APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 163
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Estão previstos 8 blocos de aulas para lecionar esta temática.

Página 164
TRANSPARÊNCIA N.° 22 – INTRODUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

EM ANOS ANTERIORES…
No 8.º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, os alunos abordam o conceito biológico de espécie.
No 10.º ano, no Módulo Inicial da Biologia, é abordada a biodiversidade e os níveis de organização biológica, sendo uma das estratégias a recolha e identificação de organismos, o que poderá servir
de elo de ligação para esta unidade programática.

Página 165
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão realizar esta atividade de pesquisa sobre a classificação dos seres vivos, o que, possivelmente, os motivará para toda a temática a abordar nesta unidade programática.
Os trabalhos de pesquisa poderão ser apresentados e discutidos na turma.
Também poderão revisitar o objeto de estudo real que contextualizou as aprendizagens relativas ao Módulo Inicial da Biologia do 10.º ano.

Página 166
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Tendo em consideração todas as temáticas de Biologia lecionada até ao momento, a partir das questões orientadoras seguintes, poderá ser provocado um brainstorming onde serão detetadas
conceções que os alunos têm sobre esta matéria e que poderão ser úteis no desenvolvimento da temática em questão:
– P orque necessita o Homem de classificar os seres vivos?
– Q ue critérios deverão ser usados na classificação dos organismos?
– Q ual o contributo das várias ciências para a classificação dos seres vivos?

Página 167
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Valorizar o conhecimento da história da ciência para compreender as perspetivas atuais.
EVITAR…
A exploração exaustiva de todos os contributos históricos para a evolução dos sistemas de classificação.
Página 167 (cont.)
RESOLVENDO…
1. Aristóteles baseou-se no tipo de sangue dos animais: animais de sangue vermelho e animais sem sangue vermelho.
2. O sistema de Santo Agostinho baseava-se em características de utilidade para o Homem, motivo pelo qual é considerado prático.
3. Os sistemas de classificação elaborados por fixistas não refletem as relações de parentesco nem a evolução biológica; pelo contrário, os sistemas de classificação
concebidos pelos evolucionistas ilustram estes dois aspetos.
4. Conhecimentos de várias áreas da ciência, como a Citologia, a Genética e a Bioquímica, bem como o desenvolvimento de instrumentos (ex.: microscópio ele-
trónico) e técnicas, contribuíram para um melhor conhecimento dos seres vivos e, por consequência, o desenvolvimento dos sistemas de classificação.
5. Os exemplos permitem constatar que o conhecimento científico tem sofrido evolução, nomeadamente no número de espécies conhecidas, na forma como estas são classificadas e relacionadas
em termos evolutivos.

Página 168
TRANSPARÊNCIA N.° 23 – SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – EVOLUÇÃO
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer os critérios subjacentes a cada tipo de sistema de classificação, bem como as respetivas vantagens e limitações.
Compreender a sistemática como um conceito abrangente que engloba modelos evolutivos e taxonomia.
DOC. “EVOLUÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO”
Caderno de Atividades

COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Distinguir sistemas de classificação práticos/racionais, artificiais/naturais e filogenéticos.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Valorizar o conhecimento da história da ciência para compreender as perspetivas atuais.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
Os critérios subjacentes a cada tipo de sistema de classificação, bem como as respetivas vantagens e limitações.
A sistemática como um conceito abrangente que engloba modelos evolutivos e taxonomia.

Página 169
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer os critérios subjacentes a cada tipo de sistema de classificação, bem como as respetivas vantagens e limitações.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Distinguir sistemas de classificação práticos/racionais, artificiais/naturais e filogenéticos.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Valorizar o conhecimento da história da ciência para compreender as perspetivas atuais.
RESOLVENDO…
1. Rato/chimpanzé e crocodilo/pombo.
2. Classificação filogenética.
3. Morfologia externa, embriologia, anatomia e revestimento corporal.
4. Evolucionista, uma vez que reflete a existência de um ancestral comum a partir do qual divergiram vários tipos de organismos.
5. Aquáticos – lampreia, perca e crocodilo. Terrestres – lagarto, salamandra, rato e chimpanzé. Aéreo – pombo.
6. Sistemas de classificação artificiais – baseiam-se em poucas características. Vantagem – classificação mais rápida. Desvantagem – os grupos formados são constituídos por indivíduos com
características muito heterogéneas. Sistemas de classificação práticos – baseiam-se em muitas características. Vantagem – os grupos formados são mais homogéneos. Desvantagem – necessita
de muitos estudos das várias áreas da ciência, bem como da tecnologia.
7. O desenvolvimento da ciência e a tecnologia permite aumentar o conhecimento das características dos organismos, o que influencia a sistemática.

