Você está na página 1de 52

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS - CTRN

UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL - UAEC

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO DE QUATRO


RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES

Caue Moreira de Sousa- 118210678

Rafael Aquino Pereira - 122111134

Tales Rodrigues Reis - 118110827

Thanyle Maria Silva de Siqueira - 119111376

Valentina Rodrigues Alves Siqueira Arcanjo - 117110231

CAMPINA GRANDE – PB
2023
Caue Moreira de Sousa- 118210678
Rafael Aquino Pereira - 122111134

Tales Rodrigues Reis - 118110827

Thanyle Maria Silva de Siqueira -119111376

Valentina Rodrigues Alves Siqueira Arcanjo - 117110231

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO DE QUATRO


RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES

Este trabalho é referente ao


planejamento da execução de uma residência
unifamiliar situada na cidade de Campina
Grande – PB e apresentado como requisito
parcial para aprovação na disciplina Gestão de
Obras de Construção Civil do curso de
Engenharia Civil - UFCG.

Orientador: Prof. Dr. Milton Bezerra das


Chagas Filho.

CAMPINA GRANDE, PB
2023.
RESUMO

Neste trabalho, é abordado o planejamento e controle da execução de quatro


residências de alto padrão localizadas na cidade de Campina Grande - PB, com o objetivo
de oferecer um propósito didático. O plano de gestão da obra desenvolvido abrange tanto o
orçamento quanto a programação das atividades. A Estrutura Analítica do Projeto foi
organizada em vários tópicos, que incluem serviços preliminares e canteiro, movimentação
de terra, infraestrutura, superestrutura, alvenaria, pisos, revestimentos, pintura,
impermeabilização, esquadrias e serviços finais. Utilizando esses dados, foi elaborado o
diagrama de rede, considerando também a alocação de equipes de trabalho e suas
respectivas áreas de atuação, a fim de determinar a duração das atividades. Em seguida,
foram identificados o caminho crítico da execução da obra e criado o cronograma de Gantt.

Palavras-chave: Planejamento, diagrama de rede, caminho crítico, cronograma.


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
2. OBJETIVOS 7
2.1 Objetivo geral 7
2.2 Objetivos específicos 7
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. 8
3.1 Estrutura Analítica de Projeto – EAP 8
3.2 Definição das Durações 8
3.3 Definição das Atividades Sucessoras e Precedências 9
3.4 Diagrama PERT/CPM e Caminho Crítico 9
3.5 Cronograma de Gantt 10
4. CARACTERIZAÇÃO DO TERRENO 9
4.1 Descrição do terreno 11
4.2 Topografia e movimentação de terra 11
5. RESULTADOS 14
5.1 Estrutura Analítica de Projeto (EAP)
5.2 Método dos blocos 10
5.3. Diagrama de rede 17
5.4 Cronograma de Gantt 25
5.5 Linhas de balanço 30
5.6 Acompanhamento 31
5.6.1 Linha de progresso 32
5.7 Orçamento Edificação Modelo 33
6. CONCLUSÕES 25
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
ANEXOS 39
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Atividade e evento no diagrama de flechas 9


Figura 2 - Atividades no diagrama dos blocos 10
Figura 3 - Curvas de nível e eixo de corte do terreno 12
Figura 4 - Gráfico Genérico de Gantt 26
Figura 5 - Cronograma de Gantt (Etapa 1) 27
Figura 6 - Cronograma de Gantt (Etapa 2) 28
Figura 7 - Cronograma de Gantt (Etapa 3) 29
Figura 8 – Extrapolação da linha de balanço. 38
Figura 13 - Linha de Progresso 43
Figura 14- Curva ABC para os insumos - TCPO 15 52
Figura 15- Curva ABC para os serviços - TCPO 15 52
Figura 16- Curva ABC para insumos - Boletim de Custos 57
Figura 17- Curva ABC para serviços - Boletim de Custos 58
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: EAP 14
Tabela 2: Sequenciação das atividade e duração 19
Tabela 3: Orçamento Edificação 44
Tabela 4: Planilha de insumos pelo TCPO 15 48
Tabela 5: Planilha de serviços pelo TCPO 15 49
Tabela 6: Porcentagens acumuladas para os insumos pelo TCPO 15 50
Tabela 7: Porcentagens e porcentagens acumuladas para os serviços pelo TCPO 15 51
Tabela 8: Cronograma físico-financeiro - TCPO 53
Tabela 9: Planilha de Insumos pelo Boletim de Custos 54
Tabela 10: Planilha de Serviços - Boletim 55
Tabela 11: Planilha de Curva ABC Insumos pelo Boletim de Custos 56
Tabela 12: Planilha de curva ABC Serviços v pelo Boletim de Custos 57
Tabela 13: Cronograma físico-financeiro 59
6

1. INTRODUÇÃO

A atividade de planejamento é essencial para a realização de projetos, sendo


desenvolvida desde a concepção até a conclusão, assumindo diferentes formas e denominações
de acordo com as etapas envolvidas. Nas atividades de engenharia, essa etapa é fundamental
para alcançar uma execução bem-sucedida do projeto, uma vez que um planejamento detalhado
auxilia no controle das atividades da obra, evitando problemas e gastos desnecessários.

No entanto, devido à complexidade da gestão de serviços e aos diversos processos


burocráticos presentes na administração pública, a execução dos serviços não ocorre de forma
eficiente, tornando necessário recorrer a outras formas de realização dessas atividades, como a
terceirização de serviços.

