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2B.

Bimestral Port

Conteúdo:

Interpretação de texto;

Projetos & temas sociais;

Elementos e funções da linguagem;

Predicados;

Concordância Nominal;

Leitura Semestral (Tigres do rio);

Tese e Argumentação;

Tipos de Argumentação;

Orações subordinadas adjetivas e substantivas;

Elementos e funções da linguagem:

Podemos perceber que todo ato de comunicação, possui a presença de seis elementos:
emissor, receptor, mensagem, canal, código e o referente, são eles os elementos da
comunicação.
Elementos da comunicação:
- Emissor
Aquele que fala, aquele que produz a mensagem;
- Receptor
Aquele que ouve, aquele que recebe a mensagem;
- Mensagem
Mensagem, nada mais é que, a informação que o emissor quer passar;
- Canal
Canal é o meio que a mensagem irá chegar até o receptor, ou seja, por onde a
mensagem é transmitida ao receptor;
- Código
Linguagem que a mensagem carrega, podendo ser: Língua Portuguesa, Língua inglesa,
gestual, visual, etc;
- Referente
Contexto, uma situação em que toda a comunicação se concretiza, ou seja, os
referentes são, as diversas situações possíveis em que o processo de comunicação
acaba acontecendo.

Esquema que mostra os elementos da comunicação:

Vamos identificar, todos os seis elementos da comunicação na seguinte situação:


Um filho está falando com a mãe pelo telefone, dizendo que já está chegando em casa.

Emissor: O filho;
Receptor: A mãe;
Mensagem: Filho dizendo que já está chegando em casa;
Canal: Telefone;
Código: Língua Portuguesa;
Referente: Rua
Funções da linguagem:

Primeiramente vamos definir o que é a função linguagem, a função de linguagem nada mais é
que s formas de utilização da linguagem segundo a intenção do leitor.

Possuímos várias funções de linguagem, são elas:

Função emotiva:
Quando, na comunicação, o foco se concentra no emissor, deixando claro suas vontades e
percepções, por exemplo:

“Não serei o poeta de um mundo caduco, também não cantarei o mundo futuro”

Função conativa / apelativa:

Quando, na comunicação, foco se concentra no receptor, chamando a atenção do leitor e é


muito usado em textos publicitários

Função referencial:

Quando, na comunicação, o foco se concentra no assunto e muito usada para transmitir


informações objetivas, muito utilizado em: jornais, telejornais, reportagens, etc.

Função poética:

Quando, na comunicação, o foco se concentra na mensagem (quando existe uma preocupação


na forma que a mensagem é transmitida), e nela é possível encontrar figuras de linguagem e
preocupações com os sons e ritmos (rimas).

Função Fática:

Quando, na comunicação, o foco se concentra nos canais (o foco é em testes e manutenções


dos canais de comunicação), onde não, necessariamente, precisa perguntar algo, mas testa o
canal de comunicação, por exemplo: conversas em telefone e na internet.

Função metalinguística:

Quando, na comunicação, é utilizada / comparadas palavras para explicar palavras, por


exemplo: um poema explicando como fazer um poema, músicas que fala sobre música, ou seja,
o código explica o próprio código.
Predicados:

Os predicados são tudo o que se “diz” do sujeito, incluindo até o verbo (para identificar um
predicado na oração, apenas ache o sujeito e o resto da oração será o predicado), por exemplo:

“Os estudantes tiraram boa nota no ENEM”

Sujeito: Os estudantes;

Predicado: tiraram boa nota no ENEM

Os predicados são divididos em 3 categorias:

- Predicado Nominal

È o predicado que usa um verbo de ligação, ou seja, sem o verbo de ligação não existe um
predicado nominal, pois o termo mais importante da oração é a termo após o verbo. O
predicado nominal também indica um estado ou qualidade, por exemplo:

Mateus está preguiçoso

- Predicado Verbal

È o predicado que usa um verbo significativo, ou seja, verbos que expressam uma ação ou
fenômeno da natureza. Para simplificar, o predicado verbal é aquele que apresentam uma
ação, por exemplo:

Aquelas meninas brincavam de pega-pega

Percebe-se que o predicado (brincavam de pega-pega) expressa uma ação

- Predicado verbo-nominal

Os predicados verbo-nominais são aqueles que apresentam as duas principais características


dos predicados verbais e nominais, ou seja, são aqueles predicados que apresentam uma ação
e uma característica do sujeito, por exemplo:

