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Treinamento - Assistência Técnica

Transmissão Automática
01V de 5 Marchas
Índice

Descrição geral 3

Seleção de programas 6

Conversor de torque 10

Embreagem do conversor de torque 12

Transmissão da força 14

Fluxo da força 18

Quadro geral do sistema 22

Unidade de comando 24

Funções substitutivas e de emergência 26

Sensores 28

Atuadores 41

Comutador multifuncional 48

Esquema elétrico 52

Autodiagnóstico 55

Transmissão de dados 59

Esquema elétrico com rede CAN Bus de dados e Triptronic 60

Circuito de óleo 63

Atenção Novo

O programa autodiagnóstico não é um manual de reparações.


Para as instruções de avaliações, ajustes e reparações devem se consultadas as literaturas
específicas.
Descrição geral

Transmissão automática 01V É uma versão mais desenvolvida da transmissão


01F/01K. É aplicada nos veículos:

• Audi A4
• Audi A6
• Audi A8 com motor de 3.7 l
• Passat

Com as inovações técnicas implantadas melhorou


principalmente o conforto na troca de marchas,
reduzindo o consumo de combustível do veículo.

3
Descrição das inovações mais
importantes

O programa dinâmico de troca de marchas


(DSP)

Foi aperfeiçoado. Ajusta-se às necessidades do


condutor e seleciona os pontos de mudança em
120 140
100 160
80 180
60 200

função da forma de dirigir o veículo. 1/1


40
20
km/h
240
220

1/2

Os dois conjuntos planetários


Permitem engrenar cinco marchas para a frente e uma
marcha para ré. Dessa maneira consegue-se um maior
dinamismo e um menor consumo.

4
A embreagem do conversor de torque
Transmite mecanicamente o torque do motor para a
transmissão. Abre e fecha de forma controlada.

O sensor de rotação de entrada à transmissão


Detecta as rotações do eixo na entrada da transmissão.

A eletroválvula N94
É uma válvula moduladora que controla a embreagem
do conversor de torque.

5
Seleção de Programas

Alavanca seletora
Sem Tiptronic A alavanca seletora permite somente as posições
P, R, N, D, 4, 3, 2. A primeira marcha não pode ser
engrenada pelo condutor. A unidade de comando
se encarrega de engrena-la em função da carga do
veículo.

Com Tiptronic

A alavanca seletora da transmissão automática 01V


com Tiptronic tem duas opções de seleção.

Esquerda O DSP (programa dinâmico das


mudanças) está ativado, podendo ser
selecionada as posições P, R, N, 4, 3, 2.

Direita O programa de mudanças manuais


está ativado.
Deslocando, brevemente a alavanda
seletora para a frente (+) ou para trás
(-) ocorre a mudança para uma marcha
superior ou inferior respectivamente.

6
No painel de instrumentos visualiza-se a marcha
engrenada.

D4 3 21

Estratégia Tiptronic e Kick-down

Até 1997:
A transmissão não troca para uma marcha superior.
Ao acionar o kick-down não troca para uma marcha
inferior.

A partir de 1997:
A transmissão automática troca para a marcha
superior antes de ser alavancado o regime máximo
do motor.
Ao acionar o kick-down a transmissão assume uma
marcha inferior.

7
Transmissão automática
No painel de instrumentos é indicada uma referência
para a posição da alavanca seletora.

PRND432 Estacionar

PRND432 Marcha a ré

PRND432 Posição neutra

Drive:
PRND432 Mudança automática de I a V marchas

PRND432 Mudança automática de I a IV marchas

PRND432 Mudança automática de I a III marchas

PRND432 Mudança automática de I a II marchas

8
Na posição 2 utiliza-se o efeito de freio motor ao
transitar numa descida.

Quanto mais elevada for a marcha aplicada menor


será o efeito de freio motor.

A I marcha

Não pode ser selecionada diretamente pelo condutor.


Engrena-se automaticamente.
Havendo condições de carga elevada, seja na saída
ou em aclive, a transmissão automática mantém
mais tempo a I marcha.

9
Conversor de Torque

O conversor de toque

Assume a função de receber o torque do motor e


transmiti-lo à engrenagem planetária.
Utilizado como embreagem hidráulica para o início
do deslocamento do veículo e como elemento
intensificador do torque motor.
A sua carcaça retém uma carga de óleo, mantida
em contínua circulação por meio da bomba ATF.

Na carcaça do conversor de torque estão alojados:


• Uma turbina motora (bomba)
• Uma turbina movida
• Uma roda direcional
• Embreagem do conversor de torque.

Embreagem do conversor de torque

Turbina motora
Roda direcional

Turbina movida

Árvore de manivela

Engrenagem planetária

10
A turbina motora
Comunica-se solidariamente com o motor.
Gira no mesmo regime que o motor e põe em
movimento o óleo ATF.
Turbina motora

A turbina movida
Encontra-se na posição oposta da turbina motora.
Recebe o torque do motor e o retransmite à
engrenagem planetária através do eixo de entrada
da transmissão. Turbina movida

Engrenagem
planetária

A roda direcional Eixo de entrada


Está situada entre a turbina motora e a turbina da transmissão
movida . Tem como objetivo
direcionar o óleo ATF para a turbina motora.