Página 170
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer os critérios subjacentes a cada tipo de sistema de classificação, bem como as respetivas vantagens e limitações.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Integrar e contrastar perspetivas e argumentos associados aos diferentes sistemas de classificação que foram sendo elaborados.
Página 170 (cont.)
RESOLVENDO…
1. a. – A; b. – B; c. – B; d. – A.
2. A – Vantagem – permite uma classificação rápida dos seres vivos. Desvantagem – apenas se baseia nas características fenotípicas, o que pode levar a deduções
incorretas.
B – Vantagem – traduz a evolução dos organismos. Desvantagem – é mais complexo de conceber, dado necessitar de dados de várias ciências.
3. Atualmente continuam a coexistir as classificações práticas com as classificações naturais, bem como as escolas fenéticas e filéticas, defensoras de modelos mais
fixistas e evolucionistas, respetivamente, pelo que os sistemas atuais de classificação refletem o desenvolvimento dos sistemas de classificação ao longo do tempo.

Página 171
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer os critérios subjacentes a cada tipo de sistema de classificação, bem como as respetivas vantagens e limitações.
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Integrar e contrastar perspetivas e argumentos associados aos diferentes sistemas de classificação que foram sendo elaborados.
Distinguir sistemas de classificação práticos/racionais, artificiais/naturais e filogenéticos.
DOC. “CHAVE DICOTÓMICA DO REINO ANIMALIA”
Caderno de Atividades

Página 172
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Integrar e contrastar perspetivas e argumentos associados aos diferentes sistemas de classificação que foram sendo elaborados.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer a importância dos conhecimentos de taxonomia e nomenclatura para o estudo da Biologia.

Página 173
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Integrar e contrastar perspetivas e argumentos associados aos diferentes sistemas de classificação que foram sendo elaborados.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer a importância dos conhecimentos de taxonomia e nomenclatura para o estudo da Biologia.

Página 174
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender a sistemática como um conceito abrangente que engloba modelos evolutivos e taxonomia.
Conhecer a universalidade e a hierarquia das categorias taxonómicas.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Utilizar chaves dicotómicas simples e regras básicas de nomenclatura.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer a importância dos conhecimentos de taxonomia e nomenclatura para o estudo da Biologia.
EVITAR…
A abordagem pormenorizada de categorias taxonómicas inferiores ao Reino.
DOC. “A DIVERSIDADE DAS FORMAS DE VIDA E SUA CLASSIFICAÇÃO”
Caderno de Atividades

RESOLVENDO…
1. Reino, filo, classe, ordem, família, género e espécie.
2. Reino.
3. Quanto mais taxa partilharem dois organismos maior vai ser o seu grau de parentesco.
4. A sistemática e a taxonomia estudam as características dos organismos e classificam-nos por taxa, respetivamente. À medida que se evolui nos taxa, sentido da espécie, é revisitada a evolução
biológica e a divergência dos organismos, refletindo a evolução biológica.
5. Lineu defendia o fixismo, contudo, agrupou os organismos por táxon, de acordo com as suas características, o que, sem o admitir ou defender, traduz um parentesco entre os organismos
subjacente a uma evolução biológica.
Página 175
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Integrar e contrastar perspetivas e argumentos associados aos diferentes sistemas de classificação que foram sendo elaborados.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer a importância dos conhecimentos de taxonomia e nomenclatura para o estudo da Biologia.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A universalidade e a hierarquia das categorias taxonómicas.
EVITAR…
A abordagem pormenorizada de categorias taxonómicas inferiores ao Reino.

Página 176
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer a universalidade e a hierarquia das categorias taxonómicas.
Compreender a importância das regras de nomenclatura uniformes e consensuais.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer a importância dos conhecimentos de taxonomia e nomenclatura para o estudo da Biologia.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Poder-se-ão realizar trabalhos práticos de classificação de alguns seres vivos, tendo por base chaves dicotómicas simplificadas, como a que está no Caderno de Atividades. De acordo com os recursos
disponíveis, poderão ser utilizados exemplares vivos, conservados, modelos em resina ou imagens disponíveis em diferentes suportes.
RESOLVENDO…
1. A – canguru; B – pato; C – pintainho (galinha); D – leopardo; E – gato.
2. O número de características usadas é muito reduzido e baseia-se maioritariamente em características morfológicas, o que permite uma identificação rápida face aos organismos presentes, mas
poderá ser insuficiente para outra amostra de organismos.
3. De facto, as chaves dicotómicas são um instrumento que permite uma rápida classificação dos organismos, dado que são constituídos por um conjunto de duplas-opções, que, ao serem respon-
didas, remetem consecutivamente a novas duplas-opções, até que se chegue a um determinado resultado.

