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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

Prof. Me. Guilherme Perosso


(41) 99886-5529
@guiperosso
@armanarqeng
1.1. Esferas Judicial e Extrajudicial
Os termos Perícia/Perito são relacionados diretamente sob o ponto de
vista processual;

No entanto, o profissional Perito pode atuar:


1. desde o momento em que surge uma dúvida numa questão técnica;
2. até a sua efetiva solução.
Esfera Judicial:
(Laudos periciais)
Campo de
trabalho
Esfera Extrajudicial:
(trabalhos cautelares e técnicos)
1.1. Esferas Judicial e Extrajudicial
Os termos Perícia/Perito são relacionados diretamente sob o ponto de
vista processual;

No entanto, o profissional Perito pode atuar:


1. desde o momento em que surge uma dúvida numa questão técnica;
2. até a sua efetiva solução.
Esfera Judicial:
(Laudos periciais)
Campo de
trabalho
Esfera Extrajudicial:
(trabalhos cautelares e técnicos)
1.1. Esferas Judicial e Extrajudicial
Os termos Perícia/Perito são relacionados diretamente sob o ponto de
vista processual;

No entanto, o profissional Perito pode atuar:


1. desde o momento em que surge uma dúvida numa questão técnica;
2. até a sua efetiva solução.
Esfera Judicial:
(Laudos periciais)
Campo de
trabalho
Esfera Extrajudicial:
(trabalhos cautelares e técnicos)
1.2. Trabalhos na esfera Extrajudicial
CAUTELARES TÉCNICOS
(Estado das coisas) (Post facto)

• Laudo de Vistoria de vizinhança • Consultoria


•Laudo de Vistoria para entrega de • Auditoria técnica
obra
• Inspeções técnicas
•Laudo de Vistoria de constatação
do estado físico de bens
• Laudo de Inspeção predial
1.2. Trabalhos na esfera Extrajudicial
Código de Defesa do Consumidor (1991)

Código Civil (2002)

NBR 15575 Habitações Residenciais – Desempenho 4 (2013)

NBR 14037 Manual de operação, uso e manutenção das edificações


(2011)

NBR 5674 Manutenção de Edificações – Requisitos para o sistema de


gestão de manutenção (2012)
1.2. Trabalhos na esfera Extrajudicial
Código de Defesa do Consumidor:

Art. 12: “O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e


o importador respondem, independentemente da existência de culpa,
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas,
manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
utilização e riscos.”
1.2. Trabalhos na esfera Extrajudicial
Código Civil:

Art. 618: “Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções


consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá,
durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do
trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.”

Parágrafo único: Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da


obra que não propuser ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias
seguintes ao aparecimento do vício ou defeito
1.2. Trabalhos na esfera Extrajudicial
RESOLUÇÃO Nº 345 DO CONFEA DE 27.06.1990

VISTORIA é a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e


minucioso dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas
que o motivaram
Na área jurídica costuma-se dizer que não há como discordar de uma
vistoria.

Vistoria Técnica
Vistorias Cautelares
1.2.1 Trabalhos Cautelares
•Vistoria segundo NBR 13752: “Constatação de um fato, mediante exame
circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem”
•Vistoria segundo glossário de terminologia IBAPE/SP: “Constatação de
um fato em imóvel, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa
dos elementos que o constituem, objetivando sua avaliação ou parecer
sobre o mesmo”

•Inspeção segundo IBAPE/SP (2011): Acompanhamento pericial para a


constatação de conformidades com projetos, especificações, cronogramas,
valores, custos, etc. Inspeção Predial é a “avaliação combinada ou isolada
dos aspectos técnicos, de uso e de manutenção da edificação”
1.2.2 Trabalhos Técnicos
•Consultoria “Examinam a conveniência ou não da propositura das mais
variadas demandas que exigem pareceres, provas periciais, elaboração de
quesitos, etc.; incluem-se também todo e qualquer assunto técnico
relacionado à avaliação de bens e perícias voltadas a patologias das
edificações que envolvam vistoria, diagnóstico, prognóstico e profilaxia.”

•Auditoria técnica: Verificação de conformidades em relação aos aspectos


técnicos, de uso, de manutenção e de funcionalidade, perante projetos,
manuais, memoriais, dentre outros documentos que parametrizem o estado
de desempenho. Determina responsabilidades técnicas e orienta ações.
1.2.1. Laudo de Vistoria de Vizinhança:
Antes do início de obras;
Para constatar a condição dos imóveis vizinhos: aspectos físicos e de
segurança.
Utilizam-se: NBR 12722 e 13752 e normas do IBAPE.

