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DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Graduação em Nutrição
Rio de Janeiro
2022
DOUGLAS DA SILVA BATISTA
MICHEL WALLACE DE SOUZA CORREIA
Rio de Janeiro
2022
“Sucesso é o acumulo de pequenos esforços repetidos
dia a dia“
Robert Collier
Resumo
Assim como o título, o resumo e o abstract do seu trabalho é a porta de entrada para o
leitor, além de dar uma visão geral do seu trabalho, deve despertar o interesse do mesmo. Como
o resumo e abstract possui uma quantidade de texto limitada, muitas pessoas tem dificuldade em
elaborar um texto conciso e interessante. Desta forma, vamos apresentar uma técnica para facilitar
a elaboração do resumo e o abstract que consiste em dividi-los em cinco partes: contexto, objetivo,
método, resultados e conclusão. Para mais informações acesse nosso post sobre Abstract: https://
blog.fastformat.co/5-passos-resumo-e-o-abstract/
Palavras-chave: Abstract. Resumo. ABNT.
Abstract
Assim como o título, o resumo e o abstract do seu trabalho é a porta de entrada para o
leitor, além de dar uma visão geral do seu trabalho, deve despertar o interesse do mesmo. Como
o resumo e abstract possui uma quantidade de texto limitada, muitas pessoas tem dificuldade em
elaborar um texto conciso e interessante. Desta forma, vamos apresentar uma técnica para facilitar
a elaboração do resumo e o abstract que consiste em dividi-los em cinco partes: contexto, objetivo,
método, resultados e conclusão. Para mais informações acesse nosso post sobre Abstract: https://
blog.fastformat.co/5-passos-resumo-e-o-abstract/
Keywords: Abstract. Resumo. ABNT.
Lista de abreviaturas e siglas
BA BETA-ALANINA
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2 JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.1 Conhecer as causas da parestesia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.2 Comparar métodos de treinamento de força associados a suplementação
com beta-alanina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.3 Observar a causa da fadiga muscular associada a suplementação de
Beta-alanina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
7
1 INTRODUÇÃO
o dipeptídeo β-alanil L-histidina (ou carnosina). Uma vez complexada com a beta-alanina, a
l-histidina é desviada de mecanismos de síntese protética, permitindo que haja um acúmulo
de altas concentrações desse dipeptídeo na musculatura esquelética (SPELNIKOV; HARRIS,
2018). É a combinação da beta-alanina com a l-histidina, que além de permitir o acúmulo de
carnosina, também eleva o pKa do anel imidazol da lhistidina para 6,83 (HARRIS et al., 2013).
Assim, a carnosina é considerada a primeira linha de defesa no tamponamento intramuscular
durante exercícios de alta intensidade (CULBERTSON et al., 2010). A fim de promover aumento
no conteúdo intramuscular de carnosina, é necessário o consumo dietético de lhistidina e de
beta-alanina. Em relação aos resultados observados na literatura, a suplementação com beta-
alanina em associação ao treinamento de força tradicional (TRAD), tem demonstrado aumento
do desempenho (Sale et al., 2012) e da massa corporal magra (KERN; ROBINSON, 2011). Tem
sido sugerido que a hidrólise do ATP seja responsável por uma pequena parcela da produção
de íons H+ (hidrogênio), sendo a glicólise anaeróbica, responsável por até 94% dos íons H+
produzidos durante exercícios de alta intensidade (HARRIS; STELLINGWERFF, 2013). Assim,
a utilização de estratégias que possam remover ou neutralizar o excesso de íons H+ em exercícios
de alta intensidade, carregam consigo potencial ergogênico e, secundariamente, anabólico. Parte
dos resultados de aumento na massa magra, observados com a suplementação com beta-alanina
em programas de treinamento de força orientados para hipertrofia, parecem estar relacionados
com essas propriedades ergogênicas (KERN; ROBINSON, 2011; OUTLAW et al., 2016). Apesar
de o método TRAD ser considerado o método “ouro” na indução da hipertrofia muscular e
promover ganhos consideráveis de força, achados recentes da literatura demonstra que métodos
de baixa intensidade (20 — 30% 1RM) também podem induzir aumentos robustos na massa
muscular, como é o caso do treinamento de força com restrição do fluxo sanguíneo, também
conhecido como BFR (do inglês Blood Flow Restriction) (LOENNEKE et al., 2012). O BFR
é um método de treinamento de baixa intensidade, o qual é realizado com o uso de manguitos
pneumáticos ou bandagens elásticas, promovendo baixo estresse mecânico, mas alto estresse
metabólico (ocasionando acúmulo de íons H+ e lactato). Diversos estudos demonstram que o
BFR não é somente capaz de induzir robusta hipertrofia muscular, mas também, que os ganhos
obtidos são comparáveis ao método TRAD (LAURENTINO et al., 2008, 2012; KIM et al.,
2017). Do ponto de vista bioquímico, o estresse metabólico associado ao método BFR, deve-se à
instalação da fadiga precoce, a qual é ocasionada pela utilização dos sistemas energéticos dos
fosfagênios e glicolítico, com predominância do último sistema.
