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Algumas Aplicações de Conceitos de Solos

Não Saturados a Obras Geotécnicas

Fernando A. M. Marinho
Universidade de São Paulo
2019
Efeito da tensão aplicada e da sucção
Areia

Sucção

Sucção

 '    uw  '    ua   (ua  uw )


O que há de diferente no
enfoque “não saturado”?

Duas fases x Três fases


Variáveis de tensões e o princípio das tensões efetivas (validade)
Interação com o meio ambiente
Sumário da Apresentação

1. Uso da curva de retenção (CR).


2. O perfil de sucção e seu uso associado a CR.
3. Solos expansivos
• Parâmetros e procedimento de cálculo de expansão.
4. Fluxo em meio não saturado e uma interpretação da curva de
retenção para uma Mina de Calcário.
• Parâmetros.
• Condições de contorno.
5. Estabilidade de taludes.
• Escolha de parâmetros
• O perfil de sucção e o clima.
• Abordagem de análise considerando a não saturação.
Comportamento Geral do SNS

Solo Não Saturado


Diminui com a tensão aplicada, aumenta com o aumento
da saturação em solos potencialmente expansivos,
Índice de vazios diminui com a redução da saturação em solos
potencialmente expansivos e diminui com a aumento da
saturação em solos colapsíveis.

Característica
Aumenta com a tensão aplicada, diminui com o
Resistência ao cisalhamento aumento da saturação e aumenta com a diminuição da
saturação

Aumenta com o aumento da saturação e diminui com a


Compressibilidade diminuição da saturação

Aumenta com o aumento da saturação e diminui com a


Condutividade hidráulica diminuição da saturação.
Diferentes tipos de balanços atmosféricos:

Kuala Tahan, Malásia, 1984;

Melbourne, Austrália, média de 30 anos

Johannesburg, Africa do Sul, 1987

Cape Town, Africa do Sul, 1992

EA - Evaporação do tanque classe "A“


P - Precipitação
Blight (1997)
A influência do Clima no Nascimento de Vícios e Virtudes

Sermão da Quinta Dominga da Quaresma

Na Igreja Maior da Cidade de São Luís no


Maranhão. Ano de 1654
Variação sazonal de teor de umidade nas
laterais do pavimento de um aeroporto
em Israel

Blight (1997)
Variação sazonal associada com a
presença de vegetação

Wembley

Chandler et al (1992)
Variação Volumétrica e as Condições Climáticas

Jucá et al. (1995)


Dallas – Texas - 1992
Van Gogh (1890)
Definição da Zona Ativa

Umedecimento por infiltração na superfície

Pexp Pexp

Zona ativa
(Trecho sujeito a variação de
volume)
Zona ativa
(Trecho sujeito a variação
de volume)
 v  Pexp

Elevação do N.A. até a superfície

(a) (b)
A Curva de Retenção de Água, o Perfil de Sucção e o Comportamento do Solo (resistência e deformabilidade)
w (%)

SWRC

Sucção (kPa)

Variação sazonal da sucção


Grau de Saturação (S) Teor de Umidade (w)
Época seca Época chuvosa

Zona ativa
Pressão da água S < 100% w = (e*S)/G
- negativa (sucção)

B
Condição de equilíbrio S = 100%
N.A.

100% w = e*G

+ Pressão da
água positiva

profundidade
A Curva de Retenção de Água, o Perfil de Sucção e o Comportamento do Solo (resistência e deformabilidade)
Variação sazonal da sucção
Grau de Saturação (S)
Época seca Época chuvosa

Zona ativa
Hs S < 100%
-
B
S = 100%
Condição de equilíbrio
N.A.

100%
Pressão da
+ água positiva
profundidade

Variação sazonal
Variação sazonal

e S = 100% t

Ponto de dessaturação
S = 100%
Ponto de dessaturação

w(%) Sucção
Como definir o perfil de sucção a ser utilizado?

Du Sucção

Sucção na Sucção na
época úmida época seca
Profundidade

Sucção de
equilíbrio

Modificado de AS2870 (2011)


Variação de Hs com o índice Climático – TMI
TMI Zona Ativa (Hs) - m
>10 1.5 AS 2870-2011
≥-5 a 10 1.8
≥-15 a ≤-5 2.3
≥-25 a ≤-15 3
≥-40 a ≤-25 4
≤-40 >4 Russam and Coleman, 1961)

Barnett & Kingsland (1999)


Como definir o perfil de sucção a ser utilizado?