Mateus correu feliz no parque

Mateus – sujeito

Correu – Verbo Intransitivo e a ação do predicado (não precisa de complemento)

Feliz – Predicativo do sujeito e a qualidade do predicado

No parque – não sei te dizer

Percebe-se que o predicado (“correu feliz no parque”), apresenta tanto uma ação (“correu”),
tanto uma qualidade (“feliz”) M
Possuímos duas coisas que possam afetar nossos predicados, são eles:

Predicativos, ao ouvir a palavra predicativo pense em qualificação (qualidade), adjetivação


(adjetivo), ou seja, os predicativos são qualificações, que de modo geral, são qualificações
momentâneas, ou seja, não são uma qualidade fixa. Os predicativos sempre vão estar dentro
do predicado.

- Predicativo do sujeito

O predicativo do sujeito é o termo que caracteriza o sujeito de forma momentânea, ou seja,


um estado do sujeito que serve para aquele momento, por exemplo:

Ela está triste

Sujeito: Ela

Predicado (no caso nominal): está triste

Predicativo do sujeito: Triste (pois qualifica o sujeito de forma momentânea, ou seja, ela está
triste naquele momento, daqui a alguns dias já pode estar feliz)

Os alunos são inteligentes

Predicativo do sujeito: inteligente (pois qualifica o sujeito)

- Predicativo do objeto

O predicativo do objeto também é uma característica momentânea, porém é atribuída pelo


sujeito ao objeto, ou seja, o sujeito atribui uma característica momentânea ao objeto, por
exemplo:

O Juiz julgou o Réu culpado

Percebe-se que a oração, o sujeito “O Juiz” atribui uma característica ao objeto da oração
(“Culpado”), o “Réu” não se julgou culpado, mas sim o “Juiz”

O professor deixou o João triste

Percebe-se que quem deixou o “João” (objeto) triste não foi ele mesmo, mas sim o sujeito,
“professor”

Os estudantes acharam a prova difícil

Percebe-se que o sujeito “os estudantes” atribuem a característica “difícil” ao objeto. O termo
“prova” não caracterizou o objeto, apenas o sujeito que caracterizou
Concordância Nominal:

Concordância Nominal é a concordância em gênero e número, que acontece entre os


substantivos e as palavras que acompanham eles. Em outras palavras, a concordância nominal
ocorre apenas em predicados nominais, onde o artigo, o pronome, numeral concorda em
gênero e número com o substantivo ao qual estão se referindo.

- Se o sujeito não vier antecedido de artigo (a, e i o u) ou qualquer outro termo modificador
(pronomes), a oração fica invariável, ou seja, os “gêneros” não precisam necessariamente
concordar, por exemplo

È necessário cautela (percebesse que antes de cautela, não possui alguma preposição ou
pronome fazendo assim que necessário ou necessária)

- Se o sujeito vier antecedido de artigo ou qualquer pronome, a expressão deve concordar com
o sujeito (número e gênero), exemplo:

È necessária a cautela (percebesse que com a preposição o verbo de ligação concorda com o
gênero)

Exemplos:
È proibido música (invariável)

È proibida a manipulação de objetos (concorda com o artigo)

Tese e Argumentação:

Tese e argumentação nessa prova, será apenas frases onde deveremos identificar a Tese e a
Argumentação da frase, para isso devemos saber o que é tese e o que é argumentação.

Tese:

Tese refere-se á ideia principal do texto, a ideia que irá conduzir toda a argumentação, ou seja,
é a ideia defendida

Argumentação:

A argumentação é a de afirmações, são as premissas, as informações que defendem e


compravam a tese aplicada, ou seja, argumentação são as informações que defendem a tese.

Exemplo:

A prática de exercícios físicos diminui a incidência de câncer, pois está correlacionada com uma
menor incidência de câncer, conforme evidências científicas.

Para facilitar achar a tese e argumentação, apenas atente-se que a tese vem antes do “pois”, e
se a argumentação vier primeiro é usada depois o “por tanto”, por exemplo
A prática regular de exercícios físicos está correlacionada com uma menor incidência de câncer,
conforme evidências científicas, por tanto a prática de exercícios físicos diminui a incidência de
câncer.

Verde – Tese

Roxo – Argumentação

Vermelho - termo que liga a tese e a argumentação

Tipos de Argumentação:

Argumento de autoridade:

É aquele que se baseia na citação de uma fonte confiável, como um especialista no assunto que
está sendo debatido, exemplo:

- De acordo com estudos realizados pelo renomado cientista Dr. John Smith, a vacina
CORANAVAC é segura e eficaz.

