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Antes da chegada dos colonos portugueses, o estado do Espírito Santo era povoado pelos
povos indígenas nativos, que se dividiam entre os Tupis e os Botocudos.
Além dos Tupis, haviam os Botocudos, que eram temidos pelos portugueses por serem
“hostis” e praticarem a antropofagia que eram rituais que consistem em comer partes dos
corpos de seus inimigos para ter a vingança pelo povo morto pelo bando do prisioneiro. Os
Botocudos utilizavam botoques labiais e auriculares.
Foi então que toda a história mudou, no dia 23 de maio de 1535, Vasco Fernandes Coutinho
e seus homens desembarcaram em Vila Velha intencionados para povoar o local, a bordo
da caravela Glória.
Colono 1: Capitão, há nativos na praia, e… eles não parecem muito amigáveis. O que nós
devemos fazer?
(Um som é tocado para espantar os nativos. A bola de canhão é lançada na praia e os
nativos sofrem esse impacto. O barco chega na costa e para, logo depois, os portugueses
saltam na praia, indo em direção aos indígenas e começando uma luta entre os dois
grupos)
Toda essa história do nosso estado é um pilar para a construção do país, seja na mistura de
povos, na política ou na economia. Não é possível compreender a história do Brasil sem
mencionar a inserção de diferentes povos, gerando algo em que o Brasil é rico, a
diversidade cultural. Com avanços ao passar dos anos, o Brasil foi inserido no processo de
Globalização, e ela gerou um maior impacto na economia brasileira no século XX com
avanços técnicos nos setores da comunicação e dos transportes, promovendo profundas
transformações no sistema econômico internacional e na organização do trabalho. Os
povos nativos indígenas foram tão importantes nesse processo, que podemos tomar como
exemplo a atividade das Paneleiras em Goiabeiras que é uma herança histórica deixada por
eles. O bairro de Goiabeiras fica em Vitória, neste lugar havia uma aldeia tupiniquim e sua
cultura acabou sendo passada de geração em geração até os dias de hoje.