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Escolha 4 normas/modelos de qualidade: duas de produto e duas de processo.

 
Faça uma pesquisa sobre cada uma, apontando os objetivos e características.

Normas/Modelos de Qualidade de Processo:


1. ISO 9001: A norma ISO 9001, mencionada anteriormente, é uma norma
internacional de gestão da qualidade que também é amplamente utilizada no Brasil.
Muitas empresas brasileiras buscam a certificação ISO 9001 para demonstrar o
compromisso com a qualidade e a melhoria contínua de seus processos. A norma
ISO 9001 oferece diretrizes para estabelecer um sistema de gestão da qualidade
eficaz, abrangendo áreas como gestão de riscos, gestão de recursos,
monitoramento e medição de processos, análise crítica e melhoria.
2. A norma ISO 9001 é uma norma internacional de gestão da qualidade que
estabelece os critérios para um sistema de gestão da qualidade eficaz. Ela fornece
diretrizes e requisitos para organizações de qualquer tamanho e setor, visando a
melhoria contínua de seus processos e a satisfação do cliente. A norma foi
desenvolvida pela Organização Internacional para Padronização (ISO) e foi
atualizada pela última vez em 2015, sendo conhecida como ISO 9001:2015.
Objetivos da ISO 9001:
1. Satisfação do cliente: A norma busca garantir que as organizações atendam
consistentemente aos requisitos do cliente, a fim de aumentar sua satisfação e
conquistar a confiança do mercado.
2. Melhoria contínua: A ISO 9001 enfatiza a importância da melhoria contínua dos
processos, produtos e serviços da organização. Ela incentiva a identificação de
oportunidades de aprimoramento e a implementação de ações corretivas e
preventivas.
3. Abordagem baseada em processos: A norma promove uma abordagem baseada
em processos, onde as atividades da organização são compreendidas como
processos inter-relacionados. Isso ajuda a melhorar a eficiência, a eficácia e a
consistência das operações.
4. Envolvimento da liderança: A ISO 9001 enfatiza o papel da liderança na
implementação e manutenção de um sistema de gestão da qualidade eficaz. Os
líderes são encorajados a estabelecer uma visão clara, definir metas e
responsabilidades, e promover a cultura da qualidade em toda a organização.
Características da ISO 9001:
1. Foco no cliente: A norma coloca o cliente no centro das preocupações da
organização, exigindo a compreensão de suas necessidades, expectativas e
requisitos específicos. O objetivo é fornecer produtos e serviços que atendam ou
excedam essas expectativas.
2. Abordagem de processo: A ISO 9001 adota uma abordagem de processo para a
gestão da qualidade, considerando as interações entre os processos dentro da
organização. Isso ajuda a identificar pontos de entrada e saída, responsabilidades,
recursos necessários e métodos de monitoramento e medição.
3. Abordagem baseada em riscos: A norma enfatiza a importância da identificação e
gestão de riscos para o alcance dos objetivos da qualidade. As organizações são
incentivadas a avaliar os riscos internos e externos e implementar ações para
mitigar ou aproveitar esses riscos.
4. Melhoria contínua: A ISO 9001 busca a melhoria contínua dos processos e do
sistema de gestão da qualidade como um todo. As organizações são incentivadas a
monitorar o desempenho, coletar e analisar dados relevantes, e implementar ações
corretivas e preventivas para alcançar melhorias graduais e sustentáveis.
5. Abordagem documentada: Embora a norma não exija um sistema de
documentação específico, ela enfatiza a importância da documentação adequada
dos processos, procedimentos e instruções de trabalho relevantes. Isso auxilia na
padronização, comunicação e entendimento claro das atividades dentro da
organização.
É importante ressaltar que essas informações são uma visão geral da norma ISO 9001.
Para uma compreensão mais detalhada e precisa, é recomendado consultar a própria
norma e buscar orientação especializada na implementação e certificação da ISO 9001.