Roda direcional

11
Embreagem do conversor de torque

Na medida que aumenta o regime de rotações


diminui o rendimento econômico do conversor de
torque. Para os regimes superiores transmite no
máximo 85% do torque do motor.
Para que todo o torque do motor seja transmitido foi
instalada uma embreagem na carcaça do conversor.

A embreagem do conversor de torque, estando


fechada, é transmitido mecanicamente o torque do
motor para o eixo de entrada da transmissão.

A unidade de comando encarrega-se de fechar, de


maneira regulada, a embreagem do conversor de
torque.
Com a regulagem consegue-se que a embreagem
feche de forma suave e ainda trabalhe com um certo
escorregamento.
Dessa maneira é possível dividir o torque do motor
entre a transmissão de força hidráulica e mecânica.
Embreagem do conversor de torque

Embreagem do conversor de torque

A embreagem do conversor de torque está ligada


Guarnição com o eixo de entrada através de um eixo estriado.
No lado voltado para o motor está aplicada uma
guarnição . Estando a embreagem fechada, a
guarnição fica comprimida sobre a superfície interna
do conversor de torque.

Estriado

Eixo de entrada

12
Funcionamento:

O óleo ATF encontra-se continuamente em


circulação no conversor de torque.
Estando aberta a embreagem, o óleo ATF flui ao
longo da parte dianteira da embreagem e assim
para o interior do conversor.
A pressão mantém-se equilibrada em ambos os
lados de embreagem.

Para fechar a embreagem a unidade de comando


inverte o sentido do fluxo de óleo.
Em virtude disso se despressuriza o espaço na parte
dianteira da embreagem, pressurizando a parte
traseira. A diferença de pressão faz com que a
embreagem feche.

13
Transmissão da força

As cinco marchas para a frente e a marcha a ré

Atuam por meio da combinação de um conjunto


planetário Ravigneaux e um conjunto planetário
simples.

Na versão 4 marchas a transmissão


tinha somente o conjunto planetário
Ravigneaux.

14
O conjunto planetário Ravigneaux consta de:

1 planetária maior e uma planetária menor


1 caixa satélite com 3 satélites grandes e 3
pequenas
1 coroa interna

O conjunto planetário secundário consta de:

1 planetária maior
1 caixa satélite com 3 satélites
1 coroa interna

As coroas internas de ambos os conjuntos


planetários comunicam-se e movem-se
solidariamente.

15
A
C B

Eixo da entrada

Conjunto planetário Ravigneaux:


Embreagem A impulsiona a planetária maior
Freio C retém a planetária menor
Embreagem B impulsiona a planetária maior
Freio D(roda livre D) retém a caixa satélites
Embreagem E impulsiona a caixa satélites

Conjunto planetário conectado adicionalmente


Freio G retém a planetária
Embreagem F impulsiona a planetária

16
G
D
Satélites Satélites
Coroa interna F

Caixa Satélites

Saída da força

Planetária
Planetária menor

Planetária maior Conjunto planetária secundária

Conjunto planetário Ravigneaux

A coroa interna é simultaneamente a saída de força


do conjunto planetário Ravigneaux e entrada da
força para o conjunto planetário secundária.

A saída de força de caixa de câmbio realiza-se


através da caixa satélites do conjunto planetário
secundária.

17
Fluxo de força

I marcha

A
D G
Coroa interna
Caixa satélite

Entrada Saída
Planetária
Planetária menor Planetária maior

I marcha
Embreagem A impulsiona a planetária maior
Roda livre bloqueia e retém a caixa satélites
a planetária maior impulsiona a caixa satélites
as satélites impulsionam a coroa interna
a coroa interna impulsiona a coroa interna secundária
Freio G retém a planetária secundária
a coroa interna impulsiona a caixa satélites secundária
saída de força

II marcha

A
C G
Coroa interna

Caixa satélite

Entrada Saída

Planetária
Planetária menor Planetária maior
II marcha
Embreagem A impulsiona a planetária maior
a planetária maior impulsiona as satélites
Freio C retém a planetária menor
as satélites giram sobre a planetária menor
as satélites impulsionam a coroa interna
a coroa interna impulsiona a coroa interna secundária
Freio G retém a planetária secundária
a coroa interna secundária impulsiona as satélites
as satélites giram sobre a planetária
saída de força

18
III marcha

A
C
Coroa interna F

Caixa satélite

Entrada Saída

Planetária
Planetária menor Planetária maior

No conjunto planetário Ravigneaux, igual como na II marcha


III marcha
Embreagem F a coroa interna impulsiona a coroa interna secundária
impulsiona a planetária secundária
caixa satélites funcionando em conjunto

Funcionamento em conjunto: a planetária, as satélites e a coroa interna, giram solidárias ao mesmo regime
de rotações. A relação de transmissão é 1 : 1.

