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Colonização do Solo Espírito-Santense

Antes da chegada dos colonos portugueses, o estado do Espírito Santo era povoado pelos
povos indígenas nativos, que se dividiam entre os Tupis e os Botocudos. 

Diferente do homem moderno que explora os recursos naturais de forma predatória, os


nativos retiram do ambiente apenas o necessário para a sua subsistência. Eles têm respeito
pela natureza e estabelecem trocas equilibradas com o ambiente, as quais mantém os
ecossistemas preservados.

Cena 1: (Os nativos aparecem e começam a demonstrar as práticas)

Os Tupis dividam os trabalhos entre mulheres e homens. As mulheres eram responsáveis


pela prática da agricultura e coleta de frutos, com o cuidado com as crianças e afazeres
domésticos. Já os homens pela caça e pesca, elaboração das armas de guerra e realização
da segurança da aldeia além das construções.

Além dos Tupis, haviam os Botocudos, que eram temidos pelos portugueses por serem
“hostis” e praticarem a antropofagia que eram rituais que consistem em comer partes dos
corpos de seus inimigos para ter a vingança pelo povo morto pelo bando do prisioneiro. Os
Botocudos utilizavam botoques labiais e auriculares.

Cena 2: (A caravela entra em cena no mar)

Foi então que toda a história mudou, no dia 23 de maio de 1535, Vasco Fernandes Coutinho
e seus homens desembarcaram em Vila Velha intencionados para povoar o local, a bordo
da caravela Glória. 

Colono 1: Capitão, terra à vista!!!

Vasco: Graças a Deus, nós chegamos!

Colono 2: Baixar velas!

Colono 1: Capitão, há nativos na praia, e… eles não parecem muito amigáveis. O que nós
devemos fazer?

Vasco: Preparem o canhão. Fogo!

(Um som é tocado para espantar os nativos. A bola de canhão é lançada na praia e os
nativos sofrem esse impacto. O barco chega na costa e para, logo depois, os portugueses
saltam na praia, indo em direção aos indígenas e começando uma luta entre os dois
grupos)

Vasco: Vamos, vamos!!


Após os portugueses desembarcarem, os nativos foram a briga para defender suas terras,
lutando com furor, eles não queriam que os portugueses os dominassem e os fizessem
escravos. Foram travadas várias batalhas dos portugueses contra os povos nativos, como
por exemplo, a Batalha dos Aimorés também na região da capitania do Espírito Santo. Os
povos nativos adquiriram muita resistência às tentativas de colonização, perante a isso, os
portugueses decidiram que Vila Velha não lhes oferecia segurança e buscaram um local
mais seguro, que era Vila Nova, hoje conhecida como Vitória.

Toda essa história do nosso estado é um pilar para a construção do país, seja na mistura de
povos, na política ou na economia. Não é possível compreender a história do Brasil sem
mencionar a inserção de diferentes povos, gerando algo em que o Brasil é rico, a
diversidade cultural. Com avanços ao passar dos anos, o Brasil foi inserido no processo de
Globalização, e ela gerou um maior impacto na economia brasileira no século XX com
avanços técnicos nos setores da comunicação e dos transportes, promovendo profundas
transformações no sistema econômico internacional e na organização do trabalho. Os
povos nativos indígenas foram tão importantes nesse processo, que podemos tomar como
exemplo a atividade das Paneleiras em Goiabeiras que é uma herança histórica deixada por
eles. O bairro de Goiabeiras fica em Vitória, neste lugar havia uma aldeia tupiniquim e sua
cultura acabou sendo passada de geração em geração até os dias de hoje.

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