Ítem 4.1.10 da NBR 12722 (sobre vistoria preliminar):


4.1.10.1.”Toda vez que for necessário resguardar interesses às
propriedades vizinhas à obra a ser executada, seja em virtude do tipo das
fundações a executar, das escavações, aterros, sistemas de escoramento e
estabilização, rebaixamento de lençol de água, serviços provisórios ou
definitivos a realizar, deve ser feita por profissional especializado
habilitado uma vistoria...”
O Laudo de Vistoria de Vizinhança deve
conter:
1. Indicação do contratante;
2. Objetivos;
3. Critérios adotados;
4. Vistoria no imóvel da obra;
5. Zona de influência da obra com croqui;
6. Vistorias dos vizinhos da zona de influência;
7. Considerações finais/recomendações quanto à segurança;
8. Encerramento.
EXEMPLO: obra em ambiente urbano e
povoado sem Vistoria Preliminar
1.2.2. Laudo de Vistoria para Entrega de
Obras:
Para verificar o cumprimento de memoriais;
Para constatar a execução completa e em ordem dos serviços de
engenharia.
Regulamentação:
Ainda não normalizado;
Utiliza-se a NBRs 13752, 15575, 14037, 5674 e as normas do IBAPE.

“Trata-se de uma vistoria realizada por profissional qualificado e


habilitado, quando contratado pelo condomínio/proprietário, que tem
como objetivo verificar as condições construtivas de um dado
empreendimento no seu recebimento, de forma a analisar a sua
conformidade com projetos, memoriais e demais documentos”
Luminária e o respectivo
interruptor
2,45 m
EXEMPLO: Obra executada em
desconformidade ao projeto arquitetônico:

3,00 m
EXEMPLO: Desconformidades mais
recorrentes

Trincas no contra-piso do Telhas Quebradas.


ático.
EXEMPLO: Desconformidades mais
recorrentes

Improviso na fixação das Instalações Instalações hidráulicas executadas


hidráulicas do barrilete. de forma improvisada.
EXEMPLO: Desconformidades mais
recorrentes

Ausência de revestimento nas alvenarias Ausência de Placas de Acabamento


junto ao reservatório de água. nas instalações elétricas.
EXEMPLO: Desconformidades mais
recorrentes
EXEMPLO: Desconformidades mais
recorrentes

Desconformidades no arremate do
Manchas de tinta na esquadria. revestimento.
EXEMPLO: Desconformidades mais
recorrentes

Cerâmicas
Cerâmicas com diferentes tonalidades. Danificadas.
O Laudo de Vistoria de Entrega de Obra:
Situações comuns
1. Construtora quer demonstrar (preservar a memória) que está
entregando (para seu contratante) a obra em conformidade com o
contratado (projeto, memorial descritivo e material publicitário).
2. Construtora quer apenas caracterizar o estado (estágio) em que a obra
se encontra.
3. Incorporador ou proprietário da obra quer que um profissional (não
integrante do seu quadro funcional), com experiência em perícia,
aponte anomalias, falhas e inconformidades com o propósito de exigir
que sejam feitas correções antes de formalizar o recebimento da obra,
e também demonstrar (preservar a memória) que está entregando
(para adquirente) a obra em conformidade com o contratado (projeto,
memorial descritivo e material publicitário)
O Laudo de Vistoria de Entrega de Obra:
Situações comuns
4. Construtora quer que um profissional (não integrante do seu quadro
funcional), com experiência em perícia, aponte anomalias, falhas e
inconformidades com o propósito fazer correções antes de formalizar a
entrega da obra, e também demonstrar (preservar a memória) que
está entregando (para contratante) a obra em conformidade com o
contratado (projeto, memorial descritivo e material publicitário).
1.3. Trabalhos na esfera Judicial

Laudo técnico – Perito.