Com N.A. próximo Sem N.A. próximo

-gHw Du Du

Zona ativa - Hs Zona ativa

Hs

Condição de equilíbrio

Pressão da Sucção de equilíbrio


água positiva f (TMI)

w (%) -ghw

Residual

Sucção (kPa)
Como Os Solos Potencialmente Expansivos

Fatores que afetam o potencial de expansão

Grupo 1 Grupo 2

A. Tipo de mineral argila. A. Estrutura do solo.


B. Quantidade de mineral argila. B. Densidade seca do solos.
C. Disponibilidade de água
D. Sobrecarga.
E. Concentração eletrolítica da água.
F. Teor de umidade de compactação.
1. Determina o potencial de expansão. G. Método de compactação
2. Depende da natureza dos grãos
3. Pode ser determinado por meio de
ensaios de classificação.
4. Não requer amostra indeformada. 1. Controla o grau de potencial de expansão.
2. Depende das condições de formação do solo ou das
condições de compactação e de aspectos ambientais.
3. Não pode ser determinado por ensaios de classificação
exigindo ensaios específicos.

baseado em Seed et al, 1962


Como Os Solos Potencialmente Expansivos

Seed et al (1962) mencionam expressamente que é impossível


desenvolver uma relação confiável entre dados de classificação de
solos e o comportamento mecânico (quantitativo) do mesmo.
Desta forma, não é recomendável utilizar sistemas de classificação
baseados em ensaios de caracterização para quantificar o
comportamento do solo em condições de campo.

Porém............
Classificação dos Solos Potencialmente expansivos

Linha C Linha B
Limites de Van
der Merwe

´MUITO ALTO

ALTO
´MEDIO

BAIXO

Índice de Plasticidade (%)


Linha A

% < 2mm Limite de Liquidez (%)

80 80
Tubovias
I=
I=

70 70 Bench mark
0.7 Dormentes
1.
0

I Muito alta Coleta N


60 = 0.6 60 EPUSP - RNEST

Média

LINHA B
50 I = 0. 50

Alta
5
Ip (%)

Ip (%)
40 40 A
A
NH
30 30 LI

20 20
10 10
Baixa
0 0
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% < 2 mm wl (%)
Ensaios Edométricos em Solos Potencialmente Expansivos

Fredlund & Rahardjo (1993)


Variação da Pressão de Expansão com o índice de Vazios e o Método de Determinação
Variação da Pressão de Expansão com a
Densidade Seca
Variação do Estado de Tensão (e sucção) e a Variação Volumétrica de Solos Potencialmente Expansivos
Índice de Vazios

ef
Condição final de tensão

Trajetória de tensão da análise Trajetória real de tensão

eo

Pressão de
expansão,
Pexp
Estado de tensão Sucção matricial
“in situ”

Curva de
descarregamento

Sucção Matricial (ua – uw)

Modificado de Fredlund & Rahardjo (1993)


Variação da Sucção e a Variação Volumétrica de Solos Potencialmente Expansivos

Modificado de Fredlund & Rahardjo (1993)


Variação da Pressão de Expansão com a Densidade Seca para Vários Solos
Amostra obtida na RENEST
Resultados de Ensaios com Amostras da RENEST

60
Fase 1 - 5kPa
Fase 1 - 40 kPa
50 Fase 1 - Pexp
Fase 2 - 5 kPa

Variação Volumétrica (%)


Fase 2 - 40 kPa
40
Fase 2 - Pexp
Fase 3 - 5 kPa

30 Fase 3 - 20 kPa
Fase 3 - 40 kPa

20

10

0
1 10 100 1000
Carga Vertical Aplicada (kPa)

Dados do Relatório DE-5290.00-6100-115-IOA-010.


