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ESPORTE, LAZER E

POLITICAS PUbLICAS
NA REGIAO DOS LAGOS
Alexandre ti otta & Rodrigo Terra
(Organ izadores)

S
S

NF l'Uentul
Este livro é urn dos resultados
do projeto de pesquisa
apresentado pela Universidade
\'eiga de Almeida a Rede CEDES,
da Secretaria Nacional de
DesenvolvimentO do Esporte e
Lazer do Ministério do Esporte. 0
estudo procurou elaborar urn
diagnóstico da gestão püblica na
area de esporte e lazer
desenvolvida na Regiâo dos Lagos,
norte do estado do Rio de Janeiro,
mais especificamente nos
municipios de Araruarna, Iguaba
Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo
Frio, Arraial do Cabo, Armação dos
Btizios e Rio das Ostras.
A ideia de desenvolver o projeto
e apresentá-Io a Rede CEDES
surgiu após leitura e estudo do
texto "Politicas Piblicas para o
Esporte e Lazer do Estado do
Paranl' organizado pelo professor
Fernando Mezzadri (20o6),
durante as discussôes dentro da
disciplina Gestão de Politicas
Püblicas de Esporte do curso de
bacharelado em Educacao Fisica
da Universidade Veiga deAlmeida.
Os estudos realizados por
Mezzadri incentivaram o inicio de
urn debate acerca da temática em
àmbito regional. Isso se deu na
prôpria Universidade, onde urn
grupo de estudantes pertencentes a
vários cursos se dividiu em grupos e
se responsabjljzaram em
entrevistar Os gestores responsáveis
pela politica püblica de esporte e
lazer de suas cidades domiclijo.
Apàs a conclusão do trabaiho e a
análise dos dados recolhidos,
diversas reflexöes permearam o
grupo, incjtando assirn a
curiosidade sobre a necessjdade da
formulacao de urn material
acadérnjcocjeflttfico que
abrangesse especificamente a
Regiaodos Lagos.
117>
-.-.

Esporte, Lazer e Poilticas Püblicas


na Regiào dos Lagos
E
Mirustôrio dc
Esporte

BRaSIL
PAlS RICO 8 PAlS SEll POBREZA

iUenluro
Esporte, Lazer e Poilticas PUblicas
na Regiao dos Lagos

Organizadores

Alexandre Motta & Rodrigo Terra

'Ventura
Rio de Janeiro
2011
Copyright © 2011, Alexandre Motta & Rodrigo Terra
Todos us dircitos reservados. A repro(IlIçao flao autorizada desta pubuicacão.
no iodo on em partu, corist it ul violaçao de clireitos autorais. (L(.-i 9.610/98).

Projeto Grãfieo e Diagraiiiação


i\larcelo Saraiva
I( Ii pe Iia I a V-Vloso

Grajia atualizada segundo a acordo ortugrafico do lingua portuguesu de /090. qur


entrou em rigor no !3rnsi! em 2000.

E77m Esporte. lazer e 1)010 leas püblicas na f{egiao dos Lagos /


orgaitizadores Alexatidre Molt a. Hudrigu Terra. Rio
de .Jaiiciro iVentura. 2011.
102 p. : 23 cm.

1SBf' 978-85-89333-27-0

Lazer - Politica govcriiaiiiental. 2. Esporte - Lagos


RJ: Microrrrgiao). 1. Mutt a. Alexandre. 11. Terra. IoiIrigo.

CDL) 363.68

elaboraita pela Bit Iioi eia ( eii I raLt I \ A

Bibliotcea Maria A iii iii'i.içiii Alxiieida iii CaralIio

i Ventura Edit (Ira Comercial 1.1 ha.


vssv.jveiiI ura.coiii.Iir
email: editoraaiventura.eoni.hr
Rut da Nlaçonaria. JO - Ciii I ro
'I'rês I{ios R.J
(:EP 25.805-023
Telefone: (21) 78368152
Sumário

Apresentação .7
Alexandre Motla
Ro I r ig() I'erra

Conhecendo a Região (los Lagos: utna história de aventuras,


sucessos e transforrnaçöes ......................................................... 11
Eluardo Mendes M alul

o esporte a vela e suas politieas publicas iia Costa (10 Sol: a visão (le
urn velejador. ............................................................................ 19
Ricardo de Malt OS hrnandps

Esporte, Ciêtieia e Lazer. A sustentabilidade (Ia Pesca Esportiva


Ocenica Brasikira (1993-2011) ............................................... .31
};(IIlilr(Io Goines Pt non t a

Esporte e lazer e politicas p1iltieas: tuna visita A Regiao (105 Lagos


110 norte (10 Estado (10 Rio de Janeiro ........................................51
I)(I rig() Irrra
Barbara I
r oa i ida Par I irco

Consideraçôes acerea (10 Indice tie l)esenvolviinento Esportivo dos


Munielpios do Estado do Rio tie Janeiro ....................................83
,avi() Raeder

Politicas ptibiicas paia o esporte e lazer: teorias e conceitos .......89


ItriiaiiiIii I aria ho \1 ezzadri
Indice de figuras, tabelas e anexos

Figura 1 - Peixrs tie ltit-t> da IaniIlia ltntp1ioridae

l'igura 2 - Capt nra tie \gu than-vt-la por lancha/d ia ito ICRJ

Figura 3 - blat di' gIIill16es-vela p01- teitiporada

Figurci 4— Anzol .J e anzot circular

Figura S - \larea tipo PSA'l Pup-up t , inarca (OIlVenriOtLal 110 Inesuht) peixe

Figura 6 - Restiltados cititi a Iflalca ti})o PSAT Pop-up rio Cabo Frio-H.J

Figura 7 Folder c cart az dci tchrIhl)anhla de educaçao ant hiental (1)

Figura 8 - Folder t' cat - I az da canipatilta di' i'd uuação aiitl,ieitt at (2)

Figura 9 -- [older e cart a. dii ca itipaitlia de educaçSo ajithiental (3)

Figura tO Zoita Lcoiioniica do l3rasil

Figura 11 Policy cycle

Figu ra 12 - Estrut ii ra tias poutt ica pi'ild icas

I'igura 13 --- tibcatiipo das puliticas 1)11t)1i1U5 para (I esporti' e lazer

Fabela 1 - Ca1)turas incjilt,iitais na costa not-ti' titi i-stack (10 Rio dr janeiro

Aitexo 1 - Inst rliçSo i\oriiiativa SE.-\I' No. 12, di' 13 de jitlho de 2003

Anexo 2 - CONV EMA H (ohlvclhção daz, Naçörs Unidas sobre o Din-ito ito Mar
Apresentação

() })Iolt'((r \IaJorI 111100(1 p011111011 rlta rZ (jLlc I) Iioiiieiii e inn tr

(leIiIIlita(I0 iiur suas pniftrias tlit 11'.Ot's C Inc 1)Cida(l(', fisicas. pro' sna uiii•va

biologia. por sua C 1) cidacic psiclgica C por 5005 linlitaçoCs t'uItiirais e So-

eiai'. I)eiitrc as liiilitaçes ciillurais C -4i0i' jtt itjno, iIt'.tarar a talta dr acsso

a ('(lu('aç'a() 10111101 C I) sodmialAsnim P511' 11111 iilt 01(10 (Ia SOCi('(iZl(I(' lllod(rlla.

hlh1' llojv st. ztIrIsenta oin tclas as taixas cái'ias C coloca CIII risro a qiialidatic
ttit ura tb lIivcl (be sautbt' c II'Va a I1Ilm('iil(trsia tic graittic partr da popii1acã.

AtlllIilClItf'. 05 tI.> Iças I 6 l) 0 ('iIl('l ia(- till l'e1)rscmlta(Io grallilt' ('aliSO de

oltitos na ImpulayS adulta. supI'rail(i() cool loilga vailtagilit as (bOcIlças iiilt'c-

riosas. \rsta di,'ãu_ Th1pl 1999. 1).83Y ohscmvai'ani t1llc ''aS trco-
cnpaçous coiti a prollloçao da sa6dv cada vez imiais se conhgura ill CUl prioridadi's

111(5 paIst's (I('St'Il\Ol\id&)s C ('Ill (it5tIl\ OIVIIU('lllO.

LIII 011110 scill 1(10. fI rcel)e-o' (ill>' a l'\}'tatiVa C 0 IctilpO d.' vida t('lll

lIlllt'IIta(lo C011SI(l l'OVE'lliIt'iItC. () 91(C -I' (I('St'jO alt ser lliIIllalllT( pie eli' .t'ja

iiicI)lIt'llt(' ('Ill sms at vici (II'S diarias u ' CIII SIlas (IC('lSOCs. ((1.1 sCja. (W' pSSa

ViV'r iiiais ll'ltli)() ( ('(( Ill 111015

Na loista de valorizar t' iu'Ilwrar it 9iialidadc de vida .trgiu a it'ssida-

It' (II' se aprovt'itar adequadaniente I) I IllitO iivr.', Sent soitilIlO tie (Iil\ ida I-ste

faIn t'((lltl'iI)Uitl ('t('liVaIl)i 111€' para a lilt ro(llmca() (1>' 11111 noN (1 ('OIlC('it() (I>' Csf}0I'tt'

qu.' j Issoil .1 rt'Iat'ionar a persIo'ctiva tic l)Cl(I ('((11111 III (Ia ppl11aça0 COIII it me-

Ihora da qualidade ilc vida do cidadão.

I )t'sta 1011110, a mwivdade orgaIIiza(Ia (tf r('el'II aos IloIIm'ns hula nova pos-

,ibilidatle tIi mIl(tbuIizaI'a(( social. a parlir da collseii'lhtiz.ilçao tl ((lit' 0 esjtt)rtc.

110 Iut'm'SI)'('hl\Zl di) la/Cl'. ('(lilt iiltiui j(al'd 0 t'ttulgi'a(,auuielIlo tias pessoas I' pi'Omfll)Vr

a valormi.açao da vida,

Eittrt'taiito. 1)010 (JIlt' () sigiliflcatlti I.' 0 iII('dIlCI' l)llIllaiI() CIII Ielk011lt'uIl) C'S-

1tortivo mid 011(Z) tItt Iazci' 'Cj(tiI( ZlllaliSd(l(>5 iaz-se n('('es-ario uni tudo (0111

uIIaiOr 1)rnfh(ll(li(Iade das relaçöcs sociais Vigemilt's V. tItSSa lorimia. ((imt'acomopre-

i'ImZfl) SC tI'Zlui"fOFluli' ('Iii açI)'s lulais ('(tll)}Il'011lt'tI(IaS ('((lIt 1)5 t'o(IigoS t1iIuiuitIitos

aIorizatbos io'Ia pI'o(I'ia societbatli'. I. u'gi' aiiitla a Itita 11m'a que a ticunoeratiza-

(,'Z(o t'sf>ol'tIva t'"tt'ja imlt(gI'a(Ia 0 Iiita (IZIS (It'"igllaI(la(it'S St(CiatS eXisteulti'S.

''i""'' J(rt(()(()'t'i(tIla a imltegraça() t'ntl'e ((S iiiilividtios, nmt'Ihora 0 (>4'-

tavitrece 0 t'oIl\ IVi'llt'IZI imltcru'impos. New seiilitbo. It 4'SpOI'l(' 1( 0 111' aiinla

auxiiiar a suIhIamlIam (tilt ras t'ar'mttias CII) lIotulhl'liI. luliiIiIlli'/.OlI(iI) iiteliisive a i0-

Ieuli'ia e a dcsordemn social. (:01110 iulslrmlm))eulI(( tic saudt'_ I't'vigoraillenlo e Iazi'r

0II'I'CCC at) IlOI(l('lIl l'('acots il(ll)((I'taIltt'S aos simitomimas tIt'gZIt k us do sttcirtIadV

9U' 1'. SCull duvitla. tiiiia this \a1'jaVCiS 111015 }touIdi'raeiS lIt) ('StIlt) dt' 'ida atlIZIl.

%IA I),(1 F.S. A. 'F. & (; A'h.'t. A. \osidttt' lissa ,,tj. I uä. tisica ' elucação itara a siIutI: t's(tldos
ia árca uslagogiea 'rn loitugal ' no Brasit. BeVISI a Paulista de Lilucaçai FisIca. "au I'autt: i
1 1 p. 83401 jan-jun ((0.
kiit retailt 0. para it desiitistificaçao (Ia prat ica esport iva Ha Jlerspeci iva
(10 11lZ('1 (' ('ctSai'i() atillientara olerta ' eitten(ler Sells objet ivos e siias (IiV(rSUS
}ssiI1I.s de 11r1ti(. ('o!npr(4'flder seu sigiiiiicado v sent olo. fatures title
f)ICCiSifli 6vinpre envolver valores -,oltados a() hem social.
\esta (lireço. po(le-se citar (I privilegio do (ok.tivl, sobre o individual, o
coirlJ)roiiiiss() coiii a .'.olidariedadr e a cornprerllsao de que u jogo se faz a dois e
O1 isso deve-se vN ilar it 1)115(8 (Ia vitória it qualquer preco on a liipereornpetiti-
idade. pois o esporte 118 perspectiva cia part icipacão se prat lea corn (I outro e
1180 tout ra 0 out ro.
() ('sport). na otica do lazer. deve ser enteiidido comi) fCii6ili(IL0 social de
caracterIslllas universals e linicas e. portanto. pode ser enteiidido (0100 nina
ver(lalIIira 1ruuia (IC rultura. pois r(flete diversos valores do gruup() e da própria
sociedade q uie a lit iliza
No iiiluiito (Ir couuuprueru(ler (10110 t)'II1 Si(lO (leseuivolvidaS as l)Oliticas Ha

01 ira (10 rsj(O1tr v lazel (0111(1 lllariiiestaçao cultural r ideológica. (,Sta ohra tern
corno proposta ('('Ill ral urn rstiiclo pie levu por objet ivo analisar o atual nto-
niento destas açOeS goveruaiiienitais loipleroelita(Ias 110 (aIn})o (10 esporte C do
lazer 1,elas adnuiiunistraçörs em ruIvel riiuiiici1>al de alguiuias cidades da Região
(los I agos no noriv (I)) Fstado (Ii) Rio tIc Janrir).

1'orlla--c iuii1tortanile recoutliecer pie, iridependcnteitieiite da situação a


se tlestiiia, c iiui1uosivel tlissociar it of(rt a de práticas esport ivas lie lazer a.
reals niecessidades ('XiSt(llt(S Ia vin geral.
F sahido que (1 (ultenllinlueiIto ulessas polIticas suhsidiará algumas da,
teuilativas lint titas ult'Stes litlinicIpioS. })OSSii)ilitaI)dO. assilli. a tnelliora efetiva
tia (111.11i(la(ll' adequiada que esperanilos urn (ha at inigir. Enitenderoos cjtie as [10-

lit ca,- JIublicas de esllorte c lazer devein 5cr analisadas larito pt'1)) nivel destas
a(:5cs qtiaiito p(la (OIiqtiista (I)' HOVOS v ('Fiticos prati(aiiteS.
lilutialliOl, ('Ste li ro ('0111 a agrailavel Iritinra frita pelo liistoriador Edo-
artlo Mendes \1aluit que rc1)assa a lltstoria da leglão dos Lagos e revisila as (i-
ihathes (Ia (:0511) do Sol. 0 capll uilo 8111 JIlia o eouiht(inruento dessa rcgião tuirIstica
94 inina thas uiiais }IIIaS uho pais, sendo visit 8(Ia [1(11' j)t'Ss0aS de todo os lugares.
() ('stull)) part)' do (oniliecililento 10(111 C aJ)reSCiita. a partir da Iiistória
di rIglio. tinlia giauide oportuuiidade para coiiipreeiideriiios Os iflOtivos pie Ic-
varaiiu os (orluigues(s a desvciidarein e a tleshravareni isle territoriu the raras
I)elezas e ricluezas. capazes (It' gerar (onheciruicllto 1icerca do qur o territorio
I) rasi I ('I ro )( ((I (ri a o ferece r.
() segunuido artigo do Inro a1,resenta a exJoriencia do velujador RiC81'tl()
di' Mattos Ierllanu(lcs. (jilt COuilie(c COili)) pOtit ,os o 4!s11rtt it Vela C Silas politicas
ptihliras lIlt Costa do Sol. As inforniaces presta(las pelo professor ohjetivaranii
(Ill! ('((liii Cci Iiii'l1 tO aIls I Cit (I rts sob I'(' a un (((It au (i8 que tern si do dada petos
govenilantes e conino tern acotilecido lu (leseulvolvin)Irnto desic espnrle na regiao.
E uiiItlitt> pne ((5 alratuvos tlltiltitOS (105 IluillitIpiOS dli Regiao dos Lagos
SC eultolitrani. ('ill graiidi parte. ligados ao mar e It setis ilurrientos riaturais.
toiiio juraia, vida uiiarinilia. riicota. veget acao. aruiuliais t tudo ligado a esse
Them. () sctor (Ic srrviços rio area iráutica iaz pane dos pro d fibs que são okne-
((dos para n Inn clii)) e tiara us liahitatites (La região.
() autor fax emit 1(05 as gcstocs publicas (uIII ohjrtivo consirutivo. pois
iliristra urn angulu (IC '. ista i)rsea(lu eli) acontecimentos rcais no pie taiigv as
politicas inuriicinais. Entretarito. o autor deixa pistas quc. se forvm srgunlas
1)1105 grstorr5. pudrrao euritribuir cnmii it Intura eondnçao (las IIOVOS politicos
publicas e, collst-quentemente. irielliorar o rclacoonaineribo eurli as crib idarks el-
vis orgarii'í.adas. qur brisearn nc forrna sria 0 r})rcrIidiIilr,nto tie açöes oIta-
das Iara it carcilcia publica (1rulonstra(ia at liuje.
() capil ito seguinte. aprestutado into biolugo Eduardo Gunies l'iriiru-
Ia. (lrsCrivoIvr urn est Olin sobre it sustentahilidade (10 pesea esport iva oceariiCa
brasilcira. () autor enfatiza a questilo ((ologica quc lent Sc aprescutado ioimrir
unia das principals exigêiieias do mriodcrnitiade, pois a problrniiitiea anilmierital
se grneraliza e gatiha 10(105 Os es ac.os C habitats rio PIilii(ta .aiiuneiando ii re-
peinsar ne II lii iiovo I ipo ne gest 80.
() autor tonircec ntatlos sIiiI1l(OtIV0S snil)rc a (apt nra no Brasil dos pri-
iiiein(ns })eixcs tIe hico em caroler )5I)(rtio. A portir dt-ste tato purico Ielnhl()
depois 05 tornrio espont ivos (IC pesca occanica tiverain ihliclo 110 Brasit, :1111(h)

ha iueada ne (nO.
() tixto rio professor Pitricrita apresehita 0 a(ohii1)anh)riICiito dos lornelo,
ne pfsCa )sp()rI iva ocranica e da iruta })es(1t1(jra ext rativista cornerciat iia r)gtao
sirdeste (10 Brasil eiitre 1993 e 2011, coletando iiiloririaçocs rstatisticas. dodos
l)i))ioginos c ocuaiiograficos. trrinlo coinu lerranirinta de entrada e intertueuçao
no in os ato ms it ed u cacao an ib wiit al a tin rca d a no tripe r-p0 r t e. niiii cia e I

() art igo pri rI(ipal. coor(leliado I)eto pnokss nr• Rodrigo Ferra e desenvol-
V id o pet as rece iii - ort u a) I as p no Ieso ras Ball) a ra I rue ii Cs e icr ii a rid a l'ac Ii ceo.
propurCiorla 11111 leva,itaiiiciito (iiagnosticn) (lii gestao publica qiw dn1 serido
tierivulvida no ána rio esportc e taxer na Ilegiao (los Lagos. nuns cspecifi-
callit'llte 10)5 liitl1lici)i0s (I)' Aranii4tniia. Iguaba (.;r:nridi. ão Pedro da \ldcia.
(;aIu Irio. .S.rraiai do Calm v Anrimacão (los Bni.ios.
() estudo loi Inito atrav,,, rio aiialise tii esi rlittira adiiiin,trativa e fiuiaru-
nina dos argaos nnponisavcis. do identificação dos pro!rauhuas C projetos )XC(11-
tadus CIII cada rnlihlicipio e nlos 1uonissos (Ic gestao publiea riesta area A pes-
teve coihio inase it roleta nc dmios pun initcrliir:nlinn tic cit rt'vistas realizanlas
(011) us nispoursaveiS pelas gestães 1oIn1icas de rsporte v Iazcr de rotla iiituiiinijiini.

Cont ess&, material foi a1)n)iutar imlicios (IC COlIlO CiIl sendo dcsnnuvol\
da a politico 1rubtita dcste setor nios hii)hiiieIJnloA es tudadus jwI:i jrrsqiiszu.
() r1iiiritu artigo do hymn. nsnrito 1wlnn pnlessor S.iViO i(arder. apiescimluti
algunis rcsttltados eoiusegui(Ios a paitir do I 11(10) dn I) sertvoI irhiCnito lsp))iti\n)
It)E) dos lhilliii(il)l05 (I)) stalin) rio Bit) (it jal)eino. Imuto (Ic (liii 0 11 11) 1 )) Ic :tiita-
ini.irtn, tie tlnlos soinre o eslwrte emil quase todos Os \luhiicIpius do Estado.
'Fat piibluacau teu torte ihispiroca)) no pcstpiisa iealizada vin 2003 pelo
ii(; i: c pIllIntinanla coill ni t ttuio Penlii tinis thIi1i(Iinios lirasiteiros - Esporle
2003'. especialmente nra nntilização nc setm in., frumento tie cobtzt hid oiitruirari tin'
dados prirriarios. () releri(Io I rahaliro. pat rociriado pria Sriderj. teve 0 nitrito (Ic
(Iie,(utir a gcsta() local rio rsport C no estado do Rio de .Jarieiro. alétti dr oferecer
represeirtaçics gráuicas tIOS levaiutanientos realizados sohrr' os e9IiipaiiI&iitOS
esportivos (lIspoiliveis Has niuiuicipaluladcs pesqiiisudas.
' \rstC sentido. a piibficac,-io VNøU divulgar urn conjuluto (Ic iiitirrivaçics
(Ill)' apolulavairi para 4) dsiuvolviinciuto nc poIitua inais iritegradas. () tern-
torlo 1(11 corisiderarl,, cr000 0 elcnieiito inlegrador das polilicas J)UIJIicaS r qirn.
snndo assirn. é alçanlo conlo nina diruieiusao crucial para a suprracao na trag-
incntaçao das acucs g vernanirutais ura area do esporte till (llrso no Estado do
Rio de Jaluciro.
Neste capilirlo. 0 autor tIisitr. a titciltu de ilustração. algurus resulta(los
do ID l cbs 111111) i(iJ)iOs selecioruaclins lia H egião dos Lagos n iivol vidos tin liossa
pcsqliisa principal: traruralira. Rio das ()stras, Huzios. Arraial do (abo. Iguaha
(;rande. Cabo Irio e São Pedro da :hIeia.
Para hivalizar o li ro ojitainos por alorar uIguhiias teoruas I C(illCeitOS (be
politicas publicas para o cspolIe C Iaznr. 0 capitulnu rio pr()Iessor Etriia,udo \la-
ririluo Mezzadri tern como objet ivo apiofundar tais coliceitos C rategorias sobre
1noliiieas pulrli(aS. () est ri(bO cleiuuoiistra iiiiva alterniativa teorica nictodologica
para a aruillise dii' politiras publiras v aprescirta ainida algurivas possibilidades
(It estiidos rio 1) 011 1 icas pulilicas para 0 sporte e lazer.
() artigo Sc dcsenvolvvu cm tri, riuoiioiitos tnirnipleintrutares riutre si No
Iriliintro brain riestananlas as cat gornas de politica pnhuica buhi(Ialflcntadas na
p O I ic\ inith'si.s. J)o/icV arena c ni pol icy cycle. Postrrioiniiente. 0 autor apreselita
nina possil)ili(Iade teorinri - nietodologica 1)aseada na teoria dos caniupos dr Pier-
ic I3onidicu. Por linu. aj)onta algunias alterivativas de estudos para a area dius
politicas publicas de esporte r lazer.
Esperatruos coin a lirestnite obra proporcioruar o iniIcio de urn (It-bate or--
cessario sabre a inip.rtãnucia din pratica do laser do esporte color) dim-ito so-
rial v clever do 1;Sti(l() bra-ileiro. (:0,11 1550. prelcrudrnuos tarnibciti iiiceutivar a
(Iisdussao ciii rnlaçao as ioliticas )uI>Ii(as que possalni atiiider eada vez iuuais
iiielluor as eliornics dcniaiudas da socicdadc brasilcira por arör.s no SnOT do
esJ)ort C C lazen.

Os Or(.'ani;a(lores.
Conhecendo a Regiào dos Lagos:
uma história de aventuras, sucessos e
transformaçöes
Ecluardo Mendes Maluf

Introdução

() \lirristerio do Esporte briton 1tussivel u ..tll\ dvtiirtu Jesse


trabaiho liii parreria corn a Uiiivt'rsidadr 'eiga de Aliiitjda a partir da sun
It1pacao etir oonh Peer. aiialisar e eriar 1)0111 luas pulilicas volt adas para
r.sporti.. visarido assort iriceiit ivar Os jovens na inisca por quahi(Iade Jr vida r
oportunizairdo tiovus runtos para Os jovens talentos. esperiali cute aqutlis
rsitleuitcs 110 mt erior.
ssirll. o presente trabalito huscou riaborar 0111 diaguiostico CIa getão
piThlica ilisenvolvida on Região dos Lagos, mars esperificauiirritr nos rirnukiel-
pios dv .raruiairua. Igiraba. Säo Pedro da A1(lcia. (:abo l'rio. \ rraial do Calm e
Arriiação dos l3ózios, ita area de esporte e lazer, atravts da arralise dii eSt rut nra
adiuuinist rativa e firianceira (los órgãos resimulSaveis. (in 1(1101 itoaçao dos pro-
g ra miss v proj ci Os r dos processos ik gest an publica uieta area
t pf.squisa teve como base a toleta dt- dados por jut rrulle(lio de till ri-
vistas rcaliza(las coin os respoilsaveis pelas gest?ies puiblitas tIe cada i(lUliieIpiO.
linaluzamolo na d ivulgacao das iii Iormnacois result alit cs
I_)estacoir-se a ilIlportaunia da Regiao dos Lagos no qur se rehre ao es-
J)orte C stias politicas. o Iairr r a alividativ ffsica. irilportaltirS inPuts pam. 111th-
to alvin ilt fort atecer corpos e agucar lutentes. roristruir relacors aproxuirauido
pessoas C )rOpt1l1(lt) lInUS il0\ a orgaluuzacao solitli, possibilitairtItt t111e a eotitiiiii-
dade tltscmibra sill verdadeiro papel na crinstrucan cOnscitulte do SeUs diieitos
sotials C. assliui. niost rar qur a regiao apreseitta algimits aspetItis (ILII 1)&)SSil)iIi
lain o desrllvolviiilitIto Jr leis iricriutivadoras dos usportes.
Forumiatado por prtihssiotuuis da t niversidade Veiga ile Alinrida. o proje-
to qur ritiltomi nt,stc livro Prt11(It1. ((liii base (Iii relertncjais teóricos. dia-
ulost liar C0ll)() rstao sCiid(i gtrida as }ioliticas 1>óblitas de la/er e esporle (ill
murija das regiots ullais coliIir(i(las e iruportalutes do Estado ilo Rio fic Jauiciro.
(1)111 tlflia )O)tulitç54) estiillit(la (IB(;E. .!OU) (IC aproxittiadaritente 1uinhtuutos
roil nioradorts fixos. po(lendo elmegar diurante o periodo de ftrias a cerra de urn
niilhao e i1iuinlientos liii! haliitauitis.
12 1' sport.'. La:er .' Poiittas I':bltc.zs na Regiiio dos Lagos

An analisar as JdIticas p'i}lieas que estão seiido desenvolvidas i'm sois


IIIUII1C1j)i0s 9111' COIIIpOCITI it Regiãu (los I 'agos. it t:niversidatlo \'oiga do Alnii'ida
Se pro[lôs a ir intlito aiEui do sil iplosnIenie cunhlirir hi ip1 tie ilistituição (II
elisillo i ceritivadiira o protlutora di: pesqiiisa. I ristituju ('0111(1 iiiii di' sius obje-
fivos ilitersir (Ii' friita pral lea. ('niI)asada em Coliceitos solidos. na eonstruçao
colisejenie do poIiti('as quo linitain papel cada vez Inais I ranslorniador.
() apoul do Ministtrio do Esporte toi luhl(iatIhdntal para que t.il projeto
p udesso so desrrivol vir o torn a r- e realida d e,ser vi iid o coliho i ilceil I ivo àqueles
lilt' SO iiiioi'essatii iielo tema i' bllSCdihi. do alguma fiirma. ahlxiliar
( ti l3rasil no
qu tango it pralira esportiva t'cirtio Inl'eanismo di' inelusão social.
() 13rasil i':itra no lercetro titiletiji, coin mails eoliscienhizaçao v, portalito.
coin melliores possihulidinlos cli' eruar poIltRas ('sportivas que aii'ndani is reals
necessud a (II'S da popijlac,­io, I I'V 11(11) a comunidade de In i'iti a con cret a o corn' lit
a Opori ii lid ado do j ovem desriivol ver suas ca pacid ad es despoil ivas.
0 east ado hrasileuro, responsalvol pela gestão ilas politicas puhlicas 0 pel()
(lirecuorhalneihto atual dos rerursos a si'roni aplicados no rsportr e lazer voliados
para it popularao loin sellipre eletiia a disi rubiiiçao deasasi's recursos de forina
(ltIal 1 ul1i. geratido inijutas \o'zes 11111 1irocessii de (Il'Sl'quiIIhriO da disirihuic'ão
tins recursos nos iuverso5 segnhi'Ili os asoruais. has ,iiversas lIio(IalicIades do oferi a
(Ii' t'sporte v lazer e lid pr6pria (10,1 ribuiçäo territorial (lest as olI'rtas.
Liii roritraparl ida, a Illalor preocupação coin U CareliCia ile sel'viçoS na
area cia sau(le. tduraçao. lazer e '1,rte uitilica quo iteiii svnlpry (I vsporte C0
Ia/,t'r teiii sido o1iortuiiuzados do formal part icupativa i populacao. iltititas \IZOS

rest runguiido a atuacao el't va a unia pequena l)ar1'1at hista.


Par,t I a ii to. ii Lila vu ri licaçãn nas p dii icas J)UbII('CtS relacuoti adas am espo r-
I e. Ciii form a (10 COIl liic'iiiieii I 0. SO (az ttect'ssaIrua ,ara assi iii saber qua is são ('
quails so Iirttridi,ti iluplailtar ha perspectiva d0 atcioler a i'aroti'ia regional eni
iiferla do esportes caj.azt's de htiseai' itovos talilitos. F'()i 0 9110 lOs proponlos a
fazor e colocatitos a puhlic.i ('0111 oslo livrii.

Uiiia viagern a História (10 Brash:


(los l)ri1116r1ios ao século XXI

I)esta Ioriiia. illicianios ete luvro re1iassarido pela Jlistori,i cia flogião
dos Lagos. revisitaitdo Silas ('luau's I' alurin(i(, uspaco uara aitipliar ii roiiIiuc'i-
iueiiI(u dossa região turIstiva 0 (IdS thiais i)u'IaS do pals. Nisilada Jior pessoas do
todo o Urasil o I iiristas do vãrius pals4'5.
l',ii't judo (lu) roithotumerito local. tutum , ita historia (in rogiao IIIIIa grainlo
01)ortulhida,le (ii' i'uuiii>i'iitiuIo Os IIiOti0s (JUO livarathi Os )0rthIgL1eses a di's-
\ell(l arerhi e doslirava ruin est e I orril o rio do rat rats belizas r ruq uezas. capazcs de
gerar roitltocu,neiito acorca d0 (1(10 0 territoriu brasiloiro J)oduria olirecer.
13

Ioil((((1-,r conio presslipostO a I Iisiória h)(al. ((lit 5(119)1l , vsh - vc pITS4111-

Ic mi illuitos rnuriicipios. porcni niarcada, na major parte has vcze. (o1 ullIa
Visao t rad icion alist a. (ICixa iod o a Iilargrin e Sr ill a (1 evida iIIVCS I ig.tcao poii I Os
iiiiportaiilcs ilr seri:Iio tiitados. Aqul pretcridc-r aiialiar de lornia investiga-
tiva coino a parti(Ipacao (Ic 0111 povo ajuola na eollstrucão da Ilisturia ((oral r.
((,ilseo(lielltrlilelitc. tia lormaçao da I Iit aria brasilcira.
Iccscrevrr a Ilistoria da Rcgiao dos Lagos é quase 11111 retorno a 11 1st
na do 13rail (.oluiiia. tuna vrz quc ainbas Sc lnisturaiil ciii datas acoiltecilneli-
t(.>s. most raiidto ((Lie it cliegada dos port Ilgueses nas terras brasiloiras perpassam
pun actii. deixan(Io I raiis1>aroeor nao so a imil1)ortail(ia liistorioa ret ratada pelas
1ilavras dc A (bert o La Iliego. cia A fl'rru (;izat•a, ((tialItlo iliz e. (I ser (Cr010-
de. pode-se iicresco'nUlr (JiU' ((Ii PIUSCCO (1 ciiihzactio su1-OInO'ri((lna (010 0 primoiro
assenta,nei(Io fin terra firnie: u lie I e'spiicio. entre dt':e,nbro ole 1.503 e jufleiro tIC
1501." (I3ERAN(ER. 2003): heiii como it lllt(Ilçao >los portugurses ((Ii COIII1C-
err 4> litoral l,ra,ileiro> na p(rsp((tiva dr (lelolider. oil muhIllol. >riar rondiçoes
(Jr ilefesa (loose miovi> territorlo. (101a VCz opic a((ui 1w conslrtiido 0 torte coma
illl.uiIo tie altrigar OS primciros liabitarites.
Cont roversias a ((ant. alguzis bisi oniadores cliegano a disrordar dessas
infinriiaçörs. tab estt' rolillitil (lentro da tiistoriografia, uina vez qiie a ailalise r
a vrrilicaçao (Ills latos oii'ol vètii valores. roiiliciiiitii los t met O(IOlOgiiiS Ut ili,a-
(las. Mas 0 pie Sr I (iii hot tria C 9 I1C

"o primeiro a tocar Cabo Frio... foi Arnérico Vespócio, em 1503.


Em 1504, a enibarcação francesa Espoir", sob o comando do
capifão Biriof Pau!mier de Ginneville, tocou em Cabo Frio, per-
dendo o rwiio dos Indias Ociderjtais, nâo se demorondo of de-
vido as hostilidades do gentio". (BERANGER, 2003, p.1 7)

Pt rub c-se a 551111 it jill port an cia d a regi i i p a ra OS Ii avega do Irs s trait-
gtiro.s. IhirsillO tomb erro de rota - iiao iriteilciolial -- was tS})e(ialIlleIitt colilo
(>4(1110) (iv apolo para Jut uras expluracors.
A rfgiaO vai ciltao .itrair tiargadores tslrallg>iros (IrViLlo a vanio ta-
tones. detitre cbs a prcschiça abiiiidantc de pati-lirasil. (lilt iii iiiiiioti 110 (OIl-

trabaiolo t- pl)sIerLonliIehlI(. no >lrseiivohiiiioiito tb t:ii:lo oltssit riqIie/.a clii qiii:

Os port uguescs buscavain (Iii territorlo brasileiro. L tallibelil 110 ((UC tortia-se.
postrjonirii1tc. pniorillade para o I mnporir( }'ortiigii(s: it toizsca ((OF riqliezas iias
terras brasileiras.
cxistrilcia dc igrejas. l:((histrllidas para abrigar a tormiiaçao religiosa
\igenIl. e hilais linla most ra cia tIeccssi(Iadr qur Portugal possilia de coiitrolar.
iiao SI) a (1 (IrSa territorial. lrin coiiio it itleologlea, torniantlo assimil peiisahiieil-
los cristianizados no que rlcs bun eiitctidiamii scre,ii li(o:essario)s para donhimlar
a poj>ulacão. Prova disso cstá Ha thlidaçao do Convcrito de Nossa Senliora dos
14 Esporie. Lu:'r hdftvas I'uhltens no Regiäo das Logo.s

Aiijos (IC Cabo ('rio. criado a 1)ed do da popii laçao coino relat a Rower. eni 1'di-
nas de 11ist6ri I'runci.sc000 no I3rusil:

"Os povoodores deste Cobo Frio, e morodores desta cidode do


Assunção que paro a prefensão de Sua Majesfode, quo é aumentar
o Son to Fe CotóIico, e ocrescentor o estodo do sua grandeza são
necessários socerdotes de S. Francisco, como grandes Coodjutores
dos Ordin&ios, e pobres, que querem ter herdodes, mois que sItio, em
que fundem o seu Convento, e muro necessàrio 00 dito Convento, em
que possom fozer a suo hortaliço poro a suo sustentoção: pedem a
V.M. parc sit io do dito Convento, e seu recolhimento Ihes dé o Lugor
onde esteve a roça do Padre Jerônimo Mochodo..." (esta petição
foi feito em 01 de obril de 1677, BERANGER, 2003, p. 52153)

\ale tessaltar que a regiao tciii. (I)-de este prFIO(lo. coiltribuilIdo CoIn 0
(IcsdflVCdvllIIrtlto do pals (IC torriia expressiva. loririatido p cta.. artitas e pohti-
cos. Eiifiii,. ullia gallia (IC persoitalidades liliportalItes par5! a Hist6ria do Bra.iI.
l':s t a I)r'seilca port ii gursa na rigiao ill ida U pruresso (IC desenvo lvi men -
to e iinpiaiitaçao da urbaiiização. Corn isso. 0 creseisnetito populaeioiial sc faz
(ada VCZ nlais prcseiite. instituindo a necessidade (IC orgallizaca(( JIolli lea. social
I' ('(0110111 ica

() (oiljnnt() (II' cidades (fill' (0fl(J(5eIfl a Regiao (105 Lagos C((IiStit (IC Ciho
("rio. A ira i al d 1 CaIrn. A ra r ii a in a. A i'i Ii acão dos B i'i z i Os. I gu a ha. São I 'eu ro ((a
Aldeia t, Sa(piarcrlla. etriades que a prilleipio loiscararn o sen (IrSeIlvoIviIIIcilto
Cii) (0 iI nut 0. N) 1 111) 0 11(1( 1 11111 a so leg ii 0. p a ra (((Ste nor br lit C serdni I rsIii CIII-

bradas e ('uilalicipaclas visariiio s('(l (l('selIvOl\ilfl('iitO.


