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DESEMPENHO SETORIAL

A virada do setor têxtil Simone Goldberg


Especial para Conjuntura Econômica

O
setor têxtil foi responsável por 4,4% produtos. No primeiro semestre deste ano, a receita bruta
do PIB em 2001, com receita bruta de US$22 foi de R$408,9 milhões, 2,4% superior à obtida no primeiro
bilhões e tem um novo horizonte pela frente. semestre do ano passado. O resultado é atribuído ao bom
Com o fim antecipado das cotas de exportação desempenho do mercado interno de denim (tecido de fazer
para a União Européia, a expectativa é de jeans), principal produto da empresa. Da receita da empresa,
que as vendas para o velho continente cresçam, já nestes 43% vieram de vendas externas (que inclui as vendas da
últimos três meses de 2002, cerca de US$50 milhões. E até Grafa e da Machasa). As exportações que partiram do Brasil
o final de 2004, o incremento pode ser de US$500 milhões, somaram US$68,1 milhões em 2001 e US$31,3 milhões no
segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de primeiro semestre de 2002.
Confecção (Abit). A perspectiva para o ano é manter o mesmo nível de 2001.
O aumento da competitividade brasileira pode ser visto em “Estamos embarcando maiores volumes, para compensar a
alguns números expressivos: o setor registrou, em 2001, seu redução do preço médio”, diz Schmid. Uma das armas da
primeiro superávit na balança comercial em seis anos: US$73 Santista para estimular exportações é o full service, uma linha
milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio de negócios na qual a empresa cuida de toda a logística de
Exterior (Secex) e do Instituto de Estudos e Marketing produção do cliente — grandes redes varejistas ou detentores
Industrial (IEMI). Por trás das estatísticas estão investimentos e de marcas, americanas e européias, mais interessados em
estratégias de empresas como a Santista Têxtil, Vicunha Têxtil, gerenciar e comercializar suas grifes do que se preocupar
Coteminas, Paramount Lansul e Confecção Andriello. Estas com a produção em si.
companhias provam que o produto brasileiro pode disputar e “É uma tendência que está se consolidando no exterior.
ganhar cada vez mais espaço no mercado internacional. Esses clientes querem receber o produto pronto em seus pontos
de venda”, analisa Schmid. A Santista fornece o tecido, contrata
Santista Têxtil — Segundo a Abit, o setor investiu cerca de confecções e acompanha todo o processo de fabricação das
US$1 bilhão por ano nos últimos oito anos, com estimativa de peças, até a entrega. Assim, consegue exportar produtos de
aplicar US$12 bilhões até 2008. O esforço projeta exportações maior valor agregado e garantir mercado. Hoje, cerca de 10%
de mais de US$4 bilhões anuais, mais de três vezes o nível das vendas externas da empresa são trazidos pelo full service.
de exportações atuais, de U$1,3 bilhão. “O Brasil domina a Schmid espera triplicar esta participação em três anos.
tecnologia. As empresas investiram e se tornaram eficientes”,
explica o presidente da Santista Têxtil, Herbert Schmid. Cotas — O fim das cotas para a Europa, que atingia 240
A empresa controla as têxteis Machasa, do Chile, e Grafa, produtos, entre eles fio de algodão, camisetas, calças, tecidos,
da Argentina, teve vendas brutas de RS$841 milhões em 2001 felpudos e roupas de cama e mesa estava previsto para o início
e já investiu R$350 milhões desde 1994 em modernização, de 2005. Foi antecipado para outubro de 2002, mas seus
aumento de capacidade, produtividade, qualidade e novos efeitos na Santista só deverão ser sentidos a partir do ano que

