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APS MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA II

RESPOSTA- QUIZ

1- A
2- C
3- FALSO
4- D
5- D

ATIVIDADE 2

A resistência aos antibióticos é atualmente uma das maiores ameaças globais à saúde, segurança dos alimentos e desenvolvimento.Por isso, a Organização Mundial da
Saúde têm investido em pesquisas e estudos sobre as bactérias, e com isso, deduziu existentes agentes patogênicos prioritários, que são resistentes aos antibióticos, nessa
pesquisa descobriu um catálogo de 12 famílias de bactérias que representam a maior ameaça para a saúde humana. O objetivo do estudo é orientar e promover o
desenvolvimento de novos antibióticos, para enfrentar a crescente resistência global aos medicamentos antimicrobianos.

O grande risco são as bactérias gram-negativas resistentes a diversos antibióticos, essas bactérias tem uma especialidade de resistir ao tratamento, além de transmitir
material genético que permite a outras bactérias a se tornarem também resistentes aos fármacos.A resistência aos antibióticos ocorre naturalmente, porém o mau uso desses
medicamentos em humanos e animais está acelerando o processo.

Existe uma lista da OMS que é dividida em três categorias de acordo com a urgência em que se necessitam novos antibióticos: prioridade crítica, alta ou média. antibióticosO
grupo mais crítico de todos inclui bactérias multirresistentes, são mais nocivas em hospitais, casas de repouso e entre os pacientes que se encontram em CTI. Entre elas,
estão Acinetobacter, Pseudomonas e várias Enterobacteriaceae (incluindo Klebsiella, E. coli, Serratia e Proteus). São bactérias que podem causar infecções graves e
frequentemente mortais, como infecções da corrente sanguínea e pneumonia.

Um número crescente de infecções – como pneumonia, tuberculose e gonorreia – está se tornando cada vez mais difícil de tratar enquanto os antibióticos utilizados têm se
tornado menos eficazes. O segundo e terceiro nível da lista – as categorias de prioridade alta e média – contêm outras bactérias que são cada vez mais resistentes aos
fármacos e provocam doenças comuns, como gonorréia ou intoxicação alimentar causada por salmonela.

A tuberculose , a qual a resistência ao tratamento tradicional vem crescendo nos últimos anos – não foi incluída na lista porque é alvo de outras pesquisas. Outras bactérias
que não foram incluídas, como estreptococos A e B e clamídia, têm baixos níveis de resistência aos tratamentos existentes e não representam atualmente uma ameaça
significativa para a saúde pública. A lista foi elaborada, mediante uma técnica com diversos critérios aprovados por especialistas, que são: o nível de letalidade das infecções
que provocam; se o seu tratamento requer longas internações hospitalares; com que frequência apresentam resistência aos antibióticos existentes quando infectam as
pessoas em comunidades; a facilidade para se espalhar entre os animais, dos animais aos seres humanos, e de pessoa para pessoa; se as infecções que provocam podem
ser prevenidas (por exemplo, por meio de uma boa higiene e vacinação); quantas opções de tratamento permanecem; e se novos antibióticos para tratar as infecções que
causam já estão sendo pesquisados e desenvolvidos.

A ação de aumentar os investimentos para aumento da eficácia dos antibióticos, se for isolada não irá resolver o problema. Nessa luta contra a resistência, também deve
haver melhor prevenção de infecções e uso adequado de antibióticos existentes em seres humanos e animais, bem como uso racional de quaisquer novos antibióticos que
sejam desenvolvidos no futuro.

Combater a resistência aos antibióticos é uma alta prioridade para a OMS. Um plano de ação global sobre resistência aos antimicrobianos foi aprovado na Assembleia
Mundial da Saúde em maio de 2015. O plano tem o objetivo de assegurar que a prevenção e o tratamento de doenças infecciosas com medicamentos seguros e eficazes
continuem. O plano de ação global tem cinco objetivos estratégicos:  Aprimorar o conhecimento e a compreensão da resistência antimicrobiana, fortalecer a vigilância e as
pesquisas, reduzir a incidência de infecções, otimizar o uso de medicamentos antimicrobianos e garantir investimentos sustentáveis na luta contra a resistência
antimicrobiana.

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