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Tamponantes
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Tamponantes
Objetivos
• Contextualizar os sistemas de tamponamentos fisiológicos;
• Descrever o papel de íons H+ na fadiga muscular;
• Descrever vias metabólicas no acúmulo de íons H+;
• Discutir a suplementação de bicarbonato de sódio;
• Discutir a suplementação de β-alanina;
• Discutir a suplementação de outros agentes tamponantes.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Tamponantes
Contextualização
Hoje, nos esportes em geral, têm sido mais exigido que os atletas atinjam limites
físicos e de desempenho cada vez maiores. Dessa forma, estratégias nutricionais que
facilitem esses desfechos são importantes.
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Sistemas de Tamponamentos Fisiológicos
Para manter a homeostase, o corpo humano necessita de diversas adaptações fisio-
lógicas. Dentre essas inúmeras adaptações, manter o equilíbrio ácido-base é uma delas.
Esse equilíbrio é fundamental para que as ações enzimáticas ocorram em pH ótimo.
Em eutrofia, ou seja, em condições fisiológicas normais, o pH do corpo humano varia
entre 7,35 e 7,45, com a média em 7,40. Vale ressaltar que alguns quadros patogênicos,
como na sepse, o pH pode variar abruptamente – inclusive a aferição do pH sanguíneo
é realizada corriqueiramente nos prontos-socorros do nosso país, exatamente pela dimi-
nuição do pH ser um fator importante no diagnóstico de sepse. No entanto, outras mor-
bidades são capazes de alterar profundamente o pH celular (LENNINGER et al., 2015).
Outro evento que causa alterações no pH do corpo é o exercício físico. Diferentes tipos de
modalidades esportivas colocam à prova o nosso sistema ácido-base para que ele mantenha
um ambiente muscular favorável para a contração. Dessa forma, a ingestão de substâncias
com a função de auxiliar esse sistema ácido-base, os tamponantes, têm sido popularmente
utilizadas por atletas e têm chamado a atenção de cientistas pelo mundo todo. Isso porque
a necessidade de um atleta manter um pH funcional, dentro das miofibrilas em contração,
impõe uma enorme demanda na capacidade do corpo de lidar com o próton de hidrogênio
(H+) e outros íons que alteram a homeostase ácido-base (MCARDLE et al., 2015).
Se você se lembrar das aulas de bioenergética, nosso corpo consegue produzir ener-
gia de três diferentes formas: os sistemas anaeróbios alático (ATP-CP) e lático (glicólise)
e o sistema aeróbio (Figura 1). De longe, o sistema anaeróbio lático é o que produz a
maior quantidade de íons H+ e por isso exige mais dos sistemas de tamponamentos.
O sistema glicolítico é mais requerido em modalidades esportivas de alta intensidade e
curta duração (MCARDLE et al., 2015).
Figura 1 – Os sistemas energéticos e sua contribuição para o exercício físico em decorrência do tempo
Fonte: GRIFFIN, 2015
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Dessa forma, o acúmulo de produtos metabólicos, como H+, lactato e fosfato inorgâ-
nico (Pi), especialmente durante exercícios de alta intensidade, afetam significativamente
o pH intramuscular, interferindo no processo de acoplamento da contração-excitação e,
em última instância, a potência muscular.
Vários estudos nas últimas duas décadas examinaram compostos consumíveis que
aumentam a capacidade do tamponamento sanguíneo e alteraram o equilíbrio ácido-
-base para um estado de alcalose metabólica. No entanto, enquanto a resposta fisioló-
gica à ingestão desses compostos tamponantes é indiscutível, ou seja, eles diminuem o
pH, o efeito desse tamponamento no desempenho esportivo ainda é muito debatido na
literatura científica. Em outras palavras, ainda não é certo que substâncias tamponantes
possam exercer papel ergogênico em atletas (WOLINSKY et al., 2004).
Além disso, enquanto vários estudos relataram benefícios ergogênicos com esses
compostos, a aplicação prática desses resultados ao esporte deve ser feita com cautela.
Alguns dos protocolos de exercícios usados em laboratórios não imitam a competição
tradicional (por exemplo, contrarrelógio). Esta unidade irá discutir a base fisiológica para
o uso da ingestão de compostos tamponantes e discutirá os resultados de estudos que
avaliaram a eficácia desses compostos no desempenho esportivo ou de exercício.
Você deve estar se perguntando como os cientistas fazem para avaliar o pH e a quantidade
de íons hidrogênio no músculo. Para isso, a técnica de biópsia muscular foi desenvolvida e,
a partir disso, diversos estudos puderam avaliar os metabólitos musculares liberados pelo
exercício físico. Essa técnica consiste na inserção de uma agulha de biópsia na musculatura
esquelética, onde uma pequena quantidade de tecido é retirada para posterior análises.