IV marcha

Coroa interna F

E Caixa satélite

Entrada Saída

Planetária
Planetária menor Planetária maior

No conjunto de planetária secundária e igual que na III marcha (funcionamento em conjunto)


IV marcha
Embreagem A + E impulsionam a caixa satélites e o planetário maior
funcionamento em conjunto
a coroa interna é impulsionada na mesma rotação de entrada

19
V marcha

C
Coroa interna F

E Caixa satélite

Entrada Saída

Planetária
Planetária menor Planetária maior

V marcha
Embreagem E impulsiona a caixa satélites
FreioC bloqueia a planetária menor
as satélites giram sobre a planetária menor e impulsionam
a coroa interna
a coroa interna impulsiona a coroa interna secundária. O
conjunto planetário secundário trabalha como conjunto,
igual que nas III e IV marchas

Marcha a ré

B G
D
Coroa interna F

Caixa satélite

Entrada Saída

Planetária
Planetária menor Planetária maior

Marcha a ré
Embreagem B impulsiona a planetária menor
Freio D retém a caixa satélite
a planetária menor impulsiona as satélites em outra direção
as satélites impulsionam a coroa interna em direção oposta
a coroa interna impulsiona a coroa interna secundária
Freio G retém a planetária secundária
a coroa interna impulsiona as satélites
as satélites giram sobre a planetária; saída de força

20
Engate múltiplo

Tem a função de suavizar as transições de uma


marcha para a outra

Funciona assim:

Ao efetuar a mudança de marcha distribui-se o


torque entre as embreagens.

Ao ser ativada a embreagem a pressão aumenta e,


ao mesmo tempo reduz-se a pressão na embreagem
que começa a ser desativada.

A embreagem que entra em funcionamento se


encarrega do torque completo.

A unidade de comando da transmissão controla o


sistema através dos sinais:
-regime do motor
-consumo de combustível
-rotação de entrada
-rotação da marcha

21
Quandro geral do sistema

Sensores

Unidade de controle do motor


• Rotação do motor
• Consumo de combustível
• Posição da borboleta de aceleração

Unidade de comando
para a transmissão
Sensor de rotação de entrada da automática J217
transmissão G182

Sensor de rotação na marcha G38

Interruptor Kick- down F8

Interruptor da luz de freio F

Sensor de temperatura do óleo


transmissão G93

Ar-condicionado

Comutador multifuncional F125

Unidade de comando ABS/ASR


- Sinal ASR

22
Atuadores

Eletroválvulas N88 até N94

Unidade de comando do motor

• Intervenção na estratégia do motor


• Informação das mudanças de marcha

Eletromagnética de bloqueio da
alavanca seletora N110

Indicador de posições da alavanca


seletora no painel de
instrumentos G96
Conexão para autodiagnóstico

Programador de velocidade H

Relé para transmissão automática J60

Luz de marcha a ré M16/17

23
Unidade de Comando

Programa dinâmico das mudanças (DSP) ECO Sport

A transmissão automática 01V tem incluído um


programa dinâmico das mudanças (DSP), o qual se
adapta à forma de condução.
Posição do
Nas versões antigas haviam 2 curvas de mudanças acelerador
programadas na unidade de controle.

ECO = Mudanças antecipadas para marchas


superiores e mudanças retardadas para
marchas inferiores, proporcionando:
• menor nível de rotações do motor
• menor consumo de combustível.
Velocidade da marcha
Sport = Com a mesma posição do acelerador, as
mudanças para marchas superiores e
inferiores são realizadas a uma velocidade
superior, proporcionando:
• maior nível de rotações do motor
• maior consumo de combustível

Com o DSP, a unidade de comando define os pontos


de mudança através de diversas características e
determina aproximadamente 240 curvas de mudanças.
Dessa forma é possível uma adaptação na maneira
de conduzir o veículo. Posição do
acelerador

Analisando a rapidez com que o condutor aciona o


acelerador, a unidade de comando seleciona a curva
característica de troca de marchas. A posição do
acelerador e o regime do motor são os fatores
decisivos para o momento das mudanças. Velocidade da marcha

Exemplo 1 (mais ECO): O acelerador foi acionado


lentamente.

Exemplo 2: O acelerador foi acionado com média Posição do


rapidez. acelerador
Exemplo 3 (mais Sport): O acelerador foi acionado
rapidamente.

Apesar do acelerador se encontrar na mesma posição,


a transmissão automática efetua as mudanças para as 1 2 3
diferentes velocidades de marcha, em função da
curva característica em vigor, adaptando-se assim aos Velocidade da marcha
”desejos”do condutor.

24
O programa dinâmico das mudanças de marcha
tem também outras vantagens

Para que o motor alcance com maior rapidez a sua


temperatura de serviço, na fase inicial as mudanças
de marchas somente ocorrem em regimes
superiores. Em virtude disso, também o catalisador
aquece rapidamente.

Ao conduzir em regiões montanhosas, a unidade de


comando adapta a seleção das marchas às subidas e
descidas. Evitando a trocas com freqüência.

Avaria da unidade de comando Se houver avaria na unidade de comando, a


transmissão entra na função de emergência.

“Mensagens de avaria”
Tensão de alimentação Indicador das marchas, escuro
do autodiagnóstico
sinal muito baixo

Tensão de alimentação
curto com massa

Unidade de comando O indicador das marchas está


avariada totalmente iluminado

25
Funções substitutivas e de emergência

Funções substitutivas Em se perdendo o sinal de um sensor, a unidade


de comando da transmissão gera um sinal
substitutivo, utilizando sinais de outros sensores.