Resultados de Ensaios com Amostras da RENEST
Medições in situ - RENEST
Medições in situ - RENEST
Previsão do Comportamento Expansivo
Previsão do
Comportamento
Expansivo
Estimativa da Expansão

Zona Ativa
Variação de sucção
Escavação
Aterro
Índice de expansão

Os erros de estimativa estão associados aos seguintes aspectos:


1. As previsões não levam em conta a expansão lateral que
deve ocorrer.
2. Em solos muito fraturados a previsão fica bastante
comprometida.
3. Erro na estimativa da zona ativa.
4. Qualidade e representatividade dos parâmetros obtidos.
Fluxo em meio não saturado e uma interpretação da curva de retenção para uma Mina de Calcário
RIMA
Projeto Primavera
PARÁ
Votorantim
CIMENTOS N/NE S/A.
Objetivo
Investigar se as escavações iriam reduzir o
teor de umidade a nível aceitáveis para a
produção de cimento.
O Processo
Caracterização Hidrogeotécnica do Minério
DESCRIÇÃO TÁTIL E VISUAL DO CALCÁRIO
POSIÇÃO DAS (fornecida)
AMOSTRAS EM
SONDAGEM AMOSTRA PROFUNDIDADE (m)
RELAÇÃO
ÀS MARGAS Granulometria Cores Porosidade Dureza

CT 01 12,20 a 12,35 fino cinza claro duro

CT 02 16,83 a 16,98 médio cinza escuro poroso duro


FRP-516
CT 03 19,20 a 19,36 médio a grosso cinza escuro poroso duro

CT 04 22,93 a 23,08 médio a grosso cinza escuro c/ fósseis duro

CT 06 12,50 a 12,65 fino cinza escuro raros fóssseis duro

FRP-484 CT 07 17,75 a 17,90 médio a grosso cinza everdeado

CT 08 21,65 a 21,80 médio a grosso cinza claro c/ fósseis duro


ACIMA DAS
ACM MARGAS CT 11 11,16 a 11,31 fino cinza claro raros fóssseis duro
FRP-522 Marga é um tipo de rocha sedimentar composta
CT 12 20,05 a 20,20 médio a grosso cinza escuro c/ fósseis duro principalmente de calcita e argilas (35 a 60%). A
CT 16 12,40 a 12,55 grosso cinza amarelado poroso fossilífero duro calcita confere ao material uma cor
FRP-519 CT 17 27,70 a 27,86 medio a grosso cinza claro c/ fósseis duro esbranquiçada, com tons que podem variar
CT 18 32,00 a 32,15 fino a médio cinza claro poroso duro muito de acordo com as diferentes proporções
CT 19 15,70 a 15,85 fino cinza amarelado duro a friável
e composições de minerais principal
FRP-521
CT 20 29,45 a 29,60 grosso esbranquiçado poroso c/ fósseis duro

CT 09 28,82 a 28,97 méido cinza claro c/ fósseis duro


FRP-484
ENM ENTRE
AS MARGAS
CT 10 29,97 a 30,12 médio a grosso esbranquiçado fossilífero duro

CT 13 28,27 a 28,42 fino a médio cinza claro raros fóssseis duro


FRP-522
CT 14 30,91 a 31,05 medio a grosso cinza claro poroso fossilífero duro

ABM ABAIXO FRP-516 CT 05 36,37 a 36,52 fino cinza claro algo laminado
DAS MARGAS
FRP-522 CT 15 37,00 a 37,15 medio a grosso cinza escuro fossilífero duro
Métodos Usados para a Determinação da Porosidade e Distribuição de Poros

Anovitz & Cole (2015)


Porosity

0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7

FPR 516 CT 01
ACM

FPR 516 CT 02

FPR 516 CT 03

FPR 516 CT 04

FPR 484 CT06

FPR 484 CT07

FPR 484 CT 08
ACM

FPR 522 CT 11

FPR 522 CT 12

FPR 519 CT16

FPR 519 CT17

FPR 519 CT18

FPR 521 CT19

FPR 521 CT 20
Porosidades das amostras

FPR 484 CT09

FPR 484 CT 10
ENM

FPR 522 CT13

FPR 522 CT 14

FPR 516 CT05


ABM

FPR 522 CT 15
Hydraulic Conductivity (m/s)

1.00E-10
1.00E-08
1.00E-07
1.00E-06

1.00E-09
FPR 516 CT 01
ACM

FPR 516 CT 02

FPR 516 CT 03

FPR 516 CT 04

FPR 484 CT06

FPR 484 CT07

FPR 484 CT 08
ACM

FPR 522 CT 11

FPR 522 CT 12

FPR 519 CT16

FPR 519 CT17

FPR 519 CT18

FPR 521 CT19


Condutividade Hidráulica

FPR 521 CT 20

FPR 484 CT09

FPR 484 CT 10
ENM

FPR 522 CT13

FPR 522 CT 14

FPR 516 CT05


ABM

FPR 522 CT 15
Unconfined compression (kPa)