Dessa forma, é necessário contratar empresas privadas em diferentes setores para que
prestem serviços à gestão pública, seja em nível municipal, estadual ou federal, garantindo assim
a oferta dos serviços básicos. A licitação é um procedimento administrativo convencional que
visa a contratação de uma empresa privada para executar determinada tarefa para a
administração pública, seguindo um processo apropriado. As modalidades de licitação incluem
pregão, concorrência, concurso, leilão e diálogo competitivo.

Segundo Mattos, o cronograma é o instrumento fundamental para o planejamento diário


da obra, e com base nele o gerente e sua equipe devem tomar as seguintes medidas:

- Programar as atividades das equipes de campo;


- Instruir as equipes;
- Fazer pedidos de compra;
- Alugar equipamentos;
- Contratar trabalhadores;
- Acompanhar o progresso das atividades;
- Monitorar atrasos ou adiantamentos nas atividades;
- Replanejar a obra;
- Agendar reuniões.
7

O planejamento é de extrema importância, pois a execução de um projeto envolve


realizar algo que nunca foi feito antes. É recomendável utilizar padrões de planejamento
disponíveis na empresa, o que facilitará bastante o trabalho (FERREIRA).

A aplicação da metodologia PERT-CPM permite que o gestor identifique quais


atividades podem atrasar (atividades críticas) e quais possuem alguma folga para sua execução.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

O objetivo é descrever as fases e os elementos do planejamento proposto de forma a


otimizar a eficiência, a racionalidade e a segurança dos projetos. Isso será alcançado por meio de
previsões, programação, coordenação e controle dos resultados.

2.2 Objetivos específicos

● Determinar a Estrutura Analítica do Projeto;


● Elaborar o diagrama de rede;
● Determinar o dimensionamento das equipes de trabalho;
● Determinar o caminho crítico;
● Elaboração do Cronograma de Gantt.
8

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

3.1 Estrutura Analítica de Projeto – EAP

Com o objetivo de facilitar a compreensão de todos os processos envolvidos na execução


de uma obra, é essencial dividir a mesma em partes menores, o que é conhecido como
decomposição. Dessa forma, a obra, em sua totalidade, é gradualmente desmembrada em
unidades menores e mais simples de gerenciar. Os principais blocos são detalhados na forma de
pacotes de trabalho menores, até que um nível de detalhe adequado seja alcançado. A estrutura
hierárquica resultante da decomposição é conhecida como Estrutura Analítica do Projeto (EAP).
Para elaborar a EAP, é necessário identificar todas as atividades envolvidas na execução, o que
pode ser feito a partir do escopo da obra.

3.2 Definição das Durações

Após listar todas as atividades na EAP, é necessário definir a duração de cada uma delas.
Essa etapa é de grande importância, pois a partir dela será estabelecido o cronograma completo
da obra, determinando as datas e prazos. Apesar da experiência e conhecimento do planejador, a
duração das atividades é uma estimativa e pode apresentar uma margem de erro, estando sujeita
a alterações.
A duração é definida como o tempo necessário para concluir um serviço ou tarefa
específica, podendo ser expressa em minutos, horas, dias, semanas ou meses. Ela depende de três
fatores: quantidade de serviço, quantidade de recursos e produtividade dos recursos.
Inicialmente, a quantidade de serviço é obtida a partir dos quantitativos levantados no
projeto ou fornecidos pelo projetista. Em relação à quantidade de recursos, trabalha-se com duas
situações:

1. Quando há um prazo definido: nesse caso, as equipes são dimensionadas para que o
projeto seja concluído dentro do período estipulado.

2. Quando os recursos são limitados e o prazo é indefinido: nesse cenário, utiliza-se as


equipes disponíveis e calculam-se os prazos com base nelas.
9

3.3 Definição das Atividades Sucessoras e Precedências

É essencial estabelecer uma ordem lógica entre as atividades, levando em consideração a


maneira como elas ocorrem e a relação entre elas. Essa sequência, determinada por esses
critérios, é chamada de precedência.
Uma atividade sucessora é aquela que pode ser iniciada imediatamente após a conclusão
de outra atividade (MATTOS, 2010).

3.4 Diagrama PERT/CPM e Caminho Crítico

O diagrama de rede é uma representação gráfica das atividades, considerando as


dependências entre elas. Uma grande vantagem de utilizar um diagrama de rede para representar
a lógica do projeto é que a leitura e o manuseio se tornam mais simples e fáceis de entender
(MATTOS, 2010).
Para criar o diagrama de rede, é necessário ter definida a EAP do projeto, bem como as
precedências e durações das atividades. Por meio do diagrama, é possível determinar os tempos
de início e término mais cedo e mais tarde de cada tarefa, permitindo o cálculo do caminho
crítico e das folgas. O caminho crítico é a sequência de tarefas que podem atrasar todo o projeto
se não forem concluídas dentro do prazo.
Existem dois métodos de diagrama de rede: o método das flechas (Arrow Diagramming
Method - ADM), ilustrado na Figura 1, e o método dos blocos (ou Precedence Diagramming
Method - PDM), ilustrado na Figura 2. Cada método possui suas particularidades de cálculo e
representação gráfica, mas ambos levam aos mesmos resultados, ficando a critério do projetista
escolher o método a ser utilizado.

Figura 1: Método das flechas

Fonte: Mattos, 2010.


10

A atividade é a tarefa a ser realizada, representando a execução dos pacotes de trabalho


identificados na EAP e incorporados à rede. A cada atividade são atribuídas duração e recursos
necessários. Conforme a convenção, as setas sempre são orientadas da esquerda para a direita, e
o comprimento da seta não está relacionado proporcionalmente à duração da atividade, mas
apenas define a relação entre elas.

Figura 2: Método dos blocos

Fonte: Mattos, 2010.