1sI(' desenvok ilileilt)) v notado atravrs (las (oust rllçöes. (10 povoauIidnhc(.
(1(1 CI)IIICI'Ci() 1' tabililcIll (10 (hcgada de llal(ilalitrs 9w-. niotivailw. 1)&'Ias oportu-

nidades r beleza da rrgiao. I'ixaiii residriieia e husrani. tal qua1 foi aconircendo
('III 1(1(1(1 0 Rrasii. unejos dl' solurrvivpiiria C crr-(iIIl(nto.

F,st e len 0111 ('no d r (I ese II vo lvi III Cli 1) foi oco ri'r tid o t a in bi n ciii a igu iii as
regiocs (to Biasil. 1111(15 notadaiiiriite )'IiI regloes Iitolaiiras. pela Ilicilidade de
,tcesso 41 nlotiva(10 pcI)) riicolitro (IC riqul'zas (las nlais divrsas.
(oiii rst a P'r5I 1 eetia. ((S port llinb(S('S olesbravain o Brasil. coiistruiiido
assilil (11110 oivilizacao hastante seuilelliante a pie estavanri acostuiniados CIII sua
ociedade. varianlin eni alguuns aso'ctos (If , acordo coin a Incalidadc. Essa for-
lIla (II' V ivrl loi t 1111) heiii percel) ill a na Regiã o (lui Lagos. onde as ronst rIiçOes.
igrejas C povoados forarn (lCscflVOIvjcIOs rios moldes portiigiieses, especialiinriite
(aho ("rio. 011(11' visIIllnl>ralnos sen apare(irilelit() tias ailtigas Cartas geogralir'as
coni variaolos iioIiiCs. confOrme relata Berariger (20(J1. 10):
'5

"Nato-se em mopas anti gos a pi-esenço do ponta corn nomes vá-


rios, e em oufros, quinhentistos, observa-se o contorno que oporen-
to ser o Cobo, embora não especificodo: Pianist ério de Cantino
- a mais antigo mapa do Brasi! (1502) nele o Cabo de Santo-
-Mario é o Cabo Frio ou o Sao Tome, segundo Moiheiros Dias.

l't}o-se 9111' a Região dos Lagos velil sendo. durante esles 500 anus
(It' litsioria hrasiii'ira. visita(la t' revisitada prl(,s Iiisturiadores. liu,iia Iirtna dl'
auxiliar no entendinlento de uriia releitura acerca tie sua ifliportalicia.
Iegiau de grande import alicia talnhiln ita produç'ão pet rolIfera. ondc
barias t' j>iatalorriias fazein parte (1() ceilarlo proillovendo utna poptiIacSo 111

('speciahistas (' $('li(l(( fOlite de }1C59(iisits (jill' sao ('or1,tallteinent(' (1$ i(vOiVi(la.
(Ic ('01111(1 lla('iullsLI (' iIlt('ri(a('ioltal.

A voeação para o esporte na Região dos Lagos

A Hcgiao (los I.ago eo,iI a ('001 grande ahuiidaiu'ia tie flat Ur&'ia. prin-
cipalmente niarit iiva. \os immicipios da regiau ('Ilcoilt rani-se pralas. mart's
abriga los. lagoas. lagu nas. 111011 tan has. rios. cachoeiras. ut at as e ('11(051 as itia-
i'Itiitias. tO(los excelvilics hilcais pam'a a prati(a (I( ('s})ort('S 1105 tres aiiIl)i('tltcs:

11111 t 1(0. iI(reo e I ('rrest ic.


\iIrios dv.,tes 111(1 rilcIpius são rt'conlu'eidus mta('iolIaI 1' iiit('riIa('iumialmli('it-
Ic ('0111(1 locais para a pralica tie espui'tes_ ('01110. por ('elui[)1(( l t'itlitttt' tic Ai'-
i'aud do (;alio ('0111 5iI5 agilas I' i(rl(''/.as subaquatieas perfeitas para o nierguilto:
(:aho h'rio I, ArnlaçSo dos B'izius. (OW suas 61imas t'umitlicucs (Ic Imlar abriga-
(10. so! e xvitio comlstalIt(' (11W JWiIllit('lil grande (I('S('IIVOIViIIO'Iit(( (las diV('ias
uulali(la(lt's tios espOrIt's a vela ha r('giao. aleiii (Ia ealtoagemil. ihi tiim(il(cllI as
(i(l,I(I('S }iI'O\iIItaS ('Out imioiitaiiltas. triI1ia. i'iOs e <'acltoeiras. I' a ('i(ladt' dv "a-
t1tmareIll,t. (lilt' e (lilt Ceilt I'll (IC siirle. ,(l(lit (las (idad('s (lilt' lmtarg('iamiI a laglimla '
.\raruarima. pali'o tie (ilversas atividades itauticas.
A lagua de .rai'uamiia conu'ça lid liarra de Calm i'rio I' trriiimii,t ciii Rntc
(Ills Leites. coin ('xtcnsa(( (Ic .1.2.5 kiii c kiii dt' largura ilmaxilna, (I (404' ((('urO' ('ti-
re as cii scad as opos as (10 P pe v ao P'd ro tia Aldeia. I endo o seu p rim ci ro ir-
regular de 190 kiti. mats ou W('lio. ('0111 hlluhtiltIas t'misradas. sacos. haías t' 1mittas.
"a(( grall(l('s as possihilidades ( pcs(adorcs (lilt' (it'Iit rcliramii 1u'iXes. ('a-
l((s

ml1ar6' t' ((tere(('ut c((l((liço('s tic sul(r('viv('lt(ia para flhttilos. A h('le'/,a da iiiii'iii-
ilao (las atl:is iIuuiiiiiarlas 1(clo 'Oh tuIitliIliii Pata a pratica (II' l'51)((l't1'5 lIailIi('OS
dos Ill,lIs di\cis)5. '\SsiilI. it l'giau (1(45 Lago.'.. ('cmlarmo (1t'Sti( pesuisa. apn'seuta
I)((s-1i(j11(la(l('5 (it' eStil(l((s 4' a1>rtiveitaiitt'iito csporiIo' (1(45 illaiS (hiV('i's((s C

veis. abrang rido (hIll 1)t(p(1I.ic5t( cart'ttIi' (It' o1(ortilhIi(lades l' avid ile iisutruir
das iomitcs l(atiil'ais apli ('xiSt('ilt('s.
16 Ispor'. La;er f, I'olitcas t'i,b1uo ,uz Repäo dos Lagos

Colisideraçöes finais

l)esta lortua. aiiajisar its 1,olIticas pulilicas para Os esport es torna-se lie-
lCs5 na e se ml poe coin o ii to assli lIt o d e iliteresse. ii riia vez q lie a aproximacao
(las Ulinipiadas v da (opa do Nluii>lo no Brasil centaniente levaill it Região dos
Lagos it at rair atletas no pio'>sso k treitiattiento. aleni de 5cr CIa niesriia uiiia
regislo capalitada 1,ara it Iortiiaçao (lisses ineslilos at let as.
t capacidadv de lorinar atl>tas vat (lesde nina base teorico-nietodologica
a o exercolo da pratica A rcgiao colita corn iiiiiversi>Iades ca})azus (Ic pro-
tiiover eSsa lot iliaçao (0111 >onsistriicia v aprolilIl(laIII(nto. possibulitaiido assilu
que atl>'tas (lisputelli as diversas rlio(lalida(I4s (k l) 0 \'51S. CIII csj)C(iiul as rela-
(Is

ejoitad as sios espor t Cs Ii i ut lens.


As poilticas I)6})I1(as San ozgalIislilos parlicipativos (IC lIIIla colet iida-
(Jr. que visain a garalitia dos tlircitos s()t'iais dos Ci(Iadaos qile collipOciti ulija
si>ieilade huiiiiana (CA UVALI 10 et al. 2002. apud 13 H[Si', Ru(;I(f) SAL-
l)AN El A Ft LIlO. 2008). Cotilurnie l3ru-t. Baggin e SaIdatilla Fitho (2008)
tSsas polificas VaO lTiUit() altiii ula (tiIll(iISOO do Est ado c lazeici ret rtJ(cia aos
divcrsos espaços C tipos tIe organizaçoes soejais (Itic proctiram foriiias tie c>i Ii-

soIi(Iacao tins dirtitos }iiiiiiaiios. No arnl)ito estatal (III II0s-() pals as poitticas
esoctais viii 5111(10 garantidas por hi c acolliidas aos (lirtitos (olflO

a saude, liabitaçOo_ ducaçao et. I>oreiii. a>> se r>tenir ao lazir e all csj)()rle.
Inuito eIiil>ora se verilique 4LIe essas politicas l>nlcaiii i>i>> loniiiada. >i dik-
rtntts epoeas (Ia hist6ria I)rasiIeiIa_ jul it Ilartir tia CotistitiiiçOo dd Bel)(iI)iiCa
Fecierativa do Riasil de 1988 que estas areas forani coritciii1>Iadas 44>1110 IlirCi-
tIJS s(>ciais.
I)csta lorina. observa-se tjiie 0 povo ten> apolo na CoiistituiçOo (JIlahlt()
aoS Sells tiircitos SOclais v por deve seiiipre jiotler reivjii>iiea-Iccs. Vist>> (InC.
1SSO

cilliforine Suassulia v .&yCvtdo (2007) Os diititos sociais tstao (leterIlliliados no


art. (i (151 j)rOi)riii (OIistitLliça() (iiji (it). >ciidr t tStal>tltCitl>> tii ( : SãO direitos s-
ciais a edoraçao. a s(su(It'. 0 Ira ba/ho, a inoradia. a 1aer_ a seu ran ça_ a prei'zdencia
social. ti prozrcao a ,naiernidade v a ln/ailcia. a aSsisteniiz aOS dr.samparados. 110
Jorina desia Cois:ituiçäo". Serido assini t' IUII(iaIIlClitaI titti toii (itSCIIVOIV111IC1I-
to (1.15 pollticas piil>Inas coiii (1 ohtto de jorlilit ir 0 acessO (l( toda populwciio
Sifls SCUS direitos soclais.
0 (oticeito de Estado. 110 sciltido vstrito da palavra. 6 cojiliccido totiio it
ordeiii poiIt Ira da sociedade. IlegI (2000) t> >1111110 coiiiu a 'reali(la(le tia ideia
nioral. a ''substancia etica (onscilite di si nhisnia - 'a iiiaiiiteslaçbo visIvel dii
divi tid a (1 e • en I (Ira Ii do- (I ii a rot acao (IC SCII p rii (If) tø di a lé t 1(4) (Ia i(l cia Cl) 1110 it
slnit.ese do espirit() objetivo_ 0 valor •uciaI niais alto. qie roticmlia a eOiltia(liçao.
Fit toil Ia c Sociedade. no mi f)> rio rot ii au>), no a p ogen do USO des I a 'x p rcssbo. os
vocabuulos Inzperium e Repiunz passarani it &Xl)rilliir a ideja de Est ado. norne-
adatitent e coillo organizacao dv donillijo e poder. ' io findarnius o Istado. ,tao
tznlzanios em ct.sla lornar u,iza U1iLr(I elasse eininenlemenfe/>liz, inns, tanto qlUIHtO
j)0S5I('(l. 10(10 0 LS1(Id(, ( F'LATAO. I 97.1.).
Finalizannoc o 1,resenle eapIlulo Ha exjttitat i va tIe ter 1,odiilo contrihitir ile
toritta singila. has SI gura. dc iiiforriiaçies acerea das jioteiteiaiitla&Iis existeiites
na RegiSo dos I 'agos. nhiiitas delas já sendo aproveitailas. 1tor6iit on i ras ainda cm
1)ro(rsso tIc- &-st udit para lu I uras aplieacois biltChCia tub asi iii 0 (idadao C coil-
triltuintli, COIII 0 papel Iuiiitiaiiísttc.o v soliiiario ihie vive na poubaeão hrasileira.

Referências

BE BA \ ( E B, Ah(I. Datlos I Iisorieos de Caho Frio. Calm Frio 504) anits d' Uistiiria.
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faces e peispectivas. Coleção 1)ossi. Brasilia: Thesaurus. 2007.
19

o esporte a vela e suas politicas pUblicas


na Costa do Sol: a visão de urn velejador

Ricardo de Maims Femandes

Introdução

eonio obj.t ivo iiescrover a atuação do latisino ou esport e a vela,


coino 6. conhocido, e sua pout icas publicas na Rcgião dos Lagos. Estas inforina-
çöes e descricoos advm da experielicia e eonheciiiinto COIlIn velojador e at i-
vista polItico na Orea isport iva. As inforiiiaçöes pcidein oferocer coiihoeiiiie,ito
ao leitor sobre a import â,cia 0 o (ksdnvolvinlento diste esporti na rogião (0111

base na Vjsão do autor.


Tat Ixperiencia foi adquirida coin o aconipanhationto ativo (leste espor-
te eni divorsas Oreas e locais. Como velejador, desde os nove anos fui cornipetidor
o verariista (Ia região por niais dc t rint a anos nao (OIISOC1I t ivos. l)esta iornia !Oi

possIvel est ar preseilte exil oveiltos do diversos inulliCIplos da regiao. (1(Sdt_ OS

anos 1970 ate a atllalida(io. M mba atuacão t eve son niotnetit 0 (10 coinpetidor,
do juiz (IC regatas (competicñes doste esporto) locaLs, nacionais c internlacionais,
(limo pro lessor lie vela, gestor do projeto social e at ivista politico. Os anos di

quo estive mais proxinlo (Ia regiao torani os idos abs 70 o 80. parte nios anos
90 c os arms da at tial decada. Son morador da regiao desde 1991. inicialiiient
em A rniaçao dos l3uzios e at ualriieiito em Cabo 1rio. PorCni, já (Ui veraIlLsta oil!

Araruaiiia c Cabo Frio.

Conisiderada iiiiia região I urIst ica. a Cost a do Sol oloreer aos seus visitail-
tes (has 1111(105 corn sot em 1)00 partr do allo, t cniprraturu aiiiloente convidat iva
para iiiii bonn ban ho de iliar i noitr- frrscas (levilIl, 0 constanite preseiiça do yen-
tos. E (011ililu se obsirvar a associaçao da inlagoin (los IlIllnicipios (Ia rcgiao COIn
o and (il) iiiar, as Silas lindas pralas. iio 5011(10 pOUCO conhlim ericontrarnios a

i Iliagrin (It nina rniibarcação a veto (lIntro dessr ,nOdt10 (IC comnniraçao visual,
Utjlj/.0(lO pelos set(Irrs 1)rlvados C J)UbIi(os.
os atral ivos destos municijiios so eiiconitraiil, (In grande parte, ligados
ao roar r seus elenientos flat lirais conio praias. vida inaritiha, tricosta. vrgeta-
cab. animals e tiido iiiais ligado a esse molt>, 0 setor lie scrviços na Area ilautica
faz parto this 1irodutos (JIlO s80 ofrrecidos pant o I urisrilo C para os hal)it autos
da ruiriao coniio pasSejos 0111 eiiihzircaçoes variadas. pesca aihlallora, ruiergIllilo,
passelos eiii hoia (banana boats etc.), cursos do harco it vela, kitesurfe. windstur-
to. at ugii'i (II' peq woos (uilbarcaçot's COIhLO caiaq LII'S C 11111 it (IS 0(1 t ros sorviços.
20 J•:.sport. Li:er p J'i,lif teas l'tjhljeas tta R1IUO (lOS 1(2205

Nvsse (IIIiVeESO efIloIltruinos ('nhiO) Os turistas que viitani a 1egião. huh-


las vezes tri1)Ii1'aIIdo a pu)pulacao local tic vcraihistas 1' inoradores. Turistas e
traiiista. 9111' sat) grancics geradoirs de (iivkas dos ifihinicipios da região. 1' os
hhuorallores sao atrticliclos p1'1a torça di trahalho dos itrestadorcs desses sirviços.
Qwcndut levarhuos (1 olliar cr11 ieo para us ser%içOs podrtno luotar a falta de orga-
liização 1' fisualizaçiio de hilhuitos dos atendiriueiitus. fato quic prrnhitc chegar a
OcorrIncias ext rdnlas colon. j)ur txcinplo. 0 cast) do professor de surfe 901' ruão
sahe tiadar i' da iscola de vvla eoiui professores que loram orienta(los
p' pessoas
9114' notzudalll(tutc' 1180 580 velejadores 1' silo utilizadures cii- equipahllentos. Setu
:upri-rielizado morn-u atravts de litura dc manual on pelo iiittutio cie erros
acertus. 1' ap6s cssv ajsieiidiza10 ehulpirico a(re(litah)i I crt'iii ''etileiidnio coulo
luituciuria 0 equipanht-ulto. imiito (-inl)ora n5to ieiuhaiii a real certeza da serventia
C (II) por(ui'- dc CIda e(h1iparulcnI 0.

ha a partir do procl-sso clt- cliuuhucipacao do iiiti iuicípio Arluiaça() cliis Bib-


7105 9411' IlliCi(9 (I iluctI a1,rohiuiclauiueiilti 110 srloi publieii e de servicos rhauticOs.
(:0111 Ulil turríinlo csporl '.0 extenso 1 (01111) veh-jador clestie o hove abs de
idacle. heiii couiic( (( , Il) a (XJ)eri) - ricia ut dcicencia (10 esporle a vela N'' (riallcas
(111 \iteroi. no ahuo cit- 1983, urn ahuo apis it emathcipaçibo. 011 S1'J. PIll 1996. Feec-
hi o chaniattuentu da ilitatc gerciile (Il) late (lube ArlIlaça() (los Buzios - ICAB.
Erika ..Nesa OCasia() orgalhizel v (l)SCi1'.OlVi (I CUrS)) de '.ela (10 lC\ Ii. \iiitla coin
poucos 1)arcos e Lihlia estruittira vellua e dcficieiute. loriuuainos a prihhleira turina
lie vela do nuunieipio_ na 51hZ) nualoria cohlullosta de velejadores locais.
l)cvido it iuc'c-c-sida,ii' prolissiotial I IV) (ill) SaIl (lii 1'SC0IZ1 110 aruo SegUihuti - .
Alastatlo da tuztçiio di)- prob-ssor de vt-la. uIII instrutor. conic) alguns deiuonui-
nato. I11Z(S 118(1 (listalitr dos luhoviuhuentos politicos e socials. quaiido liz l)art('
ne assuriaçibo de hzuirro. liii Ol)t)11d() maior ('Othlie(ih)Ieh1t0 cias acm-s publitas.
plilu1palrhuc- nte no setor lie u - sporte 9111 111)- chaitiava nsaior atcnçao devido it
111111 iou Vmaçao_

liui 2000. vulto ibs nuinlias tunçuus ha realtertuira da escola di- vela do
I(:.\ U. \po it toru)iaça() lie ciit ra turina di altIiios CohlI crianças locais e (lit
cidade do Rio de Jzuio-iro_ e gracas ao grandr ihI()-rltiV() aleançado. lcd possivel
lurinar a prinirira flotilha (coiujui tutu de harcos e vt'lcjatiores) de Buizio. Conu a
forrnaçao (Ia hot illia do IC:\ B ivabaruuos pot- colocar 0 tuottue (II) nhliliiCipiO di'
Buzius 110 eetuario da '.rla ,-stadnai_ iiariotual v iiitcrtiacioiial. cluihi a (artieipa_
çao dos vr-b-jadoris citu clivi-rsos cahluj)eonatos_ restultaclo 9W surgiti através da
es( , ola lie '.ela e. enu seguiida_ coni a lorhuuacac) da Ilotiliia.
I)uiraiutu - esse pilIu(io. e seuupre di'iitto das II kcu ,,s5es do set ores port ivo
dui niuruicipio. ajlhtlei na iuriiiaçao (Ia A.sociaçau titus Esp()itl-s \allticos di
\ rnuação do B6zi,is - \ E N A U. Lscol hido J)residtuu Ic cia cut nlank_ hen poi
(lois tilaillIZutos de dots anus. l)urante eSse i€uiotio realizaunos inlittas reuhiiibes
COlul (hiversas ellti(la(il5 (Ills st-torc-s (1iVOIVidOS c louuuos repru-schitantes delas
huas ri - uuuioes eotui (I poder pulllic)) (iuiu1ute it foruttaçaci do piano diretor. ruas
r) - iviuu(iicaçoes da orgaiuizaçãu do setor. ha lisciissao iia luecessaria l.-gislaçao
cot-teira. na geracac) (I)) orç-anielul (I i(.urticil)ativo (0111 solieitaçoes do Setur, i- li-
the outras at ividadi-s
21

Dois anoo ilials tarIe IS (olividado ))Io (ohioniorl) (diretur geral) do Ihi-
zios \ela (lnhe - HVC. para abrir iiiiiilia ((cola de vela. (I Ilornlhla4Ia 'acI1t
Eseola de \ela . ote ilieSIlil) duo d (Irlplcsa Pti rubra- ahie coricorreilcia para
OIIX111I) it prOjel (I esportivos 110 Area naut na 4. o (oIllo(loro me tilt rega a cart a
oiivitc iccebida pelo cluhe .Na fuiiçiio (Ic p resi (I ente (Ia ALT\Al3. rcsoivo fitzcr
copias do carta tonvite e ewmg&hs OO' 0s )cia(ios palo (pie (iiseI(volvcsseill
seus prjetos. liii paralclo iiixilio no ti serivolviiiiei,lo ill) projlo (14 cla social
ciii parcelia coin illal. (lOiS outro4 associiidos.
An juillo de 2002 ililcIoll-se (4 ((1150 (lO projtto social de \4Ia do Petro-
hras/ASI'\.AU. urn dos quatro projetos cseotiiidos no I3rasil. l)iiraiitc urn into.
1(41 iiia III o 3 (0 eria ii ças (010 (0 nit ((ill ic hi tos d e vehlo i. in ha reo a PI a. P ida I an i a
c ii at açã o no in ar E in 20114 n4ilu. dl' lo rma csp 0 nI an ia. 0 recoIl bee II,I P1110
publico através do tItolo de niohicao de aplausos olirceido pela Cãiiiaia de Vere-
adores do llluIlicII)io. Quatido digo (pie rerebi etc I hub lie lornia csJ)ohitalica é
poiqhle nao iiifliiiioiei Ial gesl(). coisa pie e conimn nit gelacao Ic thtubos conto
ISI i (1(14 t 10 (1(4 11111 ilicif)i0.

1:5) }(roj(to tcvc Hind giiiide aceitaçao pela io)tilaao local. Coiti it sua
hnalizaçao. dCi(l0 a ciiniirtaçao (105 \ erbas dest ihiallas an pal rocililo dcIc Aour
110 Bra.il. ei(tlia(Ia }(ela l-etroi)ras. naio obtivcnlos r(ilovaçao (Ill patr(ocIlti(1
hiiscaiiios jOltt)) aos s(I()res puhluo r privado 10(01 (1 apolo palo it (oIltiIilIacao
(10 j)1oj(i0. I) 1iI(' tlCaI)OU [(UI naIl 5cr alcancado.

loi aitida duraiitc we p(910(l_ v atraNks da atuaçao j(((liti(a. 9( ava-


bei por rIali-/ar. ninita olas vczcs a pcdido. pioJ(tos para 0(ltro5 ilillIiicipiOS

corno Caho 1iio. Arariiazna. Wo Pedro D Aldeja. H to dos Ost ras. .Arraial do
(.aho. aleiii de .\rnlaçao (los Bu,ios. Alcançaiiios ainda para a AS I\ AlL por
ititirriodjo tia Cãinaia tb ereadores do hiluhii(ipio de Arntaçao (los Hllzios, a
fornializacao do Illulo (Ic votidadC dV utjli(Iadc 1oiblica. l-oi na rnjlitãueia no
polItica 1oartidaria l(asPa(la Has difnieii&ia- do setor Psporti\o lIallIi(o (1114 Ike
111(11 IlliliolI coiilato (0111 as polItitas pIIl(liCaS (10 sItor tia rtgiao.
Coin it adcsao dc Varios Iii jatlos 410 })aItido. fiorinarnos 0 ItUcic(l (Ic es-
portes v abrinios tliversas (liscusso(s sobre as Ileccssida(lcs do si'tor,
res)lltahi(lo clii j)rcssao 1wlit ca atravs tie titanifeslos e r(uhiio(s c011i tollo 0

setoi. l:ste nucl(o rrecl)eli (I (OIl iR dc not caii(li(lato( it preleilo para eial(orar a
1O0Si0 de esportes do 5(11 pIano de aç(os publica. lot aprcsciitada ('hltao nina
ap Os I ii a (((Iii as p ioi lost as cia ii ((rod as (tiill I 054. oils re i V ill (lie a çöes (las (I ivcrsas
clii i(lades (II) 5(101 (5p01t 1\. Oht9hj lro,)ostas cxlraIdas dv tiibates j(1olno_
i(Ios (I(IltI() (I)) Pi11ti(lo 0 ducunt hlto toi 01(910 P'10 cahillitlall) VVll(((l((i (Ids
(lciço4s t to purte de 80% th, suas plojolsias para (1 setor 1)6hIi(o es1o0itl
iflais (Ie (Illinze anus eI1((i\i(I() ((liii as atiVi(la(ics do scior. gradna-
tb fill ld1(1(Zlça(( 11Sitl jola UniwTsidatip \eiga de Alnitida v Nlesire (ill lalu-
cacao. orgalii/aca() c aviiliaçao 1) 010 0 tIlsIli() Ha ( i1ielSida(l( l'rIs-os-Moiiics
c Alto l)ouro. cm i'oiI ugal. 111((l(oitllo olar hula '. isao, (I ((Eta I riia l) 4 ssoill. la
at (iaçao (10 esporte a vila c SIlas 1)0111 P6l)li15 ItO isgiflw l(aS(a(ll hilt iniicha
\i\tlicIa p1011(0 e (onh((ilIleilt(, il(a(l(ihlit0.
22 Espore. Ln'r v I'olituas Püblrcas no Riiio dos Lao

'l'ciiho o objrtivo (Ic aelarar neste text o as situaçöes c a fornia como 101115
rccel)idos coiflI) entidade, esportistas e inililantes part nlarios. pelas instil uiçöt's
publicas e sells represeitaiites legais. Julgo que seja importante esta visao crItica
coin objetivo construt ivo, pois most ra urn ãngulo tie vista bascado em aconteci-
iric;itos reais que podera cuiitribuir ('(On a futura conduçao das l)oiItiCas pi'ildicas
e o relacionarnento coni as entidacles civis orgi1iiza(las. que l)USCa!ii tie forina
séria 0 empreeiidinieiitu de acöes voltadas para a earêiicia ptlbliea.

Representacao do setor nautico na regiao

(01110 cilaiiios acilila. o setor iiãut ito rI'pre.st'nta urn dos campus de atua-

cao prolissional dii região e urn dos prodmitos eseolliiilos Jmr turitas e inuradores
comno opcão de la'ier. Lstatiios (Itanti' (IC (lois lados dii iiiesma nio('da, pois ao

mesmo tempo em que leinos que capacitar uossa mio de obra para 0 publirti
alvo é iluportante quc se tica ('oliliecer essas atividades pelos sells moratlores,
ptr111it indo se.0 acesso. pelo siinplts fat o de pie conio eidadaos sornos veiide-
dores do destino I urIstico de ilussa midade e de sells produt us. Corn a (livulga-
ção interim dusserviços turisticos e 0 conhecinietito tie nossas belezas naturais.
print'ipaliiiente (las que estao 110 niew iiaUtieo. coisa pie nern todos inoradores
têiii acesso. é possIvel Se Icr urn cotihecirnent 0 mawr da populacao sobre 0 que
sua cidade okrece para clas e para Os turistas.
Eni todas as cidades da rt'giao eneontranios parl.icularidades náuticas
iIugunlav4is e que aeabani pur at nair mliii pi'iblico importaii te. Podeimios exem-
plilicar corn o nicrgnllio ciii Arraial do Cabo, local cotisiderado C0?il() urn tios
mais belos do mundo para a pratica deste esporte: u surfe em Saquarenia. tim
dos locais tie prt ica do espor Ic in ais con liceidos miaciotial e jilt ernacionul men-
te e templo de (liversos canipeonatos: a vela em rrnação dos Rhzios. cidade
conliecida e aclanuada iiiteriiacionalinente por esportistas e dirigentes deste es-
porte. Est a imiesilia iiiotlalidade esporl iva do ct.or t. tambéni i mnport ante nos
niuiiicipio de Calm F'rio. Araruarna t' ho (las Ostras.
Os passelus udil I iCOS clii t oda a rt'giao são larganuente procurados pn
t uristas r muioradorrs e diversos olitros produtos são lie hit eresse turtstic((. COIII
isso esse cartão postal da regiao miao poili' ser tieixado de lado e tieve ser fliotivo
dc niuilas açöes privadas e publicas. Nossa regiao reeei)e a visita dr varios trait-

satlajiticos ciii suas viagens ptio Brasil r possuiuiios terinimiats de descrnbarque


riiuito simnplos e dt'spi'eparados estrut uraliiieiit e para reedier esse j)uldi('o.
Potie-se alirmuar, pOrt into, que o set.or iiiiiitico teiui unia gi'ande rt'Ievamu-
cia no cenãrio turIst ico e social dos niunicipios da regiao e deve por isso Sen
acobertado tie cuidados e preocupacues corn o sell desenvolvitneni ti.
IM

A região Costa do Sol e o esporte a vela

Objetiva-se. aqui. descrever o sent irnciit() do autor em rt'iacan a sua


experiência e conheejnirntn Sol)re 05 nluflicipios e stias I clIticliciaS an espor-
te iatisnio. Entre as \arias at ividades (10 set or naritico. I tinos 0 esporte a
vela at.uaiido tm dois segineiltos sociais drses rnuniciJ(ios. on sta. cli olerite
oportuiiitiades e atralivos tanto p1ra moradorese veraiiisIa (01111) para uris-
Las pie visitani a rrgiao.
Encontrani-se ein toda regian iocais cr0 coii(iiçois iXcelentis 1)010 a prO-
flea do vela. A iagoa de Araruarna fi o tenil)i() ileste cSporte pw varios 01105.

Na cidade de %raruanra, urn dos mntliiiclpios qire nlargriamn it lagoa. nit lagrina
como deve sir co,isidtrada divido a sua especificarão ttciiiea. nos anos ojittit a
era realizado IInI dos inalores tornejos de vela (Ia histria deste esporte no Ura-
si I. () t orniio era coiihteido COillO H (dlv WO0(I Vtia v dii ra mite toda a sna cx is-
tncia teve unra de siias etapas neste murliciplo . . ,W os dias de hoje itlenill ra-st
nina forte tciolêiieia di Araruarna para atividades de ial isiiio
Erri São Pedro D'A!deia encontraiiios a Iasc Arru \avai do \larinha do
Brasil corn o sen ceii no na utico e sit as en nilpttiçois a Nela. 0 mit ieíp in sid loll
diversas conipelicois. })rin(ipalmilentt- do classe tie iarcn I mliii Cat, urn eata-
niarã (eniibarcacão corn clois apolos, on caseos, na água).
Arraial do Cabo tern ruerior cxprcssaO no iatislilo. porcili irao flea siTu
sua inliiiência. E uni dos iocais corn graiutle temidiicia para as atividades ilesti'
esport e. La encont rarnos imiteresse pubuic.o ito ilesemivolver 0 esporte a vela e
projel Os sociais ligados a essa ativicladr esportiva.
Cohn Frio sempre live o iatisnoi comb nina forte ati\ idatie jiatitica. i'ai-
Co tie earn pioria I us nacionais C in ternacio na is. é tuik se (lie)) Ill ra prisin It 11111

dos niiaiores ciubes dc vela do pals. o late Citibe Rio de Janeiro - I Clii. lisle
tradiciomial eluhe de vela da (idade do lilt) (lejaneiro. rccotiliieeiHio a voeaçao
local 1>ari o esporte o})t on ltr 11111)18111 or nina base ciii Cain) Frin. No llinliie!j(it)
pode-se runtar 0 interesse no ilesenivolvirnento dessi' tsport c inclusive corn a
eriação dc projetos Socials.
Arniacao dos Brzios é conhccidn coiuio urn ticts Ilirillores bears para a
1i6tica do iatisnio e urmima das rneblrorcs ratas (local de (ouipetiçui's) do imiulnin,
graças 005 diversos fatores I ecritcos que este iiinmiieiiOt) a1irestnt a. coimio sign-

ranca. l)roxtiriitIa(le de terra. condiçoes tie nriar v vent os r est rut nra t tirIst ica.
Rio dos Ostras, ignalnn'nte. é urn Iriulliciplo niuito iigado ao esporti' a
vela e ji tot palco (IC' inanieras Compel içors do isporte. akin tie vái-ias açats pmi-
blicas voltadas paras as at ividades do iatisriio, inclusive (0111 a eriacao de unto
dos nlaiorcs estrut uras de projeto social ciii relaçati a (SIC •.sporte liii r(giao.
Esses uluiliciplos do rigiao forarn us quc se ilesta(ara!ti no nirindo do
vela ciii algumn riionicnto on ainda si desiacanu atualrneiilr. e roles encontranios
diversas açöes de politica p;Thlica voltadas para isLe esporte cr11 particular.
2.1 E.sport. J.u,r v Paliticas Pzi,1zcos no Reezao do.s Ia,o

As politicas piiblicas para o iatisino desenvolvidas


pelos inunicipios da região

(ma das graitde. diUtculdades do etor ciii adqiiirir alIxili), e atuar no


(lcscIivolvinlcIIto (It' l)OlItiCas
(I blitas orasiolla(Ia pelo pr 1)1.10 setor pelo

lato de IIao estar pit'paiado adejuadaliirntc para recelier o auxIlio disponivel


e jara (1t'l)ater tais poiltiras. I)urante iiiinlia eaiiiinhada cotilo presidente da
ASE\.\ 13 piidr l)'er\ ar pie iiossa cut idade era uiii cias poucas coin toda a do-
runnntaçao tm ordciii e 1)roilta para participar das oportuilillades que slirgiam
no setoi. Coin i.-,o flzenius irias reuniöes C cailIpallilas para quc as entidades
,e orgaili/.assrrlI a(l4qiia(laiIieiite. (ii gaiios. inclusive, a atilar ativamenle da
regularizaçao (lii !sociação dr Surfe de I36zios. part icipaitdo de suas rcuniöes
C 06reCrfI(l4) iiosa aj iida
Coiii base iia uiinha experincia pessoal. c()Ili(l ath ista. esportista atuari-
tee allialkle (Ii> iatisnio. .5011 capaz lie discrever ('01110 se desenvoiverit as polIticas
J)uiiiicls volt atlas lelia este esporti' cm diversos mnuiiiuipios da rtgião. Iiiicio
i:SSa des(riça() cool a niinlia tx rincia no rtiiinicipio de .rmacao dos Büzios.
onde (lesinvolvi a maior part c de inirihas aço(.s pout ican v esportivas lid região,
fato qiie gerou algilils COliviti's e. Coils (1IIe11tI!llt'Illr. I) acoiiipaitliaimieiito ((as
pohlticis 10111blicas (IC OUti'os 11lIIlIIUIJ)iO..
E3tzios. (01110 i iIillll(IiaimneiitC eoiilieeola. telit tuna graiidi' historia no
iatisflio c é iejejro de vetejadores. Eiicoritraitios 118 4id8dc (lOIS cItibts tril(ii(iO-
11815 (10 iat isnlo. que são o I ate Citibe de A rmaçao dos Biizios - I CAB e o 13iizii,s
Vt-Ia Climbe - B\C. \este tIllimlilIpil) obsena-sr ainda a eXisteiIcia da (5(018 dt
vindsurfe (II) nosso rep reseiitaiite ititeritaciorial I' 111('(1811115ti 011111 jJi(o 1e pran-
elia a vela, o vel(jador Ricardo \Vinirki. on i3iiiiha. coma conliccido. Minita
esroha de veia fica sitlla(la no illesillo iluhe dii eoIa de witidsurfe. oil SC8. lb

I3VC. e fol at ravs (lila e da Associioao (los Lportes \aii tiroS (it' Armnacao dos
l3tizios - .kE\AB pie loi possI ci desenvolver o maior projt'to (I).' \('Ia (10 11111-

llm('ij)io (0111 0 pat rocimio da Pt rollras.