Conseguindo gerar sinal substitutivo mantém-se,


em grande parte, as funções da transmissão.

Por exemplo:
Perdendo-se o sinal de Kick-down, a unidade de
comando da transmissão automática analisa a
posição da borboleta. Se a borboleta estiver aberta
a 95% ou mais, geram-se então as funções de
Kick-down.

Com certas funções substitutivas teremos:

• Mudanças mais secas.


• Não funcionamento do Programa dinâmico das
mudanças (DSP)

J271

26
Programa de marcha de emergência

Se não for possível gerar um sinal substitutivo, o Função de emergência:


sistema passa à função de emergência. • Todas as eletroválvulas ficam sem corrente e são
retidas, por força de mola, a uma posição
O veículo mantém-se em condições de circular. específica de repouso. Para a frente, a transmissão
funciona somente com a lV marcha.
• É possível engrenar a marcha a ré.
• O sistema hidráulico trabalha com máxima pressão.
• A embreagem do conversor de torque não é
acionada.

Na função de emergência e com a unidade de


PRND432 comando ativada, acendem-se todos os segmentos
do indicador das marchas no painel de instrumentos.
O bloqueio da alavanca seletora está ativado.

Na função de emergência e com a unidade de


PRND432 comando avariada, todos os segmentos do indicador
de marcha fica apagado.

O bloqueio da alavanca seletor não esta ativado.

27
Sensores

O sensor de rotação de entrada da transmissão


G182

É um transmissor indutivo, alojado na parte superior


da caixa de válvulas. Informa a rotação de entrada da
transmissão.

Aplicações do sinal O sinal de rotação de entrada da transmissão é


utilizado para regular as transições de uma
marcha para outra.

Efeito no caso de ausência do sinal Na ausência, a unidade de comando assume a


função de emergência.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Sensor de rotação de entrada da transmissão


G182
Sem sinal

28
O sensor de rotação de entrada da transmissão
capta a rotação da caixa satélites do conjunto
planetário Ravigneaux.

Caixa satélites do conjunto


planetário Ravigneaux

Sensor de rotação de
entrada da transmissão

Circuito elétrico

G182 Sensor de rotação de entrada da transmissão

Sinal de entrada

Isolante para cabos de sinais, que evita


influências de ondas parasitárias J217

G182

29
O sensor de rotação da transmissão G38
É um sensor indutivo. Detecta a rotação de saída
da transmissão.

A informação de rotação de marcha serve para:


Aplicações do sinal
• Determinar a marcha a ser conectada.
• Regular a pressão no momento da troca de
marcha.

Na falta desta informação a unidade de comando


Efeitos no caso de ausência do sinal
adota a função de emergência.

`` Mensagem de avarias`` do autodiagnóstico Sensor de rotação transmissão G182


Sem sinal

30
Interruptor kick down é acionado totalmente pelo
pedal do acelerador

Aplicações do sinal Se o condutor acionar o pedal do acelerador até o


encosto, a transmissão reduz para uma marcha
inferior, dependendo da velocidade do veículo.

Exemplos: Se a transmissão estiver na V marcha e


detectar o sinal Kick-down, poderá ser reduzida
duas marchas:

• Diretamente:
V marcha lll marcha

Caso haja necessidade

• Imediatamente depois (quase imperceptível):


lll marcha ll marcha

A transmissão automática mantém as marchas


inferiores durante mais tempo que o habitual.
Mantendo-se o acelerador na posição de kick-down
será desativado o climatizador, com objetivo de ter
disponível uma maior potência para a tração.

Efeito no caso de ausência do sinal O sinal de kick-down substitui-se pelo sinal da


borboleta. Estando aberta a borboleta
aproximadamente 95%, a unidade de controle
detecta o kick-down.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Interruptor kick-down F8


sem sinal

31
Interruptor
kick-down

Pedal do
acelerador

Painel transversal

O interruptor kick-down está integrado no cabo do acelerador.

Circuito elétrico kick-down


J217
F8 Interruptor kick-down

Cabo de sinal

Massa

Nos veículos com acelerador eletrônico F8


(Egas) a informação de kick-down e dada
pela posição da borboleta de aceleração.
(ver bloco de valores 063 no código 01)

31

32
O interruptor da luz de freio F

Transmite à unidade de comando a informação de


“freio acionado”.

Aplicações do sinal Acionando o freio com o veículo parado solta-se o


bloqueio da alavanca seletora.
Acionando-se o freio numa descida, a transmissão
reduz a uma marcha inferior.

Efeitos no caso de ausência do sinal O sistema supõe que o freio está acionado.
Com veiculo parado é possível movimentar a
alavanca seletora.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Comutador de luz de freio F


sinal não plausível

33
O interruptor da luz de freio está em contato físico
com o pedal do freio.

Circuito elétrico

F Interruptor da luz de freio

M9 Lâmpada da luz de freio esquerda

M10 Lâmpada da luz de freio direita

Sinal de freio acionado

Borne positivo 15

Massa

34
Sensor de temperatura do óleo da transmissão
G93

O sensor G93 controla continuamente a temperatura


do óleo ATF da transmissão. Está alojado no interior
do chicote das eletroválvulas.