Parecer técnico – Assistente técnico.
Arbitragem – Arbitro.
1.3. Trabalhos na esfera Judicial
PERÍCIA é a atividade que envolve a apuração das causas que motivaram
determinado evento.
LAUDO é a peça na qual o Perito, profissional habilitado, relata o que
observou e dá suas conclusões ou avalia o valor de coisas ou direitos:

É um relatório elaborado pelo Perito após a realização da Avaliação


ou da Perícia contendo seus resultados

Existe uma discussão acerca da denominação do relatório dos Assistentes


Técnicos. Juridicamente costuma-se denominar LAUDO apenas o relatório
do Perito e o relatório dos Assistentes é denominado PARECER TÉCNICO
1.3. Trabalhos na esfera Judicial
As perícias judiciais obedecem ritos processuais expressos no CPC e
devem atender as demandas especificadas pelas partes e pelo Juízo.
Normalmente, respondem aos quesitos formulados e visam esclarecer
pontos controvertidos fixados pelo Juízo. Tais situações inexistem nas
perícias extrajudiciais e/ou administrativas.
1.3. Trabalhos na esfera Judicial:
ARBITRAGEM

RECLAMANTE DISTRIBUIDOR
FORENSE

1ª INSTÂNCIA - JUIZ

2ª INSTÂNCIA – 3ª INSTÂNCIA -
TRIBUNAL DE
JUSTIÇA
STJ
1.3. Trabalhos na esfera Judicial:
ARBITRAGEM
ARBITRAMENTO é a atividade que envolve a tomada de decisão ou
posição entre alternativas tecnicamente controversas ou que ocorrem de
aspectos subjetivos.
Conceito mais
ARBITRAGEM
atual

Lei nº 9.307/1996: Arbitragem é uma convenção privada celebrada entre


duas ou mais pessoas, para a solução de suas controvérsias através da
intervenção de uma ou mais pessoas (árbitros) que recebem poderes de
seus convenientes, para com base nessa convenção decidirem os seus
conflitos, sem a intervenção do Estado, sendo que a decisão destinada às
partes tem a eficácia de Sentença Judicial.
1.3. Trabalhos na esfera Judicial
A arbitragem é um meio jurídico de solução de controvérsias presentes ou
futuras, baseado na vontade das partes envolvidas, as quais elegem por
si mesmas e diretamente, através de mecanismos por elas, árbitros para
serem os juízes da controvérsia, confiando-lhes a missão de decidir de
forma obrigatória o litígio através da prolação de um laudo arbitral
(ARAUJO, 1996).
1.3. Trabalhos na esfera Judicial
Duração não superior à 6 meses (Lei nº 9.307/1996);
Menor burocracia;
Existência de cláusula compromissória;
Apenas para direitos patrimoniais disponíveis;
Pode ter um ou mais árbitros;
Escolha dos árbitros não ultrapassa 2 meses;
Sigilo.
1.3. Trabalhos na esfera Judicial:
ARBITRAGEM
Partes em comum
acordo ingressam o

2 meses
pedido ao Tribunal TRIBUNAL
Arbitral

CURRÍCULO DOS
ÁRBITROS 1 ou 3 Árbitros SIGILO

6 meses
Lavrado o
Compromisso
arbitral
1.3. Trabalhos na esfera Judicial
Benefícios oferecidos pela arbitragem:
• a rapidez no julgamento da causa;
• o sigilo;
• possibilidade de escolha de um árbitro especialista no assunto relativo
à demanda;
• informalidade;
• menores custos;
• inexistência de recurso sobre as decisões;
• tem força de sentença judicial, embora seja um procedimento privativo.
1.3. Trabalhos na esfera Judicial
O laudo arbitral tem força de Sentença Judicial, embora a arbitragem seja
um procedimento privativo.
É importante que a arbitragem seja feita através de Câmaras de
arbitragem, que são entidades que nomeiam árbitros associados a ela.
O árbitro realiza a arbitragem sob a orientação e aval da Câmara.
Organização Judiciária
JUSTIÇA

JUIZ AUXILIARES DA JUSTIÇA

ESCRIVÃO OU CHEFE DE
SECRETARIA

OFICIAL DE JUSTIÇA

PERITO
Art. 149. CPC

• Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições


sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão,
o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o
administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o
partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
O Perito judicial
• Art. 156. O Juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender
de conhecimento técnico ou científico.

• Não é funcionário público;


• O perito não se envolve nas questões de direito, movendo-se dentro da
burocracia forense.
• A quem o Juiz delega e confia;
• Esclarece atos e fatos – Olhos do magistrado.

• Produto da perícia: Laudo.


