Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e Controle de
Obras
Aula 18
Profº Orlando
Sodré
Gomes
QUALIDADE
Introdução
Outro aspecto importante no Gerenciamento da
Construção é a Qualidade da Obra.
A Qualidade da obra como um todo será resultante da
qualidade na execução de cada serviço específico de
processo de produção.
Diferentemente de outras industrias, não é possível, na
Construção Civil, uma atuação de Controle de Qualidade no
final da linha de Produção, rejeitando os possíveis produtos
sem conformidade. Não há portanto, outra alternativa que
não seja o Controle de Qualidade no Processo Construtivo,
visando a detecção de possíveis falhas.
QUALIDADE
Introdução
Normalmente, as empresas de Construção Civil não
tem a prática de registrar formalmente o procedimento
executivo de cada serviço. Com isso, o seu domínio
tecnológico passa a ser limitado e variável m função da
mão-de-obra ou empreiteiro utilizado em cada época
ou local.
Assim, torna-se necessário um primeiro esforço no
sentido de registrar os procedimentos de execução dos
serviços mais importantes e essenciais, padronizando
seus atos construtivos com clareza e praticidade de uso.
QUALIDADE
Introdução
Com procedimentos documentados, torna-se mais
fácil a transmissão e a realização de treinamentos de
pessoal, além de favorecer a garantia de que os
Padrões Construtivos sejam seguidos pelo pessoal de
produção.
QUALIDADE
Controle de Qualidade
CICLO DA QUALIDADE
QUALIDADE
Controle de Qualidade
QUALIDADE = SATISFAÇÃO DO CLIENTE
QUALIDADE
Controle de Qualidade
QUALIDADE
Controle de Qualidade
NBR 13281
Resistência a Compressão
Argamassas com resistência abaixo das especificadas para seu uso podem provocar
fissurações e deslocamentos
Aderência
Embora não exigido pela normatização, é recomendável que seja realizado um ensaio de
aderência obtido no revestimento.
Utilizam-se painéis piloto, com materiais, sistemas de aplicação e pessoal que efetivamente
são empregados onde são realizados os ensaios de tração.
Estes ensaios devem ser realizados antes e durante os serviços de revestimento.
QUALIDADE
Controle Tecnológico dos Materiais e Componentes Construtivos
MATERIAIS CERÂMICOS DE REVESTIMENTOS
NBR 13818
Análise Visual
Absorção de Àgua
Quanto mais homogêneo e compacto o material, maiores serão suas resistências mecânicas aos
ataques químicos e desgastes superficiais. Através de ensaios quimicos e desgastes superficiais,
verifica-se a presença de vazios capilares (porosidade).
Abrasão
É um indicador genérico de qualidade estética do material cerâmico. Pode ser avaliada a
resistência a abrasão superficial, onde a incidência de riscos pode deixar a peça sem brilho, ou
ainda a resistência a abrasão profunda, onde o desgaste pode gerar encardimento com efeito
de manchamento irreversível.
Gretamento
Resistência a gretação é um ensaio de avaliação do esmalte do revestimento que verifica a
capacidade de acomodar os esforços e dilatação e expansão da massa cerâmica, evitando a
formação de fissuras semelhantes ás teias de aranha.
NBR 14081
Deve ser realizado na fase de pré-qualificação do fornecedor e ao longo dos serviços de
aplicação
Tempo em Aberto
Determina o tempo máximo que uma argamassa, após espalhada no substrato, deve garantir
suas propriedades reológicas(plasticidade), a avaliação desta caracteristica é muito importante
em revestimentos com exposição intensa ao sol e vento (fachadas).
Resistência de Aderência
Esta avaliação realizada aos 28 dias de idade da argamassa, avalia a real resistência obtida pela
argamassa aos esforços de arrancameto trnsmitidos á interface com o substrato.
QUALIDADE
Controle da Qualidade
ATUAÇÃO EM CONTROLE TECNOLÓGICO DE SERVIÇOS
A atuação no Controle Tecnológico de Serviços na Construção
Civil é uma tarefa complexa, não só pelas características da
industria, anteriormente mencionadas, mas também pela falta de
padronização e de acervo técnico relativos a tecnologia de cada
serviço da Construção Civil.
Normalmente, as empresas de Construção Civil não tem prática
de documentar formalmente o procedimento executivo de cada
serviço e os critérios de inspeção desses serviços. Com isso, o seu
domínio tecnológico passa a ser limitado e variável em função da
mão-de-obra ou do empreiteiro utilizado em cada época e local.
QUALIDADE
Controle da Qualidade
ATUAÇÃO EM CONTROLE TECNOLÓGICO DE SERVIÇOS
Assim sendo, para uma atuação eficaz e eficiente no Controle
Tecnológico de Serviços, as empresas deverão fazer um esforço no
sentido de padronizar os serviços a serem realizados, definindo seus
procedimentos e sua tecnologia.
Além de padrões referentes aos serviços, deve-se estabelecer os
critérios de inspeção destes serviços para o seu correto
acompanhamento, avaliação e aceitação.
QUALIDADE
Execução e Controle
O sucesso ou insucesso de uma construção é finalmente
medido pelo desempenho no campo. É aqui que o
planejamento é traduzido em ordens numa seqüência de
tarefas. Cada dia de trabalho traz situações variadas. É
necessário uma boa coordenação para se evitar
interferências e choques dos diferentes serviços e interesses
envolvidos.
Uma boa administração no campo é desenvolvida por um
sistema através do qual cada homem sabe claramente só o
que deve fazer por hoje e o que espera para os próximos dias.
QUALIDADE
Execução e Controle
Devemos nos conscientizarmos que a Construção é um
TRABALHO DE EQUIPE, e como tal, deve-se em conjunto,
buscas soluções para a a consecução de nossos objetivos.
Assim, todos os membros desta equipe têm que saber as suas
obrigações e responsabilidades.
A “programação de serviços” e a “execução e controle”
são trabalhos que se completam num exercício permanente
enquanto durar a obra. É através da execução e controle da
obra que se atualizam os dados reais que alimentam
constantemente a programação de atividades.
QUALIDADE
Execução e Controle
O controle o andamento da obra deve ser feito com
base no Plano Global e na Programação de Serviços,
através do Cronograma Físico. É deste que retiramos as
programações mensais e/ou semanais, informando-as a
todos os membros da equipe ( mestre de obras, estagiários,
encarregados,etc.)
Periodicamente, recomenda-se a realização de
reuniões com todos os membros da Administração da obra
para análise do andamento dos serviços e discussões sobre
suprimentos de materiais e mão de obra.
QUALIDADE
Execução e Controle
Devemos ainda, com base no cronograma físico,
montar um cronograma de materiais/compras, que estará
sempre “adiantado” em relação ao cronograma físico, de
forma a fornecer ao departamento responsável pela
aquisição de materiais, uma programação das
necessidades da obra.
QUALIDADE
Execução e Controle