Aplicações do sinal Evitar que a transmissão aqueça em excesso.


Se a temperatura do óleo ATF aumentar até
aproximadamente 120ºC procede-se então o
acoplamento antecipado da embreagem do
conversor de torque.

Efeitos no caso de ausência do sinal A embreagem do conversor de torque não acopla


de forma regular.

“Mensagem de avarias”do autodiagnóstico. Sensor da temperatura do óleo da transmissão G93


Curto com massa

Sensor da temperatura do óleo da transmissão G93


Interrupção/Curto com positivo

Circuito elétrico

Tensão de alimentação
J217
Cabo do sinal, temperatura do óleo da transmissão

G93 Sensor de temperatura do óleo da transmissão


G93

35
O sinal da unidade de comando ABS/ASR

É transmitida à unidade de comando da transmissão.


A unidade de comando da transmissão recebe esse
sinal enquanto se ativa a regulagem
anti-escorregamento da tração (ASR).
A unidade de comando da transmissão retransmite
essa informação à unidade de comando do motor. J271

Aplicações do sinal Enquanto a unidade de comando da transmissão


receber um sinal procedente da unidade de
comando ABS/ASR,a transmissão automática
aplica o ciclo de regulagem antiescorregamento da
tração:

• Deslocando os pontos de mudanças, de modo


que as trocas de marchas ocorram dentro de um
regime mais amplo e portanto;
• Mudando com menor freqüência.

Efeitos no caso de ausência do sinal Não é aplicado o ciclo de regulagem


antiescorregamento da tração.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Sem mensagem de avaria

C
Circuito elétrico

Cabo do sinal ASR

C Procedente da unidadede controle ABS/ASR

J217

36
Sinais da unidade de controle do motor
J271
Rotação do motor

Consumo de combustível

Posição da borboleta de aceleração

Unidade de comando do motor

Efeitos no caso de interrupção de todos os cabos Na ausência dos sinais, a unidade de comando da
entre as unidade de comando do motor e da transmissão adota a função de emergência.
transmissão.

"Mensagem de avaria" do autodiagnóstico Motor/caixa conexão elétrica 2


Interrupção/curto com massa

Circuito elétrico

Cabo do sinal consumo de combustível

Cabo do sinal de rotação

Cabo do sinal da borboleta de aceleração

Unidade de comando do motor

J217

37
Sinal de rotação do motor (G28)
J271
A unidade de controle do motor retransmite essa
informação à unidade de comando da transmissão.

Unidade de comando do motor

Aplicações do sinal O sinal de rotação do motor é utilizado para


determinar a pressão de resposta ao trocar a
marcha.

É uma condição previa para trocas mais suaves.

Efeitos no caso de ausência do sinal A unidade de comando calcula um valor


substitutivo.

As trocas de marchas ocorrem com trancos.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Falta informação de rotação


Interrupção/curto com massa

Falta informação de rotação


Curto com positivo

Falta informação de rotação


Sinal não plausível

38
Sinal de consumo de combustível
J271
Calculada pela unidade de comando do motor, com
base no tempo da injeção.

A partir do sinal de consumo de combustível,a


unidade de comando da transmissão detecta torque
momentâneo fornecido pelo motor.

Unidade de comando do motor

Aplicações do sinal O sinal de consumo de combustível é usado para


calcular o momento da mudança.

Efeitos no caso de ausência do sinal A partir do sinal da borboleta e da rotação do motor


calcula-se um valor substitutivo.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Sinal de consumo de combustível


Curto com massa

Sinal de consumo de combustível


Interrupção/curto com massa

Sinal de consumo de combustível


Sinal indefinido

39
Posição da borboleta de aceleração
J271
A unidade de comando do motor recebe o sinal de
carga do motor procedente do
potenciômetro da borboleta G69 e a retransmite à
unidade de comando da transmissão.

Unidade de comando do motor

Aplicações do sinal O sinal do potenciômetro da borboleta é usado para


calcular os momentos da mudança.

Efeitos no caso de ausência do sinal A troca de marcha ocorre em função de um


programa fixo de mudanças, sem DSP.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Potenciômetro da borboleta G69


Sinal muito baixo

Potenciômetro da borboleta G69


Sinal muito alto

Potenciômetro da borboleta G69


Sinal indefinível

40
Atuadores

As eletroválvulas N88 N94

Estão alojadas na caixa de válvulas. São excitadas


eletricamente pela unidade de comando da
transmissão e transformam o sinal elétrico em um
sinal hidráulico.

As eletroválvulas fecham e liberam a pressão do


óleo ATF para acionar as embreagens e freios.

As eletroválvulas N88 até N90

São válvulas SIM/NÃO. Encontram-se abertas ou


fechadas, de forma análoga a um interruptor de luz,
que só pode adotar duas posições "aceso" e
"apagado".
Em função do sinal recebido da unidade de comando
da transmissão, as eletroválvulas abrem ou fecham
os condutos de óleo para as embreagens ou freios.

