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NORMAS DE SEGURANÇA NO

TRABALHO RELACIONADAS A
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
COM MATERIAIS
PERFUROCORTANTES Componentes:
Gabriel Luciano da Silva
Machado
Isabelly Pereira Carvalho
João Vitor Da Costa Branco
Kely cristina de Souza Fabrete
Luan Gomes Pinto
Nieli Da Silva Caetano
Patrícia Daiane Moschem
Agulhas, bisturis, tesouras e outros objetos perfurocortantes fazem
parte da rotina de trabalho de profissionais da saúde, por exemplo.

Entretanto, o automatismo pode fazer com que deixemos alguns


cuidados importantes de lado. É o caso de quem atua com objetos
perfurocortantes — que, independentemente do ramo, requerem
medidas de proteção individuais e coletivas para evitar acidentes.
O que é acidente com perfurocortante?

São acidentes causados por seringas, agulhas, escalpes,


ampolas, vidros de um modo geral ou, qualquer material
pontiagudo ou que contenha fios de corte capazes de causar
perfurações ou cortes, após serem contaminados com sangue,
amostras, materiais de coleta, contendo vírus, bactérias, fungos
e outros micro-organismos.
Quais são os riscos dos acidentes de
Perfurocortantes?
A exposição ocupacional a materiais biológicos potencialmente
contaminados continua a representar um sério risco para os profissionais de
saúde em seus locais de trabalho, e acidentes envolvendo sangue e outros
fluidos corporais são as exposições mais comumente relatadas.
A característica dos laboratórios clínicos é a utilização de materiais clínicos
potencialmente infecciosos no ambiente de trabalho, incluindo
perfurocortantes, como agulhas, lâminas, pinças, vidrarias, etc.
Esses materiais aumentam os riscos ocupacionais para o pessoal que já
está no ambiente de trabalho.
Os acidentes com agulhas espalham muitas doenças envolvendo vírus,
bactérias, fungos e outros micro-organismos para profissionais de saúde,
pesquisadores de laboratório, veterinários, dentre outros profissionais.
Podem causar as seguintes Doenças:
• Blastomicose • A febre maculosa • entre outras
• Brucelose • Esporotricose
• Criptococose • Staphylococcus
• Difteria aureus
• Gonorréia cutânea • Streptococcus
pyogenes
• Herpes
• Sífilis
• Malária
• Toxoplasmose
• Micobacteriose
• Tuberculose
• Mycoplasma caviae
O que fazer para prevenir acidente com
perfurocortante?
• Cumprir as normas estabelecidas pelo órgão competente na
área de trabalho, incluindo o uso de equipamentos de proteção
individual (EPIs), medidas de manuseio e destinação adequada
de materiais.
• Fornecer aos profissionais conhecimentos e materiais que
proporcionem maior segurança no manuseio e descarte.
EPI’s
A prevenção de acidentes com perfurocortantes deve ser
realizada com cuidado constante. É necessário manter a
segurança em todas as etapas até que o material
perfurocortante seja eliminado.
Disponibilidade e adequação dos equipamentos de proteção
individual (EPI – dispositivos de uso individual destinados a
proteger a integridade física do profissional), incluindo luvas,
protetores oculares ou faciais, protetores respiratórios, aventais
e proteção para os membros inferiores.
REGISTRO DE OCORRÊNCIA DO
ACIDENTE DE TRABALHO
• Os acidentes de trabalho deverão ter um protocolo de registro com informações sobre
avaliação, aconselhamento, tratamento e acompanhamento de exposições ocupacionais
que envolvam patógenos de transmissão sanguínea.
• Condições do acidente:
• data e horário da ocorrência
• avaliação do tipo de exposição e gravidade
• área corporal do profissional atingida no acidente
• tipo, quantidade de material biológico e tempo de contato envolvidos na exposição
• utilização ou não de EPI pelo profissional de saúde no momento do acidente o causa e
descrição do acidente
• local do serviço de saúde de ocorrência do acidente
• detalhe do procedimento realizado no momento da exposição, incluindo tipo e marca do
artigo médico-hospitalar utilizado.
• Dados do paciente-fonte:

• história clínica e epidemiológica

• resultados de exames sorológicos

e/ou virológicos

• Infecção pelo HIV/aids ? estágio

da infecção, histórico de

tratamento antiretroviral, carga

viral, teste de resistência.


• Dados do profissional de saúde:

• Identificação

• Ocupação

• Idade

• Datas de coleta e os resultados dos exames laboratoriais

• Uso ou não de profilaxia anti-retroviral

• Reações adversas ocorridas com a utilização de anti-retrovirais

• Uso ou não de imunoglobulina hiperimune e vacina para hepatite B e possíveis


efeitos adversos

• Uso de medicação imunossupressora ou história de doença


imunossupressora

• Histórico de imunizações – hepatite B, resposta vacinal

• A recusa do profissional acidentado para a realização de testes sorológicos ou


para o uso das quimioprofilaxias específicas deve ser registrada e atestada pelo
profissional.

• Condutas indicadas após o acidente, acompanhamento clínico-epidemiológico


planejado e o responsável pela condução do caso

• Aconselhamento, manejo pós-exposição


Plano de Prevenção de Acidentes com
Materiais Perfurocortantes
A obrigatoriedade de implementação do Plano de Prevenção de
Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes, foi
instituída pela Portaria nº 1.748, de 30 de agosto de 2011, a qual
altera a redação da NR 32, através do Ministro do Trabalho e
Emprego.

Item 32.2.4.16 O empregador deve elaborar e implementar Plano


de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais
Perfurocortantes, conforme as diretrizes estabelecidas no Anexo
III desta Norma Regulamentadora.
• Objetivo Geral: implementação de um plano de prevenção de
riscos de acidentes com materiais perfurocortantes com
probabilidade de exposição a agentes biológicos, visando à
proteção, segurança e saúde dos trabalhadores.
• Objetivos Específicos:
• Adequar práticas de trabalho e o uso de equipamentos de proteção
individual;
• Realizar ações educativas, visando a redução e prevenção de
acidentes com materiais perfurocortantes;
• Buscar trabalhar com a cultura de segurança;
• Minimizar riscos através do uso de um controle de engenharia no
ambiente ou no próprio perfurocortante (uso de equipamentos com
dispositivo de segurança; uso de recipientes de descarte
adequados);
• Eliminar e reduzir o uso de agulhas e outros perfurocortantes, onde
couber.
DESCARTE SEGURO DE MATERIAS
PERFUROCORTANTES
• Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua
geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes de
paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes ao processo de
esterilização, com tampa, devidamente identificados com o símbolo internacional de risco
biológico, acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico
ou radiológico.
• É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento.
As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando
descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.
• Os recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13 litros, são confeccionados em
material resistente (papelão couro), especialmente desenvolvido para utilização em
serviços de saúde e, de preferência, possuir desconectador de agulhas.
• O volume dos recipientes coletores, ou de acondicionamento, deve ser compatível com a
geração diária deste tipo de resíduo.
• Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua capacidade, ou o nível de
preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente. Devem estar
localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso destes materiais.

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