O evento é um marco no tempo, um ponto que delimita o projeto e, por não envolver uma
operação física, não consome tempo nem recursos. Ele é alcançado quando todas as atividades
que convergem para ele são concluídas, permitindo que todas as atividades que se iniciam a
partir desse ponto possam começar. No evento, é possível que uma ou mais atividades cheguem
ou partam.

3.5 Cronograma de Gantt

O cronograma de Gantt é um recurso gráfico utilizado para visualizar as atividades


juntamente com suas datas de início e término. É um gráfico simples em que as atividades são
listadas à esquerda, enquanto suas barras correspondentes são desenhadas à direita, em uma
escala de tempo. O comprimento da barra representa a duração da atividade, e as datas de início
e término podem ser identificadas nas subdivisões da escala de tempo (MATTOS, 2010).

Por meio do cronograma de Gantt, torna-se possível programar as atividades da obra,


como contratação de equipes, solicitação de materiais, definição de marcos, agendamento de
reuniões, controle do projeto, entre outros. No entanto, uma versão mais atual foi desenvolvida
para suprir as limitações do cronograma original, que não permitia visualizar as dependências
entre as atividades, não considerava as folgas e não identificava o caminho crítico. Essa nova
11

versão incorporou conceitos da rede PERT/CPM e é conhecida como cronograma integrado


Gantt-PERT/CPM.

4. CARACTERIZAÇÃO DO TERRENO

4.1 Descrição do terreno

Trata-se de quatro residências modelo, localizadas na Avenida João Wallig, no Bairro do


Cruzeiro, na cidade de Campina Grande, PB. Conforme indicado na figura 1. O terreno possui
dimensões de 30,0 x 50,0 metros, com área total de 1.500 m² e, possui área construída de 722,76
m², o que totaliza um valor de 48,18% em taxa de ocupação.

4.2 Topografia e movimentação de terra

Nas Figura 1, é possível observar a delimitação do terreno e as diferentes curvas de


níveis que atravessam a região, bem como as delimitações das áreas consideradas para os
cálculos dos volumes de corte e aterro.

A partir do perfil longitudinal do terreno, como mostra a Figura 1, e com auxílio de


ferramentas do software AutoCAD, foi possível calcular o volume de movimentação de terra, a
partir dos volumes de corte, aterro, escavação das valas das sapatas e das vigas, bem como o
reaterro.
12

Figura 1. Curvas nível e delimitação do terreno.

Fonte: Autoria Própria.


13

Figura 2: Perfil do terreno

Fonte: Autores, 2023

A partir das áreas delimitadas na Figura 3 e no perfil do terreno da Figura 4, foram


obtidos os valores dos respectivos volumes de corte e aterro para cada área, assim com o volume
total para cada seção. Os cálculos são apresentados em anexo e os valores obtidos seguem na
quadro abaixo:

Tabela 1 : Movimentação de terra

Fonte: Autores, 2023


14

5. RESULTADOS
Tabela 2: Equipe básica.
15

Tabela 3: Quadro de duração de recursos (QDR)


16

5.1 Estrutura Analítica de Projeto (EAP)

A EAP ficou subdividida em 52 unidades de trabalho: serviços preliminares, movimento


de terra e infraestrutura, superestrutura, alvenaria, vergas e contravergas, esquadrias,
impermeabilização, revestimentos primários de superfícies, revestimentos de parede, pintura,
cobertura, instalações hidrossanitários, instalações elétricas, limpeza final da obra, entre outras
atividades citadas na tabela abaixo. A partir do EAP na forma analítica (Tabela 1) pode-se
observar quais atividades estão “inseridas” em cada unidade. Uma análise do quadro permite
visualizar que a unidade 3, superestrutura, é a que contempla o maior número de atividades,
sendo a mais complexa. Pode-se notar ainda que as unidades vergas e contravergas, esquadrias,
impermeabilização, revestimentos de parede, instalações hidrossanitários, instalações elétricas e
limpeza final da obra, são mais simples contendo apenas 2 atividades.

Tabela 4 : EAP

QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO
CÓDIG PREDECES
ATIVIDADE
O SORA
1 LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA 0
2 LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE LUZ E FORÇA 0
3 TAPUME DE CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA 1;2
4 PORTÃO DE MADEIRA PARA TAPUME 3
5 PLACA DE OBRA 3
6 RASPAGEM DO TERRENO 4
7 ABRIGO PROVISÓRIO 6
ESPALHAMENTO E REGULARIZAÇÃO DE TERRA EM CAMADAS NO
8 7
ATERRO UTILIZANDO TRATOR SOBRE ESTEIRAS
9 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA EM SOLO DE 1 CATEGORIA 8
10 REGULARIZAÇÃO DE FUNDO DE VALA COM SOQUETE 9
REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO COMPACTADOR DE
11 10
PLACA VIBRATÓRIA, EM CAMADAS DE 20 CM.
12 COMPACTAÇÃO DE ATERRO 11
13 CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO BASCULANTE 12
17

