PCA Obra: Município de Ilhabela

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Programa de Prevenção Auditiva
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PCA
Programa de Prevenção Auditiva

Inicio / 2021

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Código do PCA: 05 Obra: Município de Ilhabela
Período Início: 10/09/2021
Elaborado: 10/09/2021 Cliente: Sabesp
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ÍNDICE Pág

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 3

2. CONTROLE DO PCA 4

3. ATIVIDADES DE APOIO E SUPORTE AO PCA 4

4. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS 5

5. VIDA ÚTIL DOS PROTETORES AUDITIVOS TIPO CONCHA 5

6. LIMITAÇÕES DE USO DOS PROTETORES AUDITIVOS TIPO CONCHA 6

7. TREINAMENTO 6

8 - CRONOGRAMA DE LEVANTAMENTO AMBIENTA - PCA 7

9. A INFLUÊNCIA DO RUÍDO NA SAÚDE E NO DESEMPENHO DO TRABALHADOR 7

10. ENCERRAMENTO 8

11 - FORMULÁRIO DE GERENCIAMENTO AUDIOMÉTRICO (Anexo 2) 9

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1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: CONSTRUNIVEL CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDA

CNPJ: 96.333.562/0001-26
Endereço: Rua Barão de Cotegipe, 63 – Bairro: Granja Julieta – Santo Amaro / SP
Atividade Principal: Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e
construções correlatas, exceto obras de irrigação
CNAE: 42.22-7-01 Grupo: C-18
Grau de Risco: 04
N° de empregados: 22 (vinte e dois) funcionários – 22 homens, 00 mulheres, 00 deficientes
Horário Trabalho: Segunda-feira a Quinta-feira: Das 07h00m as 17h00m - Sexta-feira: Das 07h00m
as 16h00m, com intervalo de 01:00 h para almoço.
Função prevista:

Engenheiro Civil, Ajudante Geral de Obras; Armador; Carpinteiro; Caldeireiro; Encanador;

Encarregado; Operador de Maquinas; Pedreiro; Pintor; Serralheiro; Soldador; Técnico em
segurança do trabalho, Eletricista.

Dados do Contrato:

Contrato: CT01183 / 20
Objeto: Sistema produtor de água – água branca – 1ª etapa que compreende a execução de obras de
captação, elevação, adução e tratamento de água – no município de Ilhabela – SP.
Canteiro de obras: R. Luiz Agostinho Sampaio Garcia, 500 - Barreiros, Ilhabela - SP, 11630-000
Local dos trabalhos: ETA Água Branca - Ilhabela - SP
Data de início: 01/09/2021
Data de término: 18/02/2024

Dados do Contratante:

COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO – SABESP

CNPJ: 43.776.517/0001-80
CNAE: 36.00-6-01 - Grau de Risco: 03
Atividade Principal: Captação, tratamento e distribuição de água

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2. CONTROLE DO PCA:

2.1 Controles de Engenharia e Administrativos:

Os controles de engenharia e administrativos são os elementos mais importantes de um PCA,
pois somente por meio da redução do nível de pressão sonora elevada ou da exposição é que se
consegue prevenir os danos ocasionados pelo nível de pressão sonora elevada. As medidas
administrativas são aquelas que têm por objetivo alterar o esquema de trabalho ou das
operações, produzindo redução da exposição, como, por exemplo, rodízio de empregados nas
áreas de nível de pressão sonora elevado, funcionamento de determinadas máquinas em turnos
ou horários com menor número de pessoas presentes, etc.

2.2 Medidas de Proteção Coletiva

As medidas de engenharia são definidas como toda modificação ou substituição de equipamento
que cause alteração física na origem ou na transmissão do nível de pressão sonora elevado
(com exceção dos EPI’s), reduzindo os níveis sonoros que chegam no ouvido do trabalhador.
São exemplos de medidas de engenharia a instalação de silenciadores, enclausuramento de
máquinas, redução da vibração das estruturas, revestimento de paredes com materiais de
absorção sonora, etc.