1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000

0
10000

FPR 516 CT 01
ACM

FPR 516 CT 02

FPR 516 CT 03

FPR 516 CT 04

FPR 484 CT06

FPR 484 CT07

FPR 484 CT 08
ACM

FPR 522 CT 11

FPR 522 CT 12

FPR 519 CT16

FPR 519 CT17

FPR 519 CT18

FPR 521 CT19

FPR 521 CT 20

FPR 484 CT09

FPR 484 CT 10
ENM

FPR 522 CT13


Resistência a Compressão Simples

FPR 522 CT 14

FPR 516 CT05


ABM

FPR 522 CT 15
35
Curvas de Retenção para os materiais FRP521CT20 AM1 - ACM

FRP521CT20 AM2 - ACM


30
acima das margas FRP516 CT01 - ACM

FRP484 CT07 - ACM


25
FRP484 CT08 - ACM

FRP522 CT11 - ACM


20 FRP522 CT12 - ACM

w (%)
FRP519 CT18 - ACM

15 FRP516 CT03 - ACM

FRP521 CT19 - ACM

10

0
1 10 100 1000 10000 100000
Suction (kPa)

100
FRP521CT20 AM1 - ACM
FRP521CT20 AM2 - ACM
FRP516 CT01 - ACM
80 FRP484 CT07 - ACM
FRP484 CT08 - ACM
FRP522 CT11 - ACM
FRP522 CT12 - ACM
60
FRP519 CT18 - ACM

S (%)
FRP516 CT03 - ACM
FRP521 CT19 - ACM
40

Observa-se que:
20
• O teor de umidade residual é elevado para o caso
específico.
• Uma escavação não iria fazer drenar a água e nem ela sairia 0
1 10 100 1000 10000 100000
por bombeamento em poços. Suction (kPa)
Data from LCT (2015)
Microtomografia de raio X
Função de permeabilidade adotada nas análises. 45
FRP516 CT03 - ACM

40 Ajuste
FRP484 CT07 - ACM

35 Ajuste

30

25

q (%)
20

15

10

0
0.1 1 10 100 1000 10000 100000
Sucção (kPa)
1.E-06

1.E-07 FRP516-CT03
FRP484-CT07
1.E-08

1.E-09

1.E-10

K (m/s)
1.E-11

1.E-12

1.E-13

1.E-14

1.E-15

1.E-16

1.E-17
0 1 10 100 1000 10000 100000
Sucção (kPa)
1. um talude com ângulo geral de 20m de altura, base impermeável, com:
(i) 45° de ângulo geral;
(ii) 2 bancadas de mesmo ângulo e 10m de altura cada;
(iii) 1 berma de 5m entre as duas bancadas; e
5m (iv) nível de água inicial no topo do talude (talude totalmente saturado).
20 m
Rebaixar por
bombeamento
após escavação

2. uma “dama” com seção trapezoidal, base impermeável, isolada por


escavações laterais, com:
(i) geometria da seção: h=10m, largura de topo=10m, largura da base=20m e
ângulo de face=45°; e
(ii) nível de água inicial no topo da dama.

Rebaixar por
bombeamento
após escavação

20 m

3. uma “dama” trapezoidal, base impermeável, isolada por


escavações laterais, com:
(i) geometria da seção: h=5m, largura de topo=5m, largura da
base=10m e ângulo de face=45°; e
(ii) nível de água inicial no topo da dama.