Argumento histórico:

Utiliza como forma de comprovação uma série de acontecimentos e fatos históricos que
remetem ao tema em discussão, exemplo:

- Ao longo da história, diversas revoluções tecnológicas impulsionaram o desenvolvimento da


sociedade, como a Revolução Industrial.

Argumento de exemplificação:

O argumento apresenta exemplos específicos para sustentar / defender a tese, exemplo:

- Vários países, como Canadá, Suécia e Noruega, adotaram políticas de educação gratuita e
obtiveram resultados positivos em termos de acesso e qualidade de ensino.

Argumento de comparação:

È aquela em que se estabelece relação de semelhança ou diferença entre a tese defendida e


algum tipo de dado a fim de comprovar o ponto de vista defendido, ou seja, é apresentado dois
pontos que precisam estabelecer uma relação de diferença ou semelhança, por exemplo:
- Cidades com políticas de reciclagem rigorosas têm menos resíduos enviados para aterros
sanitários em comparação com aquelas que não priorizam a separação e reciclagem de
materiais.

Argumento de raciocínio lógico:

Uma forma de compor as ideias com base nas relações de causa e efeito, gerando uma
interpretação que pode ir de encontro com a tese defendida, ou seja, são sequências de frases
com objetivo de chegar a uma conclusão, por exemplo:

- Se todos os mamíferos possuem glândulas mamárias e os seres humanos são mamíferos,


então os seres humanos possuem glândulas mamárias.

Orações subordinadas adjetivas e substantivas:

Para relembrar, as orações subordinadas são duas (ou mais orações) que dependem uma da
outras para fazerem sentido.

Orações subordinadas adjetivas:

Nas orações subordinadas adjetivas são as orações que possuem função de caracterizar a
oração principal, por isso o nome de adjetiva, então teremos duas orações onde 1 delas trará
característica, que é subordinada a outra, vai trazer uma característica para a oração principal.

Um ponto importante dessas orações é que elas não são ligadas por conjunções, mas sim por
pronomes relativos, ou seja, essas orações são ligadas por “quem”, “o que”, “quando”, “cujo”
“cuja”, “a qual”, “o qual” “as quais”, “os quais”, “onde” (são essas palavras que iram ligar uma
oração a outra).

Dentro dessa oração, possuímos duas divisões, são elas: orações subordinadas adjetivas
explicativas e restritivas.

Orações Subordinadas Adjetivas explicativas

As adjetivas explicativas iram explicar o todo da oração, por exemplo:

Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

Percebe-se que a oração em destaque é uma oração subordinada (pois necessita da principal
para fazer sentido) adjetiva (caracterizando os jogadores), ligado pelo pronome “que”, e
explicativa, devido que as orações explicativas se referem ao todo, ou seja, apenas fazem
referência ao todo não apenas para uma parcela, e sempre são acompanhadas por virgula
(caso não forem acompanhadas por virgula, a oração não é explicativa).
Orações Subordinadas Adjetivas restritivas:

As adjetivas restritas, diferentemente das explicativas, não possuem virgula e não se referem
ao todo, apenas por uma parcela, contento todas as outras características (subordinada,
adjetiva e ligado por um pronome relativo), por exemplo:

Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

A oração trás todas as características de uma oração subordinada adjetivam, percebesse que a
oração “que declararam seu voto”, é subordinada (precisa da oração principal para fazer
sentido), adjetiva (dá uma característica aos artistas) e possui um pronome relativo (“que), e é
restritiva, devido que não possui virgula e não se refere ao todo, apenas por uma parcela,
então nesse exemplo, nem todos os artistas do mundo foram criticados, apenas aqueles que
declararam voto foram.

Orações subordinadas substantiva:

As subordinadas substantivas iram possuir uma função sintática para a oração principal, ou
seja, aas subordinadas substantivas é a oração que possuirá o papel de substantivo na oração
simples, tendo 6 possíveis tipos, são elas:

Orações subordinadas substantiva subjetiva:

A substantiva subjetiva é aquela que tem função de sujeito para a oração principal, ou seja, é
aquele que terá função de sujeito para a outra oração. Nessas orações o período composto
esta presente (possui duas orações), e para ligar essas duas orações é utilizada conjunções,
nesse tipo de situação, são usadas somente os “que” e o “se” (são conjunções integrantes, ou
seja, ligam a oração principal á subordinada).