2.3 Medidas de Proteção Individual

Seleção, indicação, adaptação e acompanhamento da utilização do equipamento de proteção
individual adequado aos riscos.
Indicação de Equipamentos de Proteção Individual - EPI:
A seleção do EPI mais adequado a cada situação é de responsabilidade da equipe executora do
PCA, devendo ser considerado os seguintes aspectos quando da seleção dos mesmos: nível de
atenuação que represente efetiva redução da energia sonora que atinge as estruturas da cóclea;
modelo que se adeque à função exercida pelo trabalhador; conforto; aceitação do protetor pelo
trabalhador.

3. ATIVIDADES DE APOIO E SUPORTE AO PCA:

3.1 Educação e Motivação
Desenvolvimento de atividades que propiciem informação, treinamento e motivação tanto dos
trabalhadores como dos profissionais das áreas de saúde, segurança e administração da
empresa. Essas medidas são tão importantes quanto às demais do programa. O treinamento
deve ser meticulosamente planejado, de forma a estender-se a todos os níveis da organização,
abrangendo os conteúdos necessários a cada instância.
As atividades integrantes do processo de informação devem garantir aos trabalhadores, no
mínimo, a compreensão das seguintes questões: os efeitos à saúde ocasionados pela exposição
a nível de pressão sonora elevado; a interpretação dos resultados dos exames audiométricos
concepção, metodologia, estratégia e interpretação dos resultados das avaliações ambientais;
medidas de proteção coletivas e individuais possíveis.
A divulgação de vídeos, folhetos, manuais, cartazes e frases, devem ser integrados ao
programa.

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3.2 Gerenciamento dos Dados

Sistematização dos dados obtidos nas etapas anteriores, de modo a subsidiar ações de
planejamento e controle do PCA no Anexo 2.
Medidas Administrativas: São aquelas que redundam em diminuição da exposição dos
trabalhadores, através da redução da jornada de trabalho, introdução de mais um grupo para o
revezamento dos turnos de trabalho, deslocamento de atividades ruidosas para horários de
menor presença de pessoal, acesso a áreas ruidosas dentro do estritamente necessário.
Conservação de registros: A empresa deve arquivar todos os dados referentes a resultados de
audiometrias, bem como avaliações ambientais e medidas adotadas de proteção coletiva por
período de 20 anos. Esses dados devem estar disponíveis para os trabalhadores, órgãos de
fiscalização e vigilância.

3.3 Avaliação do Programa

Sendo o objetivo primordial de qualquer PCA evitar ou reduzir a ocorrência de perdas auditivas
ocupacionais, esta etapa deve priorizar os seguintes aspectos:
– Avaliar a abrangência e a qualidade dos componentes do programa.
– Avaliar os resultados dos exames audiométricos individual e setorialmente.
– Opinião dos trabalhadores
Uma análise detalhada, agrupando os resultados por setores, por funções ou por grupos
homogêneos de exposição, fornece instrumentos para diversas decisões dentro do programa:
áreas prioritárias para a intervenção ambiental, trabalhadores que merecem atenção educacional
mais pormenorizada, eficácia das medidas adotadas.

4. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS

Os protetores auditivos serão limpos e higienizados diariamente após o uso.
PARA LIMPAR OS PROTETORES TIPO CONCHA E TIPO PLUG EM SILICONE/PVC E CO-
POLÍMERO:
. Lavar a peça com água e sabão neutro;
. Certificar-se junto ao fabricante demais processos de limpeza;
. Guarde o equipamento envolto em saco plástico dentro do armário próprio para EPI’s.
protegidos de poeiras, luz solar, frio, umidade e agentes químicos.

5. VIDA ÚTIL DOS PROTETORES AUDITIVOS TIPO CONCHA

Variável de acordo com os cuidados tomados pelo usuário. Este produto deve ser descartado
quando estiver fisicamente deteriorado sem possibilidades de recuperação, utilizando apenas as
partes substituíveis disponíveis ou de tal forma sujo que seja impossível limpá-lo utilizando
apenas métodos convencionais de lavagem com água e sabão neutro.
TIPO PLUG
A vida útil dos protetores auditivos de inserção é variável, dependendo do local e tipo de trabalho
e também da utilização e higienização correta pelo usuário. Deve ser trocado sempre que sua
estrutura estiver enrijecida, condição esta que impedirá uma vedação adequada no canal
auditivo dos usuários.