Dessa forma, baseado em diversos estudos que realizaram biópsia muscular, é um con-
senso hoje que o exercício de alta intensidade e curta duração diminui o pH intramuscular,
principalmente pelo aumento de H+, de 7,0 (repouso) para 6,5 após a sessão de exercício.
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Mas qual o problema de se diminuir apenas 0,5 no pH?
Para lembrar como o processo de contração muscular acontece, disponível em: http://bit.ly/2Zvrwgs
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Regulação alostérica, de forma geral, pode ser denominada como qualquer forma de regula-
ção em que a molécula reguladora (um ativador ou inibidor) se liga a uma enzima em algum
lugar diferente do sítio ativo. A região onde o regulador se liga é chamado de sítio alostérico.
Essas vias têm como produto final uma a produção enorme de lactato (Figura 3).
Um dos destinos é um ciclo bem conhecido, o ciclo de Cori. Ele consiste na con-
versão de glicose em lactato na musculatura esquelética pela glicólise, na exportação
do lactato para corrente sanguínea, o qual posterirormente é absorvido pelo fígado e
é convertido em glicose novamente, que então retorna para os músculos e é ciclica-
mente metabolizado de volta a lactato. Outros destinos menos convencionais também
são atribuídos, como a reconversão de lactato em piruvato para posterior oxidação no
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ciclo de Krebs, bem como a conversão de lactato em um intermediário da via glicolítica
(MCARDLE et al., 2015).
Uma vantagem de se exportar para fora da musculatura esquelética o lactato é o fato
de carregar junto íons H+. Dessa forma, a concentração de íons H+ no interior da fibra
muscular é diminuída e a queda do pH muscular é retardada.
Mas como esses íons (lactato e H+) conseguem atravessar o sarcolema e deixar a
fibra muscular?
Apesar de um pouco de lactato atravessar o sarcolema de maneira passiva, a princi-
pal forma de transporte é por meio de transportadores de membrana para lactato e íons
H+, que são os da família dos transportadores de monocarboxilato (MCT).
Não é especificamente o objetivo desta unidade esta informação, mas, a fim de curiosidade,
saiba que já foram descritos na literatura 14 isoformas de MCT, das quais algumas ainda nem
possuem função definida, enquanto em outras a função já é bem caracterizada. Esse é o caso
da MCT1 e MCT4, encontradas na musculatura esquelética, que fazem o transporte de lactato.
Estudos apontam que há uma relação entre o tipo de fibra (I e II) com as isoformas de MCT,
sendo a MCT1 mais encontrada em fibras do tipo I (oxidativas) e a MCT4 em fibras do tipo II
(glicolíticas), sugerindo que o MCT1 está mais relacionado com a importação de lactato pela
célula e o MCT4 pela exportação de lactato de fibras musculares em atividade.
Para saber mais sobre as isoformas de MCT e seu papel durante o exercício físico, faça a
leitura deste artigo, disponível em: http://bit.ly/2Zs36Ey
O treinamento físico é uma ótima estratégia para aumentar a quantidade e atividade dos
MCTs, sendo essa uma adaptação bem conhecida do treinamento de alta intensidade. Um
estudo clássico mostrou que apenas 8 semanas de treinamento de força em alta intensida-
de já é eficaz em aumentar a concentração de MCT1 e MCT4 em, respectivamente, 76% e
32%, na musculatura esquelética, assim como o transporte de lactato e íons H+ em 12%
(PILEGAARD et al., 1999).
Mas qual relevância teria a exportação de lactato e íons H+, na prática, para um atleta?
Essa, na verdade, é a teoria por trás dos efeitos benéficos de substâncias que aumen-
tam a capacidade sanguínea de tamponamento. Em repouso, o pH sanguíneo gira em
torno de 7,4 e o muscular por volta dos 7,0. No entanto, durante um exercício físico de
alta intensidade, o pH sanguíneo pode cair até para 6,9, enquanto o muscular para 6,6.
E isso, de fato, afeta a performance. Já é bem claro que, por exemplo, a produção de
força nos 45-60 segundos finais de uma competição é drasticamente diminuída. Para
um atleta, isso é terrível, uma vez que é nesse momento em que se é decidido o ganhador
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da prova. Essa queda indesejável na produção de força (fadiga) parece ser resultado, em
parte, dos efeitos prejudiciais já mencionados que a redução do pH (aumento íons H+)
exerce na contração muscular e vias metabólicas.