Na oração subordinada substantiva subjetiva eu terei duas orações onde 1 será a principal
(aquela que não possui conjunção) e a subordinada (iniciada pelas conjunções integrantes), por
exemplo:
É obvio que todos seremos aprovados

Oração principal: “È obvio”

Oração S. S. Subjetiva: “que todos seremos aprovados”

Conjunção integrante: “que”

Percebe-se que a oração subjetiva exerce a função de sujeito para a oração principal, assim
quando nos perguntamos qual é o sujeito da 1 oração e não encontramos, porém a 2 oração
faz essa função de sujeito para a 1 oração, dizemos que ela é subjetiva, então nesse exemplo,
ao perguntar qual é o sujeito da 1 oração (É obvio) não temos sujeito expresso, se
perguntarmos: “quem é obvio” e resposta seria “que todos seremos aprovados”,
automaticamente, a 2 oração é o sujeito da 1 oração. Resumidamente: olhe para a oração
principal, caso não encontre sujeito, automaticamente, a segunda oração exercerá a função de
sujeito para a 1.]
Orações subordinadas substantiva objetiva direta

Nesse tipo de oração ele exerce função de objeto direto, ou seja, a parte subordinada da
oração exercerá função de complemento sem acompanhar preposição, por exemplo:

Todos sabemos que seremos aprovados

Oração principal: “Todos sabemos”

Oração S. S. Objetiva Direta: “que seremos aprovados”

Conjunção: “que”

Objeto direto da oração: “que seremos aprovados”

Percebe-se que na oração principal “todos sabemos”, ela possui um sujeito (“todos”), e se
possui um sujeito não é possível ser subjetiva, então o resto da oração apenas faz
complemento ao verbo principal da oração, assim exercendo função de objeto.

Orações subordinadas substantiva objetiva indireta

São as orações subordinadas da frase que fazem função de objeto indireto, ou seja, exercem
um complemento ao verbo acompanhadas de preposição, por exemplo:

O professor gosta de que nos esforcemos sempre

Oração principal: O professor gosta

Oração S. S. Objetiva Indireta: de que nos esforçamos sempre

A objetiva indireta funciona da mesma forma que a direta, porém ele possui uma preposição
acompanhada, ou seja, olhando para a oração principal, percebe-se que ela possui um sujeito
(“O professor”), e possui um verbo que necessita de um complemento “gosta” e o resto da
oração atribui um complemento para o verbo da oração principal, utilizando preposição (assim
tornando o objeto indireto “de”, e o “que” na oração faz função de conjunção).

Orações subordinadas substantiva completiva nominal:

Essas orações exercem função de complemento nominal (complemento nominal complementa


o substantivo abstrato sempre iniciado por preposição; substantivo abstrato são os
substantivos que dependem de outro ser), por exemplo:

Eu tenho certeza de que passaremos no vestibular.

Oração principal: “Eu tenho certeza”

Oração S.S Completiva Nominal: “de que passaremos no vestibular”


A oração principal apresenta sujeito (“Eu”), e objeto direto (certeza), assim fazendo com que a
parte subordinada complemente o sentido do substantivo (objeto) não do verbo, pois o verbo
já possui um complemento.

Percebe-se que a oração subordinada ela complementa o objeto da oração principal (certeza),
sendo um substantivo abstrato, tendo proposição (“de”) e conjunção (“que”).
Orações subordinadas substantiva predicativa:

È aquela oração que possui função predicativa do sujeito para a oração principal (lembrando de
que o predicativo do sujeito no período simples vem após verbo de ligação, ou seja, nessa
oração a parte subordinada precisa de verbo de ligação), por exemplo:

A certeza é que você virá

Oração principal: “A certeza”

Oração S.S Predicativa: “que você virá”

Percebe-se que antes da conjunção “que” temos um verbo de ligação “é”, ou seja, sempre que
tivermos um verbo de ligação junto / grudado com a conjunção essa segunda oração SEMPRE
terá função de predicativo do sujeito, assim temos uma oração subordinada substantiva
predicativa

Orações subordinadas substantiva apositiva:

Essas orações sempre virão acompanhadas por “:” (dois pontos), e possuirá função de aposto
para a oração principal, ou seja, essas orações possem função de acrescer, explicar ou
comentar algo da oração principal e sempre são acompanhadas por “:” (dois pontos), por
exemplo:

Todos temos um só desejo: que passemos no vestibular.

Sempre que tivermos “:” (dois pontos) e após eles vier a conjunção integrante, sempre será
apositiva (exercendo função de aposto, ou seja, função de acrescentar, comentar ou explicar).

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