Página 177
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer a universalidade e a hierarquia das categorias taxonómicas.
Compreender a importância das regras de nomenclatura uniformes e consensuais.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Utilizar chaves dicotómicas simples e regras básicas de nomenclatura.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
A importância das regras de nomenclatura uniformes e consensuais.
TRANSPARÊNCIA N.° 24 – GRUPOS TAXONÓMICOS E NOMENCLATURA
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

“O PORQUÊ DOS NOMES CIENTÍFICOS”


Guia do Professor

Página 178
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer os critérios subjacentes a cada tipo de sistema de classificação, bem como as respetivas vantagens e limitações.
Conhecer a universalidade e a hierarquia das categorias taxonómicas.
Compreender a importância das regras de nomenclatura uniformes e consensuais.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Utilizar chaves dicotómicas simples e regras básicas de nomenclatura.
RESOLVENDO…
1. Panthera pardus.
2. O canis familiaris (cão) e o canus lupus (lobo), uma vez que são os únicos a partilharem o mesmo género.
3. Espécie, género, família e ordem.
4. Lutra lutra.
Página 178 (cont.)
RESOLVENDO…
5. Nomenclatura binominal, em latim, constituída pelo nome do género, iniciado com letra maiúscula, seguido do restritivo específico com letra minúscula.
6. Ao contrário dos restantes taxa, que são limitados pelo Homem, resultado dos critérios selecionados, a espécie é a única que constitui naturalmente um grupo
sexualmente isolado e com um fundo genético próprio.

Página 179
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.
FICHA DE AVALIAÇÃO
Manual Interativo – Versão do Professor

MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 180
EM ANOS ANTERIORES…
No 8.º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Naturais, os alunos abordam a temática dos ecossistemas, das relações abióticas e bióticas e da distribuição dos seres vivos pelos diversos tipos
de habitats.
No 10.º ano, no Módulo Inicial da Biologia, são abordados os tipos de organização celular e as formas de obtenção de matéria.

Página 181
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão realizar esta atividade de pesquisa sobre a classificação dos seres vivos, como forma de motivação para a temática a abordar nesta unidade programática.
Os trabalhos de pesquisa poderão ser apresentados e discutidos na turma.
A gestão dos trabalhos de pesquisa deve assegurar a análise e interpretação de dados relativos à classificação dos organismos e argumentos que a sustentam, aproveitando para enfatizar os contri-
butos das diferentes áreas científicas na fundamentação e consolidação do conceito de classificação.

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COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer os sistemas de classificação desde Aristóteles até à atualidade.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A partir das questões orientadoras seguintes, poderá ser criada uma discussão alargada à turma, onde podem ser detetadas conceções alternativas que os alunos possuem e que poderão ser úteis
no desenvolvimento da temática em questão:
• Em quantos reinos estão divididos os seres vivos?
• Quais as características principais de cada reino?
• A classificação por reinos tem por base perspetivas filogenéticas?
O docente poderá recorrer a várias imagens de diferentes organismos e solicitar aos alunos que os agrupem por reinos e que justifiquem essa classificação. Deste modo, poderá detetar as conceções
alternativas que os alunos têm sobre a temática.
TRANSPARÊNCIA N.° 25 – EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – CLASSIFICAÇÃO DE WHITTAKER
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 183
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer os sistemas de classificação desde Aristóteles até à atualidade.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer que a construção do conhecimento científico envolve opiniões controversas e nem sempre é possível chegar a novos conceitos.
Página 184
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).
Conhecer os sistemas de classificação desde Aristóteles até à atualidade.
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Comparar a classificação de Whittaker com outras antecedentes, atendendo ao número de reinos e aos critérios utilizados.
RESOLVENDO…

1. Inicialmente os organismos eram classificados em dois reinos: Animalia e Plantae. Posteriormente, Haeckel introduziu o reino Protista, Copeland o reino Monera e Whittaker o reino Fungi.
2. Copeland acrescentou um novo reino, o Monera.
3. a. Copeland – quatro reinos; Whittaker – cinco reinos.
b. O rganização celular e forma de obtenção de alimento.
4. Com a descoberta do microscópio foi possível conhecer organismos microscópicos, bem como a ultraestrutura celular, o que tornou a classificação em dois reinos insuficiente, promovendo
o desenvolvimento dos sistemas de classificação.