Entretanto, o corpo humano é uma máquina fantástica. Ele possui diversos mecanis-
mos próprios que impedem que o pH diminua abaixo dos limites fisiológicos e, dessa
forma, consegue evitar ou atenuar a queda da força muscular causada pela acidose.
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Dessa forma, a ingestão de NaHCO3 leva ao aumento de íons bicarbonato, contri-
buindo para a alcalose do ambiente extracelular. Nesse contexto, o bicarbonato diminui
a concentração de íons de H+ extracelular, aumentando, assim, o gradiente entre íons
H+ extracelular e intracelular, fato esse que estimula o co-transporte de lactato e H+
para fora da fibra muscular. Em outras palavras, esse mecanismo leva a uma maior saída
de H+ das regiões intramusculares para o meio extracelular, permitindo que o bicarbo-
nato, por exemplo, remova os íons H+ e aumente ou impeça de cair o pH sanguíneo
(Figura 5).
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No entanto, ainda é incerto o exato mecanismo pelo qual a indução da alcalose po-
deria exercer efeitos ergogênicos ao exercício físico. Algumas preposições envolvendo
tanto mecanismo de fadiga periférica quanto central já foram investigados. O que se
sabe hoje em dia é que a suplementação de NaHCO3 está envolvida com (i) a atenuação
da dessaturação de oxigênio induzida pelo exercício, permitindo, assim, maior supri-
mento de oxigênio durante a atividade; (ii) atraso do comprometimento das propriedades
contráteis musculares; (iii) aumento do fluxo glicolítico. Todos esses efeitos são poten-
cialmente reconhecidos como ergogênicos. Mais recentemente, alguns estudos também
sugerem efeito na diminuição da fadiga central, porém, pesquisas adicionais são reque-
ridas para confirmar esse efeito.
E, para isso, vários estudos foram realizados investigando tanto os efeitos ergogênicos
quanto os efeitos colaterais. Para obter um efeito ergogênico, ou seja, aumento da
performance, a partir da suplementação de NaHCO3, é recomendado que um pico de
alcalose sanguínea (aumento de bicarbonato) seja atingindo anteriormente à realização da
sessão de exercício físico. Em teoria, essa alcalose elevaria o fluxo de íons H+ do meio
intracelular para o meio extracelular para ser tamponado pelo bicarbonato durante, por
exemplo, a realização de um exercício de alta intensidade (superior ao liminar anaeróbio).
Acesse artigo e aprenda mais sobre o comportamento do lactato durante o exercício físico e como
essa variável é importante na prescrição do treinamento. Disponível em: http://bit.ly/2ZvyB0l
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tem e potencialmente influenciam no pico de alcalose, que, para alguns indivíduos, pode
ser 10 minutos e em outros até 90 minutos após a ingestão (WOLINSKY et al., 2004).
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Suplementação de β-alanina
Potencial mecanismo de ação
Além do tamponamento extracelular, realizado, por exemplo, pelo bicarbonato de
sódio, existem proteínas e peptídeos intracelulares que fazem o tamponamento de íons
H+ no interior da fibra muscular.
Carnosinemia +
Carnosina
Sintética L-histidina
Carnosina (ATP) β-alamina
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É nesse contexto que a β-alanina se encaixa. A β-alanina é um aminoácido não essen-
cial e não proteinogênico (não envolvido na síntese de proteínas) que é produzido endo-
genamente, principalmente, pelo fígado. Apesar disso, pouca β-alanina é encontrada no
sangue de humanos, indicando que essa produção endógena é baixa e não seria uma fon-
te importante de β-alanina para os tecidos, como, por exemplo, a musculatura esquelética.
Evidências científicas clássicas têm mostrado que 6,4 g/dia de β-alanina divididas em
8 doses de 800 mg por 28 dias são eficazes em aumentar em até 65% a concentração
de carnosina muscular, sem efeitos colaterais agudos. Já as evidências mais recentes têm
mostrado que os mesmos 6,4 g/dia podem ser atingidos em 4 doses de 1600 quan-
do a cápsula β-alanina tem liberação controlada. De fato, essa liberação controlada de
β-alanina exerce benefícios adicionais. A administração de 4 doses diárias é mais prática
e palpável do que 8, facilitando o adesão do esportista. Além disso, pouco efeito colate-
ral é observado. O ponto negativo é, com certeza, o investimento nesse ergogênico que
é consideravelmente maior (LANCHA et al., 2015).
