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- PORTUGUÊS - FGV PGM NITERÓI

- Elementos da comunicação são 6 - emissor, código, mensagem, canal,


receptor e referente.

- As funções da linguagem são: função emotiva ou expressiva


(centrada no emissor), função conativa ou apelativa (centrada no
receptor), função poética (centrada na mensagem), função referencial ou
denotativa (centrada no assunto), função fática (centrada no canal) e
função metalinguística (centrada no código).

- Morfossíntase:

- Formação de palavras:

- aglutinação: plano + alto = planalto.

- justaposição= as palavras são postas ao lado, ou separadas por hífen,


mas não sofrem alteração fonética. Exemplo: passa tempo ou passatempo
/ guarda chuva ou guarda-chuva.

- uso dos "porques"

- Por que: usado para perguntas (diretas ou indiretas), também significa


"pelo qual / por que motivo".

Exemplo: Por que você não acordou?


- Porque: conjunção explicativa ou causal, introduz uma explicação ou
causa da oração anterior.

Exemplo: Fui aprovado porque estudei.

- Por quê: ocorre em final de período ou antes de pausa.

Exemplo: Ele não foi a aula. Por quê?

- Porquê: é substantivo, vem com artigo (= o motivo).

Exemplo: Ontem ele não veio e ninguém soube o porquê. (ninguém soube
o motivo).

- Oração reduzida com o verbo (ter) no infinitivo:

Ex: "deve-se rezar para se ter mente sã em corpo são."

- transformando a oração reduzida em uma desenvolvida, a oração


desenvolvida deverá possuir conjunção.

Ex: (...) para que (loc. conjuntiva) se tenha mente são em corpo são.

- Frases interrogativas:

- interrogativa direta- com ponto de interrogação: "Onde está João?"

- interrogativa indireta - sem ponto de interrogação: "não sei onde está


João."

- interrogação retórica: não tem a intenção de ser respondida; exemplo:


"mas quem disse que precisa ser assim?"

- Colocação pronominal:

- 3 proibições e uma regra, 2 exceções.

- inicio da oração : (me empresta um lápis - errado) (empresta-me um lápis


- correto)

- ênclise após futuro (do presente ou do passado)

- ênclise após particípio

- palavra invariável é atrativa.

- pronomes indefinidos e pronomes relativos também atraem a próclise,


tornando-a obrigatória.

- articulação do texto:

-
Português

- uso de dois pontos (:) introduz um esclarecimento.

- introduz citação literal (discurso direto)

- Introduz um aposto explicativo ou enumerativo.

- pode ocorrer a substituição de dois pontos por um conectivo (pois, visto que,
porquanto, etc.)

- a (,) e o (-) também introduzem aposto.

- Uso das aspas

indicar citações literais / discurso direto

destacar palavras e indicar sentindo especial (ironia e sentido figurado)


· Compreensão e interpretação de Texto:

· Compreensão / recorrência - processos geradores de significação. Recorrer ao


texto para achar a resposta. - parafrases (dizer o mesmo com outras palavras)

- Acerto: comparando o texto e procurar o mesmo dito em outras palavras.

- Erro: -por contradição ou extrapolação.

· interpretação / inferência - decodificação dos significados dos componentes


textuais.

- Acerto: Procurar informações do texto, onde as palavras não estão ditas claramente
no mesmo, com o uso de pressupostos textuais. será uma dedução com base no texto.

- Erro: Extrapola informações do texto.

· Referenciação com pronomes pessoais e possessivos.

- pronome demostrativo - funções anafóricas (aponta para o que vem antes no texto) :
- isso, esse,(e suas variações). Pode retomar todo o período anterior.

- modificadores são adjetivos que modificam o substantivo (nome) que estão


associados.

Exemplo: Marca é todo sinal (substantivo) distintivo (adjetivo - modificador).