Página 185
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).
COMPETÊNCIA PROCEDIMENTAL
Comparar a classificação de Whittaker com outras antecedentes, atendendo ao número de reinos e aos critérios utilizados.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O docente poderá revisitar a forma de organização celular, o modo de nutrição e o tipo de interação nos ecossistemas lecionados no 10.o ano de escolaridade.
RECORDAR E/OU ENFATIZAR…
Os critérios subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interações nos ecossistemas).
TRANSPARÊNCIA N.° 25 – EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – CLASSIFICAÇÃO DE WHITTAKER
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 186
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
Conhecer os sistemas de classificação desde Aristóteles até à atualidade.
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).
COMPETÊNCIAS PROCEDIMENTAIS
Comparar a classificação de Whittaker com outras antecedentes, atendendo ao número de reinos e aos critérios utilizados.
Discutir razões de consensualidade desta classificação face a outras propostas apresentadas posteriormente.
RESOLVENDO…
1. Na classificação de Whittaker modificada (1979) as algas são incluídas no reino Protista.
2. Monera, porque se encontram na base da árvore e é nesta que se encontram os organismos mais simples, e no topo os organismos mais complexos, com maior diferenciação e especialização.
3. O reino Protista continua a ser o reino onde existem organismos cuja forma de alimento pode ser por autotrofia (foto ou quimiossíntese) ou heterotrofia (absorção ou ingestão), podendo, ao nível
das interações nos ecossistemas, desempenhar a função de produtores, microconsumidores ou macroconsumidores.
4. Os alunos deverão concluir que a classificação de Whittaker é consensual porque se baseou em diversos critérios com destaque para o tipo de célula, a organização celular, o modo de nutrição
e a interação nos ecossistemas.

Página 187
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).

Página 188
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).
Página 189
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer os sistemas de classificação desde Aristóteles até à atualidade.
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer que a construção do conhecimento científico envolve opiniões controversas e nem sempre é possível chegar a novos conceitos.
TRANSPARÊNCIA N.° 26 – CLASSIFICAÇÕES MAIS RECENTES
Guia do Professor e Manual Interativo – Versão do Professor

Página 190
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Conhecer os sistemas de classificação desde Aristóteles até à atualidade.
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).
COMPETÊNCIA ATITUDINAL
Reconhecer que a construção do conhecimento científico envolve opiniões controversas e nem sempre é possível chegar a novos conceitos.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O docente poderá solicitar aos alunos que, com base no manual, complementado com uma pesquisa na Internet, apresentem as principais características dos indivíduos pertencentes aos cinco reinos
propostos por Whittaker.

Página 192
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas.
APROFUNDANDO…
No iogurte natural podem ser observadas as bactérias Lactobaccilus bulgaricus e Sreptococcus termophilus que apresentam forma de bastonete e esfera, respetivamente.
RESOLVENDO…
1. O iogurte.
2. Gram+.
3. As espécies Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus são gram positivas, uma vez no passo de diferenciação pelo álcool, as células retiveram no seu interior o complexo resultante da
ligação de iodo à molécula do corante violeta de cristal apresentando-se coradas de violeta escuro. Tal é devido ao facto de a parede celular das bactérias Gram+ ser constituído principalmente por
uma camada espessa de peptidoglicano e o seu teor em lípidos ser nulo ou muito baixo (em poucas espécies bacterianas). A camada de peptidoglicano atua, assim, como uma barreira impedindo
a saída do corante primário e estas células ficam coradas de violeta escuro.

Página 193
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).

Página 194
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).
SUGESTÃO METODOLÓGICA
O docente poderá solicitar aos alunos que analisem o documento de enriquecimento “Os fungos da nossa vida” existente no Caderno de Atividades (pág. 61)

Página 195
COMPETÊNCIA CONCEPTUAL
Compreender os conceitos subjacentes à classificação de Whittaker (nível de organização celular, modo de nutrição, interação nos ecossistemas).