Rebaixar por bombeamento


após escavação

10 m
100

Condição inicial – Modelo 1

80

60
Y

40

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
X
100 Condição inicial – Modelo 1
Ksat = 4.7 * 10-9 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP516-CT03

80

60 0
4

4 anos
5

20 anos
Y

6
100 anos

40

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
X
Condição inicial – Modelo 1
Ksat = 4.7 * 10-9 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP516-CT03

60

0.0000e+000
55

1.0000e+001

50
6.0000e+001
Y (m)

45
3.1000e+002

40
1.5600e+003

35 7.8100e+003

3.9060e+004
30
0.20 0.25 0.30 0.35

Vol. Water Content (m³/m³)


100 Condição inicial – Modelo 1
Ksat = 2.5 * 10-7 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP484-CT07

80

60

60 dias 2

310 dias
20 m 4 anos
Y

100 anos5

40 6

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160

X
Condição inicial – Modelo 1
Ksat = 2.5 * 10-7 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP484-CT07

60

0.0000e+000
50

1.0000e+001

40
6.0000e+001
Y (m)

30
3.1000e+002

20
1.5600e+003

10 7.8100e+003

3.9060e+004
0
0.20 0.25 0.30 0.35 0.40

Vol. Water Content (m³/m³)


100

Condição inicial – Modelo 2

80

60
Y

40

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
X
100

Condição inicial – Modelo 2


Ksat = 4.7 * 10-9 m/s
80
Curva de retenção da amostra – FRP516-CT03

60
Y

12 anos
3

40
64 anos 5

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
X
Condição inicial – Modelo 2
Ksat = 4.7 * 10-9 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP516-CT03

50

0.0000e+000

45 3.0000e+001

Y (m) 1.8000e+002

40
9.3000e+002

4.6800e+003

35

2.3430e+004

1.1718e+005
30
0.20 0.25 0.30 0.35

Vol. Water Content (m³/m³)


100

Condição inicial – Modelo 2


Ksat = 2.5 * 10-7 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP484-CT07
80

60
Y

127 dias 6

40
1 ano 7

8
4

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
X
Condição inicial – Modelo 2
Ksat = 2.5 * 10-7 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP484-CT07

50

1.0000e+000

3.0000e+000
45
7.0000e+000

Y (m) 1.5000e+001

40 3.1000e+001

6.3000e+001

1.2700e+002
35
2.5500e+002

5.1100e+002

1.0230e+003
30
0.20 0.25 0.30 0.35 0.40

Vol. Water Content (m³/m³)


Condição inicial – Modelo 3
100

80

60
Y

40

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160

X
100

Condição inicial – Modelo 3


Ksat = 4.7 * 10-9 m/s 4
Curva de retenção da amostra – FRP516-CT03
20 anos
80

100 anos
5

60
Y

5
40

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160

X
Condição inicial – Modelo 3
Ksat = 4.7 * 10-9 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP516-CT03

45

0.0000e+000

1.0000e+001

40
6.0000e+001
Y (m)

3.1000e+002

35
1.5600e+003

7.8100e+003

3.9060e+004
30
0.20 0.25 0.30 0.35

Vol. Water Content (m³/m³)


100

Condição inicial – Modelo 3


80
Ksat = 2.5 * 10-7 m/s 2
70 dias
Curva de retenção da amostra – FRP484-CT07

150 dias
3

60

3
40

20

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
X
Condição inicial – Modelo 3
Ksat = 2.5 * 10-7 m/s
Curva de retenção da amostra – FRP484-CT07

45

0.0000e+000

1.0000e+001

40
3.0000e+001
Y (m)

7.0000e+001

35
1.5000e+002

3.1000e+002

6.3000e+002
30
0.20 0.25 0.30 0.35 0.40

Vol. Water Content (m³/m³)


Estabilidade de Taludes
A “Gravidade” dos Fatos

Marinho (2008) Marinho (2008)


Fator de Segurança

Resistência ao cisalhamento disponível


s
FS 
t Resistência ao cisalhamento de equilíbrio

se t  s  FS  1
Por que as coisas caem?
Por que as coisas não caem?
Quando as coisas vão cair?
Se a força resistente  peso  Fator de Segurança  1

Força Resistente

Peso

Chuva Vento
“Conclusões sobre as Causas de uma Ruptura”

O evento B aconteceu imediatamente após o evento A.


Logo, o evento A é a causa do evento B.

Causa Única x Várias Causas


“Calling the final factor the cause is like calling the
Degradação do FS com o tempo match that lit the fuse that detonated the dynamite that
destroyed the building the cause of the disaster”

Sowers (1979).

Popescu (2002)
Envoltórias de Resistência
Exemplo - Areia
Variação Sazonal de Sucção

Marinho & Vieira (2006)


Parâmetros de Resistência

Fredlund et al. (2012)


Obrigado

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