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vem. Para este último trimestre, diz o presidente da empresa, esteja caindo: em 1997 foi de US$1,14 bilhão. Em 2001, de
a programação de vendas já está feita. Mas a Santista espera US$265 milhões.
um incremento de até 50% nos seus negócios com a União “O algodão está perdendo terreno para fibras inteligentes”,
Européia já em 2003, mercado que representa 15% da receita diz o diretor da Associação Brasileira do Algodão (Abalg),
das operações no Brasil. Andrew MacDonald. Do total de fibras consumidas no
O comércio internacional de têxteis, diz Schmid, cresceu Brasil, 64% são de algodão, diz. Mas este percentual
entre 7% e 8% nos anos 1990 e a perspectiva é de um está encolhendo. Há cinco anos,
crescimento menor, de 4%, na atual década. A Santista, para era de 75%. MacDonald diz que o

Arquivo pessoal
acompanhar o crescimento do mercado, pretende aumentar pequeno crescimento que vai ocor-
suas exportações para o Oriente Médio, o Sudeste Asiático e a rer no setor está sendo atraído para
Europa, hoje menos explorados que os mercados das Américas, o fio sintético, em detrimento da
principal destino das vendas externas da empresa. fibra natural. “Se o Brasil pretende
Apesar de as perspectivas apontarem para uma expansão exportar US$4 bilhões em têxteis
menor do setor no mundo, o Brasil pode se beneficiar do jogo, em 2008, precisa ter uma produção
já que hoje o país tem uma presença relativa muito pequena de 1,5 milhão de toneladas de
no bolo: dos US$360 bilhões movimentados por ano pelo algodão, o dobro da atual”, diz.
comércio internacional de têxteis e confeccionados, o Brasil A produção brasileira de algodão
participa com 0,4%, segundo o Secex e o IEMI. Em 2001, começou uma nova fase em 1995, Schmid, da Santista
as exportações de têxteis foram de US$1,306 bilhão (FOB) com uma nova fronteira agrícola do
e as importações somaram US$1,233 bilhão. O superávit produto na região Centro-Oeste. Lá, o cultivo se modernizou,
de US$73 milhões inverte resultados negativos que vinham gerando inclusive possibilidade de volta ao mercado externo.
se repetindo ao longo dos últimos seis anos. A melhora no De acordo com dados da Conab, a safra 1996/1997 produziu
saldo da balança foi gradativa: em 1997, US$1,15 bilhão de 305,7 mil toneladas. Nesse período, a importação foi de 438,5
déficit. Em 2000, US$384 milhões de resultado negativo e mil toneladas e as exportações, de 300 toneladas. A produção
no ano seguinte, a diferença entre exportações e importações foi crescente até 2000/2001 e caiu para 770 mil toneladas em
confirmou a tendência de recuperação do saldo, com um 2001/2002, contra 940 mil na safra anterior. As importações
superávit de US$73 milhões. também mantiveram a tendência de queda. Em 1999/2000
Um detalhe interessante é que os preços médios dos produtos voltaram a subir um pouco, caíram bem na safra seguinte
exportados caíram, obrigando a um esforço de embarque de (2001/2002) e cresceram de novo, para 120 mil toneladas.
maiores volumes. O preço médio em dólar por quilo em 1997 E as exportações subiram vertiginosamente para 219,9 mil
foi de 4,34 e em 2001, de 2,87. Em 1987, foram embarcadas toneladas em 2000/2001 para depois se retraírem para 100
291,6 mil toneladas, para uma exportação de U$1,27 bilhão. mil toneladas em 2001/2002. O consumo nacional de algodão
Em 2001, o volume foi de 455 mil toneladas, gerando US$1,3 está há duas safras no mesmo patamar: em 2000/2001 e
bilhão em exportações. 2001/2002, em 860 mil toneladas.
Os atuais números azuis da balança do setor podem ser
explicados por avanços da produção de algodão brasileira, Vicunha Têxtil — A Vicunha Têxtil aposta na presença de
que reduziu nos últimos anos a quantidade importada produtos têxteis brasileiros no exterior como uma vocação
(e ainda possibilitou exportações) e também pelo maior do setor e não por força de um mercado interno fraco, com
volume de vendas de produtos confeccionados, que gerou projeções de crescimento entre 1% e 2% para 2002, nas contas
um superávit de US$359 milhões em 2001. Mas ainda há da Abit. “O mercado externo não pode ser visto apenas como
pressões na importação de fibras e filamentos sintéticos, onde a alternativa para retração da demanda doméstica. O Brasil tem
competitividade brasileira é mais delicada. Há déficit, embora condições competitivas e qualidade para exportar”, defende o

