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RESUMO DO LIVRO PRECONCEITO LINGUÍSTICO O QUE É, COMO

SE FAZ. MARCOS BAGNO CAPÍTULO I.


Elaborado por:
Clésia T. de Lima Silva
Edna Maria da silva
Josélia da Silva R.
Machado

RESUMO: Esta presente obra do autor Marcos Bagno reflete as características


regionais com relação as variantes linguísticas que por sinal tem gerado
preconceitos. É bem verdade que nosso país é mestiço tanto em cores, raças e
línguas. E o preconceito existe devido a grupos de pessoas que acreditam que só
sua língua regional é a mais adequada para se comunicar. Objetivo primordial dessa
obra é trazer uma reflexão dos conceitos nos aspectos sociais, culturais e históricos
o preconceito linguístico acontece, justamente pelas diferentes comunicações
linguísticas embora usamos mesmo idioma, esses aspectos variantes associa aos
dialetos, gírias sotaques utilizados pelos falantes. Conforme Bagno não pode haver
uma forma correta ou errada quando se trata do uso da língua e se existe o
preconceito é porque muitos conceitos ficam baseado apenas na ideia de que a
única língua adequada é gramática. Ora, esse ponto de vista é equivocado pois a
língua é mutável e se adapta ao longo histórico.

Palavras Chave: Variação linguística, preconceito, língua.


A língua Portuguesa é um traço cultural comum a todos que falam, seja
brasileiro, português ou componente de outras nações que tem está língua como
idioma oficial. Porém existem nessa língua inúmeras variações que muitas vezes é
vista de forma preconceituosa por muitas pessoas. O autor quer mostrar que existe
um grande preconceito ainda com relação a língua portuguesa e aqueles que a
falam, principalmente por parte de gramáticos tradicionais. Por isso ele coloca
alguns que se formam e ganham poder diante da maioria das pessoas, dentre os
quais está o mito de que as pessoas sem instrução falam tudo errado. O mito Em
questão traz uma da linguagem que é falada por a maioria dos brasileiros, e isso
mais uma vez não passa de um preconceito linguístico. Como o autor mesmo fala
que o preconceito linguístico baseia-se na cresça de que temos uma única língua
portuguesa. Qualquer forma de fala diferente do triângulo escola- gramática –
dicionário é considerado ponto de vista do preconceito linguístico errado. Existem
outras manifestações linguísticas fora desse triângulo e que não pode ser
considerada errada não pode ser objeto de preconceitos mas que vem sendo vista
sobre a ótica do preconceito linguístico como uma manifestação totalmente errada
fora dos padrões da norma culta ensinada nas escolas e isso não passa de um
tremendo equívoco ou parte dessas pessoas que pensam desta forma.

O Lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão. Mito criado


em torna desse Estado, o qual é considerado por muitos o português mais correto,
melhor e mais bonito, posto que está intimamente relacionado com o português de
Portugal e o uso do pronome “tu”com a conjugação correta do verbo: tu...No entanto
só tenho a ressaltar em respeito bonito que somente se fala o melhor português no
Maranhão o que realmente acontece é a forma clássica de cada região. Por
exemplos, No nosso Amazonas temos a nossa capital chamada de Manaus os
interioranos com uma visão pressuposta torna-se a impor Ideas de que apenas na
capital só se fala melhor o português daí então os mitos surge simplesmente de uma
tal chamada ignorância portanto são expressões plásticas que através do desuso
que a trás esses falatórios. Por isso até hoje há essa história do Maranhão em
apenas usar em sua fala “tu” já qualificas como sendo o lugar que melhor se usa a
língua O que acontece com o português do Maranhão em relação ao português do
resto do país é o mesmo portugues com o português de Portugal em relação ao
português do Brasil não existe nenhuma variedade nacional regional ou local que
seja intrinsecamente melhor, mais pura , mais bonita, mais correta que a outra. O
que acontece é a diferença da língua tanto em Portugal como no Brasil, estarem
formalizada de acordo com os dialetos, mas assim como acontece essa transigência
no português do Brasil.