No allo dt' 2002. ((1111(1 ja iiieitciotiado. conseguhiilos (les('nvolver o pro-
jeto social Pet rohras/ASE A 13. por6n (leslie 1996 en já deserivolvia açöes
(1 114 ' olijetivavam 0 (1('St'll\OlvilflelltO v coithccin1cnto do espoile pelos liahi-
tailti's tia culade. .Jnriio coin a amiga Erika (h'senVOIvClIios aiglills projetos
para a viabilii.ação (Ia escola (IC vela do ICAB t' teiltailios obter o apoio dos
setores J)ria(i() e publuo. \essa OC8Si5t() rilcontramos 111118 mualor accitaçao
(it' 1105585 pr(l})otas (lerltro (10 setor 1irivado e obtivemiios aiglitnas ajiida.
qimi fternlit irani o mehhtor desrnvolvii,itiito da e-ola (lilt' Sc elicontrava CII]

(olI(lica() airItli rinhriotiaria. Pode-se afirniar 9UC toi atraves (lessa iii iciati-
vi pit' se (I.'s('IIv(tiveii a priiiit'ira eslola de e1a estruturada do niiiiiicipio.

volt ada uao alt'itas para Os S0('iOS (10 club)' inas para todos Os niomadttres da
r('giai) C (1(1 esta(lO. (:0111 155(1 tivt'mos alumios de Aritiaçao dos IIUZ1(l5. (II) Hio
(14' . I a ill' i ro t' dt' Ca ho Fri o.
Mai, laide. aititla iia escola de vila do ICAH. coin a loriiiação (la pri-
nieira ilutitha de Optimist (barcos para eriatl(:as de sete a quatorze anos) forani
feitos mitros projetos cpiv objetivavaiti ilar con(liço(s pira pie as crialIcas dessa
'q,lif pu(lrss(!n parti(ipar das conl1iiti0es locais e Ista(IIlais. rcpreseiitaiido 0
iltulliciplo. 0 vstadn e. 111) alguro. (85(15. o pins .A ilotilha era c(PmI)osta por itito
cria ricas quc j)osstiia in. f riiecido pelosse Its pais. I odo (I null irial Ite('csSari()
para o esporte. IICIII (01110 ((5 custeios duranti as viagells. F'altava o ilecissarto
trailsporte dos barros e eqilipaineiltos r o (usteic) (las estadias iios locais dos
eveli I OS isport iVOS.
1)uraitte o periodo (le rxist(ticia da flotillia varlos labs se soniararti an
esporte 110 Irl(iIiR'iI)il). Passaiflos a ter na cidadc. 10(105 os 81105. 111118 regata
de rarikitig esi adual e riesta compel ição coiitavaiiios cotit a palticipacaO ilas
ll(,tilltas (Ic toilos OS (1111)15 dO tstado (to Ui() de jaiieiro e de outros estados. qut
itaiti zitraidos pela ex('elliIte eoiidiçao de triiiiaineitlo & pelas tolezas riaturais e
atrativos turIst ros de tli'tzios. As roittiietiçocs realizadas relIhiatil Inais de rein
vilejallores desta classe e slias fainIlias. ( )utro labor pie ocorrlu lw a alertlira
da tracIici(tI(aI regata do cltibe (ICA II), (oiilleci(la (011(0 l%uzios Sailing \II k.
101F8 a, }a9(l(iuls cniltarcaçoes. j)Ois (518 compel içao SC baseziva i,a particij)acao
(11 harros (((in Ialtialtli() acilita dl 30 pis (tpr xmi (Ialtt(IItt 10 iliCtros).
lorani irttao malhadna projetos e solicitaçoes de auxiho para as (1(5-
1)1585 (0111 1 ransporte 4 1518(118 durante us (anl))eoliatos. ILIC ocorriant eni sU8

nialoria iidade do Rio de .Jaii(iro. \osa (xl)(ri(Iicia coin esses prujetos de-
118

nionst raraiii nina grandv fall a de jOt CiC55l C r((oItlllciiileltio (Ills SCIIS b(llelI(1US
por partr do poder puhlico e por graitdr pane dos empresArios do setor 1inivado.
\nsar (1155(1 f011iOs (al)a/.es IIC superal as (li\(1Si(Iadts C COltS(11I1ttO5 algurit
iixíht, (los (lois setores.
Atios lilais (arde lotrios agiaciados runt o projeto social de vela Pitro-
I)ras/\H\A ft Apmtr de oferecirnios 0 ('(liSt) para (niatl(as (Iii rIde pill)Iica
11(10 rIce})(Iii05 I) apOI() dtsrjado . \li (piaInI(l ti Cubs que efeluar 05 rt,iIVites
para as cnialtças ilas iscola. l)Ul)li('aS (Ontarllos 11r111(ipalineItlt (((lit I) (1OI(I (las
diretoras v prohssoras. citt1itanto a sc('rrtarja de educaç'ao j)OUc() atumi nt's-
A priluititra IrIlinh(ipal igiialniorite drinoitsiron ponco on ileIlllltIib
iititiess(. (I liilSIIt() pode-sc (li/el' thi raniara de virradures .\o final (los rilrsos
iltsi'iiolvidos cool esse pal rOcJltiO ti\elllos uiita grandi' [(rite nra (IC pals c t'riall-
ças. 5 Ci1t[(1d quaiido anda autoS h1s ruas da (RIatIc algutii prgtt1tIia
projeto lena contintiidadv.
de 2003. ('0111 0 fiiii (II) prop'IO 1' (I coIllirniaca() (Ia dt-scontillui-
dadv (10 I)atro'111i0. iltt(iaIltOs (I dCs(tI\OlVitulCiil() (11 projetos (Strutura(los 1tara
a nalbbile do iituillirIpio e da cari' ncia dos seus hahitaiites CIII relaçao 80 IntiO
iiauti('o. p015 lint (105 pitIS altos daquele ImQao loi a Itatação no mar. visto
que 8 Ittalor paric (las cliailças. Itlesillo coitI idades siipcniores a scte anos. itão
saltia lla(lar a(1((jlla(lalIlIllll. pniltc'ipallncilte no niar. anihoitti' rorittilil ItO Villa
thIs habit antis da rcgiao.
26 Esporfr, Lazer e Po!Iiicas Piibluas no Regiäo dos Lagos

10(105 os anus a ASENAL aprcsentou projetos SOei1is (I( VCli( c ate de

surfe baseados nas pesquisas feitas pela associação sobre as carências e na


possibili(Iade teciiica que t.iiiharnos. E veri(lico ahrrnar quc 1105505 projet OS
cram l)cII1 estrutura(Ios e semnpre forani elogiados e apreriados ptlos gest ores.
Pormrn. niesmo coin o trahaiho social rccoiiliecido pUl)licamnent e. não fornos
agracia(ios eoni apolu e patrocIiiio (10 poder )UI)IiC() ciii netiliunia (Ic nossas
1(mltativas.
'i'iveiiios diversas reuniöeS corn secretarios de esporte, de turismo. coin o
preteito e ate vcreadores. C (I qiie coliseguiiiios forani elogios e pronlmsSas. Dii-
rantes Os viric,s anus iiiudaraiii-se us seeretarios. os vereadores t , os prehitos.
poreni o disciirsu nunca riiudou, uu seja. sempre recebenios ciogios mnas no final
era a milesmna (olsa: prornessa de colocar no orçanhento do ano seguinte. pois o
orçarnento do prCXiliiO 0110 já estava comnplicacio e a seeretaria de esportes ((all
tinha ainda verba orcamiient.iria necessziria para isLe tipo de açáo social etc.
Mesnin quando fmnos convidados pelo secrrtário de esporte a desenvol-
ser urn pijr10 social de vela. temi(10 siclo aprovado por ele e corn os valores
dciitro do que t mba solo reservado no orçariiento. de acordo coin a afirmnaçao
deste gestor, foinos enipurrados corn a liarriga. acarretaiido o não aproveita-
rnento do projet o que, repito, timiha verba aprovada no orçammitiito. A deseulpa
para o ocorrido fui a de que a prefeit nra iião poderia rontratar pessoal para 0
pro_jet o. pois sua politica social nao priiiite 0 repasse de verba para esse fimii
as mt idades, C 51111 a coiitrataçao da mao de obra (los projetos Sociais. pie San
imilllrporados ao quadros cia preftitura at ravrs de cont ratims. Por isso, o projero
I cr10 qur esperar a niargemn de con trot açao aumnent or, ja qum 0 percentual 1101-
xiriio (Ic coiitrataçao pelu millinnipil) já timiha estnura(io.
Com esse trabaiho citirant e todos Os aims 1ue rstivcnios a Irente das iiii-
nat ivas do entidade_ commio prcsiilente por qilatro anus e rorno vice por mnaiS
qualro alios. foi visIvel a fornui conio 0 j)Oder )t11)1i0 al)lica as silas polIticas
publicas no rnumi iciplo. Agregando ainda a expericilcia de mnilitante partidari
it nante no setor esportivo e agent C loriiiador do proposta de esportes para o
iiiuiiicipio no eamididat nra de urn ex-pref cit o C lfflssIvel alirmar (ILIC o esporti
rst ii eoiocadii di, lado pelas politicas puliliias v quc estas são feitas de formna iso-
lada e. em niuitos (05(15, miao temo comltilmui(1ade 110 Sell desenvolvimnent o. inesnio
cmii esportes flials traciimioiiais COnIC) 0 fUICl)0l.
,eni})re encontramnos as secret arias de esl)ortr, em todos us mandados.
(toni orçainentos iiifiiiios e coiiipletaimiente inadequados as miecessidacies (10 5i-
tor. causaiido ver(ladeiras artliiiaiilias e ialcatruas no ilitenl o de se ter alguin
projito agraciado COIfl 0 001O puhlico. semnpre UI 11170(10 coin objet ivo Ufli(() e
exclusive de "allho politico, ou seja. gaiiho de votos e acertos de dividas parti-
dárias. Comifirina-se t arnbéin a falta de puhtieas ptlblicas adequadas fleste mu-
fliCij)i0 pila visIvcI falta de a(Iequacla estrutura esport iva e a pouca ou nenhu-
1101 lila flU t emmçao do existeji k

i)umamite esse periodo. principalruente dos m'mlt irnos dez anos. fomnos con-
vidados a ekinar, conic já mexicioimado, pr0jCts para OhitroS fliUtlicIpiOs. 0
qile nos levori a observar e coniparar is pout icas para 0 set or esportiVo. Em
Cabo Frio incontranios 1)oiiticas pubuicas esport ivas (:0111 Inn meilior preparo
(lesenvol viineirt o. principal men t e eiIr relação a(rs espor t ('5 I radie rona is Nest
inn ii ieij) in encon t ri 11105 tnt resse no ci eseitroivirtien I t) de proj ci o social ne vela.
porein a disprita interria do velejadores bears pela gerneia de urn projeto SO-

cial rio espirrte eriou Varias dulicultiades e pritbieriras Coil (IS gest ores pubitcos.
afast.arido a iuricial iva de desenvoiviineiito (Ic Uni projeto que deinoiistrassc ser
hem est ruttirado. adequado as Ineessi(IadrS beaus I' ('Out res}nrilsal)ilidade so-
cial. Oploir-se eiitao pela eonirataçao de urn projeto do Instituto Vr'lejar cia
ía itill ia U racl. Dc pois de alguuiras co ttversas. poréni . a i nicia I Wa 1w cobocad a de
lado gracas ao alto custo do projein ciii quesiao. \inda se Leifl observaclo algurti
uriovimeritri v interesse ira ebahoraçzio dessa iniciativa, was nan ha pi•evisão para
q tie etc aeon I eça.
Cabo L'rio estii visivelniente niclitor prej)arado C Jrrcocrupa(1() coril as
açöes soclais ira area esportiva. pois encorllranios varios projetos sendo tieseri-
'OIVi(iOs e ('0111 nina boa coirstaricia. Exisle nina iStrUttulll esport iva para a
pratica dos esltorles tradicjorrais muito to-un desenvolvida. 1torril observa-se
nina grande falta de estrirt nra 1tublica para a pratica de olitros esportes 118()

ra(li(ioIraisatuarites no itiutriciplo. A falta de nina marina pühbica e urn cxciii-


pto cia lalta dv est rut nra esinort ira em out ras areas do disport o local. Teruios
urn cent ro cit' vela cia Associação dos Velejadores tie Cabo Frin. que i trio oasis
no deserto. 1)ois forzr (ide so terilos clubes ulltuiticos onrie ericont ramos sonldnte
lanelias, na ntaioria_ aleril de ttao screirl acessiveis a boa parte dos rnoradores.
J)uirauie ruiiirlras iniciativas ('((lii a escoia (Ic vela. tive a oporl uuiimiadc de
dcsenvolver a escola tie vela rio Ciube i\auutico de (aho Frio, quit' teve urn 661110

deserivoiv ItiCli 1.4). pOre iii geroll ('in rues tilts 50C105 de oposiciio an coniodo ro (di-
ret.or geral). o que roe lcvou a (ieci(Ilr eiicerrar 0 ilOSSO trat)alho 00 (IUIW. Iloje
0 ('lube corita corn nova (liretoria c outra teirtativa de con(buçao cia escola dc

vela. (IU(' (-sill Sdri(i() leita pelo iiieti auluigo c CX-alUulo I)iego. coin IIICU apoio.
Esi e fai.o e a criação do cciii ro de vcla na Lagoa das Pairneiras eonlprovauul a
vocaçao C necessi(ia(lc dos inoradoris C (10 nunuricIplo cr0 deseirvolver essa ruin-
dalillade tie usporte.
No ruiuuiiicIpio de Rio das ()stras inoiive nina coiisiulta 6 nossa eurtidade
sobre a toruitacao de .ini projet 0 social de vela. I)rst a foniia 005 aproxilnarnos
do rrittnieipio. nude ja live oltortiiiiidatle de coitipdtir 1105 141105 70 v 80. Porrrii.
airtes de ab)reselltarmos luosso projet o recebeitios a 1101 icia de que HOSSO amigo
iile(ial}li5ta oluripico Edurardo Periolo, do Rio (IC .jarieiro. t itiha keluado coin o
iuiurticIpio.Alrente do projeto esIá turn Velejadni' do Rio itue rião eonhecIantns,
vIe lii rida ilOs coutsil I Lou sobrc as i iiic i at iVas do riosso )roj et 0, deini oils-
irando ainda liar) ter a i(inia dv SU1I proposta coitelulda, on eja. coulsegniraun
0 projeto, porerur tiiihaiii duvi(ia sobre corno realiriritte realiza-lo. 0 qiie (Ic-
nuoiistra Icr ocorrido interesses c acertos aciuna clas riecessidatles Isj)enIhcas do

t)ro.jeIo social.
Coin o correr dos anos observaunos I al irticiat iva e ident ifucarnos que o
projet o iran at 111gm todas as necessitiarles locais e era ext rennam(-nte caro. ill-
28 Espor. 1,zz'r e Pahricas iii?,hcti ,ia l?iiiii', dos Logos

elusive corit a deterininaçiu da rializaçao lie eventos qut eraiti titos atras
(lisle niesillo projeto. C qiic aleaiicarani ('ilras l)elii auiiia ha ii cessaria para ii
desetivolvitionto do evtiilo. L)urant.ts esse perioclo live a oport ii itidade de pal-
ticipar. toni iiieus alulitis de Buzios, tie vria tiCs'aA (oiiipiticots tunhecidas
toniti Festival dc \da iii Rio das ()stras. e diiraiite nttu eiivolviuiiiito puck rap-
tar algunias inhirinacoes sobre as disputas que niorriaril ciii rrlaçao an projeto.
riiiinicipio tIe Rio das Ostras possui 11111 clube ilautico jilt i tradicioiial
C sempre Ioi sede das rotnpetiçoes di iatisino desle os abs 70. ionliirnie eXpe-
riqlcia iirr1i1. (ini 0 (dub as eonipetiçoes lorani (anreladas e otitras tenlati-
as tie reituiciar iôrarii litas. Noanieii(e loiiuo chaiiiados para detnolver tim
projeto. C asslin 0 fiziiiuus. nac C(illseguhiiios ajoiio. A iiiforniaçao pie tins
deram mi de que. aléiii tie diversos probitritas politicos da epitca. o projcto ante-
nor dcix ii tiiti a liii prdssao
f)PSSI ma C USI aa stittlo eitado pilo pdt publ iCO.

Inesulo en ni u a pow de pessoas d a pro i1 na secret aria de esport es.


Na Laguiia dr Araruarna temos dois illuhItcipios (11e diinonstraraiii al-
"unt interesse na foriiiação de projetos suciais tie ela. 1w deles o riiunicipio
de So l'idro I)Aldeia. qur t mba nt-ssa ipoca urn rintro de vela na imitrada da
rulade coin a at uaçao de tim velej ador local a frentc do rspaço. Duraitt e este
piriodo brain eft-tuados grandes canipeonat us ila classe Ilobic Cat v a tidailt
esteve dtyntro (1(1 rirciuito ilaciorial dista classe. Coin esse anttlailielitti esportivit
U dull us tvemilos da Marinlia. a prefiitiira hcou iniclinada a desenvolver out
jirojeto social de vela. porétii deviiio u incapacidade iirçanitentOria a idria fienu
cnga\(t ada.
Na cidadc tie Araruaiiia ciueontra-se linla tradicional raia de regatas e
clii l0 ii a vela. E I a iii bénui ties te lii liii icip in qii e tel ii Os U iiia peq u tnt a iii a ri ii a.
atual inemi t e desat ivada. para eniuivarcaçöi-s pie possanil miavegar has aguas d a
I agu na. p0 rem -cru ui - ru 111111 ra a can i-s p ( III iva 0 U social para o e.spor (C. co nit a I -
guiiias vxceçTies coino o retitite evenuto de windsurfc rralizado ciii Praja Seca.
distrito de \rarlhauiia. Ptrcelii.-st cntão pie liotive a ioriiiaçao da itolIt ira pO-
hind. por oeasjão da eriação cia marina. poiéiii iião OCorreu a ação de intilizaçäo
dessa estrutiira R linportaitti jitloritiar qur na tjda(ie existe timit clube riatil iro
quv jO foi sede dos grandis eveiitos do hiiunuicipio. coillo. por exennj)Io. o lormieio
deiioitijnado I 1olI wood \ela, cit ado aiitrrioriintntt.
lirceiui'-iiieiitt. iia fuiição ile doceitte da Iniivi-rsidade Veiga tie .\lnnida
- l\.t, tjvc a oportuniida(Ie, ao participar voltinitarianietite de timit rvrnito tie
con-rida r(istica reahizada pi-la 1)rekitura do iiiunieipio de Arraial de Cairn. tie
ronlitrer o secrrtario tIe isportes. e apos alguiiias coniversas fonuos (cii e a U VA.
at ray és (In SC U ti iord ii ad or Alex a rid re \l ott a) en iiv ida dos a realizar proj el Os

rut vilriasárras esport ivas_ uitia deias de vela social. ApOs sua realização e
riitrrga. ricebtinos it boa acritaçOn IIOF parte do secrrtOrio e sua afirnuação iIi
que jiliriariatnos I) projeto tiui don- tiidS(5A(On)V(tsa r os rontatos seiuirani1
aruiiuiados t aiuuislosos ate que. sennu in-uuhunia expliracao e antIcs do iiljrin do
projeto. silliplesilielliv nio C0ilSZiiiill(ls nnais coittato (0111 0 rtietariti r 11(111

seun retoriuo ilos e-maiis (jilt lilt- eilvianiios stutu saber o pOrijLie lritaiiios itlais
issa (i-itt at iva still éxjto.
I )rst a turina C COIlI essa VIVOIICIa IICSS('S (iiVerS(( IllIlnicipins. posso afir-
itiar quc inuit o Iclil pie Sc rever CIII relaçao As poitticas puldicas e 1105 seus
relacionanienfos coni as eni i(Ia(les e seus inenibros.

Conclusão

l)llra,Ilr tnitiha viveitia tic polli teas 1)UbIicUS. niestilo qIle CIII aiglills (a-
SOS suptiiieialiiietite. posso i.irar alguttlas lUIICI(ISOCS (lilt' ('spIro sejaill entemli-
das ettlusiasta tltt esitoilt ( JUt' (lCSej)1 melhorar 0 sisleitia (Ia
it VIS8() (IC 11111

região. pois cotisidero qtlC telilOs graiides cniidiçoes v necessida(Ie tie elahorar
pout icas puhuicas sérias e ntais adequadas as tiicessitladt's tios divcrsos setores
(tO SOC I dO (1 I'.
\ 1elaç10 do po(Ier puIllico con) as entidades e seus tijeitibros deve er
riteilior traltalliada e desenvolvicla. })OiS nIna socicda(le orgalii7ada pode foci-
litar tt tral)alIIn dos gestores puitlicos. E certo pie. an iittSnl() teiIi})O. SC 1100

liouver hscalizaçäo e it criação dr (IiSj)oSilivos qile jtiriuitain (1 rapillo reconhe-


('jilletIlt) tIe utIII7açao iiiadcquatla do verba publtca e laIt a dt- realiiacat> dos oh-
jCIIV()S (OtIIl)iIia(iOS, Os projelos ploIenI virar cahide de elliprego v lornia ilegal
(IC (ICS\i(1 tiC verhas. COlilO ocorre (III Ilitlitos InulliCipiOs brasileiros.
Fin 11(15505 pesqllisas através tla A' EN % 13 cttnstai amos (till' 110 t'tiIeti)li-

ijienict (IC varios (los associados ((as em idades do setor esjtortivo e import ailte
tue limo s((retariO tie espories tetilia titri Coilsello) deliherativ() ColIstitunlo pc-
(05 diiigcntcs cbs t'Ilti(la(ICS organizadas c tiocuinetit atlas do st1ol. (0111 (1 Ol)jt'-
RI) dc delinear c aitxiliar no realizacao e confecção las politiras puldicas do
SetIll. lal fato gerou nina pro)osta tie forlliacao soCial (Ia secret aria It' esportes
tiria CIII SHU c01ist1tuicao esse eonsCilio dtliberativtt e voliiiutaiio. () tiocu-
IIICIIIO li anexado ao piano de acm - s esportivas (111P ItO aceito Ha t'OCU pelo cii-
I an caitdidato a pre eito ciii I3iizins. 0 pm mi utilizado. inas a propost a para
a secretaria ficoti engavetada e o secretário igrloroll ate as pro1)ostas exiStelites
no piano tie açoes pie fol vetolido aDs iiii ores (pIe elegeratti tais gestores.
F fuinianietital pie os gestoles })u1)lico revejani s('U ciitetidiineiito da
luncati da sociedade orgailiza(Ia c crit'itI dispositivos que perlltit.ailI it existeticia,
sobreviveticia e aitida incentiveni a criaçao de novas entidades.
.OI1SI(iCIO 9LIC as politicos 1)6hiicas nesta area san tia illaloria tiittitlas v.
elettiatlas tic fornia iIIa(leqIia(la_ pois nao observantos a rriaçao tios (1i51)(lSitiVOS
IIe(('ssarios p.Ira a tiscalizaçao e 1teiializac5o dos projelos ttit deixani de 5cr
itileressaul Cs IarI a
E tat o que I) poder pui)lico deveria se cercar de pa ciros do jiticiat i\ a
privatla. 0 qite eli) illUilos casos ZIeOI)tCCe. pOrl-' Il1 aitida cont t twa adesao
dos cinpresarios locais. geraltnttite sellipre Os IIlesIiio- pie part icipain tie
evelitos e prj
Ksporu'. Lozrr e l'o!ittca.c I'üblicos no Regiiio dos Iaos

Acrrdit 0 qtie cilcontramos hula gratitle I rn(lencia a


prática (IC espor.
tes uiáu I icos 1105 uiuiiicipuos da rrglao. Observei durauute estes abs que existe
alguhll liii cressc previo tk [aphllaçâo. poreni lunuto pouco St em relacatu a
açoes (luratlouras e hem ust rut.iiradas at ravt's de eveuutos e projetos dos esport CS
ligados an tncuo nziiiiico (jliC possaitu mcml ivar a sua prat ira pelos habit allies
locals e sua coulsetpleuut C geraca() de hilaior atuuaçao esportiva das diversas 1110-
dalulades, forinalizando defiuuitivamente a adesao dos nuuwcípios da regiao an
inercado do turismo csportivo e dos esportes (Ia riatuureza.
Em breve o Rio lie Eaneiro recehura as Oliinpiaclas de 2016. E fain tjue as
Compel içoes a vela do rveluto truu diversos ciii raves. corno nina hula excessiva-
indite poluida e raias que. por esse uuiotivo, dcv em ser feitas a longas dist anrias
(Ia sede do canipeonato. dificuultarudo uuluito o fator tguranca e auuipliatido Os
ciustos c a deunora nas coirupet içoe. Essa tlist lincia cria a uiecessidadc de cruzar
a hula piura ir e voltar das uireas de cornpetiçao. corn o onus das mancha.s de
tleo e out ros reageuutes quiuiiiros quese adurim an casco tornauudo a água mais
abrasiva c. desta fornia, mausarudo iuuaior at rib, pie pode ser disigual de uina
euuuharcacao para nutra. Existe aiuida 0 )erigo de abairoar lixos granules r s6li-
dos que Imiauuu pela Baía de (;nizuuhiri, (01110 urn sofa ou aniurual iuuorto. umuitas
vezes a for da água e de dificil ideuutificaçao.
(;oiuhuo. entao. que se as politicas puiblicas para o esporte a vela estivr-
scm seuudo realizadas de foruna adeqivada e preocupada COrn as possibilidades
fut uras. couui a admsao do setor prRado e de urna sociedade orgaruizada e CoflS-
mien t r. puolerIa!nos de iuiuediat 0 ter sido part C (Ia prupost a de rand idat nra para
as (I)IixuipIadas. Hoje poderlauuios estar rcceheuidu urn guaiule aporte lie verhas
para a consi ruucão (Ia estrut tira nan I ira necessaria na rcgiao, visto pie scria
J)osslVeI ter desunvolvido uma propost a regiouial de sede olImpica gracas a
pro-
xiinidade (h)S uhuuhuIrI}uiOs e suas capacidades especificas (IC part icipacão em tal
projeto. icnuhro aiiuda que intuit o dcvu pode scr feito. Grantles event os. pue já
veuuu 5*11(10 efettiados na regiao. pudeiui pruliferar e sidiutientar a luossa posicao
iuesst muiercado esport ivo.
Esporte, Ciência e Lazer.
A sustentabilidade da Pesca Esportiva
Oceânica Brasileira (1 993-2011)

Eduardo (james Pimenta

Introdução

.' prcueupacao (0111 II trabaiho iigiio, a vida liuinana e o melo ambieiite


tirn solo fatores (liscut 1(105 ('10 tudas as esferas do J)ensalllerito huinano Content-
poraneo, provocalido o real in ha nieii to das at iv iliad es a I o vrça d0 no co nh oci on' ii-
to do fli (jO aol men t r e respell o as formas de vida .A tIec-essi(Ia(l(' da htisca (IC
prucessos de gestao int(grada RaM esferas soejal. (COflolflj(a c ariihieitl a! o ca-
niiriho solido pal- a alcancar a sust entahilidacle aillI)ielIt at. Esta exigelicia da nio-
(leritidade OS tirilula u ni debate pie illaugura urn ulliverso nao de iiiforiiiaçörs.
I 'ara (I 5Cr liiirnario COII telilJ)orarleo. a eColOgia SO apresent a (01110 (1111

HoVO iiiundo no qual stias at itudr. opinloes. postura, valores tern (1(1 0 Se rca-
(laptar. Lla cxig' a revisal) e rekfilIiçao dos lintites do clesenv()Ivilllento liurna-
no. ( ) ( III iVOI'S() 900 a (1(I('st ao ecologica jilt ro(i liz ('Ill 1105585 V 1(185 I aol 1)0(11 (lOS
obriga a reforinular nosa illentillade peraill e a natureza e a nos proprios. (hail-
It' tia irninencia de uni eolaps (((IC so al)atera sobre 0 hit uro e a quaiitiaie (185

vidas li,i,iaiias. Ixidagacoes fundanlelitais da coll(Iiça() huniana 580 revisitallas:


Onde estatnos? Do 011(10 viernos? 1-ara ondc arnos?
A civilização ('ncontra-se dianto da escollia de qual l)ri1iClPiO organiza-
tiv() de vida social 11w será inais ade(juado: a raCiollalidado erniti'lllliCa till 8
ecologica. E OCSS(' eriihate de racioriahiclatics 9110 51' iliscrIve a clesafio dr cons-
truir urn) gest an quo acuiha os ansoios (IC (liii HOVO Il1011elO. Para > ( 10550 ('UsO,
aqlli allordatlo, a proposicau 6 alicercada no tripe esJ)()rt('. cihicia i' lazer. para
In iid or o 11)0(10 lIe agi r e de pci isa r d s pf'sra do res (18 7.01(8 occanica brasi leira.
Ma is U UI a VI' 7., in (1 agaço(s hi lid a nil lit a is, agora (Ia con d iç5 I I dos es t 0911(5
nat lirais dc prxcs occallicos, MUll revisit adas. (1) quo (I Hrasil precisa lazer para
(I esen VI) Iver a su a pesca olea itica ? ( 1 iisoi i(I ar nil ia trot a peq in ira occa II Wa ((0 -

cit,iiui, est abelecer quotas do (aptura at raves jie rlcgoeiaçao ein foru us iii I or-
U ac ion a is. ho mi a r ma a -lie-I I bra (5 peel a liz ad a t gera r con iiec flu on to ci (lit lb (0
e tC(nOlógiCO. Essa 11055(10 IIÜO (liz respeito apelias a rnalIuteIlçao (los CMI ((911(5
nat urais de cardumnes para a pesca., iias tainheiii para a geracao lie divisas.
('nll)rI'gos I' relida. I niiplica_ tarm)t(eIll_ na ett:tiva ocupaçao ila Zona EC011011ii(a
Exclizsi'a brasileira r das agIlaS inllrrna( - iolIals (to oeeaoo Ailântico 'tiil.
32 Fspor-. Luzr e Puliticas I'tiblgrus no Reguiu dos iuo.s

Miii (IC dejeinler (Ia capacidacle (IC negoc!acao do pals eiii t rLllIS jilt er-
11(101115. dependera diret aiiieii te (Id sun capaciciade tie eurliprir coni it oi)riga-
çao dc gerar (Ia(los (-otIfiaveiS e tie realizar pesqulsas flUe permilam unia inellior
aval.iziçio dos rstoqlies ixplorado. Estn*1ucs estes quc depetulein da adoção das
nieti iii as tie ordt uaiii en let r conservaçao ilec -issa rias pa ra assegli ra I . a sust cii I a-
bilidade dos arranjos jtroeitmiivos. Os (lesalios dc (IeScflVOlVe'r tislci1ta\tlzn(iltt
it pisca oceanica brasilcira são ltItiitO.
Es t e tIe I tate realmenle ma ugh ia it in in ivo liii iVerso. lii 10111 in dO 11111. III tscla ii -
do a qLnt ao aml)iciI I a! ((till Oil t ros graides 1cmas con telnporãncos. lodos os de-
bales sobre os l)riitdipais temas da attialiilade passaiii a icr a (oflipollellie aiiil,ien-
al tnt seu ill I erior ou, quando iião it I iior oraiii. I t,tiI-tla colitet tittea ii) I irlocu I ora
coiistaiil e. A liii iiia iiidade ex poe ii rita ut va problctiiai ic-a q nc apresent a a sociedade
unia (Ic silas faces obseuras - a sna competelde capaeidade tie auiodesi ruição.
Assiin. a probletitati-a aitibtemilal se gentraliza r gariba indos us espacos
habitats tin plaileta. aniiitc-iaiido o repeitsar de uni novo I ipo de gestão. Oiith
o sir Iiiimario reavaima it si proprmn. silas arocs. seu l)eIisaillente) sobre si 1i1t51110.

sobre 0 rniiitdo que o circa e sohre o ruiundo pie cotistruiti. I-'rocutaitcio 0 lugar
do ititinaito. clistmitgitmndo us limitcs dc SCU cspaco lid natilieza c. assiiii. mnipoli-
(It) iui)VOs jiaradigitias pal - a o e1csnvolvitticntn I' 0 crescitileilto.
A 1iiestao ((ologica tent eitspuiitado COWl) iiiiia (las principais exigeticmas

(in illodirilidade. csimiutulaiido (liii debate (jUC tflailgura (till universo IIOV() tic
mnlorniaçoes )ala 0 ser Jilliilafl(t eoilttinporanto. orItle 0 rilovIrileitto atiibien-
I al se aprcscu1ti coitio unia nova oideni que pioeue a readaptacao tic atit iides.
opuiliors, pust11r1s i valores. Fxige it revisao c ieelc.uiiiiçao dos lint lies da ação
Ituiiiatia e elcge a iducacat, ainbutitial count ierranieiita tic trartsioriitaçatc pam
0 at i ngi ill into da sits t Cut ab ii id ad c social. ccc >110111k-a e anti> lent a I.
I'ortaiito. a educaçao aniltiental desp(tlIta Coitto nina iiitpurtailtc iii-
Irrveulço, jã que p(miiijtr ito 5cr lItlitlalIci: (:o?7t/)rtCfldcr (1 ,,otureza tetntplexa
do rcteiu ant bunte resttltado di osjccto.s biohicos. JTsiios. socrais e eu/fOrms, in-
serirtnl-st izde de ama manezra culi5cienle. a utilizacüo reflexii'a e pru(len!e tlas
possibthdadis t' rt(ur.sus do on ilirco porn .oitisfaçdo dos rtiees.sidades nutlt'riai.s t'
esjiritaais presente.s e futuras do /tu,iicinii!ade" (1)1 AS. 1992).

Desenvolvirnezito

(oitt a cliegacla do verão, o sol aquece as eaniadas supelmores do mau -,


all rnelltan(I(t it Itmtt1lcaO }trmnlarua mriduzmtla por vortices e tcssurgeilcia na bor-
da ito talucie e sobre it plataloitrie coittiticuital. atraiirdo grantles carduiiies cii'
pt - qilt'iIos peixes plc se aliinentani tie plánctoii. jermiteipairicenic saldunhia ma-
roiiiba (Sardirtellei broszlieitsis) . A rltedidla quc se loroitiovetit. sardirthas san Sc-

guolas por dotirados. atolls c atills. tounand u-Sc itivos facets.


o habitat 1treiercncial dos peixcs de bico. que e'hegatti a nadar 80
kiiu jcor horn coin sen corpo aerodiuâniic - o e agilidade de caçador opc>rttiliista.
3:

(oilirl1i tudu que eiw ilitralti pela fre nh. pei'a. Itilas.. 1mlvos pelagicos v citist-
C4(S ciii IIIII (tU!ti)I(X() SiSt(llia tic tratialilo (I11 equijl('. tstrategiea ( (lI)Ortlllli(ia
III. tlainitt 1111(1(1 a nina raça Irtiictiea. rolldil7llido no raciotinlo de itit t'iibtiit o
carduine tolilo unia Inca ate seu óltinio exeniplar.
No Biasil a etptIira do priniciro, peixes (It , boo da lartillia itjo1iIiori-
(Inc (F'igiiia 1) cm carter portivo ioi registrada eni liverriro de 1955 a hordo
ia lalitlia Neiiiesis do ptseador Ravinitiolo de Castro \lava. Rut 15 de janeiro
daqucir ano e. no din seguinti. toraiti (9ni(arua(Ios doi agulhöes-vtIa c tint niar
Ijiti-branco, todos a a1troxiitiattauriciitt 10 niiltias (to farol de Caho l'rio - NJ.
part!! deste Into. pollco trlliI)O depois its tornejos esportivos (Ic pesea oceanica
tivciain 1111(11) no l3rasil. nas iriuporadas de I 963/61 no late (lube do Rio de
,Janciro - ICI(J. I 969/71) no late (3u1)e do is1ioitti Santo - ICES e no iniejo tin
tlecatki lie 70 no \aeht (,luih tic tiliabila - 'iC! e un detada seguiiitr. no Costa
Aziti late (lube - C\IC sciliado cm Cabo rjo - RJ.

Iigiira I 1111 cI4 de 1)1(0 (Ia fainilia Isliophoridac.