41
Eletroválvulas N92 até N93

Para que as embreagens e freios possam abrir e


fechar suavemente, estas eletroválvulas regulam a
pressão hidráulica durante as operações da caixa
de válvulas.

Podem adotar, sem escalonamento, todas as


posições intermediárias entre aberto e fechado.
Dessa maneira controla-se continuamente a
pressão do óleo, semelhantes a um regulador de 6 7
volume, que pode ser ajustado em qualquer 5 8
posição entre: volume alto e volume baixo. O 4 9
tamanho da abertura das eletroválvulas depende
3 10
diretamente do valor da corrente elétrica fornecida
pela unidade de comando da transmissão em 2 11
forma de sinal.
Estas eletroválvulas chamam-se de válvulas 1 12
moduladoras.

A eletroválvula N91 Regula a quantidade total do óleo ATF. É uma válvula


moduladora.

A eletroválvula N94 Abre e fecha a embreagem do conversor de torque.


É uma válvula moduladora.

42
Avaria das eletroválvulas N88 até N94 Interrompendo-se um cabo para a eletroválvula N94
da embreagem do conversor de torque ou
avariando-se as eletroválvula N88 até N93 ou
apresentando-se um curto-circuito na N94, a unidade
de comando da transmissão adota a função de
emergência.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Eletroválvula N88 N93


Interrupção

Eletroválvula N88 N93


Curto com massa

Eletroválvula N88 n93


Curto com positivo

Circuito elétrico

Alimentação de tensão das eletroválvulas

Cabos de controle das eletroválvulas N88 J217


até N94.

N88 N89 N90 N91 N92 N93 N94

43
O indicador de posições da alavanca seletora

No painel de instrumentos indica a posição da


alavanca seletora e, com o sistema Tiptronic, a
marcha engrenada.
PRN D43 2
Efeitos no caso de ausência do sinal Se o indicador das marchas não acender poderá
estar interrompido o cabo ou pode estar avariada a
unidade de comando.

Se o sistema estiver na função de emergência com


a unidade de comando ativada, acendem-se todos
os segmentos do indicador das marchas no painel
de instrumentos.O bloqueio da alavanca seletora
está ativado.

Se o sistema se encontrar na função de emergência


e a unidade de controle estiver avariada, apagam-se
todos os segmentos do indicador de marchas.
O bloqueio da alavanca seletora não está ativo.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Sem mensagem de avaria.

Circuito elétrico PRN D43 2

Cabo de sinal

J217

Sinais transmitidos pela unidade de comando


da transmissão para a unidade de comando J271
do motor

A unidade de comando da transmissão fornece


dois sinais à unidade de comando:

• Sinais de intervenção da unidade de comando do


motor

• Sinais de troca de marcha para superior ou inferior.

Unidade de controle
do comando

45
O indicador de posições da alavanca seletora

No painel de instrumentos indica a posição da


alavanca seletora e, com o sistema Tiptronic, a
marcha engrenada.
PRN D43 2
Efeitos no caso de ausência do sinal Se o indicador das marchas não acender poderá
estar interrompido o cabo ou pode estar avariada a
unidade de comando.

Se o sistema estiver na função de emergência com


a unidade de comando ativada, acendem-se todos
os segmentos do indicador das marchas no painel
de instrumentos.O bloqueio da alavanca seletora
está ativado.

Se o sistema se encontrar na função de emergência


e a unidade de controle estiver avariada, apagam-se
todos os segmentos do indicador de marchas.
O bloqueio da alavanca seletora não está ativo.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Sem mensagem de avaria.

Circuito elétrico PRN D43 2

Cabo de sinal

J217

Sinais transmitidos pela unidade de comando


da transmissão para a unidade de comando J271
do motor

A unidade de comando da transmissão fornece


dois sinais à unidade de comando:

• Sinais de intervenção da unidade de comando do


motor

• Sinais de troca de marcha para superior ou inferior.

Unidade de controle
do comando

45
Efeitos no caso de ausência simultânea dos sinais Na ausência dos sinais, a unidade assume a função
da unidade de comando da transmissão de emergência

“Mensagem de avarias” do autodiagnóstico Motor/transmissão conexão elétrica


Conector

Unidade de comando do motor


Circuito elétrico

Sinal intervenção da unidade de comando do


motor

Informação da troca da marcha para superior


e inferior

J217

J271
Sinal de intervenção da unidade de comando
do motor

Unidade de comando
do motor

Aplicações do sinal A unidade de comando da transmissão informa a


unidade de comando do motor sobre a intenção de
mudança de marcha. A unidade de comando do
motor adapta a quantidade de combustível injetado
e reduz assim o torque.

Efeito no caso de ausência do sinal Na ausência do sinal a unidade de comando


assume a função de emergência.

Motor/transmissão conexão elétrica


"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico
interrupção

Motor/transmissão conexão elétrica


Curto-circuito

46
Sinais de mudanças para marcha superior/ inferior

J271

Unidade de comando do motor

Aplicações do sinal A unidade de comando da transmissão informa à


unidade do comando de motor para qual a marcha
que pretende mudar. Em virtude disso, a unidade
de comando do motor reduz a quantidade de
combustível injetada, fazendo dessa maneira
diminuir o torque.