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Ranking das principais empresas do setor


(com venda bruta igual ou superior a R$250 milhões em 2001)
Vendas Principais produtos
(em R$)
1 – Vicunha Têxtil 1,475 bilhão Fibras e filamentos, fios e linhas para costura, índigo e brim coloridos e malhas e confeccionados
2 – Coteminas 864 milhões Tecidos para cama, mesa e banho e camisaria, camisetas e meias
3 – Santista Têxtil 841 milhões Denim, sarja, tecidos mistos e fios mistos para malharia
4 – Confecções Guararapes 794 milhões Camisas pólo, camisas, calças sociais e calças jeans
5 – Rhodia Poliamida 612 milhões Microfibra, standard, pólo tecelagem e fios brilhantes
6 – Teka Tecelagem 451 milhões Roupa de cama, roupões, toalhas de banho e toalhas de mesa
7 – Companhia Hering 388 milhões Camisetas de malha, roupas íntimas, roupas infantis e camisas de tecido plano
8 – Companhia de Fiação Cedro e Cachoeira 276 milhões Índigos, brim para uniformes e brim e telas para moda
9 – Fibra DuPont Sudamerica 271 milhões Poliamida
10 De Millus 259 milhões Lingerie, sutiã e meia-calça

11 Marisol 257 milhões Conjuntos, camisetas, blusas e calças

12 Paramount Lansul 250 milhões Fios industrias, tops de lã e tecidos de lã

Fonte: IEMI/Empresas.

diretor financeiro e de relações com investidores da Vicunha, o mesmo volume de vendas de 2001. No primeiro semestre
Rubens Barhum. houve diminuição de pedidos, diz, mas nesta segunda metade
Dona de uma receita bruta de R$1,5 bilhão, a Vicunha do ano, as encomendas se normalizaram e estão dentro dos
costuma registrar cerca de US$100 milhões de exportações níveis projetados.
por ano. Mas sofreu com a retração do mercado argentino,
responsável por 35% de suas vendas externas e somente agora Promoções — A Abit tem trabalhado para promover o setor
os negócios com o país vizinho estão sendo retomados num têxtil brasileiro, participando de eventos ao redor do mundo,
ritmo um pouco mais forte, mediante pagamento à vista. lutando pelo fim de barreiras comerciais e estimulando a vinda
“Tivemos de fazer um árduo trabalho de recolocação de de compradores externos ao Brasil. Depois de conseguir a
produtos em outros mercados e devemos fechar 2002 com antecipação do fim das cotas para a União Européia, a Abit
receita semelhante de vendas externas, talvez um pouco abaixo negocia mais espaços para os produtos brasileiros no mercado
do padrão”, diz o executivo. dos Estados Unidos, que, a exemplo do europeu até agora,
A antecipação do fim das cotas para a Europa é muito bem também impõe restrições.
recebida pela empresa, mas segundo Barhum, ainda não é Há várias estratégias em curso, que incluem missões ao
possível calcular como a Vicunha vai se beneficiar. “A empresa México para aumentar o leque de negócios — já que o país é
já mantém uma boa posição neste mercado e a ausência visto como estratégico por fazer parte do Nafta, o Tratado
de limites pode melhorar ainda mais. Mas neste momento, de Livre Comércio da América do Norte, e ponte para os
precisamos aguardar a recuperação da economia mundial e Estados Unidos. Há também trabalhos de promoção com o
manter posições”, diz o executivo. A Vicunha tem 16 unidades Japão, país onde a penetração dos têxteis brasileiros ainda
de produção, atua em fiação, tecelagem, malharia e confecção é pequena e no qual há possibilidade, segundo Paulo Skaf,
e pode sair de alguma dessas etapas. presidente da associação, de colocar produtos de maior valor
A empresa está terminando um planejamento estratégico agregado.
que vai definir seus principais focos. O forte da empresa é a
área de tecelagem, onde tem sentido os efeitos da retração do Paramount Lansul — Enquanto os novos mercados não se
mercado e da pressão dos custos das matérias-primas indexadas abrem, as empresas brasileiras do setor criam malabarismos
ao dólar, como algodão e fibras sintéticas. para administrar a quebra da Argentina, um importante
O algodão, principal insumo da Vicunha, subiu cerca de comprador de produtos brasileiros. A Paramount Lansul, além
50% nos últimos três meses e não há espaço para repasse de ver seus negócios com o país vizinho congelarem por sete
integral e imediato, diz Barhum. Mas a taxa de câmbio, se por meses, vem sofrendo com a alta das matérias-primas, cotadas
um lado aperta as despesas com matérias-primas, por outro, em dólar, moeda que tem dado saltos irracionais nas últimas
ajuda nos resultados das vendas externas. “A retração dos semanas. Mas não reduziu a produção. Formou estoques que
preços internos tem sido compensada pelo câmbio, pelo menos acabaram trazendo aumento de vendas no mercado doméstico,
de maio para cá”, analisa o executivo, que prevê para 2002 com preços competitivos.