AuIhao-veIa
Marlim-azul Marhrn-braco

l'ont: Lrio Ijtzr

Os Lorntio acontt-iui( ((Os ((lIsts t1utittiS (ie outubio a leverriro (AR-


I \r rk
FEILl it at.. 1991; AM()Rt s1 K S1 . 2005)1)111k pcsca(I((res i5!tlti\5 atm-
VtS de sells resplttivos iltiltes (It J)(SCa sc organizant (III (uuIi)ar(aii(
em iaiiclias e&1tii1,adas COlil vara ( carretillia. utilizanclo-se (il) p itiitt fit , i - or-
rico para a captura de I tunnitos t' alms. ()riginalniente. todm- us toliHios cram
tie eniitarqnc (los 1jixcs chegando a capturar 23.875 agullitSes-velas (630.5 t)
21.3 unarliris-aziii, (21.9 t) r 97 niarlins-I)malicos (3.1 I) no 10-riodo dc 1969/70 a
1991/92 (AR FEll 1 Ct at.. 1994).
(aol! 0 passar dos altos o (11(111110 da pesca cm tOrio9oS esportivos Sc br-
uiou realidade c Os pesradores espoitivos deutiotist i-at-am grauide preoctipacao
hit cresse tin protecio disses pCixcs. 0 late (lube do Rio fie Janeiro - 1CRJ aprc-
sr(itOl( unla strie (IC dados da pesca esporl iva. relatioiiaiolo a (apilima por mu-
cha/dia (Figura 2) e por tciuiporatia ( Figura 3) pal-a o aguiiiao-vela no ioiioilo
de 1975 a 2002 (ANON I \l I S. 1992). Os dados evideuuiam lie on teniporada
b- 1975/76 lomani eapturados 1.211 peixcs e na reinporada lie 2001/2002 6rani
capt ui-ados 30-1 peixes. deniouistrando nun aceiituado dcclutio observado cm 27
aims. lomani iaptiirados cut niedia 77 peixes por launlia cut 1975/76 e 1.7 peixes
por lauicha rut 200 l/2t)02.
i.. i.a:er v Polilicas Pih1 r(Lc na Regno do 1,nos

Figurn 2 - (aptiira dc tgiiIIião-seIa por Ianclia/dia no I(II.J

13

23: 1 3: :::: :33:: :::4 : : :3: 3 :33s :32 13

lon0:

( :, istas dV i iist Ito içiies 1)6l0a 1rid as (3 11 prsq Ilisa in 0 HelIdi,nefl-


to \laxitiio Susteiitzv,l para a ca})Iura ilaciollal (las prirl(lpais eSpie.s de peixs
(',anico )x},3(,tados pelo Bra.A se iIlostraraln atelitos ao lato e (riaran1 0 l'rojet.o
\laiIiiii ( Pt 'II 11VJ'A &\ A 'I () RI \1 et oI. 2 001 )110 illicit> 1a (Iccada de nov -' nI.a coil)
objetiNo dr (stildar os peixes dc 1,i>o do oceano Attaritico Sul atrav(s da captura.
Illarearão t lihcraçao para ..tiidos de rota iiiigratórha v dc taa do crosciniento.

I'ituri. : - ludal ilc tLtuIlIó4s-%cIfl ft,r t4luporada

3.::: ::::4 ::4


lelipoIldi

FoliO': i,r(o liar

..Jt,,I (Ia tiI)traçao (loS peixIis lois Ior,i,it,s e.1)ortjvos (31)5 Cll1})t'S de JJO.S(a.
o j>rojitii til>j(tivoo 0 ('5111(1(1 di aSflf'ctOs lilologicos c pt'S4 I 11 v iros (ILS ss}wci(s bout
(((1110 it padrotiizaca(i IIa eajittira 3)01 ttiiitladt' 4111 oslorçi - (_PLLE. A pcsquiSa-acao
(TI I iotii:vr. 1997) foi viahilizaila uttodiariti parel'ria de grupos do jwsquisa
la ballia ndo em rede: o U ru po de I's t wins dr Pesca Ia 1. riivcrsida Ic \riga Ic
Alnicida do Rrt tie janeiro (U IPesca- ETVA). o Institute de Pesca de São Paulo
(IP), o (7rupo de Ergonoriria e Novas Tccnulogias da Coordeiiação de Progranias
(I C Po> U ra d u rção em En geil ha ri a d a U a iversidatle led era I do H io de J a iiei ro
(GEN'FE). The Billfish I'oridatioir (TI3F). litteritariojial Comissloir for Conser-
vation of At lairtic lunas ( ICC Al'). estudanics de biologia v ciireias rorrelatas.
Para cr atirIgilliento (los objetivos. 0 projeto se associa aos iati's clubes
que se riio.t raraiti iiitcressados na prcservacSo. \ educaçao ainbiental foi iUi-
lizada come ferrarnenta de eritrada e de interlucução coili os itores tiivoivido
ha pesquisa, ohjetivandti a Itusca da sustentabilidade dii pt'sca iiiarIt ilna ('01114)
i arefa titi presente C (10 futtiro.
Segundo ARFELLI e AMORIM (1981). ARFELII et a!, (1986). I'I-
MENTA et al. (2001. 2005), gmandt's carduitips de pcixes (IC hire. rcprceiitados
por agulhörs-veias v urarlins-braitros, se drsloram tiii diit'cao ao literal pam
drsovar. jitirto coin des st'ifl})re sao citcontrados 05 dOulZl(lus. tunideos e aIms.
For coeNistireirt jilutos. os ptixci- de bico saw captiiradtis pela fret a extrat ivNt a
em grande qiiantidadc iiicidentalnirnte por petrechos tie espirihiel r azizel.
Essr t ipo de capt urn nile agmada no pcscador c t raz prej ii izos an rruzciro
de pesca. 0 pein also do cruzeime coin inelhior prcce dc prihhleira vetela deixa
de ser capturatlu. hal registro (IC qw' tainbni embelaiti v diiiiiht'iiiii 4) es pinbel,
inaximi'/an(lr, perdas. .Anrraça aitida o arranjo prodtitivu qut' opera ira Zohhti

Occanica. () Urasil. atravs do projtto, vein destn vol veile iiitdidas larii mini-
in i/ar essa s lid IX as • Cii nip ri ii do 4) a cord o o bri ga S rio est a tel cci do till lic god a can
ciii filru ns lot tr irac lena is. Per so a vcz. us 1nscadores 4spOrt VOS co itsid era tart i
a frota cuincrejal qw' opera ira zoira orcailicu cemo responsa\dI ptl() tleclíiiio
a('intua(lo (liii, )4tXe'- Ciii 5(115 t rirircios.
Urn CXIiiipI() Concrete silo as aç'öes de susirtitaitilidade dcsriivoI idas
na Costa l)rasildira pie ohjetivaun it diiiiiiiuiçao (las mitt ulas jianleirtais ties

agulhiles-vrla e a proibiçao (las capturas e comrrcialização do tirarlirir-azul e do


niarlini-biatico clii totio o irrritório nacional atmavés tin liisiriição Noriiiativa
SEAP N- 12. de II de Jiillio de 2005 (anexo), já que a sua (lcsca (XmcSslvU hiatt
ameaça apenas it susteri tab ilidade dos estoques irat orals. was a própria at ivida-
(It. esportiva t i'xtrativista_ iii('ltiill(I() varies posies tie trahaliio crtgajados fibs

Itro(cssos tIe j>retiuç'ão C cuirirrcializaçao.


A madria produt iva. monsitinelores e 1 squi idurrs tlevem fazer a stia
pane. coiitrilniiielo coin a sustentabilidadc de silas at ividadcs de laztr e labo-
rail. Os ptseadorrs cfetivaiido mrtli(Ias que inuitinhiztul as (aptlii'aS de e61t6CIt , S
auneaçadas. os eorisuiiiidorts tine coni pmairdo esse pesrado. us ciripresaries ihli-
biutlo a ronipra e venda dt'stas isptrucs i Os pesqriisailores subsitliatido torirada
dv deisac.
Para que issu nile se agravr e que sahlçilts adiniiiist rat ivas t' liscalizado-
ras nile atinjam 0 setor são dc,tnvolvitlas cainpairlias d rdtiraçãe aiiibieiital
t' di' respon-,abilidade sni'ioaitrhiriital para 0 iltseiivolvunitittti stistiiitivtI da
PCSCiI espeitiva C txtrati\ usia, de inodo a satistazir as iiecrssidadts do ltreseirt'
36 Lspori>'. Lazer r I'ol,iia.c I'ühIuas na Reiiio do.s Lago.

seni conlpronleter 0 iescador e us cstmIues naturals. Issi> iniplica cm escollias e


fornlas de pensar e de agir dc totlos.

Material e métodos

Os Pcs1I11jsatlres do Projet o Marlitii fizcraiii a acompallhamento (105


tOriici(>S (IC pesca esport iva u(eanica C (Id trot a pejueira ext rat ivista corner-
cial na região sudeste do BraiI cut rc 1993 a 2011. colctau,do iritorriiaçöcs esi a-
tisticas, dados hiologicos e oceaiiograhcns. OiiiilsI tdii(l() palestraS. teild() como
ferra met> t a de en t rada t. ii it Cr14) (II 0 CO iii os at ores a do eaçSo a HI l>ien I a I a Ii-
cercada no tripe esporte, cuencia c lazer.
A (oleta e aiialise de (onteudo cstoniaeal. estattios uuialuraciouiais (IC de-
soYa e horãrio (IC Capt nra deti-se confOrme iiuetodologia ilescrita ciii PIMENTA
et al.. 2001. 2005a, 20051); AM IR 1 M & SI LV\. 2005: AM() RI \1 ci al., 2009a. A
defiuiç.ão adotada para a parainctri7aca() do cs%rço 414 , pesca 601 a capt nra j)Ot'
um(Iade de esforco - CPU E padrouiizada at ravs (ie diterentes unetodologias
(lescritas por AMOR1M ci al. (2006. 20091)).
Os peixes fi>rani ideiit ificados ((>111(4 agiilhao-vela ( Isisopharu.s platvpte.
rus) . rnarlirui-azul ( VIa/(ura a igricans). uiiarli,ui -braitco ( Tcfrapturus t!bidus)_
albacora-de-laje ( Tliunnus albaearcs), honit o-tle-1)arriga-IistaIla (Katsuuonus
pelani is). doiurado (Corvp/oucna hippurus). all)acorinhia (Thunn us allaiiticus).
alhacora.hranca ( J'hiwnus (u/ah1fl'a) . dciii re niutrus pCrterI(ilt es a ii'tiofatina
acorlIpanhiailte (AH FEJ IA ci al..1994: P1 \l E\TA Cl al.. 2001).

Piano de Açao para a Pesca Esportiva

A i(Ieia de se coloca r inarcas en> a iii Ilia is ,rl vagilis so rgi ii ciii 20() AC.
quando as ayes carregavarti liirrisageiis. Por volta do arto (Ic 1600. nina PttlUCrta
fita colorida anuarrada a caiuda do salinão atlãritieo tuorte dcii inI(io aos estudos
dr migracao (IC peixes cool ('sta t4Cili(>i At iialiiiciute utiliza-se nina espCcie (Ic
ililil()ii, chaniada de hvdrori. utilizada ciii iltiplauites huniatios. . uitarcas COO-
vencionais inais ntilizadas são riuttieradas e pOssiieiii nil) ciidrreço pira retortio.
Qua ndo 0 p ixc r ma rca) In. ni ii a fir Ii a. coiii o jit'jincro cur rcsI) urici cute. i' preen.
chida coin u lionie da especie. data, tauuiaiilii, stiuiiado, local e flume ilo p-
dor, ficand)) arquivada nos hancos (Ic dadus dos instil utos dc })esqiuusa. Quando
O puixe C reencolit rado obtem-se dados (IC crrsciiiientu 4' uiuigracão .Atualnieiite
utiliza-se niarras cletronicas unais oIistiradas, quur alCitu cia rot a inigratoria re-
gistram a liora, profundi(iade. teniperatura da agua. cut n oiutras iuitorniaçöes.
ti})() PSAT- Pop.up (Satellite .\rchival Tag).
Eni 1979 ocorrcraiui as primiiras 20 nlarcaçocs (IC agui1i5es-vclas no late
Clula' do Rio (le .Janeiro - ICIUJ. 0 primeiro Jorrieto de Marcacãu (IC Peixes (IC
37

Rico do Brasil ("lag & fll) lot roalizado em janoiro do 1993 no Yate Cltthe
de lihabria ( Revista 'IC 1. 1993). Ent janoiro do 1994 o Cost a And I ate Cluhe -
Caho Frio\R.J - CA IC proniove o primeiro t oriteto tie 1'ag & I lease" no est ado
(10 Rio do .Janoiro. out (lozellIbro do itiesino ailo. Liii Vittiria, o I ato (lithe do
Lspi.rito Santo - IC Li proiiove 0 sell torlICi() ilos niesnios iiioldes ( AMOI(1 M
& A RFE LI .1.1979). A iIovi(la(Ie no mudança no regitlainonto - o priflci})al ob-
jetirt) passa a str o do inarrar e liborar o major nuinero possivel do peixes - Sc
estendo aos prilicipais (I0I)(S de !eii oeeaulica.
Att a preseit to dat a. aproxiiiiadauIi4nto 50() uitarcas loran, colocadas nos
tornelos corroboratido para 0 ontondiuneiuto do set, utichu ecologico. lint ago-
Ihäo-bra,uco liberado por nut pescador esporlivo em I lhal)eIa/P em 1994 foi
(apt urado pola posca at o neira em fritito a IIoriaiiopoli/L após três anos. Liii
ospadari e. I iberado pela pisca coittoicial. ( , III front e a Floriazoipolis em 19821
cow cei'ca do 70 cut e 14 kg loi en(tlntrado após 11 aims e três moses cot águas
iliternacioltais urtmgualas i argon t inas por nina ermiharcaçao uruguaia corn 220
cm 4 , ITS kg. [ni agulhao-vila liherado por tint pescador esport ivo no Rio do
Jaiteiro Out (IeZ(iuIhrO (10 1996 loi capturadu por nut atuileiro do Sarutos/SP. em
fivereiro tIe 1997. Euti 18 do mioveutibro (10 2008 urn pesctidor esportivo do late
Cliube do Rio do Janeiro Iiberou oil, agulhao-vola oin freutie a Cabo 1'rio e captim-
rado pela pesea co niorcial cii, 20 do dezeinbro de 2008. liasicanionte no toes nto
local oitde Ito uivarcado (A \1() RI M. 2009). Lot retaitto. para os peixeS de bicu
niarcados a taxa do reeapl nra i nitmito baixa. do sounente 2%. contra 13% dos
atuns (CAR B AR I - A MO U 1i\l, 1998).
Liii uniti atitlitlo coiltagiosa. ao loulgo das tetn1ioraclas sogitintes. os iates
(lOb 05 loranu adeijiido at) Capt u rar. iiiarcar e lilitrar OS pC1XOS ciii seus t ornelos
oliciais. U Projoto Marliun clesiruvolvetu tst ratigias moot ivacionais para ista pra-
I ica. 000to a criaçao 0 tli ulgaçSo do iiitia conu1ietiç5tt miacioutal (10 "lag & Hi-
lease f)LiItIiCada tIII rivislas is})cCiaIiZtidtlS (10 rairlo. entrega ile (111)lorivas do
liberaçSo c gravlii-as do piixes do bico da "II, 13i11l1511 Fomidatioii.
Seanindo a teuidncia. as diritorias de pcsca dos clubes adquiriraumi C 00-
locarani a disposicão das iquipes kit. (10 iilarcacao. Iauiiboiui foi criado nut tro-
fki imieraulti para a eqiuipe que inautasse o miiaior ilimuilero (IC peiXes na tempo-
rada. 'S Arion es6rços foraill r&alizados para que a 1 iboraçäo gait basso forca nos
toriioios 0 diveias pakstras loran, realizadas o itiiiitos comividados (.10 exterior
estivoraiti integran(l() a otiuiite rializadora.
' PCSCa os pot t i'a lot coils itlerada parreira ideal, pois durantf , os t ornijos
totla a iiilraostrut ira do raphira dosses poixe oi disponihilizada arts pesqui-
sadores. Akuit (Ia idoja iiuicial do liIoraçao dos peixis amnpliou-se a colota do
tuiforniaçues. pois sonupro a Igli its exoni 1daros lirai,i eiuubarcado. vin goiaI de
taimlaui lio j,ort.o do retordes.
As pii iii eiras iist nçöes do eIiiI.iarq no has rogras dos t orileios to orrirarn
arl i iii-ttiail aba i xtt do 80 kg. sogil 1(11> da libcraçSii do segundo ag iii hão-
0(1111 0 lii

-vola 10 "t ate (lithe di. Illiahela Emit suguida U peso do unarhitu-azul passou para
120 kg. na toni1toraila iguintt part! 1St) I\g. i\o nuais itilporlailte torneio tie
38 Esporti. l.a:'r e I'ohticac Priblicas rio Rp.'uit, do 1os

pesca esportiva Occanica do Brasil. o Cabo Frio Marlin Invitational. o })tS() rut-
ninio l)araa(.tPt U ra da es})Ccic paSSOII tIe 150 kg para 250 kg. At ualnieiite os
torrielos tins cita(Ios iates ciubes liberant I odos
Os marlins-azuis abaixo tIe 250 kg.

iriarlins-brancos ahaixo tIe 50 kg e todos us aguihoes-velas (ANON1MlS. 1995).


A lilreraçao rios peixes POE parte tIe alguris pescadores foi hastante difIcil
i 111(1 a
lute itt r. No en I ant r. na I em porada tIe pesca oceã ii ica dc 1996/97. do Cost a
AzuI late Clube - (:aIio 1'rio. urn dos pioneiros na prática do Tag & Release" rio
Brasil puidica o seguhirie tixtu na sua revista da tenlpora(la tie pesca:

o Pro jeto Marlim seró aperfeiçoado, corn o intuito de conscientizar


os pescadores que, ao marcar e !iberar os peixes de bico estará pre-
servancio a notureza. F nossas "rnorcas ou etiquetas" come carom a
surgir por toda a porte, garantindo, assirn, não so grondes pescarias
ao (ado de nossos fi!hos e netos, mos tarnbérn a possibilidode de que
no futuro eles tertham as was prO prias his fOrias. (Anonimus, 1 996)

Paraitiiigir 0 objet ivo de niarcar a soltar 0 mahor nünrero tIc jrixcs


possIvel ciii torneios esport ivos forain iiecessirias llegociacocs intlit as (hIS \PzeS
teitsas. For bohr teiitpO. Os lortlejos de 11111 Iiltsiii() cluhe crani divididos, tie br-
nra orgaiiiz.u'ional. iiOS (JUC rinharcavairi e nos que liberavarn peixes. Essa in-
ertase tin roil porn (0 1 enipo. I enipo su heidi Ic para (Itic ii hont scnso prcvalccessc
e 9ue a print ira tIe capt ura/inarca/solt a on captura/sol I a prevalecesse. 1oi utli
pt-ri(nlo curt o. iiias I cno para Os l)cs(st(IreS e pesquisadores do Projeto Marlim.
No intanto. opton-si pila istrattgia do rontato estreilo coin Os pescadores es-
purl ivirs em tz tIc fiscal izaçio r 1itihlicaç5o tIe scries tIe criticas ito processo (Ic
eiiibarque ira l(i.s(a esportiva.
Apos a consolidaçao dit j,rtithca tIe "pegar & soltar o prixi, a preocu-
j1ç10 iilaior iassti a ser sohrr as condiçoes tIe sanidarie din plc esse peixc
(a1)tllrado lilierado. Para atrirder a cssa deirianda. o prograiria tIc pesquisa
4ugeriu a Lit ilizaçao ilo aiizol circular que Sc rnlost I-on eficient c cur out ros paises
fla iiialliiteilçao tin j)eixe VIVO att o sen recolhiinciito. A obrtgat.oriedade no uso
(li) atizol cir inlar cii ada vin regulainento ocorreli na liiiiporada tIe 2008/2009 do
late Clube do Rio di laireiro - 1CR.J.
A tIeiii( - a. eqllijianteilto apropriado e experiritcia são paiavras-chave para
o cx ito ira I iberaçao tIe peiXes oreS ii 1(05 ciii boas coroliçoes. Segu iido os COillahi-
(lailtes Marco Rilias. dii lanclia Tarpon ( ICR.J ). c Chris Badscv, pie tent experi-
Curia. pois jul11 Os jS lil,cra rant respect ivamente 61 c 190 "striped niarliiis" ciii urn
dia. C necessiirio a lit cracSo rS p nI a do pi i Xe p a ra nan coin pro inc t er a Sn a sa I 1 c.
Para des. 0 aiizol circular C rcconieirdado por ser eficiente nra captura.
J)reildr-r no canto da bora e dificilnicnte se tixa nas vIsceras, evitando macliii-
car fat allitenite 0 pcixe por apresentar a ponta voltada para (lent ro, difrrcnte
do aiizol cOiIVIil( - ioiial J. Existe unia \'rrs0 utilizada pela pesca esportiva. coil-
letcioliatlo cotil material tpecjaI (111e ra1)idalnellte (iISSOiVid() pela corrosao,
facultaiido ao 1tescador sua ret irada ou iião. caso seja iieceszirio. puis em trts
dias tein sna pulita tlissolvida pela cnrrosao (Figura 1).

Fitura I - tnzol .J c anzol circiihir


Modelos de Anzol Circular Variac8es do Anzol Circular
Anzol Tradicional j

I'onit': 1)ir4toruz Ill' p escu 10 / ( RI.

( ), titatios coi,iartilaiitcs r 1test1ui,adures acreteiitani airitla a rtcu,IitiI-


daçao tie uso de linlia niai grossa tin que 30 liI,ras. (Vitamin unia loliga taptiira
I. UOhiSeCJtl(1)teliiel)te. niajor trauma para u peixe. licar coin iiiii peixi ha Iiiiiia
por hiiai tie 20 nhltilitIls dittiixiui (onsidlravelIilrIite stut ihatice tit soitrevivtiicia
torliallilo-se tiilia 1tresa tacil quan(lr) ijinrado.
l- iii 2008. o Conmioro do late (lube (10 Rio (Ic jainiru - 1(11.1 iilOVuU t

criou ii cargo de Diretor de Ptsea pant Assuntos H.lacioiiadus (((Ill a


vação (Ia Vida 'ii arinhia. suitortliiiado i t Diret oria de Ptsca. A uriaçãu (to cargo
reforça a niaiiutenção do conleito de prv,vrx - at;5odas i , pecics. que
p ztl tialtiteitte
CXistl ha CtOlSli(hlcIa (los p(sca(lorls lSl>OttiVOS. Liii! (illS oI)jetiVu. titi l'rojtttt
\larliiii . negiiitdo pritneiro titretor () inais irlillortahIte ( que hill-so-
0

tstilt cresc(hi(lo (OhiViltOs tb qite l(ts(ll v Soltar e legal, tiia.oltar


ftiiidaiiittital ( lIlr\. 2008).
da ititiporada tie pes(a esport iva (Iteahilca tIc 1997/98 o late (lu-
be (to Rio tie jaiteiro itiiplanta (ill tOdOS OS S(tiS titriitios t, toineitu tie taptitrar
c soltar (Catch 4Y Release). 110 qual o telXe tajtturado plitisa ser It()iiWltqa(lU
I)0F tilli observador ile Itordo istraitho it eqihipe priseitte tin tada vmbarvaçao.
Os observadores. emit sila Inaloria .sao formados pttr estagiariti pesqtiisado-
res. Na teiliporada de 2008/09 fi toiiiada olitra tietisat, ihlqmrt ante, a oiuiga-
toriedadt to tiso tin an/Mi circular hitis tornetos. Na sel(iil'hi(ia de hiltiii(las liii
bcut'hrio tb peixe, liii iiicluitlo o auhnthlt() da resist eucia 'la littita, ivit aul(lO 0

' estresse rausado pelo longo tehilpo (Ic iJIiva vom (I 1tc5(a(ioi. Na Pr tiia. 0

peixe e lilterado mais rapidaiiiente C tiuhitIl hilais sautiavel. iiiitliifli/aittlo it taxa


de inortalidatic em peixes librados en) ate tO vezes. segundo a ltslieri.s service
of the \larvland l)epart flu - ut of \aturai R'soutrces.
is/June. La:er e i'olfzicnu I ihuinuu na Rrguio dos Lnos

() ljlo Clobc do Rio do .Janeiro - ICR.J jroIloIveu na teitiporada do peea


olealilca espoitiva do 2010/2011 it ediçao N ' Ill do (aim Frio Marlin Invitatio-
nal. 11)0 dot. illais 11111)orlaiitos torilvios do pesca osporliva occallica do Brasil.
Nor-ti, blurb. 4 Ilipes do Bra-il 0(10 cxtrrioi vlil pear ml ziguas oceiinivas da
eota iicrbe ilc( etado do Rio (10 .Jaiieiri,. mdiado na Sub Sedm (10 c I it I) v 0111 (al,o
1rio .\ esla edição. rilais unia vez o ICItJ lIbya 0 aprilibora regras illIpIalItalId()
a obrigatoriedado da utilizaçao (10 linhas do major tebe m do aiizol circular ibosta
edtçau Na mdiçao paa1Ia jâ liavia sido alcaiiçada it exprissiva niarca (10 lihorar
todm. Os Ibial-lilis-azuis capttirados. iiiii lato nbm(libo apllis alios do atuiaca() no
procodinieiiio d "Tag & R.lrasc' c "Cateli & Holease 0111 tornoios esportivos.

Figura 5 - Ifarea hpo PS%I'- Pop-rip e nrara (oncilvioial no .ncsino peixe

Ioni: I Lr'i,iJiir

\ao n1mibo- ilrbJlorlaIbto lii it taiiihé,ii açao iliovaClora do lCftl. atravts


ilo lull osforço iouijIblblo da diritoria do irca. (Ie iolocar its prirliciras Inarca
tipi) PSA'!- Po1)-1111 S.114.11ite Arihival lag do Brasil ciii aguI}iois-ola. niarliris-
-brancos m niarliuis-aziii- it hordo de eniharuaçao do posca esporliva .A- iuifor-
Ill çits valiosas docorreuites dotm kilo estao subsidiatido tornallas (10 deiisao a

re.joibo do iriellior oiitincljiiiciti do nicho ocologico dostes maravilhosos piixis


(Figiira 5 ). \tilm. o 1(UJ já 1iiotivaa os 1 sqiui-adoros do Projt-to Marijin
a ml udos (10 inatlirailoilais do desova na moSt a hone do osta(lo do
Rio do Jaiteiro. ondo foranti i(IeIitjfi(adas areas irIlJ)ortalblms do roproducao em
Caho l'iio. re.porisziiI J)el() u-ocr nIaluelIti) (IC juvellis para 051091105 ilaturais
do Oceajio At Iãni ho (P1 M E\'IA. 2001 & M OU RAI'O. 2008). () clube tern 9
aruos do liistoria v invio sernulo do posca isporl iva e pjouielnisnbo na pres(rvacao
aiuihuiiutal uivaiiiilia. 00)11)) apriuuioraurbezbto oouistaiite (Jo rogras (an sous torneios
do pesca. iiii1dicando miii escoiha e forinia do pojisar 0 ilo ago inioviidoras.
Pod-m dizer quo liouve 11111 &onisIvel gaitlio uia parooria do cluhe coin o
Projitu \lar!iIui. lailto no sent ido do liloraç5o ilos piixis de 1,11(4, 001110 na oh-
11

c nção de a itt us I 105 biti lógica s q u e rcsu It a ra iii a a in a srie de ii for tnaçöcs cir a-
iticas quc hojc subsidiam tontadas do dcisao pat-a a gest5o suste,itieI dos
est 0(tIt'S iiit ulais.

Figiira 6 - Ilesiiltiidos torn a Mairca tipo PSAT Pop-up cm ('aho Fro-IIJ

A bordo da embarcaçào Tarpon

PSA T ID Estimated weight (kg) Togging date PSAT ID Estimated weight (kg) Tagging dote
Position tagging Pop-up dote Pop-up position Position togging Pop-up dare Pop-up position
(18007) 20-26kgmarcado9/Jan/2009 (75715) 25-30kg marcado 1/Fev12009
(2 3 9 19S/42e18'W ) desprendida 16/Mar/2009 (2328'S/42 926W) desprendida 16/Fev/20X39
(24235/42 208W) (253 1S/41 2 39W)
Geo-Iocation track for sailfish Geo-location track for sailfish
in southwestern Atlantic (tag in southwestern Atlantic (tag
number 78007) number 75715).
lonte: I Lrgnllnr

Piano de Ação para a Pesca Comercial Extrativista


0 auniento signhfical ivo dos capturas (10 agtilhao-vt'Ia jun tO pesca co-
niercial tia região sudeste. em especial na costa tiorte do estado (II) Rio do Jatici-
ro. (-ill tuna de suas titais iniporlalil es areas de (ieso\a brasiteira (P1 \1 lNTA ci
al.. 2 001. 2005a. 20031)). represelita itnia alneaça crescetiti- para it eonst-rvacao
do t'spcie (I'tiiela 1). Se t-ssa sit tiaç-ao Iiao for revert ida. })0Ira levar it liecessi-
tlatin di' se crial- itnia ZOIIa (10 exclusao (It' ((U a pi-oihicao de sna noiflercia-
lizaç-ao. a nxnlnplo da iriedida já ciii vigor pat-a ti tiiarlitii-hraiico e marlim-azul.
12 Esj,or:e. La:,r e Polilicas Ptiblicas na Regiüo dos lagos

lahela I - Ciiptiiras Iiic,dentais na costa ,iorte do Estado do Rio de Janeiro

Peixes Unidade Peso % Unidade Peso


Sailfish 424 9.691 20,1 2.890 66.000
Dourado 5.489 37.296 77,2 37.420 254.000
Marlim-Branco 52 1.351 2,8 355 9.000

fnte: GEIe.scu - U UI

Para nilnirnizar as capt iiras iiieidc,itais IIOS peixeS de hico junto As Capt u-
ras i.omercials de don rado t,i tinicos v aliiis. pesquisadores do Prop to Martini lan-
çaraiii a can pa ii ha de ((III cacao a in hi ii it a I volt a Ia pa ra os pescado VCS co Ilierejais
no I Sirnpósio de Ergortoinia e Sustentabilidadc na Alividade Marit inla C Uostci-
ra I ErgoMar i1ue acoilteedu na tniversidade Veiga de \ Imeida - Caiiipiis Caho
trio cot agosi o tIe 2010 coIn a part icipacão .k todo o seguiniellto ( I'iguras 7. 8 e
9). Essa proposicão foi estentlida atravs de reIIiIiöeS (0111 0 setor proc1iitio_ presi-
dente da I niernaciotial Coriiissioo for Conservation of Al lull IC Tunas ICCAT e
esquisatiures do Projet o Marlirn. objet ivando, room jA aront cci na pesca espor-
iva_ Cv it a r baixas abs est oq ties uia t lirais ilrssrs peixes jil Ut 0 a pesca cOflhirCial.
() objet ivo cia canlpanlia. port ant o. i proiiioer it susttiitabilidadc da
pescaria ext rat ivist a it part ir cia rrduçao da Capt ura incident aI (los 1)eiXeS di
bico (Ic 1110(10 8 sat isfazer as tiecessulades do presetite seiti (uniproineter, })urnl,
o hituro da atividade pesqueira e os estoques naturais. Corii (sta hutalniade.
propoe a canipaitlia qtIe. voluntariauoeiite. lodo e qualqticr peixe de bico quc
ajunla se encont re \'IV() no at o dii relirada (10 aniI da áglia seja sOIt() i,nedia-
latuteulte. i quautdo 0 mesmo já Sc eiicoiitre titorto, quc eja tiazi(l() 80 cais
ra que sej a (loath) intra inst it U içöes lila itt rópicas r de pesq u isa.
Para o sucesso iia (anlj)atiha foi coitsiderado absolut aiitcntc essencial a
parlicipaciio ilc l odos enoIidos, priuicipi1utieitte ilos pescadoics rinl,arcados.
arniadores c couisuittidoris, icira pie. ioitjuhitauiieiite. se possa Cotistruir nina
niuilaitça tIC atitmic CIII l)rOI da sUStclital)iiI(Iade tia pesca r dos (Stoqucs (los
piixes ile boo pura as geraçoes preseIlics r In t uras.
13

Figuru 7 - E'oldcr c rnraz dn canipariha de cduicaçao amhicntal 41)

NAO DEIXE ESTE BICO FORA DA AGUA


objedvo dests campanhal a do d,c.nvotvlmento
euit.ntIveI da p.,carta de modo a sctlalaz.r as
O nec,sildadci do procento cern comprometer 0
pciczdoa oc esioquec neturels dos P,Ixes-d.-blco e
liso tmpIIca em sicolhis a formas d. p.nsar . agir dl
todos nós.
Pars o luceeso da cempantia è necossârts a
ptIr3paço de todos, princtpalmente dos pescadores
embarcadoi annadores a consumldoras.

—:

11
orvit ,prPi coPrs,u,wJ
U
y;ENI,

Figura 8 . Folder c cnrtaz do canspanlia dc adiicaçtio ajnbicndal 42)

Cl) a p.nw. pa,. .ve, o nn,


ó rnp,Ic.si..I anlat,,.
W
LU
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...eso.nnobsosS.q,.amrn,. .5
.,art.ab com
96.,r.
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.c:: .t_wo - _
(LI..
moo, _.. ,•
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-14 L.cporse. i,a:er e Polz':u-a. Pzb!tas iui J?.'zio das Lego.c

Para esi a nova fase do projetO Os dtsatiu San tuilitOs P passaLo pelo
tliinensioiiaiiieiito dos ineios de producao: a al)l1Ii(laneia relativanteiite baixa
dos recursus prsqueiros niarinhos: a reduzida produtividadF Lie liossas aguas: a
degradacan aiiibient al tios anihuntes costeiros: o esfrço de pesca exeLssivo e
(ojicentrado soi)re urn pequeno grujo de re(urso tradicioiraliiiriite pfsCadOs:
U LII ilizacao (le iriet od us de pesca iii deq LIoL(l us: 0 p0t encial proul ft \O: a (arac-
teristicas hiologicas basicas de varios recursos pesqucirus siniplLsl1lc11I e 'lesco-
niLecidos: a ()hcicn(:ia (IC dados psi atIsl i(OS de producao: e 0 csfur(:.o (Ic pesca
que pIrillita nmoiulorar a coil(Itcao dos est4uItles ex1dotados c 0 set.or produtivo
Oil) l)IUX() nível de coilseieiitizacao (lOs lilnites naturals da (X})Jot.acão siislefl-
(1

a
t vet. Passa U Ill I a pe los i° 11 ( 1 1 ) U is pUlses ii npor I ad res (Ic pescad o bras ii ci ro.

pelos pri lid J)iL is mercad 05 (0)150 lnI(iOfls 9 LIP I aiiibeiii são Os i ra(Iiciollais prod ii -
tores. pela liniitação do inercado interno ( P'1" (lejoil(lc11(ia da Cxportaça() e de
l)arcos arrell(Ia(io0,. 0 que leva a u ma elevada vulnerabilidade.

Figuru 9 - Folder e cartaz dii cainpunhis de educação ainhiental 43)

Campnha sédo ambi.ntI do presorvacao

_,J
*90002.. 01*000 0 00*410 0 (04C0002* 0201,0* 0)9 00 000

dos PeIx-d.-bko no moor.) brssll.Iro 100 95001 *004. 05005) COOT. do n000000'(O

.rn0Io do o90004. 0 .0* 00100000040*0(10. 000 (O'


Coo, j 0(0031. 40 0001., 0 *02 *40005 *5 (90*4*5 , -
_jo. 3* .02*0 pov1*105 pcI 0*00
0)01)00 100 '
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0*000*0 000 0000) 00d*SC*4*Ododo*901040.0000*
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00)00.00*40. P. 10*0**0040 .0*400* fr0X000 019(00.
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0041*00* C*C**1 do 00*50.50)40.5 (9500050005*550
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0,00.00)0004*4. do 95*00200 45 400*4*0. 05000 0 0410*.
*400. *400, dos p.09005 d0s400. 4.10.00*40*00. 0*4*00
9*40 do 140cdO 4* *O5 do. (0*0104. 1000 do 00040
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0900000)000.0*000*400 do (00*90(90.50 00090000000.
001,1010040 0*0* .0)100 do 00.0 3*0)0 *9.5*99540 5
90*0 0*00 0 000*00 0. 0(1*51.0. 9000(010 5 *90 400
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do Rods J.ndoo. 0*oo 10900t*4e £000 dO 400000 p9'.
*0*0.001.00(0) ldoT005tfl. 0*9.940*04000000003*00
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*0001,0*00)00* ,rod9'c*d. 140,1. 00(00)0. *u00*02l
009000*0400.5500,9001011,0*000000000 990009.50)401
9050010005.0000*0

00 00002O 0100C04000flS 00002 LU C' I*oQ d.P..aO


10*0*5200001W .flOrcOS CUT. ado, os.n,.EdO. i.e..
040 dl 90*00'., COOl 0 00(.0.0 do 001*0(00 00 0(d0110
40*0000)4000. *005 * .0590*0.000*50200 010 .0.c.
Wl S ,00*5000*d*dI do. lisa .00(000*. 01*0*3*6451.
*0*4*ds (00)0*00.' dl v*405 P5*U00 • 01,00
10010*00*00 do 50090*0)900 llQ0)0005l00* P000*0* do
do posoodo (40 000 doe

Discussão

Gramides pensadorls (-ollsi(I(rail) 0 lioti IC!) I (0(3)10) ('(lit ro (las atenco(s. (0111))
punt)) (Ic part ida para as nmiulancas no Inodo de ser. agi r e p!1siI m. Para rtiiovar 0
01(1(10 dc Opirar e ito presciridivef enlat izar it valorizacuo do honwno. ( ) pIscador
deve 5cr valorizallo coillo pessoa , C)1liJO profissi011al, pois 0 iiidiv 1(111).) sat isfeit 0 (((fl)
0 trat amen to v coin o t rabaliio 9 ue iXecuta ira iiestmmiptit ia-b coili niveis crescen-
tes (Ic qualidade. eIiciclll'ia I colmlpronietimil(mit() cool as causas aniloell tais e so('Jais.
.15

,\ tdueaçao i ibictital t inn sahir i-In (ollstruçac) C. portanto, cabe a


cada urn roiitrihuir para jineitta-lu, stahelecendo novas abordagens pal-a essa
atividade. pois estainos nos (lando cunt a de que est a import ante area de ação e
de ('(I ll(iIllt'Iltu tiLil 110 s&r I1linmaiH). ao rnesnio tillipo. Sill protagomimsia C SCII
alltagolli.ta. E i-ste 5cr ISo parabaI encolitra-se (halite (IC sal)er-se responsá-
eI pot sell propriu I'lituro e })(I() dos seiis P (IC seu plaimeta ..\o etilanto, nesta
era dr crisrinlen to seni precedrutes. at iligir esti ohetvo jmdr parecer niais urn
ideal do pie nina realidade a ser aleança(la A inedida qtic a eculionhia Sc tormia
(:ada vez ilmais global izada sri rgemn miovos desaIios C uport U nidailes para a criat i-
vidaile. prospeiidadr v tiulliuria.
Fodavia. estas U1) it iiiiid des iiini semnpre rsI.ao (IispullIVei$ para unia
Irota e populacao (InC St iiiiiltiplmea eoikstanteiiiente. sendo avonipanhla(las por
nuvos risros para a estabilidade do iiieio anilijetiti. As istatIstiias C(ie ('0111-
1)rovamn o bilelliomalliemitos ocorrolos na p(sra (S})OiliVa oCeamlica sao. pun-in.
comitrabalaiiçadas 1,or im(lOrIllaçoes alarniaimtes acerea dos ililpaclos ila }aea
cumiiirciai sol,ii o rstado dos r-tnqurs naturals de pi -scadu e a Ioriiia em pie sr
rncontra 0 mmieio aiiibieiite. aleni do trdo perlmlallemlte da Ilolireza c (Id 1011W (IUC

exerve (1 Si'ii pi-so sul)rr os prseadores. Este cont taste 6 rrspoiisável por uni dos
nials iriquietantes dib-nias do projeto.
in (Ills principais tiesafios (10 desiqivolvinieiito sustii,tavel Jmnpilca Cs-

collias e forimias di- peisar tUe srjarml novas e inovadoras. Se 0 dcsriivolviniento


do coiilieci,mieiitu e cia teenologia euntribuj, pot 11111 lado, para o (rescirmieliti,
econonhlco. por out mu. pudi coiitribmiir para soluciomiar us riseos e as amneaças S
smistrtitabilidade ilas IH)5as rrlaçors Socioecon6illicas e armihientais.