Efeito no caso de ausência do sinal


Na ausência do sinal a unidade de comando assume
a função de emergência.

“Mensagem de avarias” do autodiagnóstico Sinal de mudanças para marcha superior/inferior


Interrupção

Sinal de mudanças para marcha superior/inferior


Curto com massa

Sinal de mudanças para marcha superior/inferior


Curto com positivo

47
Comutador multifuncional

Comutador multifuncional F125

O comutador multifuncional está fixado à carcaça


da transmissão e é acionado mecanicamente
através, de um cabo bowden, procedente da
alavanca seletora.

Informa à unidade de comando sobre a posição


da alavanca seletora. Além disso encarrega-se de
fornecer tensão elétrica para o programador de
velocidade, as luzes de marcha a ré e o relé da
transmissão automática.

Aplicações do sinal • Transmissão da posição mecânica (P, R,N, D, 4, 3, 2)


da alavanca seletora para a unidade de comando
da transmissão.

• Excitação do relé J207.


Estando selecionada uma das marchas, impede-se
a partida do motor.

• Alimentação da tensão para o programador de


velocidade estando a alavanca seletora nas
posições D, ou 4.

• Alimentação da tensão para o relé das luzes de


marcha a ré, ao estar engrenada a marcha a ré.

Efeito no caso de ausência do sinal É possível rodagem com a alavanca seletora em


posições D ou R, porém com uma quantidade menor
das mudanças.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Comutador multifuncional F125


Sinal indefinido

48
O comutador multifuncional fornece tensão elétrica para os seguintes componentes:

Programador de velocidade
Relé para luzes de
marcha a ré

Relé para transmissão


automática

Passat
J207

Circuito elétrico KL A6
Audi
J60

Cabo de sinal:
Analisando a combinação dos cabos com
B D
sinais ativos, a unidade de comando detecta
a marcha que foi selecionada.

Massa

Positivo em circuito SIM/NÃO F125

E 45
F125 Comutador multifuncional

J207 Relé para bloqueio de partida J217

E45 Sinal para alimentação da tensão do


programador de velocidade

D Procedente da fechadura de contato

B Para o motor de arranque

M16 Lâmpada de luz da marcha a ré esquerda M16 M17

M17 Lâmpada de luz da marcha a ré direita 31

49
Relé para transmissão automática de bloqueio
da partida J207

Impede a partida do motor estando selecionada uma


marcha. A sua função é comandada pelo comutador
multifuncional.

Efeitos no caso de ausência do sinal Não funciona a função de bloqueio de partida

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Sem mensagem de avaria

Passat
J207

Audi
J60
Circuito elétrico

Estando fechados os contatos do comutador,


B D
Massa

F125 Comutador multifuncional F125

B Com a alavanca seletora em posições P/N.


tensão para o motor de arranque (borne 50)

D Positivo da fechadura de contato (borne 50)

J207 Relé para transmissão automática.

50
O programa de velocidade

Permite que o condutor possa ajustar uma


velocidade constante. Para esses efeitos é preciso
que a alavanca seletora encontre-se nas posições
D, ou 4.

Foi suprimido o relé GRA

Efeitos no caso de ausência do sinal Não funciona o programador de velocidade.

"Mensagem de avarias" do autodiagnóstico Sem mensagem de avaria.

Circuito elétrico
F125
Cabo de sinal da unidade de comando para
transmissão automática e alimentação de E 45
corrente para programador de velocidade

F125 Comutado multifuncional


J217
E45 Programador de velocidade

51
Esquema elétrico

52
53
Codificação das cores

Sinal de entrada
Sinal de saída
Positivo
Massa
Cabo bidirecional (entrada e saída)

Componentes Sinais adicionais

F Interruptor de luz de freio B Motor de partida (borne 50)


F8 Interruptor kick-down
C Informações da unidade de comando ABS/ASR
F125 Comutador multifunctional
D Comutador de ignição e partida (borne 50)
G38 Sensor de rotação de mudança

G93 Sensor de temperatura do óleo do motor E Ar-acondicionado

G182 Sensor de rotação de entrada G cabo K de diagnóstico


J60 Relé para transmissão automática
J217 Unidade de comando da transmissão
automática
J*** Unidade de comando do motor (em função da
variação de motorização)
E45 Interruptor para programador de velocidade
L19 Lâmpada para iluminação da alavanca seletora
M9 Lâmpada de luz de freio esquerda

M10 Lâmpada de luz de freio direita


M16 Lâmpada de luz de marcha a ré esquerda

M17 Lâmpada de luz de marcha a ré direita

N88 Eletroválvula 1
N89 Eletroválvula 2

N90 Eletroválvula 3
N91 Eletroválvula 4

N92 Eletroválvula 1
N93 Eletroválvula 1
N94 Eletroválvula 1

N110 Eletromagnético de bloqueio da alavanca


seletora

54
Autodiagnóstico

O autodiagnóstico Verifica eletricamente os sinais dos sensores e a


excitação dos atuadores em função das informações
da unidade de comando de transmissão.
Surgindo um defeito geram-se funções substitutivas
e se registra a avaria na memória da unidade
de controle.