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Maior produtora brasileira de fios e tecidos de lã do país, tem 11 unidades de produção e teve, no primeiro semestre de
a Paramount compra algodão, lã e fibras acrílicas. É a maior 2002, receita líquida de R$418,5 milhões, 18% maior do que
compradora de lã do país, adquirindo o produto do Rio Grande no primeiro semestre de 2001.
do Sul, mas também importa da Austrália. A empresa exporta
tops de lã (matéria-prima para os fios de lã), fios e tecidos Andriello — Confirmando a tendência exportadora do setor
para os Estados Unidos e a Europa e agora está retomando as têxtil brasileiro, a confecção Andriello, especializada em moda
vendas para a Argentina. masculina, está dando seus primeiros passos no mercado
O fim da imposição de cotas pela Europa não afeta a externo. A entrada neste caminho foi uma estratégia para
Paramount, diz Fuad Mattar, presidente da empresa. “Estamos amenizar os efeitos dos custos de alguns insumos importados,
em um nicho de mercado fora do sistema de cotas”, garante. como lã e linha de algodão, explica o gerente administrativo
Para os Estados Unidos, o problema enfrentado foi a retração e financeiro, Júlio Vicari Neto. “Estamos começando vendas
das encomendas depois do atentado de 11 de setembro de para os Estados Unidos de costumes, que são roupas de maior
2001. valor agregado”, diz o executivo.
Dona da marca Pingouin, a Paramout também produz Segundo ele, as importações de insumos em momentos
anualmente cerca de um milhão de peças de roupa com a normais de produção somam US$150 mil mensais. É essa
marca La Coste. Investiu aproximadamente US$43 milhões a meta que a Andriello, dona das marcas Fideli, Gerardo
nos últimos três anos. No ano que vem, estará investindo US$6 Andriello e d´Avenza e que ainda fabrica produtos para
milhões em maquinário importado. “Nossos investimentos vão terceiros, tenta alcançar com exportações. Mas no momento,
melhorar a qualidade, a produtividade e a eficiência”, comenta algumas linhas de produção estão com capacidade bem
Mattar. No ano passado, a empresa faturou US$120 milhões, reduzida. É o caso dos ternos, com 30% de ociosidade.
sendo 25% resultantes de exportações, principalmente de tops Nas linhas de camisas e calças, a diminuição do ritmo é
de lã. “Temos uma política madura de vendas ao exterior, com de 10%.
clientes tradicionais”, ressalta Mattar. A Paramout fabrica, em Há vários fatores para a queda. No caso das camisas e
cinco fábricas, 3,6 mil toneladas de tops de lã, 13 mil toneladas calças, o menor valor agregado faz com que o giro aconteça
de fios e 2,4 milhões de metros de tecidos de pura lã. mais rápido e a retração de produção não seja grande. “No
caso dos ternos, o ritmo de vendas não é tão intenso e o lojista
Coteminas — Exportar foi uma lição rapidamente aprendida hoje tem medo de fazer estoques. Além do mais, o hábito
pela Coteminas. A fabricante mineira de tecidos de algodão do casual day na sexta-feira, que tem se repetido em outros