14 LOCAÇÃO DE OBRA, EXECUÇÃO DE GABARITO 13


15 ALVENARIA DE EMBASAMENTO COM PEDRA RACHÃO 14
16 LASTRO DE CONCRETO, INCLUINDO PREPARO E LANÇAMENTO 10
17 ARMADURA DE AÇO CA-50 Ø > 12,5 MM, CORTE, DOBRA E MONTAGEM 15
ARMADURA DE AÇO CA-50 Ø ATÉ 12,5 MM, CORTE, DOBRA E
18 17
MONTAGEM
19 ARMADURA DE AÇO CA-60 Ø ATÉ 5 MM, CORTE, DOBRA E MONTAGEM 18
FORMA DE MADEIRA PARA FUNDAÇÃO, COM TÁBUAS E
20 16 ; 19
SARRAFOS, 3 APROVEITAMENTOS
FORMA PARA PILARES, COM CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA,
21 20
E=12MM, , 3 REAPROVEITAMENTOS
FORMA PARA VIGAS, COM CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA,
22 21
E=12MM, , 3 REAPROVEITAMENTOS
FORMA PARA LAJES, COM CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA,
23 22
E=12MM, 3 REAPROVEITAMENTOS
CONCRETO PREPARADO NA OBRA, FCK = 25MPA, TRAÇO 1:2,33:2,52
24 23
CONTROLE "B", BRITA 1, ABATIMENTO 8 +-CM
CONCRETO - APLICAÇÃO E ADENSAMENTO COM VIBRADOR DE
25 24
IMERSÃO COM MOTOR ELÉTRICO
ANDAIME PARA USO INTERNO COMPOSTO DE PLATAFORMA DE TÁBUAS
26 COM 0,9 M DE LARGURA SOBRE CAVALETES MÓVEIS DE MADEIRA COM 25
ELEVAÇÃO DE ATÉ 1 M- M
ESCORAMENTO EM MADEIRA PARA VIGAS DE EDIFICAÇÃO, COM
27 25
ESCORAS EM EUCALIPTO (Ø 10 CM) PARA ALTURA ENTRE 2,20 E 3,00 M
ESCORAMENTO EM MADEIRA PARA LAJES DE EDIFICAÇÃO, COM
28 25
PONTALETES (7,5X7,5 CM) PARA ALTURA 2,70 A 3,00
29 ALVENARIA DE VEDAÇÃO COM TIJOLO CERÂMICO PAREDE 9 cm 25 ; 14 ; 16

30 ANDAIME PARA ALVENARIA DE TIJOLO 25 ; 14 ; 16

31 ESTRUTURA DE MADEIRA PARA TELHA DE CONCRETO 25

32 COBERTURA COM TELHA DE CONCRETO INCLINAÇÃO 35% 31

33 CUMEEIRA PARA TELHA DE CONCRETO EMBOÇADA 32

34 VERGA RETA MODULADA NO LOCAL COM FORMA DE MADEIRA 29

35 CHAPISCO EM PAREDE e=5mm 29

36 EMBOÇO INTERNO 3,0cm 35

37 REBOCO EM PAREDES e=2cm 36

38 CHAPISCO EM TETOS 25
18

39 EMBOÇO EM TETO e=20mm 38

40 REBOCO EM TETO e=5mm 39

41 CONTRAPISO e=2cm 25
42 APLICAÇÃO DE PISO CERÂMICO 41

43 REJUNTAMENTO DE PISO CERÂMICO 42

44 REGULARIZAÇÃO DO RODAPÉ CERÂMICO 42

45 RODAPÉ CERÂMICO 44

46 SOLEIRA DE GRANILITE 42

47 PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA PARA PAREDE EXTERNA 37

48 PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA NA PAREDE INTERNA 37

49 JANELA DE MADEIRA COM BATENTE E CAIXILHOS PARA VIDRO 34

50 PORTA DE MADEIRA, EXTERNA, 1 FOLHA 46

51 PORTA DE MADEIRA, EXTERNA, 2 FOLHAS 46

52 LIMPEZA GERAL -
Fonte. Autores (2023).

4.2. Diagrama de rede

Para o traçado inicial do diagrama, foi necessário elaborar um quadro de sequência das
atividades (Tabela 2) a serem realizadas para a execução de uma residência unifamiliar.

Tabela 5: Sequenciação das atividades e duração


QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO
CÓDIG PREDECESS DURAÇ
ATIVIDADE
O ORA AO
1 LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA 0 5
2 LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE LUZ E FORÇA 0 1
3 TAPUME DE CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA 1;2 1
4 PORTÃO DE MADEIRA PARA TAPUME 3 1
5 PLACA DE OBRA 3 6
6 RASPAGEM DO TERRENO 4 1
7 ABRIGO PROVISÓRIO 6 1
19

ESPALHAMENTO E REGULARIZAÇÃO DE TERRA EM


8 CAMADAS NO ATERRO UTILIZANDO TRATOR SOBRE 7
ESTEIRAS 15
9 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA EM SOLO DE 1 CATEGORIA 8 1
10 REGULARIZAÇÃO DE FUNDO DE VALA COM SOQUETE 9 2
REATERRO MECANIZADO DE VALA EMPREGANDO
11 COMPACTADOR DE PLACA VIBRATÓRIA, EM CAMADAS DE 20 10
CM. 35
12 COMPACTAÇÃO DE ATERRO 11 1
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO
13 12
BASCULANTE 15
14 LOCAÇÃO DE OBRA, EXECUÇÃO DE GABARITO 13 5
15 ALVENARIA DE EMBASAMENTO COM PEDRA RACHÃO 14 30
LASTRO DE CONCRETO, INCLUINDO PREPARO E
16 10 2
LANÇAMENTO
ARMADURA DE AÇO CA-50 Ø > 12,5 MM, CORTE, DOBRA E
17 15 10
MONTAGEM
ARMADURA DE AÇO CA-50 Ø ATÉ 12,5 MM, CORTE, DOBRA E
18 17 5
MONTAGEM
ARMADURA DE AÇO CA-60 Ø ATÉ 5 MM, CORTE, DOBRA E
19 18 15
MONTAGEM
FORMA DE MADEIRA PARA FUNDAÇÃO, COM TÁBUAS E
20 16 ; 19 2
SARRAFOS, 3 APROVEITAMENTOS
FORMA PARA PILARES, COM CHAPA COMPENSADA
21 20 6
PLASTIFICADA, E=12MM, , 3 REAPROVEITAMENTOS
FORMA PARA VIGAS, COM CHAPA COMPENSADA
22 21 3
PLASTIFICADA, E=12MM, , 3 REAPROVEITAMENTOS
FORMA PARA LAJES, COM CHAPA COMPENSADA
23 22 3
PLASTIFICADA, E=12MM, 3 REAPROVEITAMENTOS
CONCRETO PREPARADO NA OBRA, FCK = 25MPA, TRAÇO
24 23 7
1:2,33:2,52 CONTROLE "B", BRITA 1, ABATIMENTO 8 +-CM
CONCRETO - APLICAÇÃO E ADENSAMENTO COM VIBRADOR
25 24 10
DE IMERSÃO COM MOTOR ELÉTRICO
ANDAIME PARA USO INTERNO COMPOSTO DE PLATAFORMA
DE TÁBUAS
26 COM 0,9 M DE LARGURA SOBRE CAVALETES MÓVEIS DE 25 3
MADEIRA COM
ELEVAÇÃO DE ATÉ 1 M- M
20

