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Origem ou Habitat: Etiópia (antiga Abissínia - África). É cultivada em muitos países tropicais da
Ásia e da América, particularmente no Brasil e na Colômbia.
É também cultivada no Brasil, mais precisamente no vale do Rio Doce e Norte do Espírito Santo, o
café-robusta ( Coffea canephora Pierre ex A. Froehner), com propriedades similares ao café-arábica.
Uso popular: O café é bebida estimulante de amplo uso em todo o mundo; preparado na forma
de infuso feito com as sementes tostadas e moídas(5).
Para melhorar a capacidade física e desempenho intelectual em situação de astenia psicofísica.
Como estimulante cárdio-circulatório, na hipotensão arterial e braquicardia. Como diurético e
auxiliar digestivo. Nas enxaquecas. No tratamento de diarreias, e de inflamações na boca e
faringe(1). Para diabetes(3). Para febre intermitente(6). Para “limpar o sangue”, como
hipoglicemiante e para afecções nos olhos, fazer banhos ou compressas locais, diluindo com metade
de água o infuso, feito com o café tostado.
No Haiti é usado o cozimento das folhas em água com sal para "limpar" o sangue. O chá por infusão
das sementes cruas é usado como hipoglicemiante.
Interações medicamentosas: Não associar a tranquilizantes nem estimulantes como ginseng, fáfia,
noz-de-cola, guaraná, efedra, erva-mate(1).
Posologia e modo de uso: 8 g do pó de café para 750 ml de água dá para 6 xícaras (150 ml)
contendo 85 mg de cafeína cada xícara. Como estimulante do sistema nervoso central, rins,
músculos e coração é bastante tomar uma xícara e meia por dia. Para obter um efeito estimulante
das secreções do estômago favorável à digestão tomar 3 xícaras. Nos casos de hipotonia e
sonolência ou de resfriado e enxaqueca, associado a analgésicos. Com a dose de 5 xícaras por dia
pode aparecer tensão nervosa e ansiedade; e acima destas doses aparecem os sintomas de
intoxicação pela cafeína, que pode ser fatal com a ingestão de 10 ou mais xícaras(5).
Referências:
1.CUNHA, A. P.; SILVA, A. P.; ROQUE, O. R.; Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2003. Pp. 184-185.
2.ROSS, I. A., Medicinal Plants of the World, Volume 3: Chemical Constituents, Traditional and Modern
Medicinal Uses. New Jersey: Humana Press Inc., 2005. Pp. 155-195.
3.DRECHER, L. (Coord.) Herbanário da Terra: Plantas e receitas. Laranja da Terra-ES: Gráfica Aymorés, 2001.
Pp. 206, 235.
4.BRUNETON, J.; Farmacognosia. Fitoquímica. Plantas Medicinales. Trad. Á. V. del Fresno; E. C. Accame; M.
R. Lizabe. 2. ed. Zaragoza, Espanha: Acribia, 2001. Pp. 1067-1069.
5.LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto
Plantarum, 2008. Pp. 457-458.
6.MATOS, F. J. A.; O formulário terapêutico do Professor Dias da Rocha. 2ª ed. Fortaleza: UFC Edições, 1997.
Pp. 87.
7.FERRO, D.; Fitoterapia: Conceitos clínicos. São Paulo: Ed. Ateneu, 2008. Pp. 267.
8.http://www.tropicos.org/Name/27900016 - Acesso Abril 2014.
9.LAWS, Bill 50 plantas que mudaram o rumo da História (tradução de Ivo Korytowski). Rio de Janeiro:
Sextante, 2013.