- pretérito perfeito um fato passado não habitual: (fato momentâneo)

Exemplo: sempre que a encontrei revivi os bons tempos. (pret. perfeito)

- pretérito imperfeito um fato do passado que exprime a ideia de habitual, uma ação
durativa:

Exemplo: sempre que a encontrava revivia os bons tempos. (pret. imperfeito)


- Oração subordinada adjetiva explicativa vem acompanhada de vígula:

exemplo: Eles realizam qualquer atividade, que dê dinheiro (explicativa).

- Oração subordinada adjetiva restritiva vem sem vírgula:

Exemplo: Eles realizam qualquer atividade que dê dinheiro (restritiva).

- Antes de pronome indefinido não tem uso de crase.

Exemplo: O acesso a qualquer velharia escrita. (sem crase).

- Video aula: Resolução de prova.

- Questões de inferência no texto: as respostas estão implicitas, e não explícitas.

- pronome retoma nome.

- onde retoma lugar fixo. - Cujo traz ideia de posse.

- haver e fazer indicando tempo decorrido e tempo meteriológico ficam no


singular.

- complemento nominal é um termo integrante, não pode separar por vírgula e nem
deslocar. irá mudar o sentido e prejudicar a correção gramatical.
- que = palavra atrativa (próclise - antes do verbo).

- usar o verbo TER no sentido de EXISTIR está ERRADO.

- o verbo HAVER no sentido de EXISTIR está CERTO.

- sobretudo usado para dar destaque pode ser substituido por especialmente.

- sentido "lato" = sentindo amplo.

- uma vez que exprime valor de causa, pode ser substituído por: - como; - já que; -
devido a.

- verbo no gerúndio NÃO é conjugado para o plural.

- Mudanças no tempo verbal em rescritura de textos alteram o sentido original do


mesmo.

- Em período composto a flexão do infinitivo será facultativa quando precedido de


preposição.

Exemplo: "As mulheres têm chances menores de (ser/serem) alfabetizadas e


menores ainda de (ter/terem) educação." - Os dois casos de colocação do verbo estão
corretos.

- Uso facultativo de crase:

1) Antes de nomes femininos próprios:

Entreguei o cartão a Paula.

Entreguei o cartão à Paula.

2) Antes de pronomes possesivos femininos:

Cedi o lugar a minha avó.

Cedi o lugar à minha avó.


3) Depois da preposição até:

Fui até a praia.

Fui até à praia.

A palestra vai até as cinco horas da tarde.

A palestra vai até às cinco horas da tarde.

- Pronomes Relativos:

3 tópicos importantes:

1) emprego dos pronomes relativos:

que / o, a qual - antecedente for coisa ou pessoa;

ex: "O homem que/ o qual trabalha perde tempo precioso."

onde/donde/aonde - quando o antecedente indicar lugar.

ex: Aquele bairro onde/em que/no qual mora minha mãe.

como - indicar modo, maneira, forma

ex: é correto a forma como você procede.

cujo - entre dois substantivos indicando posse.

ex: Aquela é a família cuja casa foi destruída.

2) regência com o relativo:

- Se o verbo pede preposição deverá acompanhar o pronome relativo.

Esse é o amigo em que confio.


O filme, de cujo diretor gosto, estreou ontem.

- Observações importantes:

ONDE = EM QUE - posicionamento

AONDE = A QUE - direção / destino

DONDE = DE QUE - origem

Exemplo: O assunto a que/ao qual me referi não foi este.

Aí está a pessoa por quem/pela qual/por que me apaixonei.

Esta é a cidade aonde/donde vêm os visitantes.

(VIR - dupla regência: DE: origem; A: destino.)

3) referenciação com o relativo:

- Referenciação com pronomes relativos:

- Reparou no vestido da aluna que acabou de chegar. (o pronome que se refere a


aluna)

- Reparou no vestido da aluna a qual acabou de chegar.

- Reparou no vestido da aluna que era verde. (pronome se refere ao vestido)

- Reparou no vestido da aluna o qual era verde.