ESCORAMENTO EM MADEIRA PARA VIGAS DE EDIFICAÇÃO,


27 COM ESCORAS EM EUCALIPTO (Ø 10 CM) PARA ALTURA 25 1
ENTRE 2,20 E 3,00 M
ESCORAMENTO EM MADEIRA PARA LAJES DE EDIFICAÇÃO,
28 25 3
COM PONTALETES (7,5X7,5 CM) PARA ALTURA 2,70 A 3,00
ALVENARIA DE VEDAÇÃO COM TIJOLO CERÂMICO PAREDE 9
29 25 ; 14 ; 16 30
cm
30 ANDAIME PARA ALVENARIA DE TIJOLO 25 ; 14 ; 16 9

31 ESTRUTURA DE MADEIRA PARA TELHA DE CONCRETO 25 14

32 COBERTURA COM TELHA DE CONCRETO INCLINAÇÃO 35% 31 7

33 CUMEEIRA PARA TELHA DE CONCRETO EMBOÇADA 32 6


VERGA RETA MODULADA NO LOCAL COM FORMA DE
34 29 5
MADEIRA
35 CHAPISCO EM PAREDE e=5mm 29 16

36 EMBOÇO INTERNO 3,0cm 35 17

37 REBOCO EM PAREDES e=2cm 36 27

38 CHAPISCO EM TETOS 25 11

39 EMBOÇO EM TETO e=20mm 38 15

40 REBOCO EM TETO e=5mm 39 13

41 CONTRAPISO e=2cm 25 11

42 APLICAÇÃO DE PISO CERÂMICO 41 11

43 REJUNTAMENTO DE PISO CERÂMICO 42 11

44 REGULARIZAÇÃO DO RODAPÉ CERÂMICO 42 8

45 RODAPÉ CERÂMICO 44 12

46 SOLEIRA DE GRANILITE 42 5
PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA PARA PAREDE
47 37 14
EXTERNA
48 PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA NA PAREDE INTERNA 37 16
JANELA DE MADEIRA COM BATENTE E CAIXILHOS PARA
49 34 5
VIDRO
50 PORTA DE MADEIRA, EXTERNA, 1 FOLHA 46 6

51 PORTA DE MADEIRA, EXTERNA, 2 FOLHAS 46 9

52 LIMPEZA GERAL 5
Fonte. Autores (2023).
21

Após a elaboração do diagrama de rede, avança-se para a etapa de cálculos na rede, com o
objetivo de determinar a duração total do projeto. A sequência de atividades que resulta no
tempo mais longo é conhecida como o caminho crítico, e essas atividades são denominadas
atividades críticas. No diagrama, o caminho crítico é representado por uma linha mais forte,
como observado por Mattos (2010).

De acordo com o professor Fernando Nogueira, da UFRRJ, qualquer atraso em uma


atividade crítica acarretará um atraso na duração total do projeto. Por outro lado, as demais
atividades podem ou não causar atrasos na duração do projeto caso sofram algum atraso.

É importante destacar que a duração total do projeto não é simplesmente a soma das
durações individuais das atividades listadas, pois algumas atividades podem ocorrer
simultaneamente. Mattos (2010) explica que as atividades que não fazem parte do caminho
crítico podem ter uma margem de folga tanto no início quanto no término. A atividade que
compõe o caminho crítico, por ter uma duração mais longa, permite que outra atividade comece
exatamente no dia em que uma etapa da atividade crítica é concluída ou que haja um pequeno
intervalo antes de iniciar, desde que o término dessa atividade não atrase o início de outra.

Mattos (2010) lista as principais características que resumem o conceito do


caminho crítico:
- O caminho crítico é a sequência de atividades que determina o prazo total do projeto.
- O caminho crítico é o caminho mais longo entre o início e o término do projeto.
- A atividade de maior duração geralmente faz parte do caminho crítico.
- A atividade mais custosa do projeto não necessariamente está no caminho crítico.
- A atividade mais complexa do projeto não necessariamente está no caminho crítico.
- As atividades críticas possuem as datas de início mais cedo e de término mais tarde.
- Uma atividade não crítica pode se tornar crítica se sua folga for utilizada.
- Quanto menor a folga total, maior a probabilidade de uma atividade se tornar crítica.
22

Gráfico 1 - Fluxograma - Diagrama de rede .

Fonte. Autores (2023)

Gráfico 1 - Fluxograma - Diagrama de rede (Continuação)

Fonte. Autores (2023).


23

4.3 Diagrama dos blocos

O Diagrama de Blocos é uma representação visual de um sistema ou processo usando blocos


interconectados. Ele é amplamente utilizado em engenharia, ciência e outras disciplinas para descrever
a função, o fluxo de informações ou o comportamento de um sistema complexo.