Dessa forma mantém-se registradas as mensagens


de avarias, inclusive estando desconectada a bateria
e/ou desacoplado o conector da unidade de
comando.

Com exceção do diagnóstico dos atuadores, o


autodiagnóstico também pode ser utilizado com o
veículo em movimento.

Se ocorrer um defeito acendem-se todos os


elementos do indicador de posições da
alavanca seletora.

Conector para diagnósticos

Ultiliza-se como interface de diagnoses e permite


uma transmissão rápida de dados entre a unidade
de comando da transmissão e o leitor da unidade
de avarias (VAG1551, VAG1552 ou VAS5051) e
vice- versa.

55
Função 02 - Consultar memória de avarias

Os sensores/atuadores identificados por cores são


verificados através do autodiagnóstico.

Se aparecer a mensagem de avaria "A unidade


de comando não responde" não será possível
consultar a memória de avarias, até
restabelecer-se a tensão de alimentação.

56
Função 03 - Diagnóstico dos atuadores

Durante o diagnóstico dos atuadores, a unidade de


comando excita eletricamente os componentes
identificados aqui em cores

Importante:

O diagnóstico de atuadores somente pode ser


utilizado, estando cumpridas as seguintes
premissas iniciais:
• Alavanca seletora na posição P
• Ignição ligada Depois de conectar a ignição somente será
• Motor parado possível efetuar 1 vez o diagnóstico de
• Veículo parado atuadores.

57
Função 08 - Ler bloco de valores

Os sinais dos componentes identificados em cores


podem ser comprovados no bloco de valores.

Para os valores teóricos do bloco de valores


deve ser consultado o Manual de Reparações.

58
Transmissão de dados

Bus de dados
Vantagens de um BUS de dados:

• Menos sensores e cabos de sinais, devido à As exigências estabelecidas à segurança e ao


utilização múltipla dos sinais de um sensor. conforto aumentam continuamente. Isso requer um
• Mais espaço disponível por serem menores os intercâmbio de dados mais intenso entre as
conectores das unidades de comando e as unidades de comando e, aumenta a participação de
próprias unidades. componentes eletro/eletrônicos no automóvel.
• Transmissões de grandes quantidades de dados
em tempo mínimo, através da rede (CAN Bus) Para manter-se a estrutura dos sistemas
• Menor tendência a defeitos devido à transmissão eletro/eletrônicos, reduzir espaço, e efetuar o
simultânea de sinais idênticos através de ambos intercâmbio de informações foi desenvolvido um
os cabos de bus. BUS de dados.

Sem Bus de dados


Transmite-se cada informação através de um cabo
J271 em separado.
Sinais transmitidos pela unidade de comando do
motor para a unidade de comando da transmissão:

• Rotação do motor
• Consumo de combustível
• Posição da borboleta de aceleração

Sinais transmitidos pela unidade de comando da


transmissão para unidade de comando do motor:

• Sinal de intervenção na unidade de comando do


Unidade de comando do motor motor.
• Informação sobre mudanças para marcha superior
ou inferior.

Com bus de dados


Todos os sinais são transmitidas através de dois
cabos (rede CAN Bus).
J271 Esses cabos são denominados Bus de dados.

Sinais transmitidos pela unidade de comando do


motor à unidade de comando da transmissão:
• Rotação do motor
• Consumo de combustível
• Posição da borboleta
• Temperatura do motor (sinais adicional)

Sinais transmitidos pela unidade de comando da


transmissão à unidade de comando do motor:
• Sinais de intervenção na unidade de comando do
motor.
Unidade de controle do motor. • Informações sobre mudanças para marcha
superior ou inferior.

59
Esquema elétrico

60
Rede CAN Bus de dados e Tiptronic

61
Codificação das cores

Sinais de entrada

Sinais de saída

Positivo

Massa

Entrada e saída

Componentes Sinais Componentares

F189 Comutador para Tiptronic A Sinais da unidade de comando ABS/EDS J104

L79 Iluminação alavanca seletora C Bus de dados da unidade de comando do


motor Motronic J220
L96 Iluminação para indicador + e -
E Linha K Diagnóstico

F Interruptor das luzes (borne 58)

G Reostato de iluminação

H Rede CAN da unidade de comando do motor


Motronic J220.

J Indicador de posição da alavanca de mudança


G96

62
Circuito de óleo

Válvula dosadora N91

A válvula dosadora está instalada antes da válvula


de pressão principal.
Nos regimes de rotações mais elevados ela
devolve o óleo ATF excedente para o lado aspirante
da bomba de óleo.
Desta forma há sempre óleo ATF disponível
diretamente na bomba, não sendo necessário que a
bomba aspire óleo ATF do carter.

Vantagens:
Válvula dosadora • Devido à menor quantidade de óleo ATF a ser
aspirada do carter é reduzido o consumo de
energia disponível.

Válvula de
pressão principal

Não existe previsão para troca do óleo ATF.

63
VOLKSWAGEN do Brasil Ltda.
Treinamento de Pessoal da Rede
Via Anchieta, Km 23,5 - CPI 1177
São Bernardo do Campo - SP - CEP 09823-990

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