a dar lugar à igualdade em todos os aspectos da vida.

A sexualidade feminina é muitas vezes

socialmente orientada para o amor e o casamento mas para um homem é orientada para os
genitais e para o alívio da tensão sexual através da ejaculação (Fehlman, 1990). Isto acontece

porque em homens normais, o desejo sexual é uma poderosa força biológica e emocional que
muitas vezes é difícil de controlar controlar de forma satisfatória. Muitas vezes, os homens
adultos alcançam a gratificação sexual independentemente do amor e do empenhamento,
classificando a relação sexual como a característica mais importante da relação sexual.

As relações sexuais são a característica mais importante do casamento, mas as mulheres

tendem a classificá-la mais abaixo, enquanto classificam a sua segurança, segurança, o lar e os
filhos como elementos mais importantes do seu casamento.

Sexualidade e escolha vocacional - Embora algumas vocações sejam exercidas por ambos os
sexos, há outras que são específicas de cada sexo.

peculiares aos sexos. Por exemplo, a agricultura Agbe é praticada por ambos os sexos, mas os
homens concentram-se no cultivo de culturas de rendimento que são mais difíceis - cacau,
borracha, etc.

mais difíceis - cacau, borracha, algodão e, por vezes, inhame, enquanto as mulheres se
dedicam mais a culturas mais fáceis, como

tomate, legumes, okro e pimenta. Tradicionalmente, as mulheres não são torneiras de vinho
de palma ope dida, ferreiros negros

agbede, carpinteiros gbenagbena ou caçadores ode, mas dedicam-se a ser esteticistas onidiri,
pequenos comerciantes alate,

vendedores ambulantes ou comerciantes alajapa e tecelões de teares de tecidos alaso hihun,

tinturarias pipa laro e

vendas oja tita. É de notar que, normalmente, um homem não é esteticista -onidiri-, pois este
é um mundo de mulheres,

Mas tudo isto perdeu importância nos tempos actuais. Actualmente, as pessoas seguem o
ditado popular "o que um homem pode fazer, uma mulher pode fazer melhor".

2.3 Valores familiares entre o povo iorubá e o Eko Ile

Os valores familiares do povo Yoruba estão enraizados no eko ile - a formação em casa como
uma responsabilidade inerente aos pais e partilhada por toda a comunidade.

responsabilidade parental inerente, que é também partilhada pelos membros de toda a

comunidade. As acções de formação podem ser informais ou formais e

e abrangem saudações e acções culturais, decência na linguagem e no vestuário, respeito

pelos idosos, conhecimento das normas e práticas culturais, história de uma comunidade, etc.

normas e práticas culturais, história do clã e da estrutura familiar de uma pessoa, adivinhas,
histórias e provérbios que ensinam

sabedoria, escolhas vocacionais e comunalidade; tudo isto se reflecte na sexualidade.

Informalmente, assume as formas
de contos, mexericos e conversas, canções populares. Formalmente, a educação sexual é
efectuada através de práticas culturais

práticas culturais em peças de teatro, danças e artes, crenças culturais, tabus, práticas
religiosas e envolvimentos em vários espectáculos.

espectáculos.

Práticas como o ekun iyawo (cântico/canção de louvor à noiva) e as celebrações de idana

(noivado) são são ensinadas para melhorar a compreensão das características culturais e a
proficiência linguística.

Outras formas de formação formal incluem as saudações, em que os rapazes são ensinados a
dobale (deitar-se no chão) e a prostrar-se.

prostrados, enquanto as raparigas têm de se ajoelhar. Para inculcar um sentido de decência, as

crianças pequenas são ensinadas, em tom de brincadeira para cobrirem os seus órgãos
sexuais, comentando ewo idi re nita, que significa "olha para as nádegas dela/ele lá fora".

Às meninas, diz-se patan re mo oko re nbo, que significa "fecha as coxas, o teu marido vem aí".
As crianças teimosas

são sempre ameaçadas pelo uso da figura paterna na expressão "ma fi ejo re sun baba re ti
won ba de

que significa "vou fazer queixa de ti ao teu pai quando "eles" vierem". Note-se que "won" é
plural, mas é utilizado para

mas é usado para se dirigir a uma única pessoa que é sénior e, neste caso, o pai. Este uso
reforça a figura masculina de autoridade do chefe de família, o que

masculina do chefe de família, o que, mais uma vez, é em si mesmo uma extensão do conceito
de sexualidade. Educar as crianças para a

A educação das crianças para a castidade visa atingir os objectivos de (a) manter uma
atmosfera positiva de amor, de virtude e de respeito pelo dom da vida de Deus

(b) ajudar as crianças a compreenderem o valor da sexualidade e da castidade, apoiando o seu

crescimento

(b) ajudar as crianças a compreender o valor da sexualidade e da castidade, apoiando o seu

crescimento através de esclarecimentos, exemplos e orações; (c) ajudar as crianças a
compreender e descobrir a sua própria vocação e

c) Ajudar os filhos a compreender e a descobrir a sua vocação e as suas responsabilidades no

matrimónio e o seu compromisso com a pureza sexual, em harmonia e no respeito das suas
atitudes e inclinações e dos dons de Deus

inclinações e os dons do Espírito (Alaba, 2004).

Apesar do contexto, os pais contemporâneos têm dificuldade em dar aos filhos uma
preparação adequada para a vida adulta através do eko ile, particularmente no que diz
respeito à educação sexual.
vida adulta através do eko ile, nomeadamente no que diz respeito à educação para o
verdadeiro significado da sexualidade. As razões para esta