Fiiura 10 - ioiia L('oIuuIIi('n (10 Ilrasil

JO/lie: I.ro_t1or
.16 Esporte. La:er e P1itieas I'übltras no Região dos i.aos

Os novos cotiliecinientos e as illovaçoes em teciiologia, gesta() e polIticas


1)rivadas r publicas rrpreseiitaiii Liiii desafio as organizacoes. hizendo COIL!

estas alterein o imJ)acto que as stias operaçöes. produlos. serviçOs e atividades


têni no mar e isas pessoas. l)eeiiios relenibrar (ILIP IIOSSOS atos iiidividuais oh-
recein efritos coktivos, positivos ou negativos.A urgência C a magnitude destes
riscos e anteaças 1ar11 a iiossa sustentabilidadc cold iva. assim como as crescen-
tes escolhas C oport uiiidades farão coin pie a transpareilcia das organizacoes on
(livulgaçao dos SdLiS inipactos na sustent aliiliilade global seja nona componente
fundamental tias relaçöcs coin as partes ititeressadas. nas decisörs sobre o in-
vest imento e iias rest antes relaçoes lie niercado. l'ara apolar esta expectativa é
necessaria nina est rutu ra tic concritos part lllla(la globalniente. uina liriguageni
consistente e nina iiit rica largainente coitipreerid ida, a bin (IC coinunicar (IC
forina clara e t ralispareilte questoes rilat ivas i Susterit abilidade.

Condusão

adoçao da rdiicacao aniloeii tal colon ferranieiit a de andlise e soluçao


(II' j)rolileinas mi eheieiitc no est aldecititento de urn novo nsodo de agir. nas
aliazlças, na liberdade de expreasao e iias questoes ambientais. A inudanca tic
mdntali(lade e de valores alcaiiçados denlan(lou tempo c teijacidacle dos envol-
sidos, miii resulta(los positivos v cuilsislent Cs. posSil)ilitalido a reestruturacao
senipre que necessaria do iiietodo part icipativo proposlo pelo Projrto Marlini.
Possil)ihtou ainda análise das acöcs e dialogo contaiite ent re os interlocu-
(ores. atravs do exercIcio de Ior(nulaca() de hipóteses e sua husca teorica C just ifi-
cativa dii assiniilação (Ia nova iiieutalidade (le pegar C soitar 0 peixe saudável corn
nina rnarca para estudos cii1t Ifimos. \ o (;oiltexto local. t rolixe urn sigiiifimado
part illiado cut re Os pesljuisadores e Os pmscadore, esportivos e ext rat ivistas.
)o1i1adO5 a anipliacao do direito ile ci(ladailia, refletem ciii prerrogat ivas
de consiiitiitlores m usiidrios. auhiielitaii(l(, SeLlS poderes c suas exigências snhre
as parmelas orgatlizalias da sociedade que deinandani mais e nielliores serviços
e prod ut op.. A iii rer t eza v 05 114 VI is d esa ii (15 (I cix a in 0 hit U ro set orial pesqueiro
esport ivo e ext ratiista (Icp(n(ldiIte dii fornua pelas quais operarn e Sc trims-
fri rio a ni. A biisca (I a eficieticia coin pet it iva e ii a salisfaçio (Ic nOvoS ill I cresses
prioridades exige novas teenleas. conluecinienios C luahilidades iia inudatica.
() iiioviiuietuto (Ia cidadania. a 1)reocupac5o cool o incio anibieiite, 0 eres-
cilildiltu .tiC0. 0 all nirtito (II) hive1 de ciiltura e di aut.oestinua fazein mom que a
(iefilliçao atutiga eja suibstitijula J,or outro Coflceito. mais iuohre. situado 11(1111
patanlar aciliha (Ii dehiuicao ant erior. Denot a a foriiiaçao de utija est rut ura so-
cial em subt it uiçao ao iiiuilateral 11n4(liat ist a. 0 beni estar C 0 SUCCSSO ias or-
gallizacors passani it 5cr objetivo de 10(105. rião comb obsessao. IIIaS sim onto
esforço conjuinto r cresrente. Lsse IlIlVO tetlipu) ileve ser con,t ruido por 10(105

iios. sob risen di aineaça a liossa projiria sobrevieiiciuu no (illico planeta que
dispomos para viver.
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de Agosto de 2010 - Universidade Veiga dc Alrneida\Campus Caho 1'rio - Hi - Arquivo
disponive.l eni sww.ergononiia.iitrj.br\ergononua oii I ,aboratório de Avaliacão de Re-
cursos Vivos - GEPesca-EVA.
'U'

ANEXOS

INSTRu(,A0 NORM ATIV& SEAP °- 12. 1)E 14 DE JUL11 0 DE 2005

Art. 2°) 1)everio set ohrgatoriaineiite 4levolvidos an mar todos Os agu-


lhôes brancos ( Tetrapturus aIbu1us) e os aguihoes negros (Iakaira iii-
gricans) aindn se enconlr(zre,n vit'os no rnorne:iIo do enibarque pbs-
(JUC

-eaptura, de foriiia a possihulilar a iiiaior sohrcviveneia dos aiiimais.

Art. I") Proibir a colnereializdçao no niere ado interno. heiii eonio a e-


portaçao de agiilhöes brancos (Tetrapturus a1bidzis) e de agzziliôes negros
(iakaira nigricans) capturados em (iguas ju risdicionais brasileiras e alto
niar por eniharcaçöes )esqueiras nacionais e est rangeiras arrendadas por empre.
sas on cooperativas de pesea brasileiras.

§ 1) Os indivuduos de agiilhôes brancos (Teirapturus albidus) C agU-


lhöes negros (Makaira nigricans) (lesenibarcados deuerao ser ohriga.
toruzinenle (lOudos S inst jtuicoes cientIjicas, liospitlares, peilais e oiitras
corn fiiis beneficentes.

(A)NVEMAR. Convenção das Naçôes linillas sobre o Direito do Mar

Art. 119- 1. An fixar a raptura 1 r ao rstabelcrer outras inedi-


das de ronservacao para Os recursos vivos 110 alto mar. os Estados dtvem:

a)tomar medidas, corn base nps mPhores dadcIJflcj


p-Q n bv~tj de que disponham os Esiados interessados, para pre-
servar 00 restabelecer as populaçöes das espécies capturadas
a niveis que possam produzir o máximo rendimento susten-
tável, a partir de fatores ecológicos e econômicos pertinentes.

2. 1' ri dicaiiieiitr (ltrIi1 ser onhIiIIira(Ias on troradas iifr


iLffi_jiLpiwivris. eSt 15il((i4LULrL'l iiit!i)_de pescae
j)kLtrt),~. ios I)er1111et1tts para a colisrrvacao (las pp(1lac6('s de J)eixrs. pnr iii-
I rrtiiidio (las

Consetiiilicia; I 0(105 Os pa ise., ie l )1 st 1 x 11 a Iii us r a fiiis no ()reaiio A t Ia ii-


11(0 tslao obrigados a gerar iitorinaçoes cirntffiras sobre as esjirirs raptura-

las e a rrpassar as niesinas a 1 ((\T.


A delesa dr qualqller direito so 1irevalrer qitaudo aniparada pelo devido
(tI!nl)riInelIto (los le\erfs rorrelatos.
ME

Esporte e lazer e polIticas püblicas:


uma visita a Região dos Lagos no norte do
Estado do Rio de Janeiro
Rodrigo Terra
Barbara 1mncs
Fernanda Pacheco

Consideraçöes iniciais

tiaIiar e relletir sobre poIlticas publicas hoje. diante das grandes ne-
cessidadi's dc iiosii piIs, é unia (area reIeuite. () papel di'szis polIticas no
sent jdo (Ii' conliecer e I)IIscar altirnativas de 5U1)Craçao dos CliorlIlCa i)rolCIlIas
que ii Sa swiedade CS I a ('11(1)1 V id a C U Ill a t aI'i' Ia Ion t 111118 C( U (ri nid (I at u a! iza -
çio fn'rnilaiiCii Ic.
De,iro tieste coiltexto SC 11151 - rem as }mliticas tIldicas (IC cstlorte C lazer
desenvolvid as pelos ruais dc ciinco inil inn nicipu)s de ziossi I J)d is. l(i'fle t ir sohre a
lunçao leslas politicas Ita possibilidade (IC uiiulueioia na vuda dos (uiladaos que
ivetn Ilts Il1ui1icI}ios dive 5cr nIH los pap6is daqueles pie protlirain eiiteiidcr
a uInij)ortam(ia (1(1 csporti' v do taxer ('0111) clireito soijal.
0 prvsente estudo S o result ado do Irroplo tie pisqilisa apri-seiit ado pela
t niversidade Vi-iga d- \hiiijda a 1'{ede CEI)ES, da S-cretarja \ acionial tie !)e-
senvolvjmiieiito do LsportC C Lazi-r (10 \iuniisterio do Es1)orte. () CstIi(lo procuroii
elaborar iiiii (liagnostico da gistao 1inhuica deseuvolvida nit RCgiao Its Lagos.
now do esiado Io Rio de .iaimeiro. ulais is1ieeitieaineiite ((OS iIiIllliCI})ioS (IC
Arariianima_ 1ualia (;ran(I_ Sio Pedro tiii Aid-ia. (aho Irio. rraial do Calio.
.•rnniaçao dos Bni.ios e Rio (las ()stras (o milunucIjilo de Rio ilas Ostras. apesar
di- ter solo convidado a part iC11)ar (10 j)roii'to. 1130 apresentilu resj)ostas no IllS-

truiierito ile toleta (Ir (13(1>5) 118 lra Ii- isporle i 187Cr.
\ ideia di dis-noI\Crluiis 0 projtto V af)resrllta-io ii Re-de (E1)ES sllrgiu
aos leititra v istiido do textii Ik)Iiti(as Piulilias pari 0 isporte e Iaier do Esta-
do do Paraiia . orgalliza(Ii) io - Io lirolessor Veriiando Ilezzadri (2000), durantv as
(lISiUSSOiS iiinitrii da iIisipliiia (estão dv PolItica Pu}ihcas de Esporte do clirsO

dv baharilado CIII Ediltaca 1i.iea da I niveisidade \eiga de Ah"t-ida.


On Cstlidos realizados por \Ilz7.ailru (2006) 1105 inceIltiVaralil a illiciarinos
ijiii dehat e acerca da teIniatiea cnn amliitii rigioiial. 155(1 SC (ICII 118 pro(ria liii-
virsidadi. ((lull (liii gru,)i) (IC estndaiiti ile Wos cursos sv (liVi(li)l ern gruios
C plc 5)' rcspoulsal)i!izaIanl 1111 illtrivistar Os gistores respoulsavis JICI8 iiolitica
;iii1dit iie isliOlti v la,ar tti' SlUjs ii(i3diS iIOuliICIiI(i. \iis a coiiciusãii do tra-
52 lsporte. lazer e PoE lOcus Public05 rio Rrguão dos Logos

ballio &8 lillalise dos dados rreolimidos. diversas reflexôcs pernlraranm 0 grupo.
1ICIL8II)l(l assiin it (uriosiliade sol)re a i&crs&idade cia 1orniulaç5i tie urn mate-
rial au-adeInico-ei)nt ifieo (jur abrariglsse especifiraiimeiite a Região die. Lagos.
1 III) a at)) r t ii ra ci u vdital p iS hi ico pa ra liii a cia own to tie pesquisas pela

Rede (.lDES. tuna tt1iiipe (IC prokssores da tiiijversidade Veiga de Ainteida se


organizoli para it eiaboraçao de urn proJlto que ptidsst ievantar e aitalisar.(II'
Illaillira nlais sistermializacta. iimtormaçoes relativas an deseimvolvimnriito (las p0-
lit iras p5hlicas ile (sport) r lazer uia Região do Lagos. A apru\'acao (to projeto
no HICS (IC 111811) (IC 2010 ciutI urigeni 80 foritemito (1111' SUI)Si(iiOIi 0 desenvolvirnen-
LU (II) presenfe )tlI(.lO.

Para ,strutllrarnmos 0 )iI.lIIvoivim1mento da pesquisa orgamiizalmmos 005$))


catmipo lie imit(rlsse emit trs lilmilas de aniiisr: a estrutura adimiinistrativa e fi-
nanceira (ios órgäos respollsaveis judas poIitR-as puhlii)as tie csporte c Iaztr.
progra Ilias 1 1)rOjl1Os (ilsriiV()Ii(I05 J)(l1' istes organs C Os i)TOCI$S0s (be gestaii
p' hi ica nest a aria.
' pesquisa leve COIii()ii>( , () a (OlItil (IC (18(105 por II1CI() 4k urn quest ioná-
rio. Lste itmstrtmimieimto se basroti em 1101 qmmrstiontmrio utilizado pelo lIiStitIit(,
Rrasileiro de Ueografta e EstatIst lea para o Supieimwntn de Lsporte ha Pcsjuisa
dvI miIriiiaçöes I3zSsieas Mminicipais de 2004. .&tnoradas ileste material foraimi
feitas as (l)vi)ias nmodiIi(acols de arortlo (ow as caracterIstieas regioliais e as-
suiltos jlilga(I))s tori llI(Iit)s pill) grujo) IIC i uáiisr. As eimtrevistas foraimi realiza-
(l8s ((liii (IS ICsJ)OiisaV)iS pila gCstat) das politicas 1)6iuliCZlS (IC c.sporte C iazer dos
10001eI11105 estlola)ios. 0 (III) 1105 possihuiit()u I) levalmtaIIIeImt() dos (lados aiiah-

sa)h)S por C5t l


No riaiizaiIilos I) preseimte etutio e-perailios que Set) resultado possa ser-
VII- (IC base pal-a tmnia reilexau, (mie iirtivaitmmite ajude iisi lIlelliOla do deseni-
J)CIII1(l rias f)FOprias })OIitICaS 1)ubIi('as C. (Oil! iSS)). a ilielliola taIIiIiCIII 118 (iUali -
118(14' (IC Vi(ia (11' muiiliiares lie )-i(iadaos tie iiossa regiao 8 partir cia oportuni(iade
iglIalitalia 118 prAlica (I)) lazer C 11(1 C51101tC que (i)VCOI SCI Of(Ieri(l()S lie forfila
a gal-aLit ii- 0 (lireito 5(0181 estaiIei(ci)io pela Coitstituição de 1988. A partir (10
diainiostico (10 uue reallIllilt) e eftivadu p oelas j)OIIIIC8S publicas tia area (IC
(Sf)OEtl' C iazei (IliltrI) (IllS 11)0 111(9)105 ila Hegian dos Lagos podent ser (18(105
siiIisniio at) pwlCr put bin-u u' (1t1C a popuiacao tlest a regiao seja eoIltehmlpla)ia
(Ill sells aims(i)us C i1e()-siuiautls de lazer e espi)rte. de fuiina just a v dtinocratna.

Anajisando coiieeitos-ehave

(;)lIlm 0 imutliito de tundaiuieimtarmmios 110558 pesquisa t de total iniportancia


alionlar us c)lmi(eitos-eimave que haiizarao Ilossas armáiises. K o prinhliro colierito
a se (1e518(8l a ulr(iiiimimios (111)1 0 auxilill ii)) Mutt Aiirelio ia LIngua I'oriu-
gursa e It termitu Poiutira: • l 8 arte C d (telitia dl) bent g0erIiar. lit )tti(Ial this
lIlgocios puhiucos : l'imbiica: 'r relativo ott (1)-si mitado an pon .aeotrtuvidacie. 1)11
1 11111 govern)) ci ti rim J)itls
.53

.\ terlIlillologia })()Iitieu ,itiIizttla ha Ilitlito Ilflpt) eoiil valiLsigIlili-


cadtis. torila-se rie(,-ssari(, iião esgotar o a'uiiio. inas anaIiar algilus
(lesses sigiiiticatlos. (mn o 11111010 de conbecer a origelil dii palavra. r(orre-se
aos lii soits gregos . Aristiks. filósoio (ilt' ViV'iI t'ili Atellas In) qilarto ('duo
allies tie (rusio. 1(111 cot suit obra tutu luuareo ituiportarito' ioara 0111 elltCIl(1ilIlt'tOt)

lucia1 do terino J)olut lea. f)allari atIalisa 0 pu'tlauTtetIt0 grego. Cut especial do
reieru(io lilostufo sohre pout ica:

Os gregos davarn o nome de polis a c,dade, isto 6 , 00 lugar


onde as pessoos viviom juntos. E Aristóteles diz que o hornem é
urn animal po/Itico, porque nenhum ser hurnono vive sozinho e to-
dos precisarn do corn ponhia de outros. A própria naturezo dos
seres hurnanos é que exige que ninguém viva sozinho. Assim sendo,
"politico" se refere a vida no polis, 00 seja, a vida em comum, as
regras de orgonização desso vida, aos objetivos do comunidode
e as decisäes sobre todos esses pontos (DALLARI, 2004, p. 8).

11AA1 (1982) ta,, reterejocia luau soriituti' a (;rt('ia. titus taiiuiwuii if


siut c ao Egito. ,uuistraiudo as difc'ru'iiças t' st'iuiel}iaiuças (10 terIlol pittítica uteSses
1CS (i&' civilii.açat u1110ia.

o termo "po/Itico" foi cunhodo a portir do otividode social desen-


volvido pelos homens do polis, o "cidode-Estada" grega. Em outros
locais, como no Persia ou no Egito, a atividade politico serio a do
governo, que comandova outocraticomente o coletivo em dire çao
o cerfos objetivos: as guerros, as edio'co56es póblicos, o pccifica-
ção interno. Na Grécia, oo lado destos afribuiçäes do soberano, a
otividode politico desenvo/ver-se-io como cirnento do própria vido
social. 0 que a politico grego ocrescento a oufros Esfados e a refe-
réncia a cidode, 00 coletivo do po/is - e o preAxo polis possui este
sentido, que corresponde ao multilotino. (MAAR, 1982, p. 31).

i'uur,t MA\H (1982). (lentI a rioultiplicidadu oh' tart'tas que it palax ra


pulíIaa etirarna. uhlua drlas ,uossui certa unajijinidade: a poilt tea lust ituciollal.
•'qt'las (ItIC (ii'/.t'ilI r('spcito (le alglutula fOliflul ao aspe('t(u ilustitoicional (Iii itO -
lIt lea sat): o espaco otode ela SC realiza. u'ssouus '' at ivuulaths higadas it cIa. I'or
t'Xt'tflpI(). CIII 11111 COOIICIII. 0 (Iis(IItsO ii' nut dt'1tuita(lo 00 verea(lut'. tutu part Rio
polIti(4l ((Ii ttlI'sIuOt) (I VOtO (IC tilt) c'It'itt,j' sat) t't,itsitl'iatltts )Or tIZOuIr assutultus
f()I'tt'IIlt'flt(' r'('toIulI',i(ius (01(10 itoIlt ((us.
.51 Espurir. Idz:er .' Pbliticas l'iib1ica na Reziiio dos Iuz'

() IllesHlo antor lainbiin avresenta urn signifirado para(I trriiio política


(111r niostra a possibilidade de açörs organizadas por pessoas da sociedade eni
coiil rapartiiia as açiies de gov cr1105:

Através dela se forrno urn espoço de presenço do politico no co-


tidiano e se obre urn terrero a parficipação politico fora do 6m-
bito restrito do exercicio do governo. Esta forrna de entender a
otividode politico corno urno experiéncio que se reulete no vida
pessoo!, harrnonizondo-a corn o coletivo (MAAR, 1982, p. 32).

l)ando coiitiiiiiidade a iliscussao (iOs oricritos })alizadores ila preseilte


pes(Juisa, abordarenios. nesli- Inonielito. it Lelilatira (1:04 pollticas publicas .As-
Still (((11(0 nas reilexors dos outros coiicrit Os. 11404 apolareillos ciii autons que
viiii d,hateiido 0 assulilo Clii (US canipos dv estli(lo c pesquisa.
.ltsiiio sendo urn Iciiia ailtigo. toram iia tiltitnas dims decadas que
acontetcu 0 ressurginonto do caiiipo de i:oiilieciiiieitto dciiuniinado de pout:-
(its publicas. Desde Os aims (Ic 1980. it preociip:tcait coin regras C iiiodelos (111C
regent suit rlaboracao. execiiçao v avaltaçao passou a lazer parte dos tciiias dc
(lisciissa() (Ill goverilos de \aiiiis lo(alidatIc.s. Seguild() Soni.:t (2006). (liversos
fatores toritrjbtiiraiii para o rcssiirgiriieiitti e major visibilidade das J)oIitiCaS
publicas. 1)i'iii re cbs, it ilolitica (IC restrlçao (le gastos iniplaiitzidii por algtiiis
paises ho (lililItlo. ((Ii especial aqiieles ciii dteiivoliiiieiiIo. stifl duvida. foi a
quc nials ((In) ribuiu para a rrvalorizaçao (las poll! icas puldicas. Oiitro aspect
qiie iiIere atciicao i a ntc.tssitiade de paises. em especial os (Ia Aiiierica 1,atina.
coin dtniocracia ainila ciii fr;rntaçao, coiisoliilareiii pOIiti(aS caj)azc4 de iinjnil-
sionar 0 deseiivolviiiiento ec(,iloilii(o C promover o (ieseiivolvjilivllto social ne
gratide part e ilc slia população.
Politiras Plil)licas são oliretrizes que visdiii it rcsoliicao de problenias Ii-
gailos a so('ie(la(lr coiiio tilil totlo. l'odcin ser eiiteiiclidas conlo açöcs voltadas
para a garailtia dos dirritos socials. conligurando uni Colilpiolilissu 1)6biico9U(
vise deteriiiiiiaila sitilaçao ciii (livtrsas :'ireas (St)I'ZA. 2006).
t tinla segtiiiolo Souza (2006), as poll) icas l)l)Ii(uS vistas Coillo area de
Coi(IIhciliicllIov diseiplina acadeiiiita surgeni itos ELA. J)iferenic da tradição
eliroptia. (1iie oIila\a cssas politoas corn foco na aiiáiisr do Estado e silas insti-
tiiiçes. IIS EtA prtferiaiii criilrar suas ateniçoes na piodii(:üo dos goverilos. Dr
acordo coin Son za (2006. I). 3):

Assim, no Europa, o area de politico póblica vai surgir como urn des-
dobramento dos trabalhos baseados em teorios explicotivos sobre
o pope! do Estodo e de urno dos mois irnporbontes institviçóes do
Estada - o governo - prod utor, par exceléncia, de politicos publicas.
Nos EUA,ao con frário, a area surge no mundo acadmico sern esfo-
be!ecer re!a56es corn as bases teóricas sobre o pope! do Esfcido, pos-
sando direto paro a ênfase nos estudos sobre a oçôo dos governos.

\ao existe unia uluea tlefiniçao para 0 ternio politica 16blka. \arios são
Os autores que veil ao longo tios uiltiinos aitos pesqitisando e coii&4ruiildo clicri-
los e tf,orias sobre o telna. Lvnii (1980). que estuda as pout teas publiras, deferide
a ideia de que estas const itueju nih colijunlo de açöes goveriiainentais espielficas
que po(lerao produzir ef'eitos diretameiite na populacdo-alvo. JA Meatl (1995) as
define Conic) urn campo de estudo dentro da politlea que aitalia Os govirlios corn
base cii importantes questoes pul>lieas Lowi (1972) trabalba corn o coiireito clue
pesquisa as politicas pubinas a partir das açoes goverilaiileiltais e stias autorida-
des. Por ineio do uso de sançöes. unia ou inais autoridades (overIIainetitais 6r-
mulam regras que \'isam, de forma ititencional, it itilluenciar. regular on alt erar
coluport arneilto un(Iividual on colet ivo de urna sociedade esptcIlita.
Corn base iios conceitos. atC m1ui ekncados_ ent&ndenios a iiii1,ortãneia
cii convocar a presenca da coniunidade. chainar aliados preocupados COlil 11111
tuturo digiio e jllsto, clii tunçao (I? Sc tratar do planejaiiiento da x ida di rada
ci(la(lao ejivolvido pela política publica dos (liversos setores.
.\lCni disso, ninguCin ruclhor do 9UC Os proprios eidittlSos iiiscridos 110 CO-
idiano cm questão para saber as neccssiilades regionais C os probleinas cpie di-
'ern ser combat idos. Assirn. ao se estabelecer a parti(ipacao (lir(-ta dos agintes
envolvidos ha eoristrução das politicas, estii suheiitindido qiie o ioitliecirtiento
pOpUlacioflal servinii de propulsor para 0 processo ile elahoraçao dii ineslila.
Ainda dent ro da análise ila participacao popular na Colist rncao das po-
lit icas pu blicas, U HI pont 0 iriLport ante i, a criaçao de co iisel lios toni ici pa is LII
consolidein a deinoeracia direta e auxiliem a soeieda(le, jiois a part icipacao do
cidadao e o cont role dos mesmos sobre as açöes 1,olititas fortaleteiii a dviiiocra-
cia e qualificain a representatividacle da sociedadu. () consellio telil por rIspI)i1-
sabilidade fiscalizar, propor projetos C ut ilizar a derijocracia diret a. podetido 5cr
ele (:oJlsultjvo oil ileliberativo (i\IEZZADRI. 2006).
Outro coriCeito a ser iliscut ido pelti presente est udo o de lazer pie

adquire litiportancia para 0 dcsenvolviiiieiito (las aiiálises que slra() Icitas no


item post erior. Assini. para iii endermos esse conceito, tonna-sr C0ihI() 1)Oilt() cli
partida o conecito de cultura, pie será analisado aqui. segundo Macedo. ...
comb Urn conjuntl) global de modos de fazer. ser. ihiteragir v rcI)res(mit ar
produzidos socialmncxLte. eil'olvenl siinbolização e. por sua viz. dtliiieiii (1 1110(10

pelo qual a vida social se desenvolve" (1992. 1).35), tratajido-se de fornia am-
pla, evitando assim reducionismos conceituais C0 coitsiticraiiilii cilihlo proilut 0
e processo dii atividade humana.
Outro antor quc contril)ui para a conipreemisao do conceit o (IC lazer C u
sociologo frances Jofre Durnazedier (2001), que teni no l3rasil grarl(le iiifluCncia
56 Esporte, Liser e Pout u'as I-'dbhcas no Reuio dos Lagos

no tlehate sobre a t nntica da teoria tin lazer. He define lazer Conio urn clejiten-
to central da cult nra iida, possuinlo relaçöes sutis e protuiidas coin tO(iOs OS

grandes problt'rnas do 111011(10 (10 irahallio. da farnIlia e da iolitica. podciiclo


alterar a rnaneira (Ohio tais (lt141 öes são t ratadas.
1 )e acord o coOl 1)11,11 azed icr:

o lezer é urn conjunto de ocupeçôes as queis o individuo pode en-


fregar-se de l:vre von fade, seja pare repouser, seje pare divertjr-se,
recreer-se e entreter-se, ou eindo, pare desenvolver sue informoção
ou formação desinteressada, sue parficipeção social volunfária ou
sue !ivre cepacidade criadore, epós livrer-se ou desernboraçer-se
des obrigaçôes pro fissioneis, fern iliores e socieis (2001, p. 34).

No que diz resin-ito a ocorrenria do lazer ita vida social. (Ic acordo corn
nina perspectiva liistdrica. sao duas as correntes existente.. ScgthIi(lO t1arCelliflO
(1 9I8). 1L tria delas considera que os horticits senipie trai)aIItaraIII. seilipre lion-
VP tainbeni 0 tempo do não t rabalho c a necessidade (IC ativi(iades de lazer. A
out ra perspect i%a considera que 0 lazer surgiu na societlade nioderna iirhaito-
-industrial. Podeiiios afirtiiar. portanito. que U lazer senipre existili e toi sejido
tranisforinado. adquirinido nOV05 sigiiifIcados c gaiihaiido IIOVOS eoIic('iIoS ('0111 (1

}1s..ar do teln}io. ('o!hlorlhiC o t ipo de sociedadc observada.


.Assinii. iara \larcelliiio ti lazrr ltoti€' ser enteniclido coulo:

[...) a culture - corn preendide no seu sentido rneis emplo - vi-


venciede (praticeda ou fruide) no 'ternpo dispon,'vel". 0 irn-
portante, como traço deflnidor, é o caràter 'desinteressedo"
desso vivénc,e. Não se busco, pe!o menos fundarnente!rnenfe,
outre recompense olérn do setisfoção provocado pela situe-
ção. A "disponibilidade de tempo" signiflca possibilidade de
opçäo pele otividede prático ou contemplo five (1998, p.3 1).

ij ma das infitiiiicias (liretas isa prãt ica do lazt-r são Os espacos a})ropria-
dos e de boa quil1ade ofeiccidos para 0 coiijiiflto (Ia pOpulacao. Vale ressaltar
que nao e so it quantidade (Ic locais a1 qiiados e -itti a qiialidade (hOC OS equl-
patiiciitos publicos de lazer precisam ofereen- PLII'a qiie a poiiulicao teiiha ga-
raijija pie o lazvi' seja isto pelos governlantt's coliho essencial para it conistrlicao
da eidadaiiia plerra e mini (lireito social. Porern. i' Iiecessario tainbéiii terinos a
('OnI1ireenisa(, (pie locais (IC qualidadt- 1sara a pratica do iazer isao sao garaiit a
de uin lazer de qualida(ie. E necessarit, que a polítit'a 1nblica conitenipit' açörs
de dlii II taçã o cultural ofi rvcidas d e to r iii a g rat u i La e cotii van e(I ads' de i orrios
para it populacão qiic vive em tormio dos espaço publicos (Ietivados a pratica
sb lazer C (Is) s'sportr.
Ior fun. e 1150 III IIOS uullpclrtarlte dis utirs'iilos. I1f'ste llls(nIeluto. 5) e.1)orte
(5)11)0 IciloilIelI() sOCial e Sells conevitos. Para [auto. buscaremos ''iii autOrCS que
Velil do I5}IIg() dos iiltiiiisis ailos (lis(tltiii(I() 0 teliUl efli seus )StU(IO' C IlCS ( IUisaS.

\a verdade. o pie e ssporte? Segundo Tiibino (1999). o esports' 1oolc 5cr


corn preetid RIo (ouils, friôumieno s6rio cult ural on nia iii lest ação d a tiji I (ira ilsica.
pii' tiii atuação iiitsrdiseiplinar coin areas eoiiio sai'ide. turismo v educação. Eni-
I)ora sviii vitictulado it rultura atravss do jogo. sen teor 45('IICUII I' 0 sssiiupeticao.
()utro autol' (111C dis((ltl t'ili s1111 olira OS ('OIICs'itos do C51)0rt5' (5 }JCsqili-

saslor l)rail('iro 'virtor \lcIo .Se gutido 0 autor:

Os povos do Antiguidade finharn urn con junto de práticos cor-


porois, corn olgum grou de institucionolizaçäo (oindo que
bern disfinto dos práticos rnodernos), por e)es não denornino-
dos de esporfe [ ... ] em deferrninodo moniento se sisternotizo
urno polovro sport, que possou a ezpressor urn deterrninodo
conceito. A polovro se manteve, os conceitos forarn se oiteron-
do, ate que se conformou o que chomomos de esporte rnoder-
no. Os conceitos seguiram se rnodificondo, surgirorn mesmo
neologismos (ou odendos como esportes de quadra, esportes
nóuticos, esportes de naturezo, esportes radicals) (2009, p.62).

[)nraiitc ailos sna rs'lrvaiicia Sc (It'll ap('mias pelo aspecto dl) rriidiiiiemuto_
anos 60 at ra-
8t 9 IIC se jU Igoli iiS'C4'ssari() so a revisao C (USCI [hal. Ist 5) oco rrcu lbs
vs le 1)ocuincntos Esportivus FilosiSficos Iiiteriiacis;iiais edo desi'nvolviiio'n-
to do JIuO iiiieuts, 'I.por(c palo todos. l)entrc etcs (bocUllieritos, vale ressal-
tar o Maiiiksto \liuiolial do Esporte . de I 961. siir rh(OilIiI'CCU a exi.teiicja do
evorte tia escola C no ts'illpo livre: akin do 'Carta liit'riiacioiial (11' Educaçasi
Fisica i' 1)espoi't OS. (14' 1978. I' iiCi'eiflefl toil it sigiiilicac'ao soci 4I (tO felicilliello
es1)ortivo_ ineitaiido it uIoçao (is' ''direito a pratica CSI ) Or 1 t 8 (T[ 131.\(.). 2001).
Mais nina vcz ,itilizaiido souls) lIZ(S)' de pcsquisa OS 'st solos (IC Melo
(2009). 1n'bo1m1os (1)1)10 it 'sportc era niusa pnustiea altamius'nutc elitizada. Coin
0 t)'i111fl) jSaSSO)1 it 5li• a})uess'uItasI() COillO (111(8 4'sI))'Cil' lie ilisiiileiit() (IC )IiVCrSãO.

A rnesrno popu!oção que viro perseguido a sua possibilidode


de jogor passo a ter o "direito" de ocesso 00 nova espetácu!o,
ideolrnente concebido enquonto consunio passivo, tonio no sen-
tido do prática em si (a rnoiorio sornente podia osssstir) quanta
58 iporte. !.azrr e Polittcas Pib1icas ,w R ~giau dos Iaos

no de interferncio no desenvoivimenfo do compo que se gestava


(poucos tinham a possibilidcide de porticipar do dire çc5o de mi-
ciativos e entidades representativas). f ... J 0 esporte esteve pro-
furidamente imbricado corn ctdhira de
o desenvolvirnento de uma
massas, urna sociedode pro gressivamente rnarcada pelos idéias
de consumo e espetóculo. Entretanto, ao mesmo tempo em que
se fornava coda vez mois popular, continuova a ser concebido
como urn elemenfo de status e disfinçäo (MELO, 2009, p.70).

Send o o feiioiiieno esport ivo urn d irci I o (IC t odos. passo U a ser C fassi flea-
(II) tie acortlo coin suas niaiiifet açôes: esporte-erlucacao. esporl C-part icipacão e
esporle performance. Para o esporte-e(Iucaçao. 1)riOrizaItl_se cotlt('u(ios educati-
'os coino iirlegracão social. d(s('ilvo!vim(rIt() psicoiriotor. autononija na organi-
zação C iirtervençao dc atividades esportivas es(olari's e colnhlnitárias. sitiiaçöes
de juIzo crit ico. nut o avaliaçao et
- não st rest riiigiiido apenas no anhl)jent e
('.

escolar (Tt BINO. 1999).


Nest a perspectiva, a prática esport iva podc incidir na 6rniaç5o dos jo-
VCIIS. seII(Io ... ]
indispensável no desenvolvinicnto de. suns persorialidades e
im1)ullderaveI 1105 SellS l)i'(lc('SSOS de rn incipaçiio (TUBINO. 2001. 106).
O esj)ort e part icipacao SC (lii 110 teillpo I ivre da população, flira de seus
a fazeres ri iarios: sen major coinpronie I iinr'n 0 6 co in 0 bew estar social, a mdi- -

cidade. o desenvolviiuento pessoal e colet ivo. li)rlla-se nina rnanifestação demo-


cratica ao iiao Icr o critério seletivir do r'sportu perormance. que tiestaca apenas
-

OS ('hainados "talentos esportivos' (TU UI NO, 2001). Esta inaiiifrstação do es-


Porte ... 0 d('s('liVOivimei(to (IC 11111 espirit 0 cotliniuitario, (It' jute-

gracão social, fort aleerrido p arc erias e relaçöes pessoais' (VU RI NO. 1999, p.27).
o esporte. conio instil uiçao social. (leve ser democrat ico. Para que isso Sc
consolide, deve garailtir a ignaldade de acess() a todos. No passado, preconcel.
los r discriminaçöes socials e etnicas rest ringianii este ideal Atnabnemite. aléni .

destes fatores, Sc soinou o alto cuslo de mnateriais esportivos quc são ilnpostos
pt'la 1111(1 in coino liecessarios para, a przit i ca bern sucedida de aign Inns mod a Ii-
dades
Reconimecida it rcIeãncia do esporte. a 1_ N ES(X) recorncnilou. cm 1976
- rlurante a Commfrr(II(ja 1 milt'mnacjomial de Miiiistros e Altos hincioiiarios 1jue .

se toriiasse res})omrsal)ili(Ia(Ie do Estado a criação de estratégias politicas c 1°-


niento pam o r-sporte Nrtjcipacao (I N ESC() apud TUB I NO. 2001).
Os govemnos passaram it Ionmeiitam progranias. (lisputas e ate dis-
...

