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1. De que forma as reflexões apre-


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Justifique.
APEL, Karl-Otto
o. E de mora moderna etrópolis: Vozes, 94 p. 19
93 194.

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Moral, ética e ética

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Detalhe da pintura Combate do Carnaval e da Quaresma (1559), de Pieter

Bruegel, o Velho.

Pieter Bruegel (c. 1525-1569), pintor flamengo, é conhecido pela

perspicácia com que representa os costumes populares, retratando o

período do final da Idade Média e início da Renascença. A tela Combate

o Carnava e a Quaresma reúne cenas de variadas situações, dentre

as quais selecionamos este significativo detalhe: no lado esquerdo, o

Os principais objetivos deste capítulo

símbolo do Carnaval e, no direito, o da Quaresma.


são: distin uir os juízos de valor dos

juízos de realidade, caracterizar ética

 Carnaval, festa profana, significa “despedida da carne”, tanto no


e moral, compreender a oposição

“social × pessoal”, compreender a


sentido literal como referente ao sexo. Caracteriza-se pelo excesso,

oposição “dever × liberdade”, analisar

gula, abundância, estimulação dos sentidos, do prazer, da vida. No


compromisso e responsabilidade,

distin uir o caráter absoluto ou relativo

quadro, o Carnaval é representado por um homem gordo, montado

dos valores, identi car os limites do

relativismo, compreender o que é ética em um barril de bebida, tendo sobre a cabeça uma torta e na mão

aplicada, reconhecer a importância

um espeto com uma cabeça de porco. A caracterização dessa figura


dos comitês de ética, analisar o

desao do desenvolvimento sustentável


simboliza os excessos.

e identi car os compromissos da

empresa socialmente responsável.


 Quaresma é o período de 40 dias que antecede a Páscoa, principal

Sugerimos que ao longo do estudo os

seguintes termos sejam destacados: celebração do cristianismo. Ela inicia-se na Quarta-Feira de Cinzas,

valor, axiologia, deveres, moral,

após o Carnaval. Na tela, a Quaresma é representada por uma mulher


universalismo, relativismo, compromisso

moral, ética aplicada, bioética, comitês de


magra, pálida, vestida de cinza, que tem uma colmeia como chapéu.

ética, ecoética, sustentabilidade e ética

A colmeia re resenta a comunidade ordeira das abelhas; ao mel


dos negócios.

atribuía-se o poder de “limpar os pecados”; na ponta da vara que

segura em riste, como se fosse lutar, encontram-se dois arenques se-

cos; enquanto é puxada por dois religiosos – uma freira e um padre –,

crianças ao seu redor tocam matraca, instrumento de madeira que

A imagem nos faz reetir sobre as

produz um som seco, apropriado para tempos de tristeza e recolhi-


oposições muito rígidas entre virtude e

vício, sobretudo com base em convenções


mento. A caracterização da figura lembra o comedimento, o controle

impostas, ou seja, em situação de

dos desejos, a melancolia, a penitência, o jejum, a abstinência, a morte.


heteronomia. Isso não signica defender o

relativismo moral, mas evitar as soluções

Essa alegoria nos faz refletir sobre os dilemas que cercam nossa
maniqueístas que separam o bem do mal

e distinguem os seres humanos em bons

conduta. Como devemos agir? E perguntamos: não seria possível

e maus. Os “bons” também erram, e os

“maus” não constituem uma natureza à pensar na moral como algo diferente do “combate” entre o excesso

parte. A vida moral supõe uma constante

e a falta, o gozo desmedido e a extrema contenção dos sentidos?


autoavaliação da própria conduta.

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