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FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA

SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA

JOSÉ GENEGLEIBSON ALMEIDA DE SOUSA

RESENHA CRÍTICA

CACHOEIRA
2022
JOSÉ GENEGLEIBSON ALMEIDA DE SOUSA

RESENHA CRÍTICA

Resenha crítica submetida como parte dos


requisitos necessários para a disciplina de
Metodologia da Pesquisa da Faculdade
Adventista da Bahia, sob orientação do Prof.
Dr. Agenilton Corrêa.

CACHOEIRA
2022
RESENHA CRÍTICA

BATISTA, Leticia Alves; CARDOSO, Maykon Dhonnes de Oliveira. Educação


Inclusiva: desafios e percepções na contemporaneidade. Revista Educação Pública,
v\20, nº 44, 17 de novembro de 2020. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/44/educacao-inclusiva-desafios-e-
percepcoes-nacontemporaneidade. Acesso em: 20 jul. 2022.

1 CREDENCIAIS DO AUTOR
Leticia Alves Batista, licenciada em pedagogia pelo Centro Universitário
Fundação Assis Gurgacz (FAG) e Maykon Dhonnes de Oliveira Cardoso, licenciado
em pedagogia pelo Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz (FAG), é um
especialista em gestão, orientação e supervisão escolar e atualmente atua como
coordenador e professor do curso de licenciatura em pedagogia pela FACT. Outras
obras:
CARDOSO, Maykon Dhonnes de Oliveira; BATISTA, Letícia Alves. Educação
Infantil: o lúdico no processo de formação do indivíduo e suas especificidades.
Revista Educação Pública. v\21, nº 23, 22 de junho de 2021. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/22/educacao-infantil-o-ludico-no-
processo-de-formacao-do-individuo-e-suas-especificidades. Acessado em: 21 de jul.
2022.

2 RESUMO DA OBRA
No artigo Educação Inclusiva: desafios e percepções na contemporaneidade,
os autores escrevem sobre as dificuldades enfrentadas por alunos que podemos
assim dizer, possuem algum tipo de deficiência, seja ela física ou mental para ter
direito a educação como qualquer outro aluno “normal”. As dificuldades partem desde
o plano familiar até o sistema educacional por completo, onde escolas apresentam
problemas estruturais, falta de materiais para aulas especificadas, corpo docente com
problemas metodológicos e colegas de classe que não são bons recepcionistas e
inclusivos, tornando assim dificultoso a inclusão desse grupo seleto de alunos no
corpo estudantil. É apresentado meios e alternativas para que tais problemas sejam
sanados em nosso sistema educacional, porém é necessário um trabalho em equipe
de famílias, amigos, corpo docente e sistema educacional por completo.
3 RESUMO DO CONTEÚDO
Neste artigo, os autores trazem a ideia de analisarmos e pensarmos sobre o
dificultoso processo da educação inclusiva, mostram as dificuldades das escolas se
adaptarem as deficiências físicas e mentais que vão surgindo todos os dias em nossa
sociedade educacional. Além de nos ser mostrado através de estudos bibliográficos
qual a realidade do nosso sistema educacional relacionado a preparação para receber
alunos com necessidades. Será que estamos prontos para receber tais alunos ? será
que o preconceito e despreparo já estão no passado ? ou se tornam presentes ainda
em nossa sociedade ?
O artigo dispõe de cinco tópicos, onde no qual é retratado alguns conceitos,
dificuldades e soluções para o problema destacado.
O primeiro tópico discorre sobre as barreiras que precisam ser derrubadas
pelas escolas para que possam ser consideras escolas inclusivas, após estudos e
pesquisas, foi identificado que a maior mudança tem de vir da gestão das escolas,
realizando mudanças nos seus textos normativos, que proporcionará assim um
ambiente seguro e inclusivo para os alunos que possuírem qualquer tipo de
necessidade.
O segundo tópico amplia nossos conhecimentos sobre as deficiências que
vem surgindo de acordo com que o tempo vai passando, desde deficiências físicas,
como por exemplo: falta de visão, audição, surdez etc. Como também deficiências
mentais, tais como distúrbio de aprendizagem, déficit de atenção, transtornos de
hiperatividade. Ressalto que a educação, conforme é mencionado no artigo, é um
direito de todo cidadão, desde a criança até o adulto, não importando a as dificuldades
que sejam apresentadas, todos possuem esse direito. É retratado também que o aluno
com necessidades inclusivas deve sim ser visto como um desafio para os educadores,
pois assim será pensado formas de adaptar seus trabalhos as necessidades daquele
aluno.
É destaque do terceiro tópico o direcionamento que se dá com relação a união
entre famílias e sistema educacional para que seja possível ter uma educação
inclusiva em nossas escolas, só será possível, quando todos entenderem a real
importância que isso tem para nossa sociedade, uma sociedade com estudos, torna-
se uma sociedade mais avançada e consequentemente mais cheia de esperança para
se torna cada vez melhor.
Conclui-se no último tópico que a educação inclusiva só será realmente
implementada quando o houver uma mudança no sistema educacional, direcionando
o aprendizado para as especificidades que possuem os sujeitos, e não suas
deficiências e necessidades especiais.