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6. LIMITAÇÕES DE USO DOS PROTETORES AUDITIVOS TIPO CONCHA

Não usar com peças danificadas, sujas ou molhadas. Descarte e reutilização a critério da
Segurança, a quem cabe à realização da inspeção do EPI. Este protetor possui peças de
reposição para conserto. Não existe vida útil determinada a priori para este produto, nem uma
duração típica, pois depende de diversos fatores, como manuseio, uso e freqüência com que o
produto é lavado.

TIPO PLUG
Não usar sujo ou molhado. Informar a Segurança quando estiver ressecado ou enrijecido. Não
existe vida útil determinada a priori para este produto, nem uma duração típica, pois a maior ou
menor rapidez do fenômeno de extração das moléculas do plastificante, que é o responsável por
seu enrijecimento, depende de diversos fatores, tais como pH do canal auditivo, temperatura de
uso e frequência com que o produto é lavado.

61. MANUTENÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS

Se na inspeção de rotina for observado algo errado com o Protetor Auditivo, ou a informação vier
do usuário, o reparo deve ser feito imediatamente, ou então providenciado outro Protetor. Os
reparos somente devem ser realizados pela segurança do trabalho e/ou pessoas treinadas em
manutenção, e utilizando peças originais e indicadas pelo fabricante.

7. TREINAMENTO

Treinamento para os Funcionários

Com a finalidade de garantir o uso correto de equipamentos de proteção auditiva, serão
oferecidos treinamento e reciclagem periódica para os colaboradores cujas funções: Ass.
Administrativo; Encarregado; Engº e Téc. Seg. do Trabalho; Ajudante; Encanador; Pedreiro; Op.
Retroescavadeira; Motorista; Engenheiro civil; Ass. Engenharia; Faxineiro; Escorador; Vigia;
Almoxarifados; Encarregado; Eletricista; Carpinteiro, serralheiro, soldador e montador: quanto ao
uso, colocação e ajustes adequados, cuidados e limpeza e higienização dos protetores auditivos.
O treinamento será ministrado pela equipe de profissionais em Segurança e Medicina do
Trabalho, conforme a legislação vigente do MTE, devendo ser registrado os nomes dos
trabalhadores que foram treinados e as datas da sua realização.

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8 - CRONOGRAMA DE LEVANTAMENTO AMBIENTA - PCA

Ano 2021
Ações do
Em:
Item Programa SET/
2021
OUT/
2021
NOV/
2021
DEZ/
2021
JAN/
2022
FEV/
2022
MAR/
2022
ABR/
2022
MAI/
2022
JUN/
2022
JUL/
2022
AGO/
2022

Emissão do PCA e
planejamento de X 10/09/21
01
ações

Divulgação do
X X X X X X X periódico
02 PCA

Treinamento sobre
o uso e
X X X X X X periódico
03 conservação dos
EPI´s
Inspeção dos
protetores X X X X X X X X X X X X periódico
04
auditivos

Exames Auditivos X X X X X X X X X X X X periódico

05

Frequência do Treinamento
Todo o usuário recebe treinamento inicial, e reciclagem sempre que necessário.
Registros
Os registros serão mantidos pelo responsável pelo cumprimento deste Programa, constando: a
data, o tipo de treinamento recebido e o nome dos instrutores.

9. A INFLUÊNCIA DO RUÍDO NA SAÚDE E NO DESEMPENHO DO TRABALHADOR

A consequência mais evidente do ruído é a surdez. A surdez pode ter naturezas diferentes:
surdez de condução: causada por infecção, perfuração do tímpano, acúmulo de cera;
surdez nervosa: redução da sensibilidade das células nervosas. Essa insensibilidade pode ocorrer,
principalmente, nas faixas de maior frequência, acima de 1000 Hertz e em função da idade, sobretudo
após os 40 anos. Os homens apresentam uma perda auditiva mais rápida do que as mulheres,
principalmente na faixa de 2000 a 4000 Hz; surdez temporária ou permanente: a exposição diária a
certo NPS elevado, durante a jornada de trabalho, sempre provoca algum tipo de surdez temporária, que
tende a desaparecer com o descanso diário (desaparece num intervalo de 24 a 48 horas).
Fatores diversos como frequência, intensidade e tempo da duração da exposição podem influir de modo
a não haver mais a recuperação, tendendo a um efeito cumulativo, nestes casos a surdez temporária
passa a ser permanente e irreversível.