3. MR-MPS (Modelo de Referência para Melhoria de Processo do MPS.BR): O MR-


MPS é um modelo de referência para melhoria de processos de software do
MPS.BR, mencionado anteriormente. Ele oferece um conjunto de práticas e
critérios específicos para a melhoria dos processos de software, adaptados às
necessidades e realidade do mercado brasileiro. O MR-MPS fornece diferentes
níveis de maturidade, desde o nível G (parcialmente definido) até o nível A (em
otimização), permitindo que as organizações avaliem e aprimorem seus processos
de acordo com suas metas e capacidades.
O MR-MPS (Modelo de Referência para Melhoria de Processo do MPS.BR) é um modelo
brasileiro desenvolvido com o objetivo de auxiliar as organizações na melhoria de seus
processos de software e serviços. O MPS.BR (Melhoria de Processo do Software
Brasileiro) é um programa coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do
Software Brasileiro (SOFTEX) e busca promover a melhoria contínua dos processos de
software no Brasil. O MR-MPS é baseado em outros modelos de referência
internacionais, como o CMMI (Capability Maturity Model Integration).
Objetivos do MR-MPS:
1. Melhoria de processos: O MR-MPS tem como objetivo principal promover a
melhoria dos processos de software e serviços nas organizações brasileiras. Ele
fornece diretrizes e práticas para o aprimoramento das atividades relacionadas ao
desenvolvimento, manutenção e gestão de software.
2. Aumento da qualidade: O modelo busca elevar a qualidade dos produtos e serviços
de software por meio da adoção de processos mais eficientes e eficazes. Isso inclui
a identificação, documentação, implementação e monitoramento de práticas e
atividades que contribuam para a entrega de produtos e serviços de alta qualidade.
3. Aumento da maturidade: O MR-MPS busca promover o amadurecimento dos
processos nas organizações, levando-as a um nível maior de maturidade em
relação à gestão de projetos e desenvolvimento de software. Isso envolve a
evolução gradativa e sustentável dos processos, alinhando-os às melhores práticas
da indústria.
Características do MR-MPS:
1. Níveis de maturidade: O MR-MPS é estruturado em níveis de maturidade, que
representam diferentes estágios de evolução dos processos nas organizações.
Esses níveis são definidos com base em práticas específicas e indicam o grau de
disciplina e controle alcançado pela organização em relação à gestão de processos
de software.
2. Práticas e processos específicos: O modelo fornece um conjunto de práticas e
processos específicos que devem ser seguidos pelas organizações para melhorar
seus processos de software. Essas práticas são agrupadas em áreas de processo,
abrangendo desde a definição de requisitos até a gestão da qualidade e dos riscos.
3. Abordagem gradual: O MR-MPS adota uma abordagem gradual de melhoria de
processos, permitindo que as organizações evoluam de forma progressiva e
controlada. Cada nível de maturidade possui um conjunto de práticas específicas a
serem implementadas, e as organizações podem avançar para níveis mais altos à
medida que amadurecem seus processos.
4. Avaliação e certificação: O MR-MPS prevê a realização de avaliações para verificar
o nível de maturidade alcançado pelas organizações. Essas avaliações podem ser
realizadas por avaliadores certificados e, caso a organização atenda aos critérios
exigidos, ela pode receber uma certificação que comprova seu nível de maturidade
alcançado.
É importante ressaltar que o MR-MPS é um modelo específico para o contexto brasileiro e
busca adequar-se às necessidades e características das organizações do país. Ele é
amplamente utilizado como referência para a melhoria de processos de software no
Brasil, incentivando a adoção de boas práticas e o aprimoramento contínuo da indústria
de desenvolvimento de software e serviços.

Esses são exemplos de normas/modelos de qualidade de processo amplamente


utilizados no Brasil. A adoção dessas normas/modelos auxilia as organizações brasileiras
a estabelecerem processos eficazes, padronizados e orientados para a melhoria contínua,
contribuindo para a qualidade e eficiência de suas operações.