Nesse tipo de diagrama, os blocos representam componentes individuais do sistema, como


dispositivos, subsistemas ou etapas do processo. Os blocos são conectados por setas ou linhas que
representam o fluxo de informações, energia, materiais ou sinais entre os componentes.

Cada bloco geralmente possui uma entrada e uma saída, indicando a entrada de informações ou
estímulos e a resposta ou resultado produzido pelo bloco. Os blocos podem ter diferentes formas e
tamanhos, dependendo do tipo de sistema ou processo que está sendo representado.

O Diagrama de Blocos é útil para compreender a estrutura e o comportamento de sistemas


complexos, permitindo uma análise mais clara e sistemática. Ele pode ajudar a identificar como
relaxantes entre os componentes, visualizar o fluxo de informações e identificar pontos críticos ou
gargalos no sistema.

Além disso, o Diagrama de Blocos também é usado como uma ferramenta de projeto e
comunicação, ajudando a transmitir visualmente o funcionamento de um sistema para outras pessoas,
como engenheiros, técnicos ou envolvidos no projeto.

Em resumo, o Diagrama de Blocos é uma representação visual de um sistema ou processo


usando blocos interconectados, sendo uma ferramenta útil para análise, projeto e comunicação de
sistemas complexos.
24

Gráfico 2. Diagrama dos blocos.


25

Fonte. Autores
26

4.4 Cronograma de Gantt

O resultado do planejamento é o cronograma, frequentemente apresentado na forma de


um gráfico de Gantt. O cronograma é uma ferramenta de gestão fundamental, pois fornece uma
visualização clara da posição de cada atividade ao longo do tempo. A Figura 3 a seguir
exemplifica um gráfico de Gantt.

Figura 5: Gráfico genérico de Gantt.

Fonte: PMBOK

Stoner (2001) destaca que a elaboração do cronograma envolve a definição das tarefas e
A determinação das datas planejadas de início e término das atividades. Durante esse processo,
as estimativas de duração das atividades podem ser revisadas para que o cronograma atenda às
exigências e restrições do projeto, sendo aprovado como linha de base para o desenvolvimento
do empreendimento. Mattos (2010) lista algumas vantagens do cronograma na forma de um
gráfico de Gantt:

- Apresentação simples e fácil de ser compreendida;


- Facilita a compreensão do conceito de folga;
- Serve como base para a alocação de recursos;
- É a base para o cronograma físico-financeiro;
- É uma ferramenta eficaz para monitoramento e controle.

Devido a essas qualidades e à sua praticidade, os cronogramas em forma de gráfico de


Gantt são comumente utilizados em projetos de construção.
O cronograma é uma ferramenta de gestão essencial em projetos de construção, desde a
fase inicial de estudo de viabilidade até a entrega da obra, permitindo: programar as atividades
das equipes de campo, realizar pedidos de compra, alugar equipamentos, contratar mão de obra,
27

acompanhar o progresso das atividades e monitorar possíveis atrasos.

A seguir, apresentamos uma versão resumida e simplificada do Cronograma de Gantt


desenvolvido para este projeto.

Figura 06: Cronograma de Gantt (Etapa 1)

Fonte: Dos Autores (2023)


28

Figura 7: Cronograma de Gantt (Etapa 2)

Fonte: Dos Autores (2023)

Figura 8: Cronograma de Gantt (Etapa 3

Fonte: Dos Autores (2023)


29
30
31

4.4 Linhas de balanço

Na indústria da construção, há projetos nos quais certos serviços são repetitivos. Estradas,
conjuntos habitacionais e arranha-céus são exemplos de projetos que apresentam características
de repetição, nos quais um conjunto de atividades é executado repetidas vezes.
De acordo com Mattos (2010), a técnica da linha de balanço, também conhecida como
diagrama tempo-caminho ou diagrama espaço-tempo, foi desenvolvida para esse tipo de obra.
Devido aos ciclos de produção, os serviços repetitivos podem ser representados por uma linha
traçada em um gráfico de tempo-progresso, em que a inclinação da linha indica o
ritmo/produtividade com o qual a atividade avança.
Essa técnica resume um grupo de atividades similares em uma linha e, assim, condensa
um grande número de atividades comuns em um documento mais conciso.
Uma das principais vantagens do método tempo-caminho é a possibilidade de comparar o
planejado com o realizado. Utilizando a linha de balanço do plano original como referência, os
pares ordenados tempo-posição do progresso real do projeto são plotados no gráfico, permitindo
avaliar se o progresso está à frente ou aquém do previsto.
Mattos (2010) destaca três situações possíveis:
1. O progresso real coincide com o planejado: o serviço está dentro do prazo.
2. O progresso real está acima do planejado: o serviço está adiantado.
3. O progresso real está abaixo do planejado: o serviço está atrasado.
A curva que representa o progresso real da obra pode ser extrapolada seguindo o ritmo
das últimas semanas, a fim de fornecer uma estimativa de ganho de tempo ou atraso no final do
serviço, conforme ilustrado na Figura 4.
32

Figura 15: Extrapolação da linha de balanço.

4.5 Acompanhamento

Se o planejamento fosse uma ciência exata, o cronograma inicial seria


suficientemente preciso para gerenciar a obra, eliminando a necessidade de monitoramento e
controle. No entanto, devido à natureza dinâmica e imprevisível do planejamento, o planejador
é incumbido de acompanhar de perto o progresso da obra.

