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Aula de FAN.

Partícula no Poço
de Potencial.
Elaborago por Prof. Dr. Akil
Partícula no Poço de Potencial.

• Suponhamos que a partícula pode se mover


só ao longo do eixo x. Para simplificar a
resolução admitimos também que

• U=∞ U=0 U=∞
• 0 l x
• O movimento está limitado por paredes nos
pontos x = 0 e x = l. – Poço de potencial;
• A energia potencial U é zero para 0 ≤ x ≤ l e
torna-se ∞ para x < 0 e x > l.
Partícula no Poço de Potencial

• Usemos a equação de Schrodinger na forma:

Função ψ depende só de x, portanto a equação


pode ser simplificada:
Partícula no Poço de Potencial

• A partícula não pode ficar fora do poço de


potencial, isto é, a probabilidade de encontra-
la fora é zero. fora do poço. Da condição
de continuidade segue, que função deve ser
igual a zero nos limites do poço também:
Partícula no Poço de Potencial

• (2) é a condição a que deve satisfazer a


solução da equação (1).
• No intervalo, onde ψ ≠ 0, a equação tem a
forma:
Partícula no Poço de Potencial

cuja solução tem a forma:


As condições (2) podem ser satisfeitas só para
certos valores de constantes
Da condição
Partícula no Poço de Potencial
,

• Temos mais uma condição

, que é possível só no caso de que:

rque neste caso ψ = 0 e a partícula


encontra-se em nenhum lugar.
: Então
Partícula no Poço de Potencial

• Determinamos valores próprios da energia da


partícula:

Então o espectro de energias da partícula no poço de


potencial é discreto.
e
Partícula no Poço de Potencial
temos:
• Avaliemos a distância entre níveis energéticos
visíveis para diversos valores da massa m da
partícula e para largura l do poço. A diferença
de energias dos níveis vizinhos é:

Para partícula (molécula) de


temos:
Partícula no Poço de Potencial

• Então esta diferença é muito pequena e


espectro pode ser considerado como
contínuo.
• Mas no caso de electrão dentro de átomo
• (l ~ 10-8) obtemos ΔEn ~ 102n eV.
• Neste caso o carácter discreto da energia é
muito sensível.
Partícula no Poço de Potencial

• Substituindo na solução
• o valor de obtemos funções próprias do
problema:

Para determinar o coeficiente a usemos a condição


de normalização:

que no nosso caso deve ser escrita na forma:


Partícula no Poço de Potencial

• Nas extremidades do intervalo de integração função


subintegral é zero. Por tanto, o valor de integração
pode ser obtido multiplicando o valor médio da
função subintegral por comprimento do intervalo l:
Partícula no Poço de Potencial

• Então, as funções próprias têm a forma:


Partícula no Poço de Potencial

• Desenhos
• A densidade de probabilidade de encontrar a
partícula em lugar qualquer dentro de poço
potencial é ψψ*.
• Por exemplo, no estado n = 2 a partícula não
pode ser encontrada no centro do poço, mas com
mesma probabilidade pode ser encontrada na
parte esquerda e na parte direita. Tal
comportamento da partícula não corresponde a
teoria clássica, onde todas as posições da
partícula têm mesma probabilidade.

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