(t15s5C5 teorinas aceica (Ii) isiorti-idiicaçao C p1 ieipaçai> ..Ja COill relacao


as Compel içoes de alto ulvel. drixou sen carater tutor e adertu 0 de normal i-
zador das I relaçöes jot rinseras aos labs ('sport ivos r comlrpeticoes ('IU-
...]

BINO. 1999. i)•


Os conteudos dos pmograllias governalnenit ais para o iSlrorte popular dc-
vein condizer coni a populacao a que Sc dirigem _Alemii disso, para hula pout ica
.
59

eli(az. 0 101ItO(lt() deve estar atIlarl(l() tilterriarilelite corn uni prograrna OktiV()
I perinanente] lie inesrito sent ido social (TI 111 NO. 2001).
I'ara est.a pesquisa. utilizarain-se as diniens6vs soclais de esporte já
explicit adas para caracterizar us en foqiles ile acão ilas jcoliticas i>ülilicas re-
lacionaclas.

CaracterIsticas dos nulnicIpios estudados

(J niajor dos rnnni('Ipios cia regiao cm extensac) territorial t o de Ara-


ru ama. eon! 638kn! 2. segiido POE Calm Frio (110.1 kni). São Pedro da Aldeia
(332.8 kin 2 ). Rio ilas ()st ras (229 kin 2 ). Arraral do Caho (160.3 krn2 ). Arniação
dos Bizios (70.3 kin 2 ) e Iguaba Urande (31.9 kin2 ) ( IR(;E. 2011).
3 a quati to a populacao total, Cabo Frio t' 0 1Il1IS poI)(IIoSO. COIl! 186.227
liahitaittes. soguido POE Araruanla corn 112.008. Rio das Ostras corn 105.676.
São Pedro da Aldeia con 87.375. Arralal (10 Caho corn 27.715. Arniação dos
Uiizlos coin 27.560. c corn iiieiior poplllacao aparece o nlulliciplo tie Iguaba
Grande. 22.851 balcitantes (1 B(; E. 2011).
A ecollolnia regional t,. baseada no conlércio, na cxl racao do saL iia pes-
ca, no Inrismo tit' veranrio. akin dc at ividades agrIcolas volt adas para0 cultivo
do cli ricos. () fortaliciinent o ecoriOluiico propicia(lo polo turisirlo se clii petit pro-
srnça de helas praias. lagoas Itipersalirtas e china favorável durante praticaruen-
I ' to(Ios Os t1ia' (10 altO. i'ais latores ianihzii I vorecern a prãt lea ile inulneros
csp cr1 es, ( , III osj)c-cia I Os ligad os a nut u reza
Egimaha (;rande p055111 a illajor lagoa hipersalina (to11111(1(10. As lagoas de
Ararnarila 0 (Ic Sac, Pedro ila Alilcia, apesar (los ventos propIcios para hEat iCas
cIe 0s1)c,rIc a vela. l)oss11(r11 agiias tranqtiitas quo taniberit so adeqizaiti ao reino
C dO caiit(huo. Prat icarites de esport os eonco uind.curj e kitsur tirl despert ado

(ucla VIZ Illais irileresse na regiao.


.1 a aqueles esportes i°' dcpeitdcin do aguas nuiis agit adas. conlo o surf
escoillelli as pralas Seca, 010 Araruanla: Brava. ciii Caho Frio: Brava c (;raiidc,
ciii Arrajal do Cabo: e Costazul. em Rio das Ostras .11 a prala (it, Forte. eni
Cabo Frio. akin (to set IIIII ilos (artoes postais louis bolos da região. tanihein
Joc(io ser lro(jIrcllIada pot praticarttes do varias niotlalidacles c'sportivas.

Arrajal do Cabo atral I itristas interessahIos rio Imitica do niorgulho. p'


5cr considerado LIJII dos iitelltorcs Iugares do us para a priit lea desta rIlo(iahi-
(la(il'. No nturcieipio, as prclias (10 Forrto o a do Porital são onderecos (ertos para
c'iicoilt raririos miiergulltadores de varias patios do inuinlo. As aguas tralispa-
FOrties (It' luzios r as Praias I tabebussus C \ lrcnc. d0 Rio clas Ostras. tanibémn
ehtamitant a ateitçao (los inergulliadores.
Por firmi, a reg I an aiml a rout a C (10 as (hull as do Ca ho Frio. (j 110 d ao Ccl mid i -
çöes ao tiesenvolvirnini 0 do ailas. ao lazer e a COirl})ct içöh's (10 sandboard.
60 - Esporze, LIi:I'r e I'o!Ou-iis Püb!icns na RepImo do. Lro.

Análise e (liscussao dos dados

Para a dibilise C discussão dos dados utilizartinos a rnesina nietodologia


ad 01 ad a por Mezzadri (2006). q ne divid in sen est ud o etli I res (iX( IS est ru Iii ran -
I Cs: Gest ao F;sportiva. Est rutrira Aduninist rativa e Progranias v Projetos. Sobre
o priln(.iro eixo. gestao esI)ortiva_ consideramos a j(resença (Ill riaO tie consellios
nituulucipai de Esj ouie v Lazer COillO (liii dos itCils a sIr analisados. () i:otiselho
intiiiicipal airc a poiliilRia(le de tim canal de colilunicaçao direta entre uiuita
parcela Icpr(selI I at va dii sociedade espor I iva C 0 J)odcr P l)liCO l)est a fornia.
9 (IC se p6de observar C que i1i)kIU15 110 111(1 II1CI})i() (IC (aIR) Fri(( CX iste C((IlSelllO
ruiiiuiicipal (onslituldo. Apesar (liSle iiiio posuir carater delilwrai ivo. enleuideiiios
.1 i Hi (((I I ant i a para o 11(11(1 lii nci n a nit - ut o (1 t poi it na l( (Cal ile e.sporte e I a zer jior
sua fiuuiçiio coutsultiva. fiscalizadora e de assessoraroento. (:oitstato&i-se Ciii SUfl
for iii a ção unia paridadv ii a p resell ça d e participantes do gover ItO C tia so :ied ade
('sport iva (10 iou n icíjiio. 0 q Ut' tknot a mit equlil iI)ri() de forcas has dccisöes relati-
vas as propost as governa 111(11 t ais esport IVaS do 1111111 ICI1 no (alnifrielise.
E priocu l)aIit( a au4htcia (li coriset hos cotist it tiulos rios deniais in unicIpios
est udados. I )tst a lornia lititit a-se a part icipacao da populacao haS 1 iiiadas de deci- (

SilO colocando 0 p1ler puhl ico couuio (lii ((0 d ireciouiad ir tias acoes esport ivas inuni-
cipais As parlerias silo fort tias CIRiChI I es para 0 desrnvo1iinunt o de açöes na urea
( sl) ort iva. Est as 1)0(lCrn 5cr execllta(las J)ela secret aria corn (I apolo (IC out ros set ores
((II a inesnia poch' apenias participar (IC inicialiNas t((nuiadas por terceiros. cc(l(Il(lO

Cspaços. riluit (rims. aJ)t(i() (IC. For \C7CS_ silo CSt aI.(elucidos COO VeIl los para 0 10111(111 ((

(IC projetos v prograrlias C(iIli (011 rOs 4)rg5o5 pUI (lit((S c/on privadi (S. Nusle it iido_
SC -urifieou que apenas 0 orgao gestor do esporte rim niicipal (IC Sio Fe(Iro da Aldcia
näo part kiju ((I (Ii i (arc(rias_ ai tiola qite ixecutailos por 0111 ro 1rgão. Os deittais tori -
iliciI) i ( L (art wi pararui ou execii I arani convêiiios V
No tanhginit( a (sptcifiCidade dessas parcurias. uhsrrva-se que 0 ihilitli-
ciplo dc Caho Frio as (lire(ionia pala as tres esleras do (sj(orIC descritas por
'Fithino (2001): Cs}iortv etlucaciorial. CSI(orIe (Ii I(hIdihiiCIit(( e (sporte de partici-
pacão. lgua}(a (,raiide c Ariiiaçio (Ills Ruzios direciotia sorricuite para a isitra
e(iucaciorlal. Jul Arraiai (l(( (ah)(( priori/a o esl(ort de participacão em suas par-
CCrIaS e (OtiVCIhiOs.AS (leIllltlS 51(1(1 arias (iii ((rgaos respOilsaVeis pelo (sporte
((05 111(iIiiCi})iOs uiao cederani iiiforrtiaçoes es1(eciIicas.
'oI)l(h1tc CIII Arihiitça() cbs BuZiOS l(1ie par(eria (((iii iuislituiçots puI)li-
Cis de (115100 S(ij)CiIOi. .JI (011105 orgaos pUl)Ii(OS te(lerais. istadtiais C riiuniri-
pals - que nuão iuistitniçôes dv erisillo - s() foratit associados a Arraial do Cabo. No
liliil$ ((S p1thTiiros liuiscados pIlas gestot-s autalisadas f((rann ihistittliçoes pnvailas

ile cuislito sullirior. (illpresas f(ri\a(las. ligas esportivas. te(lerZlçOCS/C((Ilft - (lera-


t orgahlizaçots Iiao-governaluiIitais (()1N(.$).

liii itatIt,. participante, ' tiuIs reptc1ivas quaul( dunks: r,-tariao on olItra .,strutura geAora do
sport (Ill ()n I ra,oir I arias (I ): I ias •port i ao (03); assOri;lçOis V e mn 15(105 (tO 115551: smut na I Os
): ,

igrojas (01).
61

Out ro i 1e.ni que jIllgaiIIols qualilicar i glstao (10 esp rte it vxi , têiieia (IC
ii iii piano norteador das açöes. Oti seja. urn planejaitirnt 0 est rategico que dcii-
flu a iiiissao v os valores delenclidos. alt-rn (II, (leternhlnar as inctas c ()hjrIIVUS it

serein alraiiçadus pelo di-partaitiento no decorrer (It) aill) Apt 118s ão Pedro ia
Altlt-ia n5o toiltava coin essc tipo de iLatIcjanIento. iiias enteiidc a iriiort.iiicia
tie sua tIalturaçao. (_)s inulhiciplos lit' Araruaina_ ignalla (;rinde e Arrnação do
Ruzios o possucin. enihora este 1180 deternIjile totias as dvcis5es ha secretaria
on Sinjilar. Em Arraial d0 Caho ' Cah() Frin iodas as açöes ha gesl ao san deter-
iii niadas ptio plano Unit eador.
() iiIvel (IC ant unolnia para Ioloa(la d- dccisöes ciii relac5o a out ras ills-
laiR-las da preteitura pode ser crucial no born aproviitaineihto de oportunida-
des. diiniuiuiutdo o perturso burocratico paia as açoes t'sport iU5. Arraial (10
Cabo. Cabo Irio e ArllIaça() (los Bnzios possuiei1i aUtOliOIilIil total. ((LI s(J1. ad-
niiilistrativa C liiiaiictiia . Ararhlallia e Iguaba Grande. ao'nas adniinistrativa.
la ciii 'at) Pt-lilt) (Id AIdeia_ auiii)as Sal) rcstritas.
la st, 1)11(11 ii&ilar a 8IISCIICi8 tie cotisellios fluuhiiilipaiS lid ilialOi'ia dos imi-
nicipios jo'squisados. Todavia. quest ionou-se sobre a part i(ipacao dii sorieda-
tIc tia elaboraçao v execulçati tIas ac - at-s. 0(1 Srja, SC SUit 0lIlI() (18 It-vada mi
c4(llsideracao 1(e1a gestão r (((1114) se dava esse processo. Eiuu Cabo Frio (aléuii (to
conseiluo iriuliicii>ai) . Araruiania. São Pedro da Aideia e l3uzios. a opiuiiiio era
silil consiiterada e obtitia p• ieio du reuhhloes periodicas coin represelitailteS tla
sticitdacle. Tguaba U raIi(le iao a h-va liii t'oiisideraçao cAr ralal (10 (abo ainda
J)retelole iltIplaillal 11111 canal (IWtO tie moUiUilit'aç'aO (:010 a socirdade.
A segunda pirtm (10 quest ionario uitilizado iiestr estudo se propãs a allah-
sar como se div ide adiiuinistrativaiiimntr 0 organ responsavel pt-ia grst ao tihtilitci-
1)81 IO tS1)OrtC I' (10 lazer v a(s) tt)rllIa(s ) dl- fi uiaiicianien to dos Inesmos Ha regiao.
Ao analisar a t-st rut nra adniiiiistrat iva. obsei'vanlhls ii" sao orgaIIiZa(i(lS
('one> secret arias de esporte r lazri' us nlunicipios tIe krraial do (aiw. Caiw Frio.
Araruaiiia e ArnuacSo do Buzios. Os IIIuhhicII)ios tie Sao Pedro dii AlICia e Igna-
bi (;riiide possiiein (1lparthlliC1lt05 snhoi'dinados a outra srcretaria unulhicipal
e a t'lieha (to eXeCuitivt) respettivainente.
Enu São Pedro da _ideia 0 St-tOt de ('sj)Ortl' t' lazer (sta suhurdiuiado a
secretaria tie lurishiio. Eiiu uutr(:)s inu1fli('il)io taitibriut hS asoCiaçao dtstes coil)
outras secrtLarias, nias uiao ml carater dl' subordiuiaçao. a CXIlllj(lO tie Arraial
do Cabo. Em Ararnaina. as secretarias associatlas sac) as tie cuitura. e(iu(:açat)
I: tUriSlllt'l. .Já ciii F1'uzi(s, safide, edticaçao e tuirisuhhO. U IIiuhhiCiI)i() tie (ai)(, Fi'io
I' o nilico utile U(( 1)055111 rrlaçao de assoclaçao Oil suibOrdiIiacao) conk oultra'-
secretarias ihcilnicipais.
Possivellil (1h t C. it (resrnça iivaciça CIa Secret ai'izi (Il' hi ris lilt) liguda as
açôei (II' esportr e lazcxse dã pelo ater o de lagoas, praias. (tunas 4' ioeais propi-
(:ios .1 I ( I'at it-as tit' eCOtUriSIii((. l'sporte (It a\'eilt nra entre outras a4,'5tS de grunde
aJ)41O t urIstuco 118 rrgiao.
A se 'ret aria que pt)ss(I i0 lila (1 r Ii Oh er t de In ii ('it) n ii ri os e a d e ( a ho Frio,
coin I 1 no total. segu jola (It' 8UZl4)S (56). Arraial (35). Araruaina (22) c São
62 Lsporte. La:er c PoIiius Priblieos na !,suo dns Lagos

Pedro (08). Ohsrrvou-e rios quadros de funcionzirios que. para as inunicipws lie
Arraial do Cabo. A raruania e Arrriação dos Buzios. ha urna valorizaçao da (011-
tratac5() (Ic professores v profissiunais graduados em Ediicação FIsica (Iiencia.
(Jos e bachareis). I guaba Gramnie alegou contar coin prolessores desta area em
sen quadro. poremn mião (specilicoli quamitidades. Apenas o IUUIIICIJIIO de Cabo
Frio coot a coin o apolo (Ic profissioitais gradiiados eni out ras ireas.
Neiihunia (las secretarias ou simmiilarv, tiii apolo de voluntarios. Somemi-
te •nl Arniação dos Buzios o milimnero lie cstagiarios, on seja, nao-graduados,
supera (I total tie graduados. A raruama. São Pedro e Iguaba não possuern estes
hi lie i 0 OiL ri Os C Ill formii a ç ãø.
A pen as São Pedro da A Iliema Iião J)0SS41 I pout lea de coti t rat ação cle ex-at Ic-
tas para Ixerciclo tie at iVi(la(ieS a(1nhiIIistratias. (IC apoiti (10 tecilicas na area do
eSporte. Most rando que est a prat ica comnmnmim (- III oiitras regiöes (10 pals. tanhileni
se apresdn I a de fornia acen I uada mios 111(1 rilCipios allalisacil is por este est udo.
Para iiiiciar a dis(ussao solIre as origIns e fins dos fimiamicianientos para
a esporte e lazer regional. trataremiios do comiceilo dc Produtu lot ermio Briito. a
J)J fl• Est e 6 o valor finial de tudo pie Se prociuz cmii urn terrilorio, cnn nosso caso.
110 IIIU!1 iCijilo. Quali(lo Sc d wide este flout ante pelo ii ii n1ro de habit a rites da ci-
(lade. se obteni o NB per capita. i:ste UltiIi)() pode ser iltihzaIIO para a%aiiar a (i4-
paci(i ade q tie Inn IIIUII iciplo I em cmii gtrar qualidade (IC N id a para Semis (idadãOs.
Arialisammdo (IS (18(105 do F! U per capita (18 r(giao pul11iCa105 P1° I BGE
1 ujrit grafoo.

P1 B (In (rescimmiento i1icrctmi. 0 811(1 (14 2008 re-


\0s illlIilICIJ)iOS l0!li 0

gistrou iiiaiores \'alo(ls (iesdc 2003. São estes. !t rarmiaimia. Arraial do Caho e
((S

Sat, Pedro da Aldeia.


Ego aba Grand c. apesar do F! B liii (.rescimnen to (les(ie 2003. apresen lou
qiiecla tljscreta rios valorls p e r capita emitre 2007 e 2008. pr0i1Im1lemIt& ptIo an-
11111111, populacional. SmU ilunmero de habit alites, a part ir de 2008. n5o sofreu gran-
03

des va ria(;.öes. })orciil ho uve U 10 trlajur nicreiiieii to popu lacioiial exa ta irien Ic en Ire
Os anus de 2007 e 2008. tic 19.716 (dezeiiovc mil setecentos e dezesseis) para 22.199
(vinte p tiois mil cerito novetita P imove) hal)itailtes (I BGE. 2007; 2008; 2010).
J a itos nmunicipios de nmaior Pt U per capita da região. conto Rio das Os-
tras, Armacão dos Biizios e Cabo 1'rio. respectivanietite. house unia queda ilos
indices para o attn de 2007. Em Arimtação dos Bi.'izio a recuperação do Pill eni
2008 consegluju superar todos us valores anteriores. já itos demais. Rio das Os-
I ras e Caho Frio. isso 1150 ocorreu.
() valor per capita tin 2006 clicgou a H$ I 18.1 14.00 ciii Rio das Ostras,
e a 11$ 68.857,00 ciii 2008. M uil 0 distarite dos valures ciii Iguaba Grande, que
pUssUi (I nieuior P1 B per capita dos iiiunicipios seleciotiados. Enu 2008 alcançou
11$ 8.023.00.
0 ininiipo de ArnmacSo dos Rizios. niesiiio corn PIB l)astanle superior
ao tie Caini trio. imSo o stipera em ilIvestiluiento qivando se trata (IC esporte e
lazer. 9UC alcanca quase 0 (iol)rO de sen valor. Cabo lri() é o municipio que niais
imivest c neste set or eni toda a regiSo. ult rapassando Lull flu ilhao e milejo de reais.
Para o total de iuivestiluiento PHI esporte u' lazer ulluukicipais, listamn-w assim
Os 1111111icij)ion est udados. eni orilemmi decrescente: Cabo Frio. A rniaçao dos Biizios,
Arraial do Cabo e Iguaba (;rimicle. Os demais iiSo respouiderani a esla (1uesta0.

PIB per Investimento em esporte e


Por ordem decrescente
capita 2008 lazer no exercicio de 2010
de PIB
(R$) (R$)

Rio das Ostras 68.857 Nao apresentou resposta

Armacao dos Büzios 53.115 882.865

Cabo Frio 36.426 1.523.000

Arraial do Cabo 12.345 125.800

Araruama 9.188 Sem resposta

São Pedro da Aldeia 8.042 Sem resposta

Iguaba Grande 8.023 90.000

0 (lut1lro acinia UOS lormiece os valorcs do Prodiuto I mitermmo Ijrmmto per


capita dos uulunieipios csttu(Iados para o into de 2008 (óltimos valores pubtica-
dos ate a data tlest e estudo). Observando estes valores cmii ordemut decreseente
ptidemnos (lest acar alguns aspectus soI)re os invest immiciltos tin esporte e lazer na
reguao. ( ) itluuluitIpio pie nnus iiiveste mieste set or mlao o pie possw it nlaior re-
cci I a regional. c situ a terceira Znaior. Cabo Frio: sua rectit a 33,89% major pie
64 1•:.sport. Ja;er i' I-1o11eu.c I' ri bliewl (((I R,gii0 10 / .(l(0'

a (10 IllnIli(:ipio (le Arraial do Calm. ho e(ltahIt() sells im v ~ fillivfl(os lIft esporle
e lazer sao apenas 8.26% superiores ao uitiizio. Levando-e vin coiisideraçao
que Hal) ha nesle iiiwlro zielihluin nhihiitclpi() qiie o supere em investijuentos no
srtor. 1)Od('(iIO (onsi(lerar (jUl' (IS iHV(stiihl€IIIOS (Ii' krraial (10 (:abo sari bastaiite
sat isfatorios ('0111 rrlaçao all sen I'l B.
Os nhlliIicipios (It' A rarhiallia. So Pedro (Ia Aldela e I guaha Gratide ttzii
reeeit as extreulainelile iriferiores aos deiiiais arialisados. C de't& apeiias Ignaba
(;rande 1'(SptlhI(I('iI SOhIS' seus ihIVCstiiiIChitOs Clii es1iorti' e hazer. 0 iiiiiiiiiipii de
riliaçao (lOS Ruzios possiii ninare<eita qilairl) vexes superior ao de\.r ralal do
Callo. nreil1. loinenia seli' vexes nlals o ileserivolviiiieiit.o do esporte e lazer iou-
Ilicipais e()nlparativalnente. Ja (IlIaIl ( I () Cohliparahhios Os ihIIZliiCifliOS de &rlilaca()
Cbs I3hiZiO'- I' (alIt) frill. J)OtIehilOS rotistatar tine a rereita do prilileiro e 0.77%
superior a do segundo. e(ui1)(lra I) segundo faça inlvt'stiiuiehitos v in l'spu)rtl- r laier
5796% 511 j)Ci'iores ao ftIituieirt). (ohisi(1t'ralldt) (Is valores (It) P113 per capita.
10(105 05 mu lliciJ)i()s rt (1(111(105 I elli orçatiieii to propri() ('((lilt) ()rIgCIII (IC ill-
vi'stinno'iuto para 0 esporte C hazer nll(hnli('ipais. Souneitit' &rraial ito (aho conta ('0(11.
akin (1(511' orçaiuieilto iiiniiiripal. fornias de liiianuciaini'ruto iedt'ral e t'starlual.
tcr('('hI't) t- 61tiino hlo('o do instrutiienito de eideta de dados Ut ihizado
lush' ('stul(l() bus'.oi tratar (las açot'S (Ii' esporte r hazer rcaliza(las 110 IhiuhuicI-
pio. Iniciannos cottstataiido qtie ext'lusivatuietlte (is hulunicipios (It' a() Pedro
da Aldeja e Araruania Ilão seguiraun 111(1 pIano norteador para us I rah)aIIlos
desetiolvidos. i)s (leillais su basi'araiuu total on pari'iahtiieiite I'IIt seils
j a ((tell I Os
Coiiuo ja itit'tieioiiztilt, allfurioritionle. ilassificanios is açues osportivas
iuesie ('St ittiti C01I1() edul('a('ioutal. III' IIIZ('r ((Ill (1C part iCi1(a('aO) v (he rendimi'nto.
tni1mra enti-ndainos qiie hienlilunia tlestas l'sh'ras se de de maneira isolada_ bus-
caiuios hal classificaçao para idtiutiht'ar a linuha de trahtahhio c a oriehltaçao ilas
acol-s htlullicipais aiialisadas.
Solore as açöes exeetutadas ua ('St('ra l'(lil('aciotlal. a} ('(las I) InUluicIf)iO ile
a() Pedro da Aldeia Iuao assinalou ilas OI)cO('S ('X05t 115 no (jiit'stiiiiia-
iut'lihuilnuua

rio. I a ra Os de ni a is. a in a i oria dese nvo lvi' u açöes vu It ad as a co list r ii ção_ a nip1 ia -

çao e lila nut ençao 1 IC inst ala çes 4 1 ul pa melt los espor I iVO5 est'ola rCs.Ahn'nas
eiii Arai'iiaina ha patro('uhlio dt' equipes escolares para connpeticoes e somuie'itte
110 illIlICI1)10 de Armaçao dos iltizios houve acao volt ada para o esporle 11111-
versilario. riiibora baja ilistituicoes de Chisihlo sufo'rmr i'zul ontros nluniulpios da
regiao. (10(110 Ai'artiaiiia I' (also 1h10,
() esporle elli sna estera t1' hazer e participacao i inceuitivado p01' todos us
iliUlIieI1)ios atiafisados llt'ti' est uido. \'nhuut in lIlies (leixoll (Ic realizar açöes volta-

das para i'sta area. t'iuibora baja preahio'ia dv ('ventos t'sportivos em lIetrinuo'ntto

(IC 1mlíti('as III' açoes ()hitihuiva(Ias.

'i t..'i IeI. M)l.. (li 24 1k' ruiarço lie 1 0 98. re.uuflecl II dieojtoli (01 ta'- intiiih'etaçoe: edtoacij-
11,11. di' J)au- tu'ijfltcao I' k' reudiincnto (BR \SI L.1998).
('5

JJ1 quando o a-s(iIlt() rtntiiint-iittt ( - sporti\.o. \'inlos que i bastajite tra-


baihado no niuuicipio tie \ r raidl d> (aho, quc ateride divcrsos grupos tie 1,essoas
coin ditercutc,, laixas vArias. \ ot amos que rios deniais inmdcQbs são prioriza-
do,,. ii r,I a \er I en Ic: 0 tr Ic tie base, as t-qu ipes iou mci pais. coiiipc I 'p-
tivas r uas (icVidas miistalaçots c eCliliparmientos.
.\icreteni (lest aqiic Os IflUi1CIjOS de Arrajal do ( aho e %rniação dos Uã-
ZIOS. COIllO niaiores ititriitivadores do tiescmivoIvmniemimo do esporte para pesso-
tie deficirricia, tanto no rcndirmmento tuan10 no lazer. \ a esIra
educarional. apenas iguaha (;riiitIc rcalizou algurn projct 0 que irivoivesse a
part iuipaçao dos nicsmo,,.
Os Jogos t -stioiaii I is c Os Jogos A bertos sao evcntos qilt- sirnulam niimmi-
-oiiIiipia(ias (0111 variatlas imiodalidades tic esporic on carater mnhini(ipai. regio-
1011. estadual on IIUC1OII8I. () priniciro r 111118 (ompetiçao t-ntrt- equipt - s escolares
c para 0 segimiidc não ha essa Iimnitação. podemido part iripar tpiipcs toriiiadas
por atleta- aniadorcs. Na prescntc Pt'stltiisit. descobrinios quc apcna \rraial
b Caho e São Petbn, da Aldeja nan participanT de ronlitimo destcs everitos on
carter c,,Iadual. cinhora c,,}mceiii tal jilt t-rcsse. Os donais part ici})am iii Liii)

on (Ii- amliltos. No cillanto. (jilando Sc trata da organizaçao dos ineiuos a nivcl


in ii 11011)81. a1en as C3 ho Frio organ iza aitibo,. v cmii Araru 31118. São orga I, izad us
cia see rot a r iii tic ed Ucação.
Iciitio (ill Vista ciuc as caractcrist iC,1S regionais iiIC(iiti\ dlii I) I urjsnlo
de Vcraiieio. tormia-se hataiitc propirio (1 deseiivoiviiiicnto de açöcs esporlivas
voltadas para a nat ureza e 1iara ativida(lcs de praid. lagoa e arcia. que di-ixerit
ulilitia nlais atraentcs c rllotivantes 0 liirisnio local e lwiiiIiciiiii setis riioraclorcs.
Pamã tanlo, totlos os rnurLiCuI(ios realjza,ii eveiltos no erio. roill cxceçao de
Igimaba U rande. l)entre des. i )( l ( l1)( (s citar "lest \erao e "1 )s-satio dc Corrida
Cirtuilo tias Praias''. ciii Arraiai do Calm: \crão fli85 118 Orla', cr0 :rarl1ariIa:
"Vrrão atidav&l . on (aim I-rio: .Joio,, do \crao . ciii São Pedro cia Alikia.
ciltrt- otitros flulti c'peeufit - atlos.
inia adinjimist racão puldica ccntralizadora e liierãrqiiica por vczcs at ra-
P'1 ii a o 10111 deseiivolvi 1110111 0 tlas açocs H° cxccssO dc birrotracia 1 iiia p0-

utica piiliita inodt'rita c euiciente 1cm caractrrIstitas intrrsctorjais pie trans-


torirtairi 0 carater do suhordiilaçao din arogaçao, !acilitaiulo Os pt-oct,sus do
eiahoraçao C cXecuçao tic açöcs pie heimchciamii a populuicão tie tim 1111111 1C110 on
de uina região: as poilt icas pulditas on rede.
Esi.a,, são rcaiizadas on Arraial do Caho. ( aim Irjo e A rnlaçao dos i3ü-
zios. Este üli inio retonlit'ce que as nicsmimas devcmn 5cr nmais hem elaboradas. Fimi
(aho Inn são reaiizadas parcciras corn outras scrrrlanias e coot scguhiiieiltos
reprt-sci1ta6os da sociedade civil orgaiiizada. associacao dc nioradores. entrc
omitros. Arrajal do Cabo iio coii)eiiloii ii iuimcioiiaimmenio tlt'stas polItieas Ape-
nas o nlnhli(il)io tie \raruarrla iiao cxccmita acoes clahoratias ciii (OiijUiito Coill

outis secretarias lu st-tort's aiérim do t'siortt-. Dos sctorcs env&vWos iicste tij)O
de an5io os omais cit ados bra iii us de e(ITmtaçao. saud c r pro rnoçao social.
66 Esjwr:r. La:er e I'oIiw-as Pblzas rio Ruio dos Laos

Consideracôes finais

\ 1irioridadi iiii foro ilas açöes ri'alizaclas nos niuJilcIpios pesquisados Se


ilireiioiiaa verkntr do esporte tie partieipaçao, on lazer esportivo. ISSO pode
ser explieado pela I)aixa quant idade ut' acoes coutmuadas. on seja. projetos tic
at ividadi's pie se desenvoivein de inaneira regular e que acaharn p' vezes a
roiltar coin uiii utenor publico atendido. Assini. as açöes priorizada.s se lorali-
zani deiitro do caiiipo dos projet as assisteinatiros (IC lazer, 00 inesmo tie lazer
usport ivo. Pouras toram as açöes voltadas ao espOrte ediicaeional. ainda que
tra dos liniiie- escola ns Quiant o at) rendimerito esportivo, podemos destacar o
Inhitli(ipio tie Arrajal do Calm. \ Os (leulais, nan se verificou grande irivestitnen-
to. riieiu() Has mo(iaIi(lades tie J)ratiea privilegiada na região coino a surf e OS
art i's a ye! a.
Coin já ahordainos. as açöis tie unia gest ão ciii esporte e lazer j)Odeifl
ser valtadas a evetitos on a açöes coiitiniiadas, hcni corno a ainhos harnioni-
eatiieiite. Os event as c's3mrl ivos. on prujetos assist emãt iras. são açöcs de clirto
1,razo (IUC podeiii atendtr titri major coritingente populacional on conteunplar
diversa Caixas et arias, par vexes ront ani coin premiacoes e inidia, que atraeiu
ainl(la lilais U aterlça() dos inuilIcipes e tie turistas. No entanto. 0 esporte co lazer
IOIiOI ilireitos do (i(l.I(ja() fl() (1C\Ciil 5cr exrlusivamente oferecidas por ineio de
event os e.sporadiros.
FP1c contar Com locais de fácil aCesso propicios a ativi-
dade fisica e ao lazer, variedade tic niodalidades. unia boa equipe tecnica pie tie
sliport e an dtsezivolvjniiiitii (las açöes r a!) bout aproveil anento dos monieuitos
tie jtrát ica. ( )fcrecer qualidade tic materiais e locais apropriaulus nao C suficiente
})ala afirinar que 1) 1)111 Iliriplo possuj polIt icas de esport e e lazor satisfatarias,
pois estas se fazein na priiti(ih a partir tie 1>roictos bern estruttirados de aninna-
çao cult oral e c3ue possaui atender as necessidades r deinandas tie esporte e lazer
ulo (onj unto da populacão ole cada região.
A nan existCulciu tie consellios iniurlicipais de esporte c lazer na rnajoria
das gestoes est ti(Ia(las poile icr rt'lacao Iritiiiia corn toilo 0 quauiro exposto, %iS-

to 9 lie U po piilação t ciii rest ringida sua a port ii iuidadc de expressar seus anscios
e ,iccessidades. Coulii'cer iiiclhor a popiilacao C o mellior pouito tie part ida na
i'lal)oraça() this 1tolit iCU5 pultlieas. Issu pode 5cr feito atraves tie reuniôes coin ri'-
))resclltalltes da populacao. auidicnojas ptldicas, visitas C. principaliniente. pela
instituiçao do coiisellio rituiuiripal .,pas esta iniciativa, c Ciii co!ijnhtt() i:oni a
p0p11l1cão po(lrra ser t ruçado mn piano non cador das açöes qtic iiit'lhor Sc ade-
9 mii'ni as earnot enist icas (' nie(('ssi(ia(Ics cu' cad a rrgiao a se iniIi)lailtar U Il projcto.
".o'ste estudo, apesar ule tecotiherida a iiitportaiicia deste itistruinemito.
a malaria iião railta corn mmiii plarlejarimeitto prCvio ott Ial não orietita as açoes
real izzula'.. Emitbora itão deva ter caráttr rt'stritivo. o piant'jauitemito C relevaitte
para obtet- nielhorcs resultados. vista pie corn a anteripacao da acão final se
atit eripa rim lain hCin as lucius necessarios para que cia acoilteça. permnitindom que
sejalli feitos ajustes ciii tenipo Imahil para aunienlar SCU éxito.
Conin jã Visto. it manutençao de projetos (IC ação coittititiada rile e1)aço
a urna pout iCa (IUC prioriza os eventos esportivos. i)c acordo coin a proposta (le
açao continuada. 0 eusto se torna deinasiaclaniente alto, e as secretarias ana
ljsadas contain apenas coin orcariieiito própflo ou, por vezes, neiri itO. pois
alguinas iteressit ani dii aprovacão direta da chelia do poder executivo inurrici-
pal 1arit liheraçao (Ic hnaiicianicntu espeelfIco para execução dos projetos re-
alizados no niuniciplo. Seirdo assirn, invariavelnieii C. it qualidade da politica
pi'ibliea de esporte e lazrr fica ronipromet ida.
Chaitia a atenca() a alisencia tic convenios para capt acao de recursos coin
a esfrra es t adual on frdvral ', ist o su a importancia e ehcuicia () ii nico mu ii iciplo
(JUt' participa (IC aiguin I ipo de parceria corn iiIstãniias puhlicas estaduais e le-
(lerais é Arraial do (:abu. A maloria (las piirt''r1as observadas. nos Out ros inunici-
se lã coin ligas esportivas. Iederacoes e organizacöes ilão-goVerfla!nelitais.
O gestores deveni huscar alternat was para captacão de recursos pie
peruuitaiir ateuder ineilior it necessi(iade da populacao. sejarn para criaiIças.
irdolescerites, idosos, equipes escolares, port adores de drileRlieja. esportt' dii na-
t ureza e at ividadc fIsica. esporte (Ic base, cOt re outros.
Out ro p01110 que veriheado no present c estudu r pie vale ser rts.altatlo
a produt ividade regional. Cabo F'rio, enihora Iião seja 0 lOUiiIC1j() toni inaior
PEB (18 reglão, t o que mats investe em esporte e lazor. Os três rrlaiores Hives-
tidores do esporte regional em ordem decrescente são Cabo Frio. Armação dos
Btzios e Arraial do Cabo. Isto interfere tanilom no quadro f'uncio,ral this secre-
arias, visto que a niesma ordein t niatit ida quanto an nriincru de funcionarios:
171 • .56 e 35 respect ivament e.
l'or flirt. o apelo Ui rist ico regional para as praias e lagoas iricent iva a
execucao de projetos de esporte c lazer no verão. Seria interessarite Sc OS 1)10-
nicipios orgarlizassern nina pulitica cm rede que emlgh)hasse estes trabalhos.
tornandu-os inajores c Inais atracntes. A proxuiiidade fisica iritre Os ritullicIpios
e a sciilellrança (Ic caracteristicas iiat.urais perinite que niiiitas açoes Ciii C0fl-
jiilIto sejain efet nas para imistauraç:ão de tuna polít ica cotisorciada de esporte e
lazer emit ãnihito regional. 'Falvcz esta poilt ica pndesse ser iniciada a part ir de
at ividadcs eent uais e Se t ransforinasse em unia poll! ica 1n1}dica periliitilemite
tie deerivolviiiiento dc praticas esportivas e de lazcr para tuda a populacao da
Região dos 1 .agos.
h.spera-se. por flrn. q tic estt' tral)aIlIo. de carátcr urinal, possa de algu-
rita friiia imiccittivar o aproftiiidaiiieiito dc pesquisas desta natirreza e, assirii,
auxiliar us gestores mmiumiicipais de esportv e laztr no reconheciuieiitu de suas
possibilniades e limnitacão tie intervençãu destas polIticas, pama miitllior deseru-
olviniento de açöes ciii beneficin do iiiteresse publico.
68 I.sporie. Laze, p PolIticos Pdblie,ts no Re.iao dos Laoi

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70 LsJ,E,rli. tar r J',i1tuus hihlica,% na Reg äo dips lagos

Anexo

INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS


71

Bloco 01

GESTAO ESPORTIVA

01 - 0 municlpio possui Conselho Municipal de Esporte?