O acompanhamento físico de uma obra consiste em monitorar o andamento das


atividades e, posteriormente, atualizar o cronograma. A fim de realizar essa atualização, é
necessário obter informações em campo. O planejamento contínuo e cuidadoso depende desse
acompanhamento da situação real das atividades por várias razões:

- As atividades nem sempre começam na data planejada;


- As atividades nem sempre são concluídas na data planejada;
- Alterações no projeto podem afetar a execução das tarefas;
- Flutuações na produtividade podem alterar a duração das atividades.
33

4.5.1 Linha de progresso

Durante a fase de monitoramento do progresso da obra, a utilização da linha de progresso (ou


linha de status) se mostra uma ferramenta altamente eficaz para identificar atividades atrasadas, em dia
ou adiantadas.

A linha de progresso é representada por uma sucessão de segmentos de reta traçados no


cronograma, seguindo a escala de tempo de cima para baixo. Dependendo do status de cada atividade, a
linha pode apresentar um padrão de zigue-zague. Essa linha permite que a equipe avalie rapidamente o
estágio de avanço do projeto.

Para cada atividade, é determinado um ponto dentro da barra do cronograma correspondente ao


percentual de progresso alcançado até a data de status. Por exemplo, se o status da atividade for de 60%,
marca-se um ponto a 60% do comprimento da barra. Esse procedimento é repetido para todas as
atividades, e em seguida os pontos são conectados por meio de segmentos de reta, formando assim a
linha de progresso.

Quadro - Status das atividades em uma determinada semana.


34

Figura 20: Linha de Progresso

A partir da observação visual, é possível perceber que a atividade C está adiantada, a atividade
D está dentro do prazo, enquanto as atividades E e F estão atrasadas. No caso das atividades A e B, a
linha de progresso é dispensável, uma vez que já foram concluídas. Quanto à atividade G, que ainda não
foi iniciada, a linha de progresso também não é aplicável.

A análise do progresso dentro de uma obra é fundamental, pois proporciona ao gestor a


oportunidade de identificar e corrigir erros, além de permitir o avanço acelerado da obra, quando
possível.

5. ORÇAMENTO
5.1 Orçamento Edificação Modelo

O orçamento (Tabela 3) da edificação modelo foi realizado com base nos conhecimentos
adquiridos na disciplina Técnicas de Edificações, e em pesquisas bibliográficas sendo, sendo o
valor total de uma edificação foi de R$ 476.749,75. O orçamento foi dividido em 13 atividades,
são elas: serviços preliminares, movimento de terra e infraestrutura, superestrutura, alvenaria,
vergas e contravergas, esquadrias, pisos, impermeabilização, revestimentos primários de
superfícies, revestimentos de parede, pintura, cobertura, instalações hidrossanitários, instalações
elétricas e limpeza final da obra.
35

Tabela 3: Orçamento Edificação

CUSTO CUSTO CUSTO


ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE (%)
UNITÁRIO (R$) PARCIAL (R$) TOTAL (R$)

1 SERVIÇOS PRELIMINARES E INSTALAÇÃO DO CANTEIRO

1.1 Limpeza do terreno m² 325,50 24,06 7.831,53

1.2 Ligação provisória de água e esgoto unid. 1,00 3.785,31 3.785,31

1.3 Ligação provisória de luz e força unid. 1,00 1.200,00 1.200,00


23.801,78 4,99%
1.4 Tapumes m² 38,50 68,74 2.646,33

1.5 Instalação do abrigo m² 16,00 32,00 512,00

1.6 Locação da obra m² 237,53 32,95 7.826,61

2 MOVIMENTO DE TERRA

2.1 Escavação das valas (material de 1ª categ.) m³ 60,73 8,00 485,84

Transporte e descarga de terra em caminhão


2.2 m³ 117,59 20,28 2.384,73
basculante
28.284,70 5,93%
2.3 Escavação manual de vala m³ 60,73 50,59 3.072,03