Se o aumento das reservas tamponantes do músculo esquelético fossem incrementados
nesse método, seria possível que ganhos de desempenho (sobrecarga ou resistência a fadiga)
também ocorressem, assim como, secundariamente, aumentos na hipertrofia muscular. Até
onde pudemos averiguar, nenhuma pesquisa até o presente momento investigou os efeitos da
suplementação com beta-alanina no método BFR. Contudo, considerando os possíveis efeitos
tamponantes da beta-alanina, e considerando o robusto estresse metabólico observado neste
modelo, é possível que o incremento dos níveis de carnosina muscular possa resultar em redução
Capítulo 1. INTRODUÇÃO 9
da fadiga muscular e aumento na hipertrofia. A eficácia dessas respostas poderia ser avaliada
comparando-se o método BFR, ao já conhecido e efetivo, método TRAD. O presente projeto de
pesquisa visará avaliar a veracidade dessas hipóteses, comparando os dois modelos, em seres
humanos
10
2 JUSTIFICATIVA
colaboradores, 2018).
12
3 OBJETIVOS
4 METODOLOGIA
5 DESENVOLVIMENTO
Em um estudo realizado por Van Thienen et Al, avaliou em um circuito que simula
uma prova de ciclismo. Após a suplementação de oito semanas de BA para um grupo, e si-
multaneamente outro que recebeu placebo. O que suplementou, melhorou significativamente o
desempenho do Sprint no final da prova, que foi de mais (11,3%). (SOLANGE PAVÃO USO DA
BETA-ALANINA NA PRÁTICA DESPORTIVA, TC/2020 PORTO).
Outro exemplo, foi a análise regida por Donovan et Al. Que efetivou 16 atletas de boxe amado-
res, com propósito de apurar se a suplementação de BA teria êxito no aumento da potência e
frequência do soco no decorrer de um simulado. Após quatro semanas de suplementação com
doses de seis gramas por dia; sendo (1,5g) quatro vezes ao dia, o grupo demostrou uma evolução
na performance e frequência do soco durante o experimento. (SOLANGE PAVÃO USO DA
BETA-ALANINA NA PRÁTICA DESPORTIVA, TC/2020 PORTO).
A hipertrofia muscular sucede quando a síntese de proteína muscular ultrapassa a degra-
dação de proteína muscular e tem êxito no embalanço proteico líquido positivo em períodos
cumulativos. Isso poderá ser entendido com treinamento resistido e a ingestão proteica, promo-
vendo a síntese de proteína muscular e atenuação da degradação de proteína muscular. Aspectos
nutricionais, validam a ingestão de proteínas aliada ao treinamento é um alumbramento potente
para síntese de proteína muscular. As evidências ressaltam que a hipertrofia muscular signi-
ficativa ocorre quando a maioria das séries de treinamento é realizada com ∼3-4 repetições
na reserva. (BWS JORNAL. 2020MARÇO; 4E210300159: 1-11.3 SUPLEMENTAÇÃO DE
BETA-ALANINA PARA HIPERTROFIA CARGAS MODERADAS A ALTAS)
Capítulo 5. DESENVOLVIMENTO 15
Além disso, foi estabelecido que o volume de treinamento, definido como o número
total de repetições (ou seja: repetições x, séries) em companhia das cargas empregadas para um
determinado exercício, é o elemento chave da adaptação em termos de hipertrofia muscular;
além disso, tem sido sugerido que maiores volumes de repetições são garantia para maximizar
a resposta de crescimento muscular. Com o acréscimo da capacidade de produção de energia,
é possível a otimização de treinamento e uma maior quantidade de metabólitos musculares
podem ser produzidos, impulsionando assim a intumescência celular e acelerando a hipertrofia.
(SOLANGE PAVÃO USO DA BETA-ALANINA NA PRÁTICA DESPORTIVA, TC/2020
PORTO).
Considerações avaliaram a capacidade física de trabalho no prelúdio de fadiga e foi
apontado um acréscimo no grupo suplementado com beta-alanina quando comparado ao grupo
placebo, mostrando que a beta-alanina atrasa o início da fadiga neuromuscular em cargas de
trabalho submáximas (Stout e colaboradores, 2006,2007, 2008; Smith-Ryan e colaboradores,
2014). Em sua pesquisa, Stout e colaboradores (2006) relataram uma melhora de 16,9% na capa-
cidade física de trabalho no prelúdio de fadiga em homens após 28 dias de suplementação com
beta-alanina. Smith-Ryan e colaboradores (2014) tiveram as considerações finas de 5,6% na apti-
dão de trabalho físico no limiar da frequência cardíaca em homens e mulheres que consumiram
beta-alanina. Stout e colaboradores (2008) comprovaram que em 90 dias de suplementação com
beta-alanina decorreu a melhora de 37,3% na capacidade física de trabalho no limiar de fadiga.
Recentemente Hoffman e colaboradores (2014) examinaram as consequências da suplementação
com beta-alanina durante 28 dias em soldados incluídos em um treinamento militar. Apesar de o
desempenho cognitivo não ter sido alterado, a beta-alanina resultou em evoluções moderados
na potência de pico, velocidade de pontaria e tiro ao alvo, em relação ao placebo.(REVISTA
BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA ’SÃO PAULO V. 12. JAN/ FEVEREIRO.2018).
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Capítulo 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
Hobson RM, Saunders B, Ball G, Harris RC, Sale C. Effects of ß-alanine supplementation
on exercise performance: a meta-analysis. Amino Acids. 2012 Jul;43(1):25-37.