É fato que o "Preconceito Linguístico" cresce diariamente . Uma vez que,


são vistos em livros, jornais, programas de radios e televisão, na busca de ensinar o
que é "certo" e o que é "errado" por meio de metódos tradicionais como os livros
didáticos e a gramática normativa, onde visa as regras na língua falada e
escrita.Diante da mitologia do preconceito linguístico existente neste contexto,
algumas afirmações sobre as crenças composta por narrativos conhecidas como
mitos, que levam o ser humano a refletir sobre determinado aspectos de sua
condições humana. Em conseguência disso,é possivel notar que a diversidade no
país com relação ao preconceito linguístico trata-se de uma ligação enter a lígua e a
gramática normativa.muito se discute a importância de falar e escrever correto,
embora saibam que a língua é uma variação linguística, já que as pessoas falam
diferentes em diversos lugares. Apesar de alguns acreditarem que "O certo é falar
assim, porque se escreve assim". É na verdade um mito, como mostra o Mito 6, o
essencial é a ortográfia, pois é unica para toda a língua escrita. No ensino da língua
se faz obrigatóriono aluno a escrever do mesmo jeito que pronuncia, desta forma é
mais "certa" de se falar português, o que torna os livros didáticos o cúmulo de
aconselhar indiretamente o educador na sala de aula, corrigindo os educandos a
forma correta de falar e escrever as palavras, moldando a fala natural do aluno,
desvalorizando seu idioma.

De acordo com a imagem exposta no contexto lido "A traição das


imagens" do pintor Belga Réne Magritte (1898-1967) relata justamente essa
comparação, no qual mostra uma imagem de cachimbo e sua escrita fala que não é
um cachimbo, causando um conflito entre a imagem e o texto. Analisando essa
comparação nota-se que se trata de uma ortográfia oficial, que é uma representação
gráfica ou seja, uma tentativa convencional na língua falada. Já que a escrita é uma
tentativa de representação.Ainda convém lembrar que a língua falada tá sempre em
mudanças nas variações, o que transforma constantemente a língua. O estudo da
gramática surgi justamente com um objetivo de investigar as regras da língua
escrita, só então, considerava "corretas". Isso sem contar que no mito 7 do texto
analisado "É preciso saber gramática para falar e escrever bem", fala que é raro
encontrar uma pessoa que não concordem com essa declaração. Uma vez que a
gramática é um instrumento fundamental para o aluno ter o domínio do padrão culto
da língua.

Vale ressaltar que a gramática é vista para definir, localizar os falantes


cultos, identificar e coletar a fala deles e descrever de forma clara, objetiva e com
critérios teóricos, metodológico, porém tinha que ser coerente. De maneira que hoje
no Brasil necessita dessas coletas de descrição detalhadas e realista de norma culta
objetiva, por meio confiável, já podem utilizar recursos tecnológicos mais avançados,
no intuito de servir no ensino/aprendizagem na escola, para que os alunos do ensino
de língua possam ter o domínio. Segundo o mito 8 "O domínio da norma culta é um
instrumento de ascensão social". Nada mais é do que uma mitologia, porque se
fosse verdade os professores de Língua Portuguesa seria os principais autores da
língua falada sem receber críticas, seja na política do país, econômica ou na
sociedade. Entretanto não é assim, pois o que vale para sociedade , não é a fala
errada, mais a situação econômica, o poder , as influências políticas, que não
permitirá sofrer desprezo com seus "erros" de gramática. O domínio culto nada vai
adiantar para as pessoas se não acabar com o julgamento de valores, mais adiataria
se reconhecer-se as variações linguísticas e proporcionassem uma vida digna á
todos os cidadãos. Além disso, o que importa não é transformar o indivíduo sem
língua padrão, mais transformar a própria sociedade como um todo, para que haja
uma igualdade social, caso contrário toda tentativa de pronover ascensão social será
em vão nesta sociedade que vivemos hoje.

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