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Escola Politécnica de Pernambuco

Discente: Ramon Correia Cavalcanti Turma: XN

Síntese do uso de VANTs para inspeções de manifestações patológicas


em fachadas.

A aparência da edificação querendo ou não implica no seu valor de


mercado, no seu status e no seu padrão. Ao olharmos para uma edificação a
primeira coisa que é reparada é a sua fachada que em suma maioria é composta
de revestimento cerâmico, este que possui além da função de embelezar a
edificação, resistências a abrasão, agentes químicos e manchamentos
O revestimento cerâmico em si depende de diversas variáveis como o
processo de fabricação da cerâmica, o tipo da argamassa, a mão de obra, o
emboço existente, o assentamento, etc. Garantir o devido controle de qualidade
é deveras complicado nesse tipo de execução, logo é muito comum as fachadas
desenvolverem patologias como trincas, eflorescências, manchas e
destacamentos, que podem ser agravados pela altura do edifício e gerar
acidentes terríveis.
O melhor método de reparo é a prevenção, inspeções periódicas
realizadas por um alpinista industrial através de um balancin do tipo cadeirinha
é cada vez mais comum de ver nos anos recentes, afinal o reparo de
manutenção é bem menos oneroso do que o reparo emergêncial. As inspeções
realizadas pelo profissional especializado consistem em verificações visuais e
fotográficas, além de que após essa verificação inicial pode-se realizar
verificações mais profundas como a de testes de percussão verificando se há
problemas de aderência entre o revestimento e o emboço.
Como o risco de acidentes é alto e o procedimento de inspeção visual pelo
alpinista demora bastante, além do avanço tecnológico, se usam veículos aéreos
não tripulados (VANT) que são basicamente drones com câmeras e sensores
para realizar as inspeções nas fachadas dos edifícios, esses VANTs realizam
inspeções bem mais detalhadas e precisas, em um período muito mais rápido
que um profissional alpinista, sem falar da segurança.
Os VANTs atuais possuem sensores tão avançados que permitem a
modelagem de estruturas 3D em computadores através dos dados coletados
permitindo um estudo mais profundo das patologias verificadas.
Como limitações temos as operacionais que consistem em limitações
físicas dos VANTs, altura máxima de voo, qualidade das fotografias, softwares
ultrapassados e até mesmo a duração da bateria. Tirando esses fatores, os
pontos positivos agregam e quase anulam essas limitações visto que os modelos
computacionais (softwares) e técnicas empregadas nesses objetos são de
grande auxilio na detecção de patologias em fachadas.

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