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Dessa forma, fica claro que a suplementação de β-alanina pode ser decisiva na per-
formance de esportes em que a acidose muscular é um fator limitante. De fato, um con-
junto enorme de evidências já mostraram que a suplementação de β-alanina aumenta a
performance. Mas em quais tipos de exercícios físicos ela pode ser utilizada?
À luz das evidencias produzidas para esse tamponante, a prescrição β-alanina para
esportes de alta intensidade é uma conduta nutricional efetiva e segura por um período
de 2 a 16 semanas, contemplando o período competitivo e a temporada de treinamento.
Outros Tamponantes
Citrato de sódio
O citrato de sódio (Na3H5C6O7) é outro agente capaz de induzir o tamponamento
extracelular. Após sua ingestão, ele é rapidamente dissociado e o anion citrato é expe-
lido para o plasma, onde ele altera o equilíbrio elétrico. Como um ajuste do organismo
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para recuperar esse equilíbrio, uma diminuição de íons H+ no plasma e um aumento de
bicarbonato é gerado, os quais melhoram a capacidade extracelular de tamponamento
(WOLINSKY et al., 2004).
Muito similar ao que foi visto para o bicarbonato de sódio, o melhor timing de in-
gestão do citrato de sódio para conferir possíveis efeitos ergogênicos se assemelha ao
pico de alcalose que ele gera. Apesar de não existirem muitos estudos verificando esse
“timing” de ingestão, considera-se que o pico de alcalose desse suplemento seja entre
100 a 120 minutos após a ingestão. Dessa forma, para buscar efeitos ergogênicos desse
tamponante, a conduta nutricional adequada seria ingeri-lo 100 a 120 minutos antes da
competição/sessão de treinamento.
Isso depende. Quando uma meta-análise é realizada, é como se ela juntasse todos
os estudos, independente da dosagem e do tipo de exercício (bicicleta e corrida), em
um bolo e de lá extraísse a média. Se essa média for favorável à suplementação, é con-
siderado efeito positivo do suplemento, enquanto que, se essa média for desfavorável
ou próximo de zero, é tido que o suplemento não exerce efeito positivo, por exemplo,
na performance.
O ponto positivo do citrato de sódio são os possíveis efeitos colaterais, que são ate-
nuados quando comparados aos relacionados com o bicarbonato de sódio. Entretanto,
cabe ressaltar que nem todo mundo está livre dos efeitos colaterais. De fato, uma peque-
na minoria dos indivíduos que suplementaram com esse tamponante reportam alguns
sintomas gastrointestinais similares ao do bicarbonato.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Efeito da suplementação de beta-alanina no desempenho: uma revisão crítica
ZANDONÁ, B. A.; DE OLIVEIRA, C. D.; ALVES, R. C. et al. Efeito da suplementação
de beta-alanina no desempenho: uma revisão crítica. Revista Brasileira de Nutrição
Esportiva. Feb 6;12(69):116-24, 2018.
http://bit.ly/2ZwCBxJ
A ingestão de bicarbonato de sódio pode contribuir para o desempenho em lutas de judô?
ARTIOLI, G. G.; COELHO, D. F.; BENATTI, F. B. et al. A ingestão de bicarbonato de
sódio pode contribuir para o desempenho em lutas de judô? 4, p.6, 2006.
http://bit.ly/2Zs9qvM
Atualidades sobre a suplementação nutricional com beta-alanina no esporte
FERREIRA, C. C.; DOS SANTOS, D. M.; VIEBIG, R. F.; FRADE, R. E. T. Atualidades
sobre a suplementação nutricional com beta-alanina no esporte. Revista Brasileira
de Nutrição Esportiva, 9(51), pp.271-278, 2015.
http://bit.ly/2ZucDev
A carnosina diminui os efeitos da acidose muscular durante o exercício
MATOS, V. A. F.; ALBUQUERQUE FILHO, N. J. B.; REBOUÇAS, G. M.; FELIPE, T. R.;
DE MELLO SALGUEIRO, C. C.; PINTO, E. F. A carnosina diminui os efeitos da
acidose muscular durante o exercício. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 9(50),
pp.164-171, 2015.
http://bit.ly/2ZzRdN6
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Tamponantes
Referências
ARTIOLI, G. G.; GUALANO, B.; SMITH, A. et al. Role of beta-alanine supplementation
on muscle carnosine and exercise performance. Med Sci Sports Exerc, v. 42, n. 6,
p. 1162-1173, 2010.
REQUENA, B.; ZABALA, M.; PADIAL, P. et al. Sodium bicarbonate and sodium
citrate: ergogenic aids? The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 19,
n. 1, p. 213-224, 2005.
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