Normas/Modelos de Qualidade de Produto:


1. MPS.BR (Melhoria de Processo do Software Brasileiro): O MPS.BR é um modelo
de referência para melhoria de processos de software desenvolvido no Brasil. Ele
foi criado com o objetivo de promover a melhoria contínua dos processos de
desenvolvimento de software no país. O MPS.BR define um conjunto de práticas e
critérios para avaliar a maturidade dos processos de software e estabelece níveis
de maturidade, desde o nível G (parcialmente definido) até o nível A (em
otimização). O MPS.BR é amplamente adotado por empresas e organizações no
Brasil como um guia para melhorar a qualidade e a eficácia dos processos de
desenvolvimento de software.

O MPS.BR (Melhoria de Processo do Software Brasileiro) é um programa coordenado


pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), com o
apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Seu
objetivo é promover a melhoria contínua dos processos de software no Brasil, fornecendo
um modelo de referência e um programa de certificação para as organizações.
Objetivos do MPS.BR:
1. Melhoria de processos: O principal objetivo do MPS.BR é promover a melhoria
contínua dos processos de software nas organizações brasileiras. Ele busca
fornecer um conjunto de diretrizes, práticas e critérios de avaliação que auxiliem as
empresas na evolução de seus processos e na entrega de produtos e serviços de
melhor qualidade.
2. Aumento da competitividade: O programa busca aumentar a competitividade das
organizações brasileiras no mercado nacional e internacional de software. Através
da melhoria dos processos, as empresas podem obter maior eficiência,
produtividade e qualidade em seus produtos e serviços, tornando-se mais
competitivas e atraindo novos clientes.
3. Referência de boas práticas: O MPS.BR fornece um modelo de referência baseado
em padrões internacionais, como o CMMI (Capability Maturity Model Integration).
Esse modelo define um conjunto de práticas recomendadas para as diferentes
áreas de processo, abrangendo desde a definição de requisitos até a entrega do
software. Ele serve como uma referência para as organizações implementarem as
melhores práticas de desenvolvimento e gestão de software.
4. Programa de certificação: O MPS.BR inclui um programa de certificação que
permite que as organizações sejam avaliadas e certificadas em diferentes níveis de
maturidade. Essa certificação atesta que a organização segue as práticas
recomendadas pelo modelo de referência e demonstra seu compromisso com a
melhoria contínua dos processos de software.
Características do MPS.BR:
1. Modelo de referência: O MPS.BR é baseado em um modelo de referência que
define os níveis de maturidade e as áreas de processo que as organizações devem
abordar para melhorar seus processos de software. Ele fornece um conjunto
estruturado de práticas recomendadas, permitindo que as empresas sigam um
caminho claro e progressivo em direção à melhoria dos processos.
2. Níveis de maturidade: O MPS.BR utiliza um modelo de níveis de maturidade para
avaliar o grau de disciplina e controle dos processos de software nas organizações.
Os níveis de maturidade são graduais, começando pelo nível G (Em Otimização) e
progredindo para os níveis F (Gerenciado), E (Definido), D (Largamente Definido) e
C (Parcialmente Definido). Cada nível requer a implementação de práticas
específicas e representa um grau maior de maturidade nos processos.
3. Avaliação e certificação: O programa de certificação do MPS.BR envolve a
realização de avaliações por avaliadores qualificados e certificados. Essas
avaliações verificam se a organização atende aos critérios de cada nível de
maturidade. A certificação é concedida caso a organização cumpra os requisitos
estabelecidos, comprovando seu nível de maturidade alcançado.
4. Abordagem adaptável: O MPS.BR é flexível e adaptável às necessidades das
organizações, permitindo que elas escolham as áreas de processo a serem
implementadas e melhorem seus processos de acordo com seu contexto e
objetivos específicos. Isso facilita a adoção gradual do programa e a evolução dos
processos de acordo com as capacidades e recursos das organizações.
O MPS.BR tem sido amplamente adotado por empresas de software e serviços no Brasil,
contribuindo para o aprimoramento da qualidade, produtividade e competitividade da
indústria brasileira de desenvolvimento de software.