e camisetas investiu pesado em meados da década de 1990 dias da semana, reduz a necessidade da compra de ternos”,
para se colocar como uma das principais empresas brasileiras argumenta Vicari Neto. Em situações normais de mercado, a
na pauta de exportações. Andriello tem condições de fabricar 80 mil peças mensais e
Em 2000, suas vendas externas batiam nos US$110 milhões. obtém uma receita de R$45 milhões por ano. Na produção de
No ano seguinte, pularam para US$130 milhões e em 2002 camisas, por exemplo, a empresa já não pode aceitar pedidos
devem ficar em US$180 milhões. “Dois terços dessas vendas para este ano, somente para 2003.
são para os Estados Unidos, 20% para a Europa e 15% Depois de uma temporada em que quase foi à lona — no
para outros mercados, incluindo América do Sul”, disse o início da década de 1990, com a abertura da economia —
vice-presidente e superintendente geral, Josué Gomes da Silva. o setor têxtil tem conseguido inverter o quadro e ganhar
Segundo ele, ainda é difícil prever quanto as exportações para competitividade. Tanto que defende a Alca (Área de Livre
a Europa vão crescer agora, por conta do fim das cotas. “Mas Comércio das Américas), de olho num volume de importações
certamente a medida vai estimular investimentos no setor, de cerca de US$70 milhões por ano feitas pelos Estados
principalmente no segmento baseado no algodão”, acredita. Unidos. “O Brasil precisa exportar cada vez mais produtos de
É o caso da empresa, que consome 12,5% de todo algodão maior valor agregado e, no futuro, agregar mais valor criando
utilizado no Brasil. marcas”, diz Paulo Skaf, da Abit.
Gomes da Silva diz que a Coteminas quer repetir na Europa Tem lógica: o país tem matérias-primas (algodão) e uma
o modelo de parceria que montou com uma empresa americana sólida base industrial, com 30 mil empresas na cadeia têxtil
para venda de seus produtos nos Estados Unidos. “Estamos e 1,4 milhão de empregos. Há ainda uma nascente indústria
conversando com vários possíveis parceiros”, diz o executivo. da moda que tem encantado compradores de várias partes
Para dar conta da expansão de pedidos que deverão vir do planeta e que já colocaram o Brasil em suas agendas
na esteira do fim das cotas para a Europa, a empresa está de visita.
investindo este ano cerca de R$100 milhões e seu volume Apenas a moda praia, surfwear e esportiva faturam, por
de produção deve crescer entre 15% e 20%, ainda que o ano, mais de US$1 bilhão. O Brasil é o sexto maior produtor
mercado interno, segundo o executivo, deva crescer menos de fios, filamentos e tecidos planos do mundo, quinto
que a variação do dólar. produtor de confeccionados e segundo colocado em tecidos
Para o ano que vem, novos investimentos estão previstos de malha, segundo o International Textile Manufactures
para modernizar e ampliar a capacidade produtiva. A empresa Federation.

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