2.4 Aterro manual de vala sem empréstimo m³ 117,59 95,00 11.171,05

2.5 Reaterro manual de vala com empréstimo m³ 117,59 95,00 11.171,05

3 INFRAESTRUTURA

3.1 Alvenaria de embasamento com argamassa m³ 8,07 550,00 4.440,15

3.2 Fôrma de madeira para fundação m² 98,76 126,90 12.532,64

3.3 Armadura de aço para fundação kg 469,00 30,77 14.431,13


42.358,02 8,88%
3.4 Lastro de concreto magro m³ 2,44 700,00 1.708,00

3.5 Concreto estrutural, fck = 25 Mpa m³ 8,53 740,00 6.312,20

Transporte, lançamento e adensamento do


3.6 m³ 8,53 343,95 2.933,89
concreto em fundação

4 SUPER-ESTRUTURA

Fôrma com chapa compensada resinada


4.1 m² 595,08 125,00 74.385,00
para pilares, vigas e lajes

Escoramento em madeira para vigas de


4.2 m² 15,30 193,68 2.963,30
edificação

Escoramento em madeira para lajes de


4.3 m² 128,96 81,27 10.480,58
edificação

4.4 Armadura CA-60 fino kg 242,40 30,77 7.458,65 203.234,66 42,63%

4.5 Armadura CA-50 médio kg 1.775,42 30,77 54.629,67

4.6 Armadura CA-50 grosso kg 216,22 40,78 8.817,45

4.7 Concreto estrutural, fck = 25 MPa m³ 50,00 740,00 37.000,00

Transporte, lançamento e adensamento do


4.8 m³ 50,00 150,00 7.500,00
concreto em estrutural
36

5 VEDAÇÃO

5.1 Alvenaria de Tijolos m² 546,66 60,00 32.799,60


32.799,60 6,88%
5.2 Elemento Vazado de Concreto m² 0,00 0,00 0,00

6 INSTALAÇÕES

6.1 Elétrica un. 1,00 10.000,00 10.000,00


22.000,00 4,61%
6.2 Hidrossanitário un. 1,00 12.000,00 12.000,00

7 ESQUADRIAS

7.1 Vergas e Contravergas m³ 0,10 76,67 7,67

7.2 Janela de Madeira - Duas Folhas m² 16,20 784,00 12.700,80 18.661,97 3,91%

7.3 Porta de madeira m² 13,23 450,00 5.953,50

8 CAMADAS DE BASE PARA REVESTIMENTOS

8.1 Chapisco m² 1.093,32 7,00 7.653,24

8.2 Emboço para parede m² 644,00 17,00 10.948,00

8.3 Emboço em teto m² 146,25 25,00 3.656,25 33.933,74 7,12%

8.4 Reboco para paredes m² 401,00 20,00 8.020,00

8.5 Reboco em teto m² 146,25 25,00 3.656,25

9 REVESTIMENTOS PARA ALVENARIA

9.1 Pintura parede externa m² 182,11 28,92 5.266,62


15.001,52 3,15%
9.2 Pintura parede interna m² 278,14 35,00 9.734,90

10 REVESTIMENTOS PARA PISOS

10.1 Contrapiso m² 138,04 25,00 3.451,00

10.2 Cerâmica de piso m² 138,04 52,24 7.211,21 16.175,89 3,39%

10.3 Rodapé m 121,10 45,53 5.513,68

11 COBERTURA

11.1 Estrutura de madeira m² 162,44 150,00 24.366,00

11.2 Cumeeira em fibrocimento m 20,50 85,40 1.750,70 30.583,80 6,42%

11.3 Calha em chapa galvanizada m 81,22 55,00 4.467,10

12 IMPERMEABILIZAÇÕES

12.1 Imperm. Embasamento m² 8,07 30,68 247,62

12.2 Imperm. Paredes m² 7,00 61,25 428,78 6.736,40 1,41%

12.3 Imperm. Cobertura m² 242,40 25,00 6.060,00

13 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

13.1 Andaime m² 100,00 5,74 573,67


3.177,67 0,67%
13.4 Limpeza geral m² 325,50 8,00 2.604,00

CUSTO TOTAL 476.749,75 100,00%


37

6. CONCLUSÕES

● A importância do planejamento na gestão de uma obra, que abrange indicadores como prazo,
custo, lucro, retorno sobre o investimento e fluxo de caixa.

● A elaboração da Estrutura Analítica do Projeto (EAP) e do quadro de sequenciação como


ferramentas para visualizar a dependência e a relação entre as atividades, evitando atrasos e
equívocos.

● A utilização do cronograma de Gantt como uma versão satisfatória da EAP, que resultou em um
planejamento coerente com a construção real da obra.

● O tempo total da obra de 333 dias corridos, correspondendo a 211 dias úteis, com um custo total
de R$ 476.749,75.

● A importância da abordagem QDR (Qualidade, Custo e Prazo) para garantir um equilíbrio


adequado entre esses aspectos durante a gestão da obra.

● O uso do Diagrama das Flechas como uma ferramenta poderosa para análise de causas e efeitos,
identificação de problemas e busca de soluções eficazes.

● O Diagrama de Blocos como uma ferramenta valiosa na gestão de projetos e na compreensão de


sistemas complexos, ajudando a visualizar e analisar a estrutura, comportamento e interações
entre os componentes.
38

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARTINS, Arthur Boehme. Orçamento e programação de uma edificação residencial.


Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.

MATTOS, Aldo Dorea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Editora Pini, 2010.

Notas de aula do Profº. Milton Bezerra das Chagas Filho.


39

8. ANEXOS
Tabela 4: Planilha de insumos pelo TCPO 15.

Fonte: Autoria Própria, 2023.


40

Tabela 5: Planilha de serviços pelo TCPO 15.

Fonte: Autoria Própria, 2023.


41

Tabela 6: Porcentagens acumuladas para os insumos pelo TCPO 15.

Fonte: Autoria Própria, 2022.


42

Tabela 7: Porcentagens e porcentagens acumuladas para os serviços pelo TCPO 15.

Fonte: Autoria Própria, 2022.


43

Portanto, com base nas tabelas anteriores, foi possível traçar as curvas ABC para os serviços e
insumos que podem ser apresentadas, respectivamente, pelas Figuras 21 e 22 a seguir.

Figura 21: Curva ABC para os insumos - TCPO 14

Fonte: Autoria Própria, 2023.


44

Figura 22: Curva ABC para serviços - TCPO 14

Fonte: Autoria Própria, 2023.


45

Tabela 8: Cronograma físico-financeiro - TCPO

Fonte: Autoria Própria, 2022.


46

Tabela 9: Planilha de Insumos pelo Boletim de Custos

Fonte: Autoria Própria, 2022.


47

Tabela 10: Planilha de Serviços - Boletim

Fonte: Autoria Própria, 2023.


48

Tabela 11: Planilha de Curva ABC Insumos pelo Boletim de Custos

Fonte: Autoria Própria, 2023.


49

Tabela 12: Planilha de curva ABC Serviços v pelo Boletim de Custos

Fonte: Autoria Própria, 2023.

Portanto, com base nas tabelas anteriores, foi possível traçar as curvas ABC para os serviços e
insumos que podem ser apresentadas, respectivamente, pelas Figuras 23 e 24 a seguir:
50

Figura 23: Curva ABC para insumos - Boletim de Custos

Fonte: Autoria Própria, 2023.

Figura 24: Curva ABC para serviços - Boletim de custos

Fonte: Autoria Própria, 2023.


51

Tabela 13: Cronograma físico-financeiro

Fonte: Autoria Própria, 202.

Você também pode gostar