2. Norma ABNT NBR ISO/IEC 9126: A ABNT NBR ISO/IEC 9126 é uma norma
brasileira que adota o modelo ISO/IEC 9126 para avaliação da qualidade de
produto de software. Essa norma define um conjunto de características de
qualidade, como funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência,
manutenibilidade e portabilidade, e fornece diretrizes para a avaliação e medição
dessas características. A ABNT NBR ISO/IEC 9126 é frequentemente utilizada
como referência por empresas e organizações brasileiras para avaliar e melhorar a
qualidade de software.
Esses são exemplos de normas/modelos de qualidade amplamente utilizados no Brasil,
adaptados ou desenvolvidos com foco nas necessidades e particularidades do mercado
brasileiro. A adoção dessas normas/modelos pode auxiliar as empresas a estabelecer
processos consistentes, garantir a qualidade do produto de software e melhorar a
satisfação do cliente.

A ABNT NBR ISO/IEC 9126 é uma norma brasileira que foi adotada a partir da norma
internacional ISO/IEC 9126, que trata da avaliação da qualidade de produtos de software.
A versão brasileira da norma foi desenvolvida pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e estabelece diretrizes para a avaliação e melhoria da qualidade de
produtos de software.
Objetivos da ABNT NBR ISO/IEC 9126:
1. Avaliação da qualidade de software: A norma tem como objetivo fornecer critérios e
diretrizes para a avaliação da qualidade de produtos de software. Ela define
características e subcaracterísticas da qualidade que devem ser consideradas na
avaliação, proporcionando uma visão abrangente da qualidade do software.
2. Melhoria da qualidade do software: A ABNT NBR ISO/IEC 9126 busca promover a
melhoria contínua da qualidade do software. Ao fornecer um conjunto de critérios
para a avaliação, a norma auxilia as organizações na identificação de áreas de
melhoria e no desenvolvimento de estratégias para aprimorar a qualidade de seus
produtos de software.
3. Comunicação efetiva sobre a qualidade: A norma visa facilitar a comunicação
efetiva sobre a qualidade do software entre diferentes partes interessadas, como
clientes, fornecedores, usuários e desenvolvedores. Ela estabelece uma linguagem
comum e critérios claros de avaliação, permitindo que a qualidade seja comunicada
de forma objetiva e compreensível.
Características da ABNT NBR ISO/IEC 9126:
1. Modelo de características: A norma define um modelo de características de
qualidade de software, que consiste em seis características principais:
funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibilidade e
portabilidade. Cada uma dessas características é desdobrada em
subcaracterísticas específicas que ajudam a avaliar aspectos mais detalhados da
qualidade do software.
2. Critérios de avaliação: A norma fornece critérios para a avaliação da qualidade de
software em cada uma das características e subcaracterísticas definidas. Esses
critérios incluem métricas, indicadores e métodos de avaliação que podem ser
utilizados para medir e verificar a qualidade do software em cada aspecto avaliado.
3. Orientação para a melhoria: Além de estabelecer critérios de avaliação, a norma
também oferece orientações para a melhoria da qualidade de software. Ela sugere
práticas e abordagens que as organizações podem adotar para aprimorar seus
processos de desenvolvimento, garantir a qualidade dos produtos de software e
atender às expectativas dos usuários e clientes.
4. Aplicabilidade a diferentes tipos de software: A ABNT NBR ISO/IEC 9126 é
projetada para ser aplicável a uma ampla variedade de produtos de software,
independentemente de sua natureza, tamanho ou complexidade. Ela pode ser
utilizada tanto para avaliar software desenvolvido internamente nas organizações
como para avaliar software adquirido de terceiros.
É importante ressaltar que a norma ABNT NBR ISO/IEC 9126 é uma referência
importante para a avaliação e melhoria da qualidade de software no contexto brasileiro.
No entanto, em 2011, a norma internacional ISO/IEC 9126 foi substituída pela norma
ISO/IEC 25010, que trata da qualidade de produtos de software e sistemas.

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