O Perito judicial
• NBR 13752:
“Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, com atribuições para
proceder a perícia.”

• IBAPE/SP:
“Profissional legalmente habilitado, idôneo e especialista,
convocado para realizar uma perícia.”
O Perito judicial
• Mendonça (1999):
“Perito é o profissional especializado na formulação de juízos
técnicos e de valor, ou seja, traz aos autos do processo juízos
de fato. O juiz vê pelos olhos do perito, ou seja, faz uso dos
seus sentidos e da sua razão. Perito é aquele profissional
dotado de conhecimentos técnicos, envolvidos na prova
pericial, obtidos em cursos de graduação nas escolas de
ensino superior e aperfeiçoados por cursos de especialização
ou de pós graduação.”
1.4. A esfera Judicial
Conflito de interesses sobre determinado assunto;

DISCUSSÃO
LIDE/LITÍGIO

AUTOR OU PROCESSO RÉU OU


REQUERENTE REQUERIDO

o Juiz irá utilizar as NORMAS DO DIREITO CIVIL: os artigos existentes no


CPC – código de processo civil.
LIDE OU LITÍGIO
Quando duas ou mais pessoas possuem interesse sobre o mesmo bem
ou utilidade, surge entre elas um conflito de interesses − Tal conflito
pode dar lugar à manifestação da vontade de uma delas de exigir a
subordinação do interesse da outra ao próprio (pretensão) − Se essa
vontade é resistida, configura-se então um litígio ou lide.

A função de decidir a lide é atribuída a um terceiro sujeito, desinteressado


e imparcial, que é o Estado, através de seus órgãos jurisdicionais.
PARTES CONSTITUINTES
DO PROCESSO JUDICIAL

REQUERENTE MAGISTRADO REQUERIDO

ASSISTENTE PERITO JUDICIAL ASSISTENTE


TÉCNICO TÉCNICO
PROCESSO JUDICIAL
(JUIZ)

REQUERENTE AUDIÊNCIA DE REQUERIDO


CONCILIAÇÃO
A) PETIÇÃO INICIAL B) CONTESTAÇÃO

C) RÉPLICA
Há acordo

Não há acordo

Decisão de
saneamento
1.4. A esfera Judicial
No julgamento do processo, processo, o Juiz pode tomar três caminhos:

(a) Extinção do processo: ausência de algum pressuposto processual.

(b) Julgamento antecipado da lide: elementos dos autos são suficientes.

(c) Designação de audiência preliminar: tentativa de conciliação.


Conciliação: homologada por sentença
Não conciliação: decisão de saneamento
1.4. A audiência de conciliação
Em geral segue as seguintes etapas:
1. Abertura, com a presença das partes e seus respectivos advogados.
2. Tentativa de conciliação, se infrutífera passa-se à instrução.
3. Reunião e exame das provas respectivas
4. Esclarecimentos de Peritos e Assistentes (eventual)
5. Ouvida do Autor e do Réu
6. Ouvida das testemunhas
7. Debates (advogados dirigem-se ao Juiz)
8. Sentença em até 10 dias.
PROCESSO JUDICIAL
(JUIZ)

REQUERENTE D) DESPACHO REQUERIDO


SANEADOR

AUTOS DO PROCESSO
A) PETIÇÃO INICIAL B) CONTESTAÇÃO
E) PROVAS
C) RÉPLICA
Testemunhal

Documental

Procedimento
Pericial
Etapas do processo judicial até a nomeação do perito.
2.3. Etapas de atuação numa perícia
judicial
Perito deve juntar aos Autos uma Petição na qual:
Aceita a honrosa incumbência;
Apresenta sua proposta de honorários;
Apresentar currículo.

CPC - Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato
depender de conhecimento técnico ou científico.
§1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente
habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos
em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.
Caso prático 1:
Petição inicial.

Art. 292 “Art.


292. O valor
da causa
constará da
petição inicial.”
1.4.2 A Contestação
Art. 234: Intimação é o ato pelo qual se dá ciência à alguém dos atos e
termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.
A resposta do Réu (15 dias) poderá ser de contestação, exceção,
reconvenção ou reconhecimento do pedido
A contestação é a forma mais importante e frequente. Se o Réu não
contesta (ignora), é considerado revel (não sendo mais citado) e reputa-se
como verdadeiros os fatos afirmados pelo Autor. O Réu deve impugnar
especificadamente cada um dos fatos narrados na petição inicial.
Na exceção o Réu alega que a causa não pode ser julgada por aquele
Juiz (incompetência, impedimento ou suspeição).
Na reconvenção (menos frequente) o Réu propõe no mesmo processo
uma ação conexa contra o Autor.
B) Contestação:

Réu

Por intermédio do
seu advogado.