* O referente do Pronome Relativo vem sempre antes.*

Ainda hoje, encontram-se administradores públicos cujas ações se assemelham muito


às ações do rei. (O PR cujo está se referindo aos administradores públicos).

-
- Resolução de prova:

- Na voz passiva não existe objeto direto, somente sujeito, para descobrir é só passar
da voz passiva para analítica.

Exemplo:

- agente da passiva - termo que exerce a ação.

Exemplo: O aluno foi elogiado pelo professor (agente da passiva)

O professor (sujeito) elogiou o aluno.

- Foi transformada a voz passiva em voz analítica.

- Período Composto:

- Orações subordinadas: (mantra) a conjunção recebe o nome da oração que vem


depois dela.

- Orações subordinadas adverbiais:

1) Causais: # "O fato de fez com que" - causa e efeito - o que acontece 1° (causa) e o
que acontece depois (efeito). Conjunção dentro da causa

exemplo - Como tinha quebrado a perna, não pôde participar do jogo.

1° causa 2° Efeito

2) Consecutivas: (conjunção dentro do efeito).

exemplo: Quebrara a perna, de modo que não pôde participar do jogo.


1° Causa 2° efeito

3) Consessivas:

exemplo:

- Correspondencias oficiais: video aula:

- cabeçalho: apenas na primeira página e centralizado.

PORTUGUÊS - Maricá -

Figura de Linguagem:

- 1. METÁFORA

Artifício linguístico que consiste numa comparação implícita, numa


relação de similaridade, entre duas ou três palavras ou expressões. Trata-
se de comparar sem utilizar um conectivo ou um elemento
comparativo (por exemplo como, que nem, igual, etc.).

Exemplos:

Aquele menino é um gato!

Esta questão é apenas a ponta do iceberg.

Eu não recuso doces, sou uma formiga.


Tempo é dinheiro.

“Você é luz.

2. COMPARAÇÃO:

É estabelecida entre palavras ou expressões uma relação comparativa


explícita. Presença de termos comparativos explícitos: “como, assim
como, tal como, igual a, que nem”, ou verbos como “parecer”,
“assemelhar-se”, entre tantos outros.

Exemplos:

A família está reunida que nem na noite de Natal.

“Eu faço versos como quem chora. De desalento... de desencanto...”


(Manuel Bandeira).

3- METONÍMIA:

É a substituição de uma palavra por outra de sentido aproximado.


Pode ser utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto.

Exemplos:

A viagem à Lua significou um grande avanço para o homem.


(humanidade)

Terminei de ler Machado de Assis. (Livro do autor)

Os hóspedes pediram dois pratos no jantar. (a refeição do cardápio)

Bruce Wayne chegou em seu lamborghini. (carro)

Ganharás o pão com o suor de teu rosto. (sustento / trabalho)


Precisei ir ao mercado comprar cotonete, danone e maisena. (itens)

4. HIPÉRBOLE:

É o exagero de uma ideia com o objetivo de expressar intensidade. É


um exagero intencional na expressão.

Exemplos:

Fiz uma compra pela internet e a encomenda demorou 300 anos pra
chegar.

Essa mochila está pesando uma tonelada.

O público morreu de tanto dar risada no show daquele comediante.

“Te dei o sol te dei o mar pra ganhar seu coração”

5. EUFEMISMO:

Substituição de palavras ou expressões com o objetivo de suavizar a


mensagem, torná-la menos chocante. Termos rudes são trocados por
palavras mais brandas, permitindo falar de coisas desagradáveis de uma
forma melhor, embora o sentido essencial permaneça inalterado.

Exemplos:

A testemunha faltou com a verdade. (mentirosa)

Era uma moça de inteligência bastante limitada. (burra)

Meu vizinho ficou rico por meios ilícitos. (ladrão)

O Brasil sofre uma desaceleração em seu crescimento. (atrasado)


Ela suspirou e entregou a alma a Deus. (morreu)

“Era uma estrela divina Que ao firmamento voou.” (morreu) (Álvares


Azevedo, Anjinho)

6. IRONIA:

Emprego de uma palavra ou expressão de forma que ela tenha um


sentido diferente do habitual e produza um humor sutil. É falar uma
coisa querendo, na verdade, dizer o contrário.