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10. ENCERRAMENTO
A importância desse programa está em que os micros e pequenas empresas prestadoras de serviços não
possuem estrutura de pessoal e física para implantar o PCA, por si só um programa com esse grau de
especificidade e complexidade, pois requer estrutura complexa envolvendo uma equipe de técnicos da
área de Saúde e Segurança e também uma equipe administrativa muitas vezes não disponível nessas
empresas. Essa é uma possibilidade que está longe da realidade dessas empresas na execução de obras
para implementação de reservatório parque da Mooca.
Com a implantação do Programa de Prevenção de Perdas Auditivas os desencadeamentos das perdas
auditivas e os agravamentos das perdas sugestivas de PASINPSE. Tiveram sua evolução estabilizada
observada nos exames audiométricos no formulário de gerenciamento auditivo no anexo 2, neste 1º. Ano
de gerenciamento audiométrico de trabalhadores expostos à ruídos no levantamento ambiental de ruído no
PPRA. Indicando 3 funcionários com perda gradativa moderada que deve ser monitorado e trocados pelos
protetores auditivos tipo concha.
O signatário dá por concluído o presente Programa, que vai digitado no anverso de 09 (nove) páginas,
sendo a última assinada pelo Responsável pelo cumprimento do programa e o profissional da Área
Técnica.

São Paulo, 10 de setembro de 2021

Este documento foi elaborado por:

________________________________
Marcia Regina Teles
Fonoaudióloga
CRFa 2-3957
IAR – Serviço de Fonoaudiologia

Implementado por:

_____________________________ 10/06/2021
Coordenadora do PCA
Randerson Marvila Lopes
Engenheiro (a) civil
CREA-SP/5062018594

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11 - FORMULÁRIO DE GERENCIAMENTO AUDIOMÉTRICO (Anexo 2)

Tabela 2 Gerenciamento audiométrico - Apresenta o comparativo entre uma Audiometria de

Referência (xx/xx/xxxx) e uma subsequente (xx/xx/xxxx) onde se pode observa limiares auditivo
normais.
FORMULÁRIO DE GERENCIAMENTO AUDIOMÉTRICO
NOME: DN:
CARGO:

Março / 2014
PA 6M PE DE MF RT

0,25 0,5 1K 2K 3K 4K 6K 8K M1 M2 0,25 0,5 1K 2K 3K 4K 6K 8K M1 M2

VO 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 20 VO 00 00 00 00 00 00 00 00 00 20
VA
VA 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 20 00 00 00 00 00 00 00 00 00 20
Legenda: CAT 741/MAICO/MA 41 / AVS (médias entre 500. 1k, 2k) - M2 (médias entre 3k, 4k e 6k).

DATA DO EXAME:
DADOS DO EXAME: Limiares auditivo normais
AUDIOMETRO: MA 41 CALIBRADO EM: xx/xx/xxxx
REPOUSO AUDITIVO: xx HORAS MEATOSCOPIA: NDR
OD S/O. OE S/O.
REALIZADO POR: xxxxxxxxxxxxxxxx CRFa. xxxx

1 Houve mudanças significativas na média 3/4/6 KHz (M2) (SOB 1993) NÃO SIM OD OE
2 Houve mudanças significativas na média 500/1/2 KHz (M1)? (SOB NÃO SIM OD OE
1993)
3 Houve mudanças significativas nas freqüências isoladas? (SOB 1993) NÃO SIM OD OE
4 Houve mudança no tipo de Perda Auditiva? (SOB 1993 NÃO SIM OD OE

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