4 ANÁLISE CRÍTICA DO CONTEÚDO

4.1 PONTOS FORTES


Os pontos fortes que se destacam no artigo são as quantidades de
informações que são apresentadas desde a introdução até as considerações finais do
artigo, e o fato de serem apresentadas de formas bastantes claras e didáticas, com
embasamento marcante na pesquisa bibliográfica qualitativa do conteúdo. A
Metodologia utilizada destaca-se no decorrer do artigo, possibilitando assim a
compreensão e conhecimento dos leitores, que por sua vez buscam de forma sucinta
e clara os motivos da falta de educação inclusiva na rede educacional de ensino, são
apresentadas bastantes citações de outras revistas, autores, jornais etc. O que torna
o artigo mais completo, com mais visões, enriquecendo o conteúdo e possibilitando
ao leitor a compreensão ideal de vários ângulos do tema.
A forma como é abordado o fato da responsabilidade da inclusão não ser
somente das instituições de ensino é bastante relevante quanto ao assunto, pois em
algumas realidades e casos as famílias se isentam das responsabilidades para com
as necessidades físicas e mentais apresentadas por seus filhos, o artigo é bem
assertivo quando diz que educação inclusiva só será respeitada e livre de
preconceitos, quando todos participarem do movimento, se uma das partes de
abdicarem, não será possível termos um sistema educacional pronto para receber a
todos de forma igualitária.

4.2 PONTOS FRACOS


A metodologia utilizada no artigo tornou o texto bastante explicativo e didático,
porém acredito que para complementar ainda mais o assunto, eram necessários os
depoimentos de alunos que possuísse alguma necessidade específica, o conteúdo
ficou superficial baseando-se apenas em conceitos e planos. Havendo depoimentos
de alunos que necessitam desses atendimentos especializados, explicaria de forma
ainda mais clara como é se sentir excluído do sistema de ensino, mostraria para os
leitores a visão do público afetado e facilitaria a compreensão com relação as
dificuldades por eles sentidas.
Não somente dos alunos, mas também declarações do corpo docente das
escolas, apresentando os métodos por eles utilizados, exemplificando e facilitando
formas de tornar real os conceitos e conteúdos aplicados através das citações e
opiniões dos autores. A metodologia ideal para o artigo seria o estudo de caso ou
entrevista pessoal, agregado logicamente a pesquisa bibliográfica.

5 CONCLUSÕES
É imprescindível o conhecimento dos autores com relação ao conteúdo
empregado nesse artigo, o que torna inquestionável para os leitores que tem interesse
no assunto, conhecendo os motivos para as exclusões, as formas de evitarem, e os
passos a serem traçados pelas famílias e instituições para se alcançar o 100% de
inclusão tão sonhada pelas pessoas com necessidades especificas.
Portando, a leitura do conteúdo exposto neste artigo facilitará em grande parte
os procedimentos, abrirá os olhos das escolas para as normas que precisam ser
reajustadas, ampliará os conhecimentos dos professores e corpo estudantil sobre o
assunto, evitando futuros constrangimentos e perseguições para com alunos que
podemos chamar de grupo seleto possuidores de algum tratamento especial.

6 CONCLUSÃO
Foi apresentado neste artigo as dificuldades apresentadas pelo sistema
educacional com relação a aceitação de alunos com necessidades especificas e ao
mesmo tempo descrito vários fatores recorrentes dessas dificuldades, pretendeu-se
também informar como evitar os preconceitos e mostrar para a sociedade que não se
deve olhar para a necessidade da pessoa, deve procurar formas de igualhar ele aos
demais da sociedade, reconhecendo que há sim uma dificuldade, porém adaptando
os métodos para que não sintam-se excluídos.
Acredito que, se os pensamentos empregados nestes artigos fossem
seguidos pela sociedade em geral, todos nós viveríamos em pé de igualdade, e as
dificuldades não seriam um motivo para preconceitos e exclusão, a inclusão é dever
de todos nós. Finalizo com o pensamento que todos somos iguais, porém com
peculiaridades diferentes.

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