Exemplos:

Fale mais alto, lá da esquina ainda não dá para ouvir.

Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.

"Sei lá o que te dá, não quer meu calor

São Jorge por favor me empresta o dragão

Mais fácil aprender japonês em braile

Do que você decidir se decida ou não." (“Se...”, Djavan)

7. ANTÍTESE:

Consiste na aproximação de palavras que expressam ideias opostas.


Dois termos que contrastam entre si.

Exemplos:

Não existiria som se não houvesse o silêncio

Não haveria luz se não fosse a escuridão.


Dessa vez tudo é real, nada de fantasia

8. PARADOXO:

“Funde” (une) conceitos opostos num mesmo enunciado. Num


enunciado paradoxal, noções mutuamente excludentes são postas em
relação. Proposição aparentemente absurda, resultante da união de
ideias contraditórias.

Exemplos:

Se você quiser me prender, vai ter que saber me soltar. (“Tiranizar”,


Caetano Veloso)

O amor é o fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer. (Luís de Camões).

Para nascer você precisa morrer.

9. PROSOPOPEIA = PERSONIFICAÇÃO

Toda vez que atribuímos atitudes e sentimentos a seres inanimados,


pessoas já falecidas, animais, fenômenos da natureza ou figuras
imaginárias, estamos criando uma prosopopeia. Atribuir a objetos
inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos
seres humanos.

Exemplos:
Essa geladeira já está cansada de trabalhar.

As flores estão dançando ao vento.

As ondas beijavam a areia branca da praia.

O vento beija meus cabelos

As ondas lambem minhas pernas

O sol abraça o meu corpo

Meu coração canta feliz.

10. SINESTESIA:

Combinação de termos que remetem a diferentes sentidos do corpo


humano: mistura de sensações. Designa a união ou junção de planos
sensoriais diferentes.

Exemplos:

Agora, o cheiro áspero das flores. (olfato com o tato)

leva-me os olhos por dentro de suas pétalas. (Cecília Meireles)

Esse perfume é muito doce! (olfato com paladar)

As cores quentes estão em alta nesta estação. (visão com sensação


térmica).

“E um doce vento, que se erguera, punha nas folhas alagadas e lustrosas


um frêmito alegre e doce.” (paladar com sensação) (Eça De Queiros)

“Por uma única janela envidraçada, (…) entravam claridades cinzentas e


surdas, sem sombras.” (visão com audição) (Clarice Lispector).

11. ONOMATOPEIA:

Uso de palavras que reproduzem os sons de seres vivos e objetos.


Muito comum em história em quadrinhos.

Exemplos:

A visita chegou e tocou a campainha: ding dong!

Todos os dias, às seis da tarde, o sino da igreja faz blem, blem, blem.

A fada-madrinha agitou sua varinha de condão e plim! A transformação


estava feita.

12. CATACRESE:

Ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um


conceito, toma-se outro por empréstimo. Denomina algo que não tem
um significado específico.

Exemplo:

Asa da xícara./ Dentes do alho. / Braço da cadeira./ Pé da mesa.

Bico do avião. / Maçã do rosto. / Braço do violão.

Árvore genealógica.

13- PLEONASMO:

- O pleonasmo é caracterizado pela repetição de ideias no mesmo


enunciado, gerada pelo uso de termos diferentes que, no entanto,
produzem o mesmo significado. Quando a redundância é feita de maneira
proposital, o pleonasmo é um recurso estilístico. Quando a redundância
ocorre sem a intenção do falante, então é um vício de linguagem.

Exemplo: "As doces águas do rio embelezavam a paisagem."

"E rir meu riso e derramar meu pranto."

14 ANÁFORA:

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