Contestar

A) Fatos levantados na petição inicial serão


contestados;

B) Serão apresentados as razões e os


argumentos da forma vista pelo outro
lado do conflito.
Caso prático 1:
Contestação.
Caso prático 2:
Petição inicial.

Art. 292
Caso prático 2
Contestação.
Caso prático 2
Intimação.
Caso prático 3:
Petição inicial.

Art. 292
Caso prático 3:
Contestação
C) Réplica:
• O Requerente poderá apresentar seus contra argumentos
(peça denominada réplica);

• Normalmente no prazo de 10 dias;

• O Juiz, normalmente designará a audiência de conciliação, a


ser realizada no prazo de 30 dias.
D) Despacho Saneador:
• Juiz exara um parecer: é o denominado Despacho Saneador;

Estabelece as condições em que o processo prosseguirá.

• A Perícia poderá ou não ser dispensada;

Art. 472 (CPC). O Juiz poderá dispensar prova pericial quando as


partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões
de fato paraceres técnicos ou documentos elucidativos que
considerar suficientes.
• Tipos de prova no processo judicial:
A) Prova Documental;
B) Prova Testemunhal;
C) Prova Pericial.

É o esclarecimento, sob o ponto de vista


técnico, de todos os pontos ainda
obscuros no processo.

• Art. 156. O Juiz será assistido por perito quando a prova do fato
depender de conhecimento técnico ou científico.
1.4.3 Procedimento pericial
Art. 465. O Juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará
de imediato o prazo para a entrega do laudo.

§1º Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação


do despacho de nomeação do perito:
I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;
II - indicar assistente técnico;
III - apresentar quesitos.

§2º Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5 (cinco) dias:


I.- proposta de honorários;
II.- currículo, com comprovação de especialização;
III.- contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde
serão dirigidas as intimações pessoais.
1.4.3 Procedimento pericial
O perito não tem vínculo com a justiça. Será nomeada para a função,
qualquer pessoa legalmente habilitada. É indispensável ser leal, honesto,
cuidadoso, sincero e imparcial.
2.3. O Perito
Lei 5194:1966
2.3. O Perito
Lei 5194:1966

Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho


de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular,
somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades
competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem
profissionais habilitados de acordo com esta Lei.

Art. 14 - Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres,


laudos e atos judiciais ou administrativos, é obrigatória, além da assinatura,
precedida do nome da empresa, sociedade, instituição ou firma a que
interessarem, a menção explícita do título do profissional que os subscrever
e do número da carteira referida no Art. 56.
2.2. O Perito
Resolução
218/1973:
COMO CANDIDATAR-SE AO
CARGO DE PERITO?
2.6. Candidatura ao cargo de perito
CAJU: https://portal.tjpr.jus.br/caju/
3.1. Honorários do Perito Judicial
Os custos de perícia em um processo judicial são acordados por quem
requer.

Quando ambas as partes requerem perícia, os custos são rateados entre


elas.

A definição dos honorários é sempre dada pelo juiz e este pode ainda, fixar
o valor da perícia no ato de nomeação.
3.1.1. Adiantamento de honorários
O perito pode pedir depósito integral de seus honorários antes da primeira
produção de provas assim como o adiantamento de parte dos honorários
(50%).

Art. 465.
§4º O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por
cento dos honorários arbitrados a favor do perito no início dos
trabalhos, devendo o remanescente ser pago apenas ao final, depois
de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos
necessários.
3.1.2. Fixação dos honorários
O perito deve considerar:
✓ Tempo provável de duração do trabalho;
✓ Tipo de causa e grau de dificuldade;
✓ As despesas que serão necessárias;
✓ O valor da causa bem como área do imóvel a ser periciado;
✓ Quesitos formulados pelas partes e pelo juízo.
✓ Tabelas dos institutos como auxílio/referencial.

Art. 465.
§3º As partes serão intimadas da proposta de honorários para,
querendo, manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o
que o juiz arbitrará o valor.
www.ibapepr.org.br/

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