0 Sim Nao (passe para o quesito 05)

02— Assinale a frequncia das reuniOes do Conselho Municipal de Esporte

fl Mensal (ou inferior) Anual

Bimestral Outro perlodo

1111 Tnmestral 1=11 Frequencia irregular

0 Quadrimestral LI No se reuniu

LI Sernestral

03 - Assinale o caraer do Conselbo Municipal de Esporte (admite mültipla resposla)

LI Consultivo
LI Assessoramento

FJ Deliberalivo Executvo

Fiscalizador [] Controlador

LI Nom,ativo LI Outro

04— Assinale e registre as quantidades de entidades participantes do Conselho Municipal de Esporte

LI Secretaria ou outra estrutura gestora LI Entidades de pessoas portadoras de


deficiéncia
do Esporte

LI Outras secretanas municipais Ligas esportivas

[III] Conselho Municipal da Criança e do


LI Clubes e associaçOes esportivas
Adolescente

LI] Càmara Municipal Li AssociaçOes e entidades de


sindicalos 8 igrejas
72 isporie. La.ir e Polificas Piihhea an Riiäo dos Logos

LII (SESC.
Enlidades do Sistema S
SESI, SENAI, etc.)
Outras endades publicas

Entidades empresariais Outras entidades pnvadas

OrganizaçOes

05 - A prefeitura parlicipou de convénios ou outro tipo de parcerla executados por outro Orgao, visando
ao desenvolvimento de acOes, projetos e programas na area do esporte?

Sim
fl Não
06 - A prefeilura execulou convénio ou outro tipo de parcena, visando ao desenvolvimenlo de açoes,
projelos e programas na area do esporte?

E Sim Nào (passe para 0 quesito 08)

07— Assinale e registre as guantidades de convenios ou outro tipo de parceria executados pela prefeitu-
ra, por manifestaçao do esporte

Esporte Esportede Esportee


Total
Educacional Rendimento Lazer

cDrgaos pUblicos federals


(exclusive iristituicôes p(iblicas de ensino)
Orgaos p0blicos estaduais
(exclusive instituiçOes pUblicas de ensino)
Orgaos pUblicos municipais (exclusive
instituiçOes pUblicas de ensino)
lnstituicOes pOblicas federals, estaduals e
municipais do ensino superior

Outras instituiçöes pOblicas de ensino

lristltuicOes pnvadas de ensino superior

Outras instituigôes privadas de ensino

Sislema S
(SESC, SESI, SENAI, SENAT etc.)

Empresas püblicas

Empresas pnvadas

Ligas esportivas

ConfederaçOes/FederaçOes

Clubes
73

Dernais assoc!acoes esportivas

Organizacoes nao-governamentais - ONG


(brasileiras e estrangeiras)

Organismos intemacionais (exceto ONG)

Pessoas fisicas

Outra(s)

08 —Existe urn Piano Norteador das acOes da Secretanaldepartamento ou setor para o Esporte e o Lazer
(isto e. urn pianejamento estratégico de1nido por variáveis como: rnissão. valores, metas e objetivos)?

Sim, mas não deterrnina todas as acOes da gestao

E Sim, e determina todas as decisOes da secretaria (ou similar)

11 Não, nunca foi elaborado

E Não, mas entendemos a importAncia de sua elaboraçao

09 Qual a nivel do autonomia quo o Orgao responsével pelo esporte e lazer tern em relaçao as outras
instâncias da prefeitura?

Autonomia total - administrativa e financeira

El Autonomia administrativa somente

LII Autonomia tinanceira somente

LIII Autonomia administrativa e financeira restnta

10— A sua gestão leva em consideraçao a opiniéo da sociedade na elaboracao e execucao das açoes?
(admite multipla resposta)

El Sim, par meio de reuniOes PenOdicas corn representantes da sociedade

Sirn, através do Conselho Municipal

Nao, nào leva ern consideraçao

Nao, mas pretendemos implantar urn canal direto de cornunicaçao corn a sociedade

Outras formas. Quais:


74 Isporte, lazer e Pol(i.us Ptiblicas no Regiiio dos Lagos

Bloco 02

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

11 - Esta prefeitura possul

Secretaria de esporte (inclusive lazer e recreaçào) (Passe para 0 quesito 03)

Diretoria, deparlamento, setor, coordenadoha ou similar de esporte, inclusive lazer e recre-


acão, subordinado a outra secretaria municipal

Outra subordinaçao (Passe para o quesito 03)

Secretaria de esporte, inclusive lazer e recreaçao, associada a outros setores

Diretoria, departamento, setor, coordenadoria ou similar de esporte, inclusive lazer e recre-


açao, subordinado a chefia do executivo (Passe para 0 quesito 03)
Nao possul estrutura especiflca (Passe para o quesito 03)

12- Assinale a que secretaria 0 esporte esta associado!subordinado (admite mOltipla resposta)

Cuttura LI Comércio

fl Educacão InclOstria

LI SaOde Juventude

Li Turismo
[J Outra(s)

El Planejamento

13 - A prefeitura mantém politica de pessoal para a contrataçflo de ex-atletas para 0 exercicio das fun-
çoes (administrativas, de apoio ou técnicas) na area do esporte 7

LI Sim
75

14 - Registre o pessoal da prefeitura na area do esporte, por funçao e area de atuacao

Esporte Esporte de Esporte e


ToI
Educacional Rendimento Lazer

Administrativa

De apolo (serventes, seguranças etc.)

Professores graduados em Educaçao


Fisica

Profissionais graduados em Educaçao


Fisica (técnicos, instrutores etc.)
- exclusive professores

Profissionais graduados em outras areas

Voluntários

Estagiãrios (não-graduados)

Total

15— Sobre Os recursos aplicados na funcâo desporto e lazer no exerciclo de 2010. informe:

Total de investimento recebido pela


Secretaria ou Orgäo gestor de 00
Esporte e Lazer

Despesas relaclonadas a pagamento R$ .00


de funcionários, manutençao, trans-
porte. contas fixas etc.

Esporte Educacional R$ 00

Esporte e Lazer R$ .00


Investimento em programas, projetos Esporte de Rendimento R$ .00
e eventos para o Esporte e Lazer

Execuçao e participaçao em R$ .00


Jogos (escolares e abertos)
76 Esporre. Lo:E'r e Polizicas Pibltcus no Re,äo dos Lagos

16— Quais as origens de investimento (formas de financiamento) para o Esporte e Lazer no municipio?
(admite mUltipla resposta)

E Orçamento proprio (municipal)

EJ Federal

Estadual

Inidativa Privacfa

E Lei de Incentivo

EI Terceiro Setor
IN

Bloco 03

AçOEs, PROJETOS E PROGRAMAS

17— Assinate as açaes, projetos e programas executados pela prefeitura no esporte educacional
(adrnite mUltipla resposta)

LI Esporte escolar curricular

LI Esporte escolar extracurricular

LI Esporte universitldo

LI Patrocinio ou manutencao de equipes escolares

LI Capacitação de recursos hurnanos

El Construc8o, ampliacao e manutenço de instalaçOes/equipamentos esportivos escolares

LI Para pessoas portadoras de deficténcia - PPD

LI Outro(s) (relacione abaixo)

18 - Assinale as açoes, projetos e programas executados pela prefeitura no esporte do rendimento


(admite mUltipta resposta)

LI Esporte de base

LI Patrocinio ou manutenção de equipes esportivas municipais

LI
Capacitaçao de recursos humanos

LI Construcão, ampliacào e manutenção de instalaçOes/equiparnentos püblicos de esporte

LI Pare pessoas portadoras de deficiência - PPD

0 Detecçao e desenvolvimento de tatentos no esporte


78 Esporte. La.er e Politicas Pib!rcis no Reiiio dos Lagos

CompeliçOes esportivas (maratonas, campeonatos de futebol etc.)


[]

[] Para arrecadaco de fundos corn fins beneficentes

Outro(s) (relacione abaixo)

19 - Assinale as açoes, projetos e programas executados pela prefetura para esporte e lazer (admite
mOltipla resposta)

Para cnancas e (ovens

El Para idosos

Para mulheres

Para comunidades carentes

LI Capacitaçao de recursos humanos

Construção, ampliaçao e manutencão de instalaçOeslequipamentos recreativos e de lazer

LI Para pessoas portadoras de deficiência - PPD

Para arrecadaçao de fundos beneficentes

Outro(s) (retacione abaixo)

20 - Existem açOes, projetos ou programas executados pela prefeitura, elaborados em conjunto corn
outro(s) setor(es) além do esporte?

[] Sirn n Não (passe para o quesito 22)

21 - Assinale 0 setor (admite mUltipla resposta)

fl Educação

LII SaOde

LIII Cultura
79

LII Promoçao/Açao social


fl Trabalho
LI Outro(s)

22 - Liste Os programas e projetos da secretaria ou orgo responsAvel polo Esporte e Lazer, e o nUmero
respectivo de pessoas atendidas por estes.

Nümero do Acöos NUmero do


Eventos
atendimentos Continuadas atendimentos

Lazer

Atividade Fisica e Saüde

Prética esportiva na
natureza
Prãticas esportivas
urbanas

Para Pessoas Portado-


ras de deliciência - PPD

Terceira Idade

Outras

23 - As açes acima etencadas estão previstas no Piano Norteador da Secretana?

LI Sim

24 - Assinaie a abrangéncia dos eventos esportivos infomiados no quesito 22 (admite m(jitipia resposta)

JJ Municipal

fl intermunicipai

LII Estaduai

LI Interestaclual

till Nacionai

LII internacional

LI Outro(s)
80 Esporte. Iazr e J'olztczs I'ábhcizs na Regirio dws Lagos

25 - Registre as quantidades de locals e as quantidades dos que possuem instalacOes elou equipamen-
tos esportivos

Escolas Parques/
Praias Logradouros
municipals Pracas

Total no municiplo

Total no municipio corn ins1alaçes


eIou equipamentos esportivos

26 - Assinale e registre as quantidades de instalaçOes e equipamentos esportivos existentes, segundo a


condiçâo de funcionamento

Em funcio- funcio-
N5oo
namento namento
utiliza-
pleno parcial Paralisa-
das por
- Com - Com das por
Obras em acoes de
acoes da acaes da obras ou Total
andamento Esporte
secretaria secretaria outros
e Lazer
do Esporte de Esporte motivos
cia Prefol-
eLazerou eLazorou
tura
ark Earoe1m ___

Equlpamentos (A) (B) (C) (D) (E) (F)

Ginásio

Estdio de Futebol

Complexo aquãtico

Comptexo esportivo

AutOdromo

KartOdromo

Hipodromo e similar

Parque de rodeio

Instalacoes
(exceto em ginaslo)

Quadra coberta

Quadra näo-coberta

Instalacoes esporti-
vas no prala/lagoa
81

Piscina

Quadra poliespor-
tiva

Praça

Parque

Campo de futebol

Pista de Skate

Outras

27 - A secretaria participa dos Jogos Estudantis e dos Jogos Abertos do Estado?

Sim, somente dos Jogos Estudanbs

El Sim, somente dos Jogos Abertos


1-1 Sim, particpa de ambos
El Não, mas pretende participar

28 - A secretaria organiza os Jogos Estudantis e os Jogos Aberlos em seu municipio?

Sim, somente Os Jogos Estudantis

LI Sim, somente os Jogos Abertos

LII Sim, organiza ambos

El Não. mas pretende organizar

Não. o municipio não realiza tais jogos

El Não. so organizados por outra

29 - Existem estratégias para a politica de veranejo?

El Sim
LI Néo (passe para o quesito 25)
82 Esporie. Ia:r e I'O!ItLCOS I'zib!ieas no Re,wo dos I.os

30— Qual a importância dessa açäo no quadro goral das pouticas de sua gestao?

LI Muito importante

Pouco importante

Corn importància equivalente as demais acOes

LI Outra
31 - Corno funciona?

Existern politicas pUblicas em rode?

III Sirn (passe pars Os quesitos 260 27)


LI Não

Qual a importância dessa acão no quadro geral das politicas de sua gestao?

LI Muito importante

LI Pouco importante

LII Corn importãncia equivatente as demais acOes

LI Outra

34 - Como funciona?
83

Consideraçóes acerca do Indice


de Desenvolvimento Esportivo dos
MunicIpios do Estado do Rio de Janeiro

Savto Racder

No IflICI() ile 2011 oi la,tçada pda Suderj a puhlicacao "Indice de De-


srttvOlVilneiito ilo Esjiorte 1aI)ealnel1tO no Estado (10 Rio (it, .Eanci-
i- n " (FA\ AR ES. 20 I I). truth de nut arliplo kvantantint u dr dados prilttarios
e seinnlarios aCerca do esporte vin quase todos Os InUlticipios do Estado. 'Fat
j)lIhlivacao teve lorte illspiraçao na pesquisa realiza(la cm 2003 pelo 1 BGE
pu bijeada Con to 1) lIt 111(1 Pet-u I dos \1 nit lelpios Brasilci ro Espor t e 2003'',
especialtiteuti' na Ut ilizaçao (Ii S(U utsiruitiettlo tie roict a ita obtençao de dados
pritttarios. () ref erido trabailto. patrociitaiio jtela Suderj. tent o inirito (Ic (uS-

cut ii- it gistão local do Esporte no Estado d0 Rio de Jatteiro. alétti di- olerecer
rcprccItt aç(o's gráficas dos Ie ant antentos realizados sobre os equipameritos
esporlivos disponIveis nas itittiticipalidades pesquisadas.
i\este -lIiti(io. a publicaçao visa divulgar urn colijurtlo d infrtnaçöes
(Jut' a})olltclit para (I Il('St'ftVOIViltlClttO de políticas Inais ittt&gratlas. lottiatido-
-se ti tt-rrit rio conlo elentettlo fundamental para a attálise das alocaçoes (105

reclirsos (jill' viahilizarn a- jiolíticas. teiti-si' uni krraniental apropriadi> para


a estrtituração dv açöes qime eJali1 tnais iritegratlas. A lititciisao cspac.ial deste
mnodo Sc apresi - ula neste tiabalimo cotilo reveladora (itt i'scassez IIII do cXCI'SSU liii

oferta tie .serviços pulilicos de distittios setores. () termitorin dntao coitsiderado


COmO o eleroe,tto intcgrador (las petit icas pul)Iicas e que. sititlo assint. e alcado
('0101) unia (linlensao irucial para it supei-acao da fiagitiemt I ação (Ins açöes go er-
ztaimtelitais na area do eSl)ortc Clii Cu-so no L,tatlo (It) Rio de Janeiro.
() trabaiho se (It-stat-a airtda per ressaltar I) tarati - r h)(-aI 11oe. itistori-
caziteitte, as pout i('as 1i6htiras dr esporte tent no Rrasil. Segundo Ejacost a
(2006:18). as polititas puldicas ita area (10 Esportc forani geradas e dseitvol-
viilas ito pals i,iit bases tttutticipais. () autor destaca o pioneirimno de Frederico
(;tieIztr (Professor tie Ldtt(aeao l'Iiea do muniripio de Potto Alegre) que mi-
CIOtI clii 1920 tittI progrttlna (IC Epot-te ofertado populacat) ciii i-has. parques
e jar(lilts da cidade tic Porto Aicgrv. 'tat prograilta 4 idejitilicado (elite umima (las
printeiras ttçö-s rttilmticipals no Esporte. Dacosta relata aitola esforços eittpreemt-
cittlos no eztttt}t(( do l)iagttóstico e do PlaIteammletlto rItiple(-mtdido pelo próprio
tttitoi- IIOS alto'- 1970. toUt utit, it et.titaçao das pout icas iraçadas riao se Cohere-
tizou no territomlo brasileiro.
8.1 Esporte, Lazer r Polfticas Pdbliras no Regiüo dos Laeos

Dimensôes (10 hidicador de Desenvolviinento Esportivo

( olnpost() pot 14 variSvcis distrihuIdas entrc 8 diniensSrs, o indice de


l)e'etivoivinietit.o Esportivo (i[)E) se apresenta corno urn instruitlento de apoio
a lorrnulaçao (Ic 1)0111 icas pub] icas no CIfl})0 do Esport e. 'l'oniando o niunii ,i-
pio escala geografica para it coiifecçSo do IDE. buscou-sr a part ir de urna
perspe('tiva itistituciojial a Illent ihcacao dos eleinexitos que contribuem para a
iniplctiieritacao de polIticas esportivas inais elicientes. Nesse sentido, o L1)E serve
como itistruineilto dc apolo S decisao I auto para Os 1UUh1COS do Estado do Rio
lie Janriro, coiiio para it deftniçSo da aloraçSo dos recursos do Goveriio do Estaclo.
l'ara it consi ruçSo (10 índice foraiti selecionadas primordialinente as in-
6rniaçSes 91W poderiam epressar a (1ualidade da gest So publica iflullicipal no
ainl)ito (10 Es1,orte. Tais inforriiacoes estao (lispost as cm 8 chtiiciisoes it sal>er: (1)
Icrursos I luiiiatios. (2) Articulacao IIlstitflci011al. (3) LegisiacSo, (4) I)cspesas
PtThlicas. (5) (orivtiiios e Parcerias. (6) Programas. (7) Eventos e (8) instalaçoes e
Epiipanicntos Esport P.05 A Iitaior part e (laS din1(-i(ses seli-cionadas expressa a
capacidade exciusiva do cute pSbiico municipal cut qualificar a gesi ão do esporte
a part ir (10 us> de Inst rumentos dispoiiIvcis no ordenamento jurIdico brasiieiro.
115 nun segli 11(10 grupo do diniensoes que podem refletir a capacidade administra-
tiva (las Pill) it uuras (II' euulpreen(ier açoes Clii parceria COrn a sucda<Ie civil. Resta
aiiiula urn I erreiro gru po que se ref crc an nivel (IC orgauizacao e de instituuciouial i-
z.içao (Ia sorieIacie civil qite atua no caunpo do Esporte.
A eleiçao ilas variaveis coulsi(lcrou a possibilidade de qilant iliração das
iiilormacoes a fiii dc se proceder a coxnposicao do ID It. Possiveiment e questocs
de curilio inais (plaiitativ() poderiarn expressar coin major dci alliankento a cut-
tura organiza(ioJial C poteitcialidades a(lnhinist raflvas quc oscaparani ao exaifle
(lesta 1)ul(licaçao. (:4)111 (IdO. toniou-se (JOIllO preocuuacao o estabelecinicuito (IC
paranict ros qualut itat ivos que pudessem ser colejados elitre as difcrentes ges-
oes nluni(tpais. Prima it publicacao em tela por (1111 carat er relarional. que SC
in Ida co III it I)roi)riii ('(Inst ruçao do I DL c perpas.sa t olias an Slises que se pro-
poelul a(erra dii gest ao do Esj)orte no Estado do Rio lie J aluiro.
Corn o fito di- apresentar sintet icanicruic as dimensoes trahalhadas na pes-
q u isa, foi cia liorado 0 9 uia(lro abaixo q ue tiurt cia o desenvolviunen to (Ia obra:
85

-
Quadro de Cara"terizacâo das Dimensöes do IDE
l)irnensto Forala (lns,ficc10 y r,4 t ci ifti1iCutiV
tt
Relacic rtp_xco a1 efliro a
Possi'iia aCclnpatuçto do p_tool!
3 Motto l:nporlanio quantidado do liincinidncti o a
p000_IS do Fopo'te
Reeurcuo
______________________ popolaqdo
- Roiaçio proç-.Cccienal colon
Ilufli2ttItt Penpite o roconhccrmcnto d. • onto di
q rtantith;le do 000;tcLlrlctt
3 Mu i l;nIsctlmt: gootao do i:_n no quad'c tic) do
•Cnk_n c quantidade total do
:ncun.ir 's
tUtlCt.tO_nlCti

Rcprcsottta aosrstdo a do r:otln;trno do


I sioldncia do (';,nselho Municipal
2 101 ,00 dOt' parttClracao ia soniodado tu\ :0_S
dc Foptite tnstitudc
p<'ijticas
I resonqa do lip_n CtpIuhit.Ls On
Reticto a insiituc:onalteatdt , di soetodado
- lrrato
nn 'o ir sitnilaret (FoderaçOcs.
,rticutacio civil lea! no irtihitir do Lop_ste
('onfedorac&'s clot
HjntotuutCt a garanlia do dote_n dos
Prosonca do nodes do entidades
000noties do perpulagdo modlanle o
representarnes d
2 rrcn::sso do catep_orra resort, c&l(go
educaçin linen (CREPt. Al'IiFs,
ii Oct quo rogula a at,vrdado
Sindicato do I
trt<ttrtiStt,al

Iresonqa 5)0 l:ojsflo ti lot l'ot.S:niltta manse dotapioonparnon:Artu


I_egirlacin 2 lnlrv'tltnte ..
_trg:nlca do morticipot
-
rogu.amcntada p_na o otter

l't. tile CO:tipaiacit CritIc Ut Mun:cip ins


F)nspe_rs ott cOtta aplicadas to,
'1 I ci ii I rn-=te de r i_n plie d's

PUI,IICLS Total da dospesa corn a 0_etc_n' Rettotc a irtporlirtetc do l -'ptrro nt


3 Moire lc::sda:te Isoporte orn rolaçlohs dospesas gosl3o nliattctpal Ira petsp-lv.
rnUflicipats tC(aio cwc.monlfirta

Quanrtdado do co:ivtnios o. 'it Roprosonla a oupacriladr tic a, ici C


Corisento, c -
2 itr;ootit.:o par000ias t'tnptttcndulos pci., capla s a-u.::rc a ctxiedtUc' Citi I C .1 Oil Is
Pareerian
;osilo ester_n rio pi:torrto

Roil o:oa_apacid.rdo do operattcslalttaçAo


up_tb0 açoos, rnvcto,
Prograrnan i'onioc Iniporiruic da eade:a do p:,rnelarnenio quo cnvolto as
prograirtns toalination pelt. t'cgio
politicos pUbhcas do scion

Ecenr. Vitantidade do event_ts esportloco Refloro a açuodo potion pa0_tiico iso


Esporrivos '" ' realocados no rnuntcipio prarmcJo do P.rperrte pot' Cr010 do Coon!),

Qilantidado do oqui1'atncnlw Reprosonta a dis1ntnihilidade do estrrituras


3 Micit, ln,jrcrriatitn copiotnat nsraluthcs cm 'on poa a rraUea CSpCttIsil no dmbtto d.
eduoaçio lormal

InslalapOes r (_)uatoidado do equlpatitnntcts Ropresonia a dispCnibiiidadc do CSti'tlttua-S


Equipirnoirtus 2 tinpos-tanto csfrrrl:Oas tttntaladtts 'rn parquet, para a pritrca e.spertiva em etpaçits
Esporlivas proc_s. praca_s 0 ainttlares pithitcos

- Qiantidado do eentrl,s do Represents a dirnpa:,uhtltdade do cstraiunaa


F t ct Itilpinianu I ro:l0000rntos' silas oilrtlr0.is on p_la •' apitlliorantonto do pr.utr_as
s;tntilate, oSlOtntlV;is
86 Esporrn'. J.azer e t'o!iruns I'ñblicas no Retiäo dos Logos

0 levaitianiento dos dados que vialii!izou a construçao (10 111(11cc foi rca-
lizado por equipes forniadas por est iidauies di' graduarao (10 curso de liicação
F'Isu'a jtliti() ts iiiijdades tie gestan do Esporte nos rnuuicipios. J)esta forma os
inst riiiii*iltos d' coicta das, iiiforinaçöes torani preeiichidos it partir da corisuita
a 't9'ret arias M urlicipais de Espori e, l'uiidaçoi's di; Esporte e outras liguras
adiiiinistrativas responsaveis pela gestSo setorial eril cada tuna ilas iiiuhiiei})ali-
(lades do Estado. Coittudo. 11(10 1(4(105 (is IliUlilcipiOs }iart iciparan] da pesquisa
tlri'orrencia das difiiuldades efli respotider o (iuestionario (itili7,a(10.
Aitida qije coiii aliiuiiias iilliitaçörs, especialmente 110 que se relere ao
debate inais arliplo sohri; as potencialidades e liliiitaçoes da gestão esportiva
flumninezise, 0 1 ndice de 1)esi'iivolvinii'nto Esportivo do Estado do Rio de .Janei-
ro tern a ' irt tide de coritribuir na qIiaii(icaçSo has açoes no setor a partir tano
do recoiil,ecilii('Ill(i dc 1)ontos tortes encoritrarlos Clii dcl erniinados IiiuhiicI1JiOs.
corno (las fragili(la(lcs apoittadas ciii outras adiiiiiiistracöi's.
Consideraiido o loco qiie do livro no qual este capitulo estil iriserido,
cabe em scgtiitla, a I Itubo lie ilust raçao. apresentar alguns resultados (10 E1)E
para (45 segii ililes muhilcip ins sele('ioilados Ha Regiao (los Lagos: Arariiaiiia.
Rio das ()stras. Buy.ios . Arraial (10 Cairn. Iguaba Grande, Cabo l"rio e São
Pedro ii a Aldeia.A cod ifieacSo tins diiiiciisoes dii t aliela é it seguill te: (I) Be-
ctlrsos lluinaiio.s. (2) Art iculação I itsi it ucional. (3) Legislacão. (1) i)espesas
PtThlicas. (5) Convênios e Parcerias. (6) Prograinas. (7) Eventos v (8) lust a-
laçocs i' Equipament os Espori ivos .A tabela t amlietu iuidica o 11) E tiiial dos
hhiurilcipios. bent conio it posição ileb's cvii rel:uçao aos dt'inais 88 eiites nihililci-
P°' ( 1 111 : contorinarani a pisquisa.

Oimen,ão I'osicão no
lUnicipio tIll.
I 2 3 4 5 6 7 8 lI)E-RJ
Rio this O?oras 3 3 4 4 ' 3 2 2.87 I'
('abofrio 1,5 4 4 2.5 4 3 3 2.17 2.77 26
So Pcdm dii Mdeua 3 4 I 3 4 2 3,5 2.74 32"
AniivaI do (abo 3 2 4 I 3 4 1 3.33 2.58 48"
Büños 2.5 2 4 J.S 13 -I 2.67 2,48 58"
Iguabii Cn,iide 1,0 2 I 1,5 1 2 3 2.67 23 (ni'
Aniiniinii 2 I 4 I 3 3 3 3.83 2,26 1 74"
hid cc do Ikscnvolvirncn:o do i-.spi'ic 2010- Sideri

Rio das ()sti'as l'oi o elite qut' obtivi' it iltilliol' iosicao na classificacão do
Ii )E. roil! odo nao figllrou en! it' oi- prilil*'iros d0 Rio tie ,Jaiieiro (iota \t'Z tiuc SI'

1)(isiciolh()(i tnt 19" lugar cut rI'Iacão aos (icilials iiitiiiii'iios do Estaiio. A 1110-
iiici1iaiidatie SI-' ( ieslac(iIu Has tiiiiieiisoes Li'gisiacaii C Despsa Puhiticas. triido
cola (iltillia (01i(() 140551V('l l'\J)hi(aca(i ii disponibilidade ile rt-cursos oritindos titis
royalties (10 petrleo. Por olitro lado. Rio dao. ()stras obtI've m piorcs i't'Siiltit(l(is
haS (biIiiehISos Event05 c Fqiui1iaiuti'nto.'. Isportivos. Este di'seiiiperiiio negativo
deve ser invest igado coin Inais ruidado eonsidei'ando it possibilitiatle de preen-
cli iineii to lu1a(le(i u ado iios 9 ties ho liarios d a jn'sqli isa. I'a I ohservaçao (leve 8cr
oliservada consideranicbo-se iiio' a boa ilisponilsilitlaile di' re('ursos ilti bocalidade
87

1)ro}(iciu nmion, aporms taut o run IvIultos sport ivos roino ita roirstruçao de
pracas (3uladras, cauurpos e out ras iur4talacoes esport ivas.
(abo 1ruui oliteve bouru dcsrun1ieirho 110 que se refere a Art ivuiação his-
titu(iouiul. Eegislacao r (u1v(nios e Parcerias. Estas dii,reirss dt,irotaun 11111

auaduiciiuento da gesta() do esporle ira uruunicij)ali(la(le pie talvtz deiurande


uriais aportes dc rrcuro' pthlicos Julia sii)rir lacunas (OHIO a euiistrruçio de
iiais Eqiripanreirtos Esportivos. (Iiurreu(sao quv ho cietectada conro a inais frágii
era (abo 1110. (be aiuula (lestalar qur o pieulo auuiadnrrciuuieirto da gestiio lies-
ta loralidadi passa prlo nivesliurrillo run h'rcursos Iluinanos, ouitra diiuirnsão
apont ada 101110 Irafzilidade Ira gestao c)ort lvii (1(1 elite
Säo Pedro da Alilcia v \rraial do Cabo I ivIran) na I egislacao e nos Pro-
graunas as Silas diuirensurs ul1ai. exitosas. Corn boas unedias ira lilalor pane das
linieiisoes. a principal j)r(OCupacaO destes nhvunicipios na gestao do rsportr pa-
rirce sri a ireressidade de lila io r apI) r t r de recur rsos p6blicos. iiiiuu VeZ qiir' a
(ill reuIsao 1)rspesas Puhuicas foi a tine oMvvv a Jnor aaliaçao t'lhl auiibos.
Arinaçao dr' BUZIOS. on Siih1I)it'snih('IIt( Buzio. COHI)) v trials conhrcida.
st serve dos Fveiitos para apolar a sua forte voração t nrIsi ira. Desta foruna a
(lil(h(l158(( iVelitos aJ)arece Coin destarjtie jillItaIllrllt( roiru a dt 1egislac5o. As-
sill) (0111(1 11(15 IlliS iu(((lhiCIpiOs cuuiH'lIta(ios inh('(iIatauuheurtr arinla. Riizios trill
((111(0 fragilidade o Irma das 1)espesas PrThliras. Desta hriura, uuraiores aportes
filhauI(iros no esporte pelo elite municipal podera (Iulaiillcar it gestao setorial.
iguaba Grainle. apesal (Ins re!ativanrrurte eie'ados uurontantrs a1)OrtadOs
no ls1iorte. u1() ol)teVr excelelite tlisriiipeiuho cull ileurirurul (wIno Irma. lies-
taqur uurgativo (abe ao Iluuu(ictjri() no que Sr rekre a Legisiação. sudo zoste
esito o IIII1C() (Irstaquur' (ui'iutivo ulentre as loralidailes seircionadas.
Arauivauira obteve o pior clisriripeuulio 110 gropo. (Olittl(l0 slia ,)OIrtUaçUO
na diuneurs,ao Eq"tantenkis Esportivos 101 a ullais aita. Emv c 111(1 1)0111(1 bastan-
te posit ivo eonsiclrrauido (lire tana boa olirta lie espacos para a pratica esponi-
va é essenrial paua (1 drseuivol iuurrirto do tsportr. seja por (i(eio cbs ilicrultivOS
puldicos. .rja por nielo da ini(uati\ a privada.
i
guisa de eourcliusao. cabr aJ)ourtar que us iiiiiiiicpios seleejourados aj)re-
sentarani rorrupuu'tanirlrtos l)astarute distitutos no que sr refere as potenrialida-
(irs e Iragilidades itidiradas ptio IDE. Esta ilivirsidarie de resuulta(bos triO COhll(J

lator lIositi\o a potenciaiidacie de alcance tie nirihorias Ira gestat) dl) esporte a
part ir de I roras real i za (las elI I re (us at ores ci a p rtS pui a regiao. Des I a for nra. Os

avanços aicançados liii (aho lull) nocampo da Artiruiaçao I l(sIithl(i((IUII prude


Ser ('OIuIJ)artilliadO tom \rraial do Cabo qure run troca podera olerreer solrIçors
relaciol(i(das ilOs Rrcursos 1I uruuuanos. p01110 frágil de Caho Inn. (:(narill ideal
seria U (Ia (liaçil() d Co,rsou&io iurterurruu((c11)al do Esporte 110 qual as pout i-
cas e recur rsos pudessem srr deba I idos pelus vizinho COIII vistas i pro lnoção do
Esporte touulo acão pririt aria dos gest ores muulri(ipais.
88 Esj,orce, Lazr e Io!itieus PñhI,cus no Rgzäo dos Lagos

Referências

I)A(;os'rA. Jivartine. "Poilticas 1o6tdieas lazer: panorama C experidncias . In: TAVA-


RES. (:arla: MElt), Victor (orgs.). 0 ecreicio reflexivo do movimento: educação fisica,
lazer e ,ndusao social. Rio de Janeiro: Shape. 2006.
'lAVA R ES, Cada (organizadora). Indiee de desenvolvunento do esporte: mapeanldnto e
gestão no Estado do Rio de Janciro. Rio de Jaiieiro: JUN. 2011.
89

Poilticas püblicas para o esporte e lazer:


teorias e conceitos

Prof. Dr. Fernando Marinho Mezzadri


RFDE CEDES ('EPELS/UFPR

Introdução

.\ t4nlatica J)olitica p(ll)lica para 0 cSjiorte C liCr no l3rasil VC(1I ims


tliiinos ano- gzinliarido vspaços nas esferas goverI)anIelltais, priiiiipalinente a
1n11 tir d0 ItoIlninlo qw 0 pals rolllItIistou o dirtito tie orgallizar (45 Inegaevelitos
es1)ortivos COnlo Os Jogos Munciiais Milit ares t:in 2011. Copa das Confederaçoes
tin 2013. Copa do Mitudo de lutehol erti 2011 05 logos ()liinpicos e Pam-
-( )l Im 11o5 rio 2() 16.
I:tii itaialt10 a, açrs gnvernani*iitais lots alI)I)it(, le(Ieral, esiadijais e
Hill ieipais esitidos rieiitificos tanilnni tent Io11ta(io esta teiiiát tea. tsj)triaI-
!ntiit( 0)l IlitlO t1o, ((lrS((5 tie tos_gradtia(:ao (itiestrado v doutorado) C por pes-
tinas tiiia,uiadas pelo go\4rIIo lederal pot tnt-in do pi-ogrania lele CEl)E.
.\ tltvulgaçao tios resultados dos tstiubos rcalizados (loS 6I1iuios altos
ocorre com tltst a que por iiitio de art igos nell t ilieo-. liv rio v zqtrtsetl t açöes ml
corigressos e 5(fl(j(fl445 reermiltes ao teina . r\lgulllas dussas l)e(1ut5as. taut-
hCiu. Vtli( s' dttlinantbo no amialist (fa protlucao ciriitifica (lesta airzt (IC (0-
1111etiintiito. i'tuir-se char eutre elms R()SA. Ric.ar(Io Lenies et al. A prodncao
acadeuiica cm pout teas pulilitas tie esportt m Iazmr no I3rasii. in FFF)eportes.
coin. Revista Digital. Iutnos Airts. iiu 16. V 155. Abril de 2011: 11 U NC A-
1)_ E. M. el ai. l3aiallço inmnial do protiticao do G'F'l tie pout teas ptildicas do
(:R(:E (1 997-2005) a\ anços_ auSelicias e ptrspt(t ivas Iii: Edson Matnelti 11 tin-

A R,ili ( E I) ES — ((fl m ro d1 f)e4aflyol - jrltCrI to de Lsporte RcrCat is-o de I azir -- eriada rn 2003
C 1flli ada conlo ação progranoitica do Mi Ilolarin do Eipormc. gcr,mtada pdo I )rparl arneiito de
cielilia C lecriologia do Esporm. da S.cretaria Naeioital tie I)csenvotvirnenjo do E.speirtv. C to Laze
C till como ((lii dOS ih)Ct(sliS FOiTirit,) 4 estuds r pesqIlisas vi,Ima,Ios ;i c,,nseucaO de politicas
1,1 las de sport litTer (onipreeidiltas collo 0 apliClçOa ate to cia gest iio do v., po rt r do tazer
ii i°°'°°c° dii equidade regiomial no ,IeSellv,lviroei(lr) da ocn,ia 110 l3iail . Eme fiiaioiarncmilo
real izado pelo a.,%erno kderal vein contribuin(h, de ma neira dec isiva part o au mon I> quito I it ILlS) I
qua Ittat iso dat p.squlsas sulire pot ticas publucas part 0 esporte 4 lacer.
90 L.cporte, Lo:ir i' Pol(oeas I'dbl,ras no Repão dos Lagos

garo: \ ilson I uiz Lino ile Sousa. (Org.). Cultura, educaçao, lazer e esporte:
Riiidaii,i',it us. balai,ços r a,iotaçöes criticas. I cd. santo Aiidr€: Alpharrabio.
2009, v. 1. p. 93-121: STAREPH AVO, Fernando A. et. al . Producão do GTT
de Polit was l,blicas no X\ Corigresso Brasileiro dc Ciênc,as do Esporte: pos-
sil)ilida(l(s I eoroas di, amilise (las polIticas publicas de Esporte e Lazer. Aijais
<In I Eneotitro <Ia Asociacinit 1,atinoaii,ericana (Ic Lstulios Socioculturales del
fleporte - :<tI,ESI)E. Citritiba. 2008: STAREPBAVO, E A. et. al. Agenda de
pesquisa cUt 1)11111 iCtS piibhcas cu. esj)Orte e lazer no Brasil. In: XXVII Congreso
ALAS. 2009. Buenos Aires. STAB EPRAVO. E A. 'PolIt icas P,Thlicas de Espor-
Li' e Lazer no Brasil: \proxilnacöes. itltrrsi-cçöes_ rupluras e distanciatnentos

cut re (is SIIl>(!lIJ)()S pout icos/hurocrat icos v. cit-nt ilico/acader,iico tese <Ic don-
torailo (l4'kIt(li(IzI na I FPB, 2011.
Os availços gradat ivos na pro<Iucão (10 coithecitnejitu divulgados nest.as
pesquisas iiulivaiii alguiltas (1uest6cs relevaittes para a reilexao. Evideitcia-se
nisti' raj.ntul<i 9iirstot5 nortc'adiiras. sendo it printeira delas qilatito ao nurnero
de 1 t}diraçöi-s. Eniliora si- tenlia avancado n,,iito iiesta area. aititla l,zl cspaços
sigitilicat ivus para 0 disenvol'irninto de novos estudos. Segundo. veriflea-se urn
grande ,ii',n,rro (Ic ri-labs (Ic exjieriel,cias sew urn suporte teórico otais apro-
tuticlailu no cainpo ilas cieticias pout icas. A ti-recira qiiestão trata da ternática
ntais desetivolviila ni-stas jiesquisas, citcontrada na gestão pi'ihlica corn ênfa-
st nit moilelii participat ivu. Por fiiti, quatido se analisa as dissertacoes e teses.
uhsi-rva-si- iii,, <-li-vailo 116nivro de pesquisa no alfll)it&1 do lazer ein detriinento
till esporte ( ROSA et. at. 2011).