Página 196
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave definidas no programa, interligando
os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão do Professor.
Página 197
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Os alunos poderão apresentar a informação resumida de forma esquemática, recorrendo, para tal, a um mapa de conceitos. Deverão usar todas as palavras-chave
definidas no programa, interligando os conceitos.
Os mapas de conceitos apresentados pelos alunos podem ser comparados com os mapas de conceitos presentes no Guia do Professor e no Manual Interativo – Versão
do Professor
MAPA DE CONCEITOS
Manual Interativo – Versão do Professor

FICHA DE AVALIAÇÃO
Manual Interativo – Versão do Professor

APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT
Manual Interativo – Versão do Professor

Página 198
RESOLVENDO…
1. Sistemática – ciência que procura compreender as relações de parentesco entre os seres vivos recriando a sua história evolutiva, podendo também efetuar a sua classificação.
Taxonomia – ramo da Biologia que tem como objeto de estudo a classificação dos seres vivos e a nomenclatura dos grupos formados.
2.1. b.
2.2. Traduz a evolução dos organismos ao longo do tempo a partir de um ancestral comum.
2.3. b.
2.4. Os organismos divergiram a partir de um ancestral comum, pelo que deverão apresentar na sua constituição órgãos homólogos. O facto de terem ocupado diferentes habitats fez com que
evoluíssem de forma divergente.
3. O uso das técnicas bioquímicas permite a análise comparativa da composição química dos organismos (exs.: ácidos nucleicos e proteínas) e o estabelecimento de relações de parentesco entre eles.
Tais estudos permitiram verificar que os crocodilos são filogeneticamente mais próximos das aves do que dos lagartos.
4.1. d.

Página 199
RESOLVENDO…
4.2. e.
4.3. b.
4.4. a.
5. A – 2; B – 1; C – 4; D – 5; E – 3.
6. Tal permite identificar inequivocamente um determinado organismo em qualquer local do mundo.

Página 200
RESOLVENDO…
7.1.1. O rganismo 5 – reino Monera.
7.2. a. Fungi.
b. Microrrizas.
c. O fungo obtém da planta matéria orgânica e a planta obtém do fungo maior capacidade de absorção de matéria inorgânica e proteção contra patogénicos.
7.3. a. – V; b. – F; c. – F; d. – V; e. – F; f. – V; g. – V; h. – V.

Página 201
RESOLVENDO…
8. a. O sistema de classificação artificial de Aristóteles inclui apenas dois reinos, enquanto que a classificação de Haeckel inclui três reinos (inclusão de protistas) e baseia-se num número superior
de características (observadas com recurso ao microscópio), sendo, por isso, um sistema de classificação natural.
b. C opeland acrescentou um novo reino, o Monera, e colocou no reino Protista todos os fungos e as algas vermelhas e castanhas.
c. Na classificação de Whittaker modificada (1979), os fungos flagelados e as algas são incluídos no reino Protista. Este reino passa a ser constituído por organismos unicelulares e multicelulares,
mas estes últimos apresentam uma diferenciação celular reduzida.
9.1. c.
9.2. d.
9.3. d.
10. a. – V; b. – V; c. – F; d. – F; e. – F; f. – V; g. – V; h. – F.
10.1. Todos são eucariontes.
Página 202
RESOLVENDO…
11.1. a. Animalia.
b. Iridomymex.
c. Dermacentor andersoni.
d. Penicilium.
11.2. a. – V; b – F; c. – F; d. – V; e. – V; f. – F.
11.3. b.; d. e f.
11.4. a. O rganismos eucariontes multicelulares.
b. Ingestão.
c. Macroconsumidores.

Página 203
RESOLVENDO…
12.1. a. A , B, C e F – reino Plantae; D e E – reino Animalia.
b. A e B – reino Plantae; C – reino Fungi; D – reino Protista; E – reino Animalia; F – reino Monera.
12.2. a. F é o único procarionte.
b. C é microconsumidor e E é macroconsumidor.
c. D e F são unicelulares e os restantes são multicelulares.
d. A e B são autotróficos e C é heterotrófico.
12.3. Novos conhecimentos obtidos por avanços da ciência e da tecnologia permitem conhecer melhor os organismos, o que muitas vezes vai alterar o sistema de classificação anteriormente efetuado.
13.1. 1, 3 e 4 – Reino plantae;
2 – Reino Animalia.
13.2. 1 – Reino Monera;
2 – Reino Protista;
3 – Reino Fungi;
4 – Reino Plantae.
13.3. c. e d.
13.4. Nível de organização celular, modo de obtenção de alimento e interação nos ecossistemas.

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