'Fell(Io ('0111(1 pont us lIe reflt-xoes et as (ItieSt Ors. 0 presente Caj)itUIO tein
401110 (il)jitiVO zlprOIIIuI(lar aIgLills roiici,itos I' categoruas SOl)r&' politicas publicas,
ileitiotist mar titia alt iri,ativa tc',ri<a riietodo1gira para a análisc das poilt icas
p6bhvas 4' apresil1tar algunias Jiossil)ilidades de estudos cmi politicas IH'Il)IiCas
para 0 e r lazer.
lor I ant ii. i-st i - ca pit tilo si, desenvolverA cmi 1 rês molten I Os comupleinen.
I ares i'j,tri' si. ( ) priltil-iro di-staca as tategorias de })otmtica publica fundarnenta-
do na policy ((,,0/ysjs. policy orei,o. policy cycle. l'os(criomntente, destaca-se unia
jicissihilidade Ii'i'irjio - umi-todoliSgica hast-ado ma teoria dos campos de Pierre
Uo,irdii'u. Por him. apolltanI-si' alguutas alterijativas di' estuclos para a area das
1)11t uizts 1ii'ildieas de esporte r Iazi,r.

PotItieas Publicas a construção de urn referenda teóriea

As pout urns pcblieas enquamito Area de conhecimnento vein sendo estu-


iladas. comil it denomoinaçaii di' policy .seie,,ce. no ãrnbito das (:icflcizis J)Olitit'aS a
part ir <las dcadzis de 1950. rios Estados I minlos. ioni it Ijnaliilade <Ic auxuliar
ii dizigiu'sti<o c o ilit,ivulvil1Iemito cbs pmublemnas puliliros daqcn-Ic Izu• In na
Eiii'o1ici est a tirmizt ira intra rim pauta coot inais intimisnlzule ha dicada de 1970
e ito lirasil <iii rijeados <los anus tIe 1980 juntantellte coot a ahertitra clrittocra-
9'

t ira. Ap6s a iristalacao da deinocracia no país ocorreram gradativanitu t e


grssos nos niOl(leS de gcstão pühlica, euritrole participacao social p tanihem
avanços cien tIfic.os iiaária.
Entritani o. a reflixãu (las açies pr5licas das politicas puhliias roin a
teoria est ruturanti (Ia Srea new srrnprr sao levadas eni coiisidrração no instail-
te (Ia coust ruçao clas pout lens puhlicas deiiiandadas pela socirdade. Poi isso.
verifica-se a necessidadr (IC se aprofundar un deuinição da cat eguria ile poUt Ira
puiIia para unia inellior sust cult ação das açöes goverulainetit ais. pruiu'ipalnlrrl-
te no ranipo du espurl r e l.izer.
() trrnu() 'politica no Rrasil consiste run nina teriiuinologia abrauigcntr,
couistit uIdo pelas instil uiçoes (partidos politicos e (Irgans governaunent ais). pr-
los agentes (politicos e gestures) e pelo desrnvolvinient() das agies (progrania
on seja. englulla todas as dimensoes possiveis do alo de govemnar.
Poruu I. no un i iii it a r 0 I em o pout ica' no can i po (In dli ucla po I It lea en -
contra-se iima (liVisao run I rës partes couuipluinerutarus cute Si. 'polity , polities"
e 'p0/u-v ( FR U. 2000). A exprcssao polity e para deuiouuuinar as iuustitnlcoes
1uoliticas, "polities para verifucar us processos politicos e. poi uinu. "polkv' pam
psi ahulecer OS cont eudos da politica . Mais especiticaunente 1)ode-se definir couuio:

• a dimensóo iristitucionol 'polity se refere a ordem


do sistema politico, delineoda pelo sistema juridico, e a
estrutura ins titucional do sistemo politico-administrotivo;

• no quodro do dimensão processual po!itics' tern-


se em vista o processo politico, freqüentemente de
caráter conflituoso, no que diz respeito ó imposiçdo de
objetivos, 00$ conteOdos e ós decisu5es de distribuição;

• a dimensão material policy' refere-se oos con feOdos concretos,


isto é, a configuração dos pro gromos polIticos, aos problernas
técnicos e 00 conteiido material dos decisães politicos. (FREY, 2000).

Couuio se pode ob-urvar. o lrrnuo jiolitica dive sir uoui1umeenulidui de


boiiuia alimauugrulte c subdi%idido cuitre as iuustituiicors (polity). agruulis (politics)
i' Os prograunas (policy). Luuuhoma pies Sr (ouustituaun separadamirite uoni nina

logica Jumopria. ocorre urn nut ieuulaçao ututre Si.


U conjunto clas relaçöu entru o I ri})i "p0/ itv . "politics u "policy . cons-
I ituPniOs cirnicuut us da 'policy 000lySiS . Que em sIntese buisca-se verificar a

deIiniçao rstalo'lrrida por I,aswell. on seja. decisôes e auuuilises sohrr 0 (Olijuulito


da poliuiea upie iniplicain it mespouu(ler as s(gluiuutes questOes: ''uuueuiu gauiha o
quie. por ((11 c (1111 di bereiuça IaZ.
92 Lsjrt'. Lri.r e Po!1(leu.s Irih!icas ,za i?.ji äo dos Lagos

lainheiii se devi' Ic.ar em consi(Ieraçao qtle as relaçoes entre as trs di-


lnensöes (polity, polities v policy) apresrulani silas disputas cle J)oder no tainpo
jiiilil leo. \s disputas i liii eraçöes en! re os agt'ntts c as ills! it uiçoes no interior
deste rallipu sempre (leixarao suas lilareas 1105 irogranias e projetos desenvol-
yido, pIlls ((il1llitt'S.
.A1I'iii de avaircar a (IISussao sohri' a pulley analysis (lestaca-se dinien-
50(5 policy aleria v policy cycle. pala ('onipreeii(Iir todo o (anipo pie envolve a
politica publica. A policy arena insere elli sen context) os coiiteudos, Os agentes
r as ills! ituiçoes. Pura o ant or policy arena refere-sv aos processos (IC conflito e
comiseilso uliiit ro (Ins diversas areas da polItica .\s areas tla politica podemii ser
apotitadas de acor(Io roTh o sen rarater u caracterizada qualito a lurnia, aos
eleitus tic implenlelitacal) ajilicados aos conteudos das politicas e no niodo (Ia
ri-soliiçao di eoiiflit os politicos ( l'l F Y. 2000).
Os debates sobrc a puIi(v arena slirgirain iilicialnieilte por (LOWI,
1972) aptid Klaus Trev: •os (115105 c galilios que as pessoas esperarli de tais
mididas toriiarii-se decisivos 1iara it contiguracao do proce.sso politico. Aiiidzi
para I owl, a polity arena di've 5cr ionijreciidida ioiiiti ''cada !IO de poll! ica
piThlica vai iii(u>iitrar diterentes lornias di apolo C di- rejeiçao C que as disputas
tin torno ile sua ulecisao passain p01 arenas dilirciiciadas (SOl'Z k 2006).
Coino elriiicntos estriitiiraiites tilsericlos na policy arena. eiicoiitramn-se
alguiiias cspi'cificitlades pie irittg!aln a claboraciio (Ins politwas póblicas. conio
a sua nat ore/a. seus impacto ., e a sna abramigentia.
Eni r)laçao it iiaturiza p0th-sc ilividir Clii et rtil orals c 'ComljUntu-
mis". As pout icas publicas "ustriitiirais buscaiii dcfiiilr as açöcs basicas (j'
siisti'(italii 0 (lrseiiv((lvinantii (Id ocir(laile. Já as politicas publicas ''COlijUIltii'
rai " tiii roino iilijt ivo resolver algiima sit uacão ti'nlporaria, açoes paltativas
(0111 prriolos C prill lens l)revlaitleiile du'iiniitailos.
Out ro 1ionto na elal)oraçao (las l)olitieas publias tiguma-se quanto aos
5(), ililpartos. Pouli-st' dkidir us i(i1)artos das j)OlitjrZis plilIlicas (iii quat ro
1)ossll(ili(li.i(lrs_ seli'Iu ula:

• lolit icas (iistril,iiti as sau raiacterizadas por 11111 baixo grau tie
onilito (1(15 pro(rssos 1)()htiros. isto pie l)OIitICas de carater (Its-
tiilitjvo so 11ilr((T1( dtslriloilr vaiitageiis v iiao acarrutain custos
- pelo nirlios direlaniviltv lereI)1\('is . para ontros grilpos. Essas
policy are n as s5o ca mart erizad as por ' ' CO USC nso ( 1 jn di! en iiça a miii-
1

gavel'. Em geral. poll! teas distrihutivas l)eliehciani inn graride 116-

Iiiero dt des! i ija Iii rios. toil a' i a emit esrala me I at iva men! e peq U ella

p0! 'iicia is oposi I ores cost u iiiain 5cr incliiidos ii a (list ri huicão de
serviços C benelIcios.
93

Politicas rl(IistrilMlti\as. a) corit rarin. s5o orienta(ia, para (I coil-


flito. () objetivo C "0 (ICSV1O C 1) (lesI0C3Iitt11t() ('()1154ieIltC (Ii' recur-
sos fiiia ricoiros. d I r'i Los ou out ro valores entre u1lnlLulasociais I'

glupos da soeicda(le [\Viridholi-Ikriticr, 1987. p. .191. () procl'sscI


politico qUC V isa a 1111111 rodist riluiuiçao t'osl ii ma ser ucIlanizallI) e re-
pleto (l(_' uuuiiflitos.

F'olIticas regulatuSrias tralualliani 01)111 or(leIls v proiIicois, deere-


tos e portarias. Os eteitos ru'turontus aoS Custos C heiieiicios iiiio são
(let ertIliliavuis ulo aiiteiiiãuu: dependent da coiiliguração eoiicrcta (las
pout icas. Cost os e beriuficios pwIiril ser (list ril,iildos do ftrina iglial e
a ilibrada ent ic (IS grupos u , set ores Wi sociedaiiu'. do nirsrioi mo(I()
conio as pol it icas I am héiii J)( uuleni at u bier a nit oresses part icu Ia res e
rest ri t Os. Os po cessos di' ronhlit o. clu' cOnseliso v do coal izal> j)o(ll'ibI se
no ol ificar eoii Ionic a cuinhiguracao espu'cifioa (las imlit i('aS.

I'oiitiea.s fo,isIituIirs 0,011slituent policy') fJ.owi. 19721 on pa-


líttea.c !';StrUturWlOreiS — Beck /ila de "p0/it (((IS ,iiodzJicadoras de re-
gras" / Beck. 1993. p. 171 deterniznam U.S regras (1(1 /ogo e coal IS.W
(1 eslrutura do.s proee.ssos e conJlito.s politicos. jsto . as coniiçor.s gerais

sob as quals lean spin/a negocwdas as juoIueas distnbut,ias. re(li.strt-


buu'i,'us I' regtilatorios. (F BE \. 2000).

\uu 9110 SI' reh're a so a abra ligencia o}user\ zLifl-su' a poI It i('a ii iuivl'rsa is e
localiza(las. As poilticas pi'ihlicas universals ooiihiguraiii Silas vsInituras pala toda
a socie(la(lc. d.'vciiulo su'r rializadas parl 10(105 (IS S0gi1l(iutO soclais. Os exe1111,Ius
fiats % isiveis -a(u a eduracao publica brasillira ioibi 0 11111(10 tIe \laiuiitençao 4.

i)esenvo 1' imento (I 1 Eti Ucaca 0 l8SlcZI I' (II' alorizaçi`io dos Pio fiss 11)11 a is (Ia E Iui
cacao Ii. i\ I) EB. e a saude püblica cool 0 Sistenia I tin'o (II' 'aU(le - St S. J a
as polit teas pu hI icas 1 lea I izad as são cons t ru Itlas pa ra a tend or as (10111 a III las (IC (liii
dot erini iiado gin p0 social on situaçöes do (105090 ilíhrio Iblolileilt 81100.
Finalizartilo a ('obii1ureensao sobre it pout lea jiuihlica it po/uv (veil' di'-
tcr,tiiria StIas lases. du'sde o processo di' dehinição das deutuazidas soelais ati' a
aaIi1ça() llit. bilesilias. () ci(lIl ('((III j)ll't() ula l)Oliti(d l)Ul)li('a I' cObiSt 11111(10 this Si'-
guintes estagios: }(er(epçau( e defiiiiçao (II) prohleina. i'l ihoraçio do )rgrab11t15 C

decisao (plaiiejaniento), iinpleiiteiitacao do polituas. ii :uvaliaçao dv politicas t'

oorrrçou's das açôes (50t 'LA. 2006).


94 Esporte, Lazer e Politicos I'tiblicas no Repäo As Lagos

Figura 11 Policy cycle

1 - Percepçao e - EIaboraco de
definico do Program ,
pobemas

ImpIementaco
5 - correcôes
do politicas

d.n:,,~~7
da ação

- AvaIiacao
politicas

A coltijreensão (IC cada utita das fases da poiiy cycle 6 de fundaiticulal


ini[)ortancia para que a pout icas puldicas (policy) pim ser coust ruidas c un-
1)lelndnta(las coin o objetivo tie resj)oIl(lrr as ticritandas sociais e titciborar as
cond içöes da sociedade.
Entretanto, essa iiiteracão (los agetites e inst it uicôes na policy cycle de-
pende da cstratégia utilizada no processo (Ia ronstruçao das pttiít icas publicas.
() sentulo de unia itIlI)lelllenlaca() vai 11e1)cndrr da (liliallilca das iilteracöes P
dis1tii t as no interior (Ia gestao publica. tla partici})acao dii sociedade e das on-
tras inst it uicocs riivolidas na arm. Considena-se tanibem relevante a interpre-
tação m a rcinterprrtaçao dos fatos ocorridos rta policy cycle para titeiliorar as
açöes realizadas (Deubel. 2006).
Apos a aprmsmlitaçao (las categorias inseritlas isas }tolIticas 1)6bliCaS cia-
boroti-se urn t1iiadro dertionstrat ivo coin us termos ut ilizadus para se ten tuna
ineihor visuaiização deste refereticial tcórico.

Fiiiara 1 2 - Estriilura das ImAiticas pñblicus

ESTRUTU RAt.
NATUREZA
EMERGENCIAL
poury
ESTADO
—.POLITIC UNIVERSAL
POLJTICA

GOVERNO POLICY ABRANGENCIA


FOCAUZADA
(POLITICAS

PUBLICAS) DISTRIBUTIVAS
REDISTRIBUTIVAS
IMPAOS
REGIJLATORIAS
CONSTITUTIVAS
9.;

Au visualizar todas as ditiitttsörs rias puIIl icas pi'iblieas apresent arias no


quadro, observa-se entãu a arnplit ude desta Area tie coitlieciniclitu c totito it dis-
cussiio teorRa do termo 1)ulit lea putte auxiliar na elaburaçau de liuvas açöcs
governanietitais. Resta agura lazer a aproxilu açio da teuria ((tilt a 1)r6 t ica ties-
ta area.
No casu especIfico do esporte e iazer essa qucst5u torita-se ilials evident e
ao se cunsiderar as aitáliscs realizadas liOs artigus aprescittados aitteriurinetite.
Pois iinia tias reIlex5es pertinerites tiesits art igoS lurani OS graittlis Ilnitierus
de relatos de experiiticias. sent ullia !uiidanitiitaçao I eurica balizadora ite&t e
processo. Desta loritia. entetide-se quc t essencial para (I aVançu tias jtttlit i(iS

pblicas unia tuhI(laiiIen taçãu teorica c urn suporte no tailipu cicittifico.


Part judo das categorias que norteiani a consi rlição das puiltiras piil;li-
geral e o esporte C lazer em particular. destaca-se na scqiillcia nina pos-
sibilidade I eoriro - iiietutl u logica (IC a ha1 ise. bein count sti as posskvis relaçöts
conh a diseussãu conceit nat tit> termo.

Referencial teórico metodológico

Para a realização tie nina ari'tlise I corita metudulogica nuais aproinit-


da(la na Area das poilticas puhlicas. prJt0e-sr Ileste ihiutiteitt 0 a iiiili'iacatt ILI

teoria dos cainpos tie Pieire Bourdieu. seguida pelas tategurias do iarihptt -
Iítico. (it) caitipo esporlivo r (Iii iritersrcao tiestes tluis eiilii}}OS. qiIC se comist it lii
no suheampo das poilticas publicas para u espurte v lazer. I\ãu se prop6v nest r
moniento C liens Se tent a pret ensao (Ic esgo I at a d iscllssau subre it t curia dos
campus, was iitdicar algunias possihilidades tie ariulise.
i3ourdieu ressalta qite a I curia dos campus ê estru t urada por 11111 proces-
so tie disputas e ml eraçöes tilt re us agintes on inst it ii içöes riigajada na luta
on. se prfi'rir. da (iistril)uicao (it) capital especifiru pie. aeiiinulatio no cursu das
lutas anteriores, orieitta as estratégias tilteriores.

Os compos se apresentarn a opreensão sincrônica como es-


poços eslruturados de posiçôes (ou de posi'os) cujcis pro-
priedodes dependern dos posiçães nesfes espaços, poden-
do ser onolisodcjs independenternente dos carocteristicos
de seus ocuponfes (em pores determinodas por elos). (...)

A estrutura do cornpo é urn estodo de reloçôes de força entre


as agentes ou instituiç6es engajados no luto ou, se preferirmos,
do distribuic6o do capitol especIfIco que ocurnulado no curso dos
!utos anteriores, oriento as esfratégias ulteriores. Esta estrutura,
que está no origern dos esfratégias destinodos a tronsformá-lo,
96 Lcpori.'. I.a.r r 1'o1u-a 1-'übluus na Ri.zão dos Lagos

tombém estO sempre em jogo: as !ukis cujo espoço é o campo


tern por objetivo o rnonopólio do violência legIfima (autorida-
de especif'ico) que é carocteristica do cornpo considerável, isto
é em definitivo, a conservação ou a subversão dci estrutura do
distribuiçao do capitol espec(tko. (BOURDIEU, 1983 p. 123)

As ilitcraçoes v (liSj)Uta. cfltir OS ae11l(5 110 intcrior (lo cainpo dcpcn-


dciii doS scus habit us r dos sells resjiecti\os cajiitais. S jam ties ('UoflOflhlCOS.

s()(iais. j)oIIti(os. hIsI(os. eullurais e esporti OS ._&o aproxillial a (liSCI1S'Z1O (0111

a categoria de pohiticas puhhica. po(ir-se observar 9OC a policy arena encon I ra-

-s(1 proXirna it teoria dos c a n lp o s. pois as dis1iutas exi-teiites no interior (ha


politics (instil iiicöes) e polity (agenites) St( determ iriantes na Coniipostçao
(lcfiniiçoes das pout icas p6hhiras (polic)-). Se considerar-se que as (IiS[)u t as I

interaçoes ocorrein no interior dl) ralilpo. iudaa-se: Queiii são os agenles e


quais illstituiçöes estão envolvidas no dlsellvolviriidnlo do esporte c lazer
Querii (Oust r6i as jwlit i'as puhlieits (policy) pa ra o esporl e e hazer? Coniio são
estrut urados Os projetos c Os programas de espurte t . lazer? liortani to. todos
esles (iLiest1nlu1i1Iits podeni istar intririsecamerite iliserolos ha teoria dos
canipos v na cohiipusicao da policy arena.
t:rn dos recorles estahelecidos por Bourdieu deniotninia-se por cain-
p0 politico. que 6 eiitendido (01110 o lugar (IC (oulcorreilcia elitre Os ageuites
qnie ride se acharri cii volvidos e coin cspacos tlehhii(IOS 1ior sina preferuncia. A
niaioria dos agentcs acaba ficando it nilargeril do process)) cle decao polItica.
1(11(1(1 (jile se cuhiteillal coili o pie Ihe são (lisponlillihizadus pelas institriiçöes
produtoras. 1so faz coni pie o caiiipo polItico se apresente eii(j(nanto 11111 (lOs
espaços sociais Inais restril ivos e inacessiveis a entrada (IC riovos ageuites. As
poSiroes são cons(rva(las e a pruducão (:oIicefll rada. fazindo coin que o iii-
teresse da sociedade seja rednizido e jilt eipretado a })art ir dos iiitcrcsses dos
aginites politiCos.

"0 carnpo polItico, entendido 00 mesmo tempo corno compo de


for ços e como compo dos lutas que tern em vista trans formar a
re!açCo de força que con!ere a este carnpo a sua estruturo em
dado momento, não é urn império: as e!eitos dos necessidodes ex-
ternos fazem-se sentir nele por interniddio sobretudo do relação
que as maridantes, em consequéncia do suo dist6ncia diferencial
em relaçâo OOS ins trumentos de produçâo polItico, mantérn corn
seus rnondatários e do reloçäo que estes Oltimos, em consequêncio
dos suos otitudes, ,nontém corn as suas organizaçôes. 0 que faz
corn que o vida politico possa ser descrita no lógico do oferta e
do procuro é o desigual disfribuiçdo dos iristrumentos de prado-
ção de umo representaçéo do mundo social explicitamente for-
97

mu!oda: o carnpo politico é o lugar em que se geram, no con-


corrncio entre o agentes que nele se achom envo!vidos produtos
polIticos, prob!ernas, pro grarnas, anàlises, cornentários, conceitos,
ocontecirnentos entre os quais as cidcidãos cornuns, reduzidos
ao estotuto de consurnidores", devem escoiher, corn probobi-
lidodes de mal entendido tonto maiores quonto mois ofastodos
estäo do !ugar de produção". (BOURD!EU, 1998 p0g. 164).

\ ititiarla nestv C0h111)O (O1II(4 agr'Iite pol tic tiiriitc atiV4L heni c()fllO as
posiçots ricuparlas u'los agciltts no iulcrior (10 ('aill})O l)OliticO. estao (Iirl'talfli'Ii-
(4 rc1acioiiarla it sua colicerltraçao de capital. Eiitciidc-sc aqui capital eonw
(on] tin to (ic recti rsos a Iii ass oil potenciais pert cricen t e aus agent es. que. pode
ass ti inir vArias frnias. COtII o ca pit at cii It ural . cr0 riolnico, social e esportivo.
Dentry as tornias dc capital. (Ieslaca-sc 0 capital social CIIUIC) o principal res-
ponsaxel lwla tnaiiriteiicao (las posiçocs (lilitro (1(4 caIll1)o 1iolitico.

O Politico ovisodo é o que consegue dominar proticomente o


sentido objectivo e o efeito social dos suos tomadas de posição
graços ao dornInio que e!e possui do espoço de tomadas de posi-
ção actuois e, sobretudo, potenciois ou, meihor, do principio dessas
tomodos de posiçao a sabe, o espaço dos posiç5es objectivos no
campo e dos atitudes dos seus ocupantes: este sentido prático"
dos tomados de posiço possiveis e impossiveis, provóveis e im-
prováveis para as diferentes ocupontes dos diferentes posiçóes é o
que Ihe perrnite "escolher" as tornodas de posiçdo convenientes e
convencionodos, e evitar as tomados de posi56o corn prometedoras
que fariam corn que se encontrasse corn os ocupontes de posiçôes
opostas no espaço do compo politico. (BOURD!EU, 1998 pg. 172)

(:01110 podc-se ohsrrvar. para Boitnlnit 0 caiiipo politico e Urn (105 caIn-
P°5 trials ficliados qur existr. As (lispiltas e iritt'raçöi's tirste cainipo ocorreni
((liii Os ageirtes possuidorks de 11111 capital rspecítico. For isso, it etiIra(la dc
outros agtnitcs nirste carirpo torna-sr cada vez Ilials cornplrxa pela istrutura
dcstr callipo.
Erri outra de Silas oliras, Bourdiru (19113) destaca a rstrutura do cairspo
csjiortivo. Para 0 ant or a rategoria cartipo esporti\o reprrsriita 11111 objeto de-
tiiiido r coin peculiaridadis proprias da Srra_ por isso I)odv-sc rtrut nra-lu em
(lisputas pie se rlao nos asprctos sociais. politicos. crilturais v CCOIiOtili((IS dos
igelitis e das instittliçocs isportivas. As dispritas v iiiteraçöes (l4fltro do campo
au rvidcnieiadas pelo poder (los agiittes ' das iristituicocs (jii(' silo detertirinan-
t(s Ira coilstriiçao (las politicas jiublicas para o esporte c lazer.
98 Esporse, Laze, e Politicos Pühhcas ha Reguio dos Lago.c

0 autor compreende o cainpo eSportivo corno uni lilgar tie lutas C inle-
raçöes, dotuinados e dontinantes. que disputani o nionopolio cli) potter, mas
qiw tern sua lógica propria. Est.as relaçöes sao encontrailas iias esferas do ama-
dorismo contra o profissioiialisiiio. (10 esporte participaçao contra o esporte
espetaculo; do conliecimento cientIfico do esporte contra o senso COflIUII1 (105
projetos socials di' esporte contra o esporte de alto renclinieiito; ofertas do poder
publico para (I esporte contra a dernanda social v dos praticantes, eiitre outras
possibiliilades.
Desta inancira .aofrrta cia polIt ica publica c a rienianda social esi ao
(ada VCZ niais presentes no interior (10 campo esportivo atual. ainda mais ao Sc
considerar os inegacvent.os esportivos que estão ita agenda do pals. Bourdicu
tambéin pondera quc o COlIsUflh() (Ia producao esport iva v o capital social e poli-
tico (los agelites são deterniinaiitcs na est ruturação deste tainpo.

Ternos aqui urn encontro enfre a oferta, isto é a forma particular que
reveste a prática, e o consurno esportivo propostos a urn dada rno-
men to de tempo, e a demar,da, isto é as expectativas, os interesses
e os valores dos prciticantes potenciais. Sendo a evoluçäo dos prá-
ticas e dos consumos reois o resultcido do confrantoção e do ojus-
tamento permanente enfre urn e oufro. E ábvio que coda momenta,
cado recérn-chegodo deve contar corn urn estodo determinado dos
práficas e consumos esportivos e de sua disfribuição enfre as classes
sociais, estodo que não lhe compete rnodiulcor e que é o resultado de
toda ci histório anterior do concorréncia entre as agentes e as insti-
tuiçôes engojodas no campo esportivo. (BOURDIEU, 1983 p. 148)

l'art indo das esfrras do cainpo polItico e do canipo esport ivo, tlelimita-
-se nina interseçao que representada pelas politicas 1ublicas do esporte e do
lazer. Essa interseção t' identificada pela conlpnsicao do subeampo das politicas
i'il>licas para o Esporte e o Lazer e constriiidas nas disposiçöes das instituiçöes.
agentes, ofertas e deniandas sociais.
F)

Figura 13 - Subrainpo 41as poIi*i'as pi.blicas pain o esporic e latcr

lrtteracães
Campo doscampos Campo
Esportivo Esportivos e Politico
Pohticos

As aproxinim;5es etitre a dehnicao de polii lea- }(l)11(as COOl I) ltlOdCl() (IC

análise 1IIMridd ija troria (los (aflhl)Os tl&vtriani e((llstitnir-se COIHO eleitietitos
linportailtes nas açöes gov(-rnanl(-ntais na base (It) drseiivolvirnento clas l)e5
quisas nt- ut Ilicas. Na clireçao de aprofurular a disctissao sobre o suhcaiuipo (las
politicas publinas para 0 esporte r Iazrr. drstaeam-sr aiIl(la as obras de (MAR-
TINS. 2009) e (ROSA. 2011) qiuc avancarain ILO drbat(- (lesta artieuiação.

Tenias de pesquisa em politicas publicas para 0 eSporte e lazer

Couno argilnienton COA KLE (2010) os estudos nient Ificos utas areas
das polIt.icas publinas iuiri a esporte e lazer deveni pant ar as açi(rs goverulaunen-
tais. ou so-ja, a introdução da basr conceit uial sal)re "polItina e (las pesqhuisas
nonsi it Ui-SC (( ali(Crcr na (((list rução da p0/mv v ila estru I nra da po!iey cycle.
(iilSC( onlitrarlo. as disputas contidas no cauuipo politico acabaiii (loIhlihoahu(l((
suI)nalnl(o) this pout teas publicas pa 0 es1)orte e lazer.
Ao couositlorar a defiitiça() conceituial co desetivolVihthelltO cirultihco) Couulo
a base ola (onsi u- ulçao> (las pout icas publinas para ft esporte e lazer t a est ruitu-
ração (10 siubeampo dest a area, destana-se a reirvarinia (IC ahhipliar o uiuuunrro (IC

ostudos a fun (IC uuielborar ii desrnvolviumult(( (las açors goer(tanurotais.


Por issu iitd ina-e algu was possil) 11(1 ito ins do- est lobs nest a area. .euud() uIa.:
Sistrilia utacional tie esporle e lazer: sistonias esta(luais n ununiiipais de esporte e
lazer: fin an tia uui rut o; a in I eração (10 gIn hal noit u 0 lo cal: ava Ii açao ( ( 10- program as
(IC esporin e lazer: Os ito pant os dos n tiganvent os esport ivos: lrgislaçao( esportuva;
iiifraest rut nra para U rsporte c lazer: o (lesruivok inleutto iwuit iliro (las pout icas
pubijoas 1(ara o espoorte r Iaznr: grstao 1nhlica: estruitura buironrát ma (las secreta-
rias iou icipais o- esta(Ihhals: relacoos (10 public)) no in o pri\itolo: i ntersetorialidade
100 Esporte, I izer e i'o!Iziras Pibheas na Uesua do Lao.

(esporte. lazer. educaçao. cult nra. sau(Ie): projel os governalnell tais para 0 esport e
a
educaciotial: a juvent ode. saide e at ividade lisica: conibate violêneia no esporte
(torciclas org iiizadas) esporte C inclusao social: esporte e tultnra: as propostas
4IZIS OliinpIadas de 2012, Copa do NI undo de 2011 e Olinipladas e Para-OliinpI-
alias de 2016. conceito (IC esporte cinitntidtt lbS progratrias e projetos: a rrlaçäo
etitre 0 esporte dc alto rendiniriito o potler puhlico e () terceir)) setor: Os CIUhI'S C
as estruturas ( ,sportivas: o esporte educacional c outras alternativas de est udo.
Junto coot a eS(olha da ttmat ica. observa-se a necessidacle 4k dehnir e
eiivol er os terinos da polkv un11sis (polil; J)oli!ics. J)o!ic) , ). policy (zrcn(z, po-
licy cycle, hem conto eom1)rernder as disposic5es dos agelites e das inst ituiçöes
(1UC rompoeni 0 snbcainpo das politicas j,óblicas para (4 esporte e lazer. Esi as
defiiiiçoes vão diterininar os cantinhos da pcsqiiisa.
Por isso, elit code-se que a fundaiiieiitação tcórica c as 1)ossibulidades
de análise podeni reverter nina tendêiicia It istórica desta area. na qual as dis-
putas do cainpo politi(o tomato-se niais evident es do que as interaçoes do
Campo es

Consideraçoes Finais

At ualtnente as 1)011! icas I)uI)l1tas para 0 esportv e lazer no Brasil pas-


sarit por varias t ransforitiaces. coino se relaton anteriorinetite, ainda nlais ao
se considerar a agenda dos ntegaeventos esport ivos que U pals está se propon-
do a orgallizar.
Porni. cabe fazer as ponderaçoes sobre as quatros reflexöes levantadas
no (lest C text)). Priniciro, qnant() ao bolero (IC traballios da area. Eni-
iiiicio

born se verifique o avaiiço tin prodticao do conhecirneitto. considera-se pie alit-


da existe not aln})I() espaco para o aunietit o do numero de pesqnisa. Por isso
elencou-se urn grande nl'Inlero de temas para eStLIdOS.
.\ segn 1I(la (lUestao lC\al) t ada trat on da falta (IC n in rekreiicial teorico
lundament ado nas neilcjas poll! was. Enibora iião se tenha a pret ensao de esgo-
tar it discussão sobre o tenia, este t exto buscon apresentar nina relerejicia con-
ceitual e nina possihilidade teorico-rileto)Iologica que pode halizar as hituras
pesquisas e as açiies governanientais.
Outra quest ão apont ada no início do capit uk destavou o graude nuniero
de est tidos sobre a gestat) publica. direcionando assini niais para it dispnta i'ntre
p0/ :tv e polities e inenos sobre o retcrcncial da policy. Por isso corisidera-se de cx-
rent a mel eva ucia ties! e lfl Oil tent t Ut ii a i liversa)) des La I ogi ca do in in a tile v focar
nials as ateiicoes los progratitas governainentais.
Por fin. lestaca-se a linportailcia de cotit ilinar 4> dellate ciejitifico no
subcam1,o das pohticas plll)liCaS para u esporte e lazer coIn 0 objet iVi) tie subsi-
)Iiar as açöes goveritailientais das esferas federal. estadnais e niunicipais e inc.
Iliorar as condiçoes sociais do Bmasil.
101

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ARM ALl M
DAS LEtRA,

Esta obra foi Impressa pelo


Arrnathm das LQtras (irálica C Editors Ltda.
Rua Prefeito OIipiO de Melo, 1599 - CEP 20930-001
Rio de Janeiro - Ri - Tel. / Fax (21) 360- 1903
Cal
Corn a abertura do edital
püblico para Imnanciamento de
pesquisas pela Rede CEDES, urna
equipe de professores da
Universidade Veiga de Airneida se
organizou para a elaboracao de urn
projeto que pudesse levantar e
analisar, de maneira mais
sistematizada, inforrnacOes
relativas ao desenvolvirnento das
politicas püblicas de esporte e lazer
da Regiao do Lagos. A aprovação do
projeto no rnês de maio de 2010 deu
origem ao fomento que subsidiou o
desenvolvirnento do presente
estudo.
A Universidade Veiga de
Airneida espera que a presente
obra proporcione o inicio de urn
debate necessário sobre a
irnportância da prática do lazer e
do esporte corno direito social e
dever do Estado brasileiro. Corn
isso, pretende-se tambérn
incentivar a discussão em relaçao
as politicas piThlicas que possarn
atender cada vez mais e meihor as
enormes dernandas da sociedade
brasileira por açOes no setor do
esporte e lazer.

Use o Leitor
de OR code e
acesse o site

.14
A ---I
-Ir
Apresentacão
Alexandre Motta
Rod rigo Terra

Conhecendo a Regiao dos Lagos: urna histéria de


aventuras, sucessos e transformaçoes
Eduardo Mendes Maluf

o esporte a vela e suas politicas püblicas na Costa do Sol:


a visão de urn velejador
Ricardo de Mattos Fernandes

Esporte, Ciência e Lazer. A sustentabilidade da Pesca


Esportiva Oceânica Brasileira (1993-2011)
Eduardo Gomes Pirnenta

Esporte e lazer e politicas püblicas: urna visita a Regiao dos


Lagos no nol-te do Estado do Rio de Janeiro
Rodrigo Terra
Barbara lmênes
Fernanda Pacheco

Consideraçoes acerca do Indice de Desenvolvirnento


Esportivo dos Municipios do Estado do Rio de Janeiro
Sávio Raeder

Poilticas püblicas para o esporte e lazer: teorias e conceitos


Fernando Marinho Mezzadri

Mir,istério do

NIi
Esporte
VI OIIDI